quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O que eu já me ri com isto...

Recomendo a visualização dos dois vídeos e que depois façam algum esforço para se situarem numa das tipologias ou então situarem alguém perto de vocês. Eh eh eh...


Mais um estudo útil...


Comentário: Por norma critico estudos ou inquéritos que visam concluir aquilo que já sabemos ou esperamos, pois nada acrescentam de útil... Neste caso particular, os resultados obtidos foram os esperados (obviamente que as percentagens vieram acrescentar algo mais, principalmente se pensarmos que o inquérito envolveu mais de 5000 professores), no entanto, tornam-se valiosos porque surgem numa altura em que sindicatos e Ministério da Educação negoceiam um novo diploma de concursos de professores.

O timing do inquérito e da divulgação dos seus resultados foi perfeito e mesmo podendo afirmar que este é um trabalho que poderia ter sido concretizado pelos sindicatos, não o faço por ter dúvidas que conseguissem o envolvimento de tantos colegas. Parabéns ao Arlindo e ao Alexandre Henriques pelo excelente trabalho concretizado.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Gosto...

...muito.

E a letra tem muito a ver com algumas das pessoas que me rodeiam. ;)

Música dos "twenty one pilots" - (Tema: Heathens)

Não são irregularidades, são ilegalidades...


Comentário: O Sindicato dos Professores do Norte (SPN) alerta e bem para duas questões, nomeadamente o facto de ocorrer a "classificação de reuniões ocasionais como uma atividade da componente individual de trabalho dos professores, e a classificação de apoio a grupos de alunos como componente não letiva, quando devia ser considerada componente letiva do horário".

E se bem que a "ameaça" de tribunal até possa resolver problemas, o melhor mesmo seria que os professores se organizassem localmente e fizessem valer os seus direitos. Algo que será complicado de ocorrer, porque - regra geral - aqueles que querem fazer cumprir a legislação são mal vistos pelas direções e, frequentemente, ainda menos bem vistos pelos seus pares que os apelidam de "chatos".

Mas se estiverem na "onda" de fazer com que os vossos direitos sejam efetivamente cumpridos, sem receios, sem (falsos) moralismos e sem preguiça, fica alguma informação relevante obtida no sítio virtual do SPN (aqui):

"(...) As irregularidades mais frequentes são as que dizem respeito às aulas de apoio e às reuniões.

Nos últimos anos, os professores têm visto os seus horários letivos aumentarem com aulas de apoio que as direções colocam como se fossem horas da componente não letiva. Ora, uma leitura atenta das alíneas referidas no ponto 3 do artigo 82º do ECD só permite encontrar uma referência nesta matéria:

m) O apoio individual a alunos com dificuldades de aprendizagem; Assim, todas as aulas de apoio a grupos de alunos só podem ser consideradas como componente letiva.

Dito isto, os docentes devem fazer valer os seus direitos solicitando à respetiva Direção a correção desta irregularidade e, no caso de o pedido não ser atendido, exigir o pagamento de serviço extraordinário.

As reuniões são também uma praga mais ou menos presente em todas as escolas e agrupamentos. Mas, mais uma vez, o Estatuto da Carreira Docente, no artigo e alíneas acima citados, é claro quanto ao enquadramento das reuniões na componente não letiva:

c) A participação em reuniões de natureza pedagógica legalmente convocadas; Isto é, todas as reuniões normais e ordinárias que decorrem do funcionamento "normal" das escolas devem ser enquadradas na componente não letiva de estabelecimento: as reuniões de grupo, ano, ciclo, departamento, Conselho Pedagógico, etc..., previstas e agendadas no decurso do ano letivo têm de ser marcadas na componente não letiva de escola e não em prejuízo da componente individual, como tantas vezes acontece.

Quanto às reuniões de caráter excecional, são enquadradas no ponto 3 do artigo 76º:

"No horário de trabalho do docente é obrigatoriamente registada a totalidade das horas correspondentes à duração da respetiva prestação semanal de trabalho, com exceção da componente não letiva destinada a trabalho individual e da participação em reuniões de natureza pedagógica, convocadas nos termos legais, que decorram de necessidades ocasionais e que não possam ser realizadas nos termos da alínea c) do n.º 3 do artigo 82.º."

Mas mesmo esta exceção apenas assume a impossibilidade de tais reuniões serem previamente previstas no âmbito da componente não lectiva de estabelecimento, pelo que deverão ser enquadradas no âmbito do previsto no n.º 1 do artigo 83.º do ECD: "Considera-se serviço docente extraordinário aquele que, por determinação do órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino, for prestado além do número de horas das componentes letiva e não letiva registadas no horário semanal de trabalho do docente."

Assim, os docentes devem fazer valer o respeito pelo horário exigindo que o tempo gasto nas reuniões seja descontado no trabalho de escola dessa semana. No caso de isso não ser possível, os docentes devem, então, solicitar o pagamento de serviço extraordinário."


Da memória curta...


Vão cair em saco roto...


Comentário: O atual Presidente da República (PR) crítica aquilo que os professores apontam há muito tempo, que é a tremenda instabilidade a que a área da educação está sujeita, com mudanças sistemáticas e cíclicas ao nível da legislação, currículos e paradigmas. Todos os professores saberão que com a chegada de uma novo Governo surgem novas ideias, novos grupos de trabalho e muitas mudanças... E se fossem mudanças consistentes, mas muitas delas constituem verdadeiras roturas enquanto outras só muda mesmo o nome.

Obviamente que estes pedidos e críticas do nosso PR irão cair em saco roto e dentro em breve surgirão mais umas quantas mudanças... Em boa verdade, as mudanças de paradigma na educação já se tornaram uma tradição, e muitos de nós já desistiram de as acompanhar, por não conseguirem decifrar o que foi entretanto alterado, revogado ou publicado com a já conhecida periodicidade mensal.

Desabafos...

É triste constatar que o entusiasmo de outros tempos, a vontade de inovar, de organizar atividades e de dinamizar, desapareceu do perfil de colegas fantásticos que conheci outrora... Colegas que de uma forma ou de outra fizeram parte importante da minha formação docente, e que atualmente não são mais que sombras do que já foram.

E no final... mesmo lá no fundo... é ao olhar para eles e ao estabelecer comparações, que também concluo ter mudado para pior, adaptando-me a um sistema que não se compadece com o empenho e dedicação, bem pelo contrário.

A vontade de dar sempre o melhor pelos meus alunos, essa, ainda resiste, mas infelizmente dentro de limites bem apertados, para não dar de cara com burocracias, críticas, invejas ou outras coisas que tais. Alguns poderão afirmar que quem perde são os alunos, mas em boa verdade também nós perdemos um pouco da nossa alma.

Desculpem o desabafo, mas precisava mesmo de escrever isto.

Cordão humano em Cascais

Aí está uma iniciativa de louvar e com pedido de solicitação aqui no blogue.




sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Concursos de docentes 2016/2017 - Reserva de recrutamento 3

Mais uma Reserva de Recrutamento... No caso, a terceira. Convém também que leiam a nota informativa e que de uma vez por todas não achem estranho a impossibilidade de aceitação da colocação, pois como é sobejamente conhecido (ou deveria ser), a aceitação da mesma na aplicação eletrónica decorre no prazo de 48 horas úteis, correspondentes aos dois primeiros dias úteis após a publicitação da colocação.

Traduzindo: Uma vez que as listas das próximas reservas devem continuar a ser publicitadas às sextas-feiras, é natural que apenas seja possível a aceitação na plataforma SIGRHE, na 2.ª feira e 3.ª feira seguintes.

Para acederem às listas da Reserva de Recrutamento 3, cliquem na imagem abaixo.


Próxima Reserva de Recrutamento a 30 de setembro...

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Por vezes...

Música dos "Bastille" - (Tema: Fake It)

Cuidado com os prazos para permutas!

Colegas, não se esqueçam que o prazo para permutar termina a 23 de setembro (isto é, a próxima sexta-feira). Se ainda não tiveram a sorte de encontrar alguém disponível para permutar ou se não sabem se estão em condições para o fazer, recomendo a leitura do post que escrevi no dia 12 de setembro e que contém algumas informações relevantes (para acederem ao mesmo, cliquem aqui).

E se o vosso ânimo para este útil procedimento esmoreceu, lembrem-se que até ao último dia do prazo pode sempre aparecer alguém. Têm é de ser ativos e "fazer pela vida".

Nem sei o que será melhor...


Mais um daqueles estudos cíclicos com as conclusões que já sabemos...


Comentário: O pior de lermos estas notícias e estudos, é constatar que a desilusão que nos vai na alma é partilhada pela maioria, e que os sucessivos Governos sabem disso. Sabem... e nada fazem. Aliás, fazem... mas fazem de tudo para que os sentimentos de pertença, de dever, de orgulho numa profissão sejam mantidos em níveis suficientemente baixos para que não sejamos maus profissionais, e simultaneamente não nos dê animo para contestar a destruição (mesmo que camuflada ou "dourada") da escola pública.

Eis o recuo...


Comentário: Já se sabe há algumas horas (os colegas que aceitaram colocação da segunda Reserva de Recrutamento (RR) receberam mensagem de correio eletrónico da DGAE) que o Ministério da Educação recuou na sua decisão de cumprir o que está legislado, o que por aquilo que tenho ouvido terá agradado a muitos, mas também terá provocado algum desagrado por parte de quem ficou colocado "mais longe" aquando da Contratação Inicial (CI) e da primeira RR.

Pessoalmente, considero que o Ministério da Educação (ME) esteve bem neste recuo... Se até 15 de setembro é considerado horário anual, haja alguma tolerância para o dia 16, principalmente se pensarmos que as colocações podiam ter saído com mais algumas horas de antecedência. 

No entanto, a minha linha de pensamento não me impede de continuar a considerar que este ME esteve mal nas colocações da Contratação Inicial e da primeira Reserva de Recrutamento, onde colegas melhor graduados ficaram mais longe e com horários menos bons. Dir-me-ão que é tradição... Mas já escrevi várias vezes, que lá por ser tradição não quer dizer que não se possa mudar, e a meu ver este ano ainda se introduziu mais um mecanismo de ultrapassagem na graduação (no caso, com a "libertação" tardia - isto é, apenas para a segunda Reserva de Recrutamento - dos horários da Mobilidade por Doença).

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Para quem acredita em coincidências...


Comentário: Dificilmente alguém poderá acreditar na inocência (ou se quiserem numa hipotética falta de previsão das consequências) dos resultados da Mobilidade por Doença apenas terem sido conhecidos após a primeira Reserva de Recrutamento (RR), assim como o facto de terem definido como último dia possível para início das atividades letivas, o 15 de setembro (último dia para que um horário seja passível de ser considerado anual) e a segunda RR apenas ter sido publicitada um dia depois. 

E mesmo discordando da atual "norma travão" (bem sei que é a possível, mas continuo a não a poder classificar como justa) e dos moldes restritos em que as vagas são colocadas a concurso, não posso deixar de suspeitar que algo aqui vai muito mal, e que a "saúde" dos nossos sindicatos não será propriamente a melhor.

E após um dia com 8 tempos letivos...

...tenho de admitir que o "cheiro" das férias de agosto se desvaneceu completamente.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Bom fim de semana...

Música de "Sia" - (Tema: The Greatest)

Ui...


Ainda bem que o número é reduzido...


Comentário: O Ministério da Educação não cabe em si de contente com tanta serenidade na colocação de professores, tendo mesmo conseguindo reduzir para metade (comparativamente aos números do ano letivo anterior) o número de professores sem componente letiva.

No entanto, não consegui passar ao lado do parágrafo da notícia que a seguir transcrevo:

"A segunda reserva destina-se a preencher os horários solicitados pelas escolas até 13 de setembro para responder a situações de última hora".

E saliento que os mais de 6000 horários que entretanto foram hoje atribuídos foram inseridos na plataforma SIGRHE pelas escolas não "até 13 de setembro", mas sim entre 12 e 13 de setembro... Isto é, depois das colocações de Mobilidade Interna / Contratação Inicial de 30 de agosto e da primeira Reserva de Recrutamento de 9 de setembro... Em dois dias, houve uma explosão de horários (que sei que alguém me vai explicar... julgo que no máximo em 30 minutos após inserir este post vou ter um telefonema), mas que dificilmente irei compreender, ou pelo menos, conseguir assumir como mais uma etapa na "normalidade" que está a caracterizar este concurso de professores.

Enfim.

E tal como expectável...

...tivemos um número bastante elevado (quase 6000 colegas contratados colocados) de colocações na Reserva de Recrutamento 2... Assim por alto, 5 vezes mais que na primeira Reserva de Recrutamento (onde foram colocados pouco mais de 1000 colegas contratados) deste ano letivo e três vezes mais que a segunda Reserva de Recrutamento do ano passado (com aproximadamente 2000 colocações). 

Alguns dirão que este elevado número de colocações está relacionado com a eliminação da Bolsa de Contratação de Escola... Outros dizem que também haverá aqui relação com o fim dos subsídios dos colégios "amarelos"... Não lhes direi que não têm razão, mas também existirão aqui vários horários resultantes de colegas que entretanto  obtiveram deferimento do seu pedido de Mobilidade por Doença (é nesta segunda Reserva de Recrutamento que constam alguns dos horários entretanto "libertados").

Bem sei que teremos uns bons milhares de professores radiantes, pois costumavam obter colocação lá mais para a frente, com piores horários e mais longe, mas não nos podemos esquecer dos colegas dos quadros que entretanto não conseguiram aproximar na Mobilidade Interna, e das inegáveis ultrapassagens na graduação que têm vindo a ocorrer não só nos colegas dos quadros, mas principalmente nos colegas contratados (muitos deles que conseguiam ficar com melhores horários e mais perto, tiveram de migrar para o Alentejo e Algarve)...

Acontece todos os anos, eu sei. Mas volto a repetir que este ano, um desses fatores de ultrapassagem poderia ter sido evitado... No entanto, e como entretanto me cansei de alertar para esta situação, irei mesmo parar por aqui. É que perdi a paciência com tanta afirmação de normalidade nos concursos. 

Concursos de docentes 2016/2017 - Reserva de recrutamento 2

De acordo com o previsto na nota informativa da publicação da primeira Reserva de Recrutamento (RR), temos então a segunda RR. Para aqueles que aguardavam ansiosamente pela mesmo, espero que a sorte tenha estado do vosso lado.

Cliquem na imagem abaixo, para acederem às mesmas.

Nota: próxima reserva de recrutamento a 23 de setembro.




quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Veremos...


Mudam as cores do poder, mas mantém-se o facilitismo...


Comentário: As escolas não têm feito outra coisa que não evitar chumbos, permitindo a progressão de alunos de forma completamente artificial por forma a permitir boas estatísticas nacionais. 

Dizem-me que é assim que tem que ser porque com as retenções o Estado Português gasta mais, os pais desistem dos seus filhos e as crianças / adolescentes ficam traumatizados... Até pode ser, mas de uma coisa tenho a certeza: estamos a gerar falsas expectativas nos nossos alunos, pois convencem-se que estão dotados de determinadas ferramentas quando na realidade estão a ser moldados para a frustração / resignação.

E até podemos apontar o dedo aos nossos governantes, mas isso não nos retira (a nós, professores) uma determinada quota na implementação da estratégia facilitista.

Mas, por vezes, uma imagem vale mais que mil palavras...



Defendo isto há anos...


Comentário: Embora estejam previstas coimas no artigo 45.º do Estatuto do Aluno e Ética Escolar, o certo é que as mesmas nunca foram implementadas... E tal implementação dificilmente ocorrerá num futuro próximo, principalmente se considerarmos alguns dos partidos que constituem a "geringonça" que mantém este Governo.

Desde que iniciei as minhas funções enquanto docente, apenas não fui Diretor de Turma, 2 anos letivos, pelo que sei que obtinha bons resultados junto de pais menos interessados nos seus filhos, sempre que referia a possibilidade de contraordenação. E obviamente que sei da (quase) impossibilidade de tal consequência, mas a realidade é que muitos pais apenas "acordam para a vida" quando lhes falam em coimas. É triste, mas é verdade!

Autorização de acesso ao registo criminal na plataforma SIGRHE

Foi publicitada ontem no sítio virtual da DGAE, uma nota informativa relativa a possibilidade de autorização ao Diretor da nossa Escola / Agrupamento para pedido de emissão do nosso registo criminal ao Ministério da Justiça. Não é nada complicado dar com a aba relativa a esta situação na plataforma SIGRHE, no entanto, fica uma imagem para ajudar os mais desatentos.

Aviso desde já que terão de fazer o upload de uma cópia do vosso cartão do cidadão...




segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Da hipocrisia política...

Para quem possa estar mais desatento, deixo-vos aqui a notícia que sustenta este cartoon.



As permutas entre professores - versão 2016

A DGAE publicitou hoje uma nota informativa (aqui) onde esclarece alguns tópicos relativos às permutas entre professores. No entanto, aconselho também uma leitura atenta do normativo legal dos concursos (acolá) e uma tremenda dose de paciência.

Deixo-vos com as respostas às duas dúvidas mais frequentes e logo depois uma ou outra sugestão.

Tópicos relevantes:

a) Quem pode permutar?

- Docentes colocados em mobilidade interna (1.ª e 2.ª prioridade): os permutantes têm de se encontrar em exercício efetivo de funções no mesmo grupo de recrutamento e com igual duração e o mesmo número de horas de componente letiva. 

- Docentes colocados no concurso de contratação inicial: podem permutar entre si, desde que se encontrem em exercício efetivo de funções no mesmo grupo de recrutamento, com horário anual e completo. 

Nota: Os docentes contratados que viram renovadas as suas colocações não podem permutar, tal como os restantes colegas que entretanto tenham sido colocados em Reserva de Recrutamento.

b) Durante quanto tempo duram as permutas?

A permuta vigora pelo período correspondente às respetivas colocações, sem prejuízo de cada um dos permutantes ser obrigado a permanecer no lugar para o qual permutou, pelo período correspondente à sua colocação em plurianualidade. Não se esqueçam também que a colocação em permuta reporta os seus efeitos à data de início do ano letivo.

c) Qual o prazo para permutar?

Este ano a fase de permutas terá lugar entre 12 e 23 de setembro, e será concretizada na plataforma SIGRHE.

Sugestões:

- Para pesquisarem hipóteses de pesquisa, podem registar-se no sítio virtual "Permutas de professores online";

- Podem também fazer uso das redes sociais, colocando por exemplo na vossa página pessoal de Facebook, ou numa página de grupo (ou mesmo em comentários neste e em outros blogues de professores) qual o vosso objetivo em termos de permuta.

Se o vosso objetivo for permutar, saibam desde já que terão algum trabalho pela frente, pois existem colegas que não fazem uma procura ativa de possibilidades, não se empenhando numa possibilidade que os poderia aproximar mais da sua residência (ou de um determinado local de interesse).

Relativamente ao início (aparentemente) irrepreensível deste ano letivo...

...tenho a dizer que não concordo com a análise da FENPROF, de que este início de ano letivo "está a ser mais célere e sem erros relevantes", e que "o processo está claramente a correr melhor que nos anos anteriores, o que é positivo para as escolas e para os professores". Se aquilo que aconteceu com a Mobilidade por Doença (com 3 e 4 mensagens de correio eletrónico rececionados pelos professores que viram os seus pedidos deferidos e com o facto de não existirem indicações claras relativamente à escola onde devem desenvolver trabalho esta semana - um caso de "colocação dupla") e com as consequentes ultrapassagens de graduação que se têm verificado (e que se deverão verificar ainda esta semana, aquando da Reserva de Recrutamento 2) quer na Mobilidade Interna / Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento não são suficientes para considerar a existência de erros relevantes, não sei o que será necessário.

A FNE deu caso da sua insatisfação há 6 dias (aqui), mas de lá para cá, também nunca mais me apercebi de grandes movimentações, que não em sítios virtuais de sindicatos filiados (por exemplo, acolá).

E quanto à questão: Será mesmo que este início de ano letivo está a decorrer "claramente melhor" que em anos anteriores?

Até pode ser que sim... E quero acreditar que tenhamos realmente mais professores colocados nas escolas, e menos docentes em horário zero, mas o clima de serenidade que estamos a viver deve-se em grande parte ao facto de estarmos perante o silêncio de um frequentemente ruidoso Mário Nogueira.

Por último, um breve reparo.

Li algures que por alguém não ser sindicalizado na FENPROF perde o direito de criticar o seu dirigente máximo. Resposta de quem apanhou demasiado sol ideológico! É que mesmo não sendo sindicalizados, todos nós sofremos na pele aquilo que é negociado entre os sindicatos e o Ministério da Educação, e como tal, todos, mas mesmo todos, temos uma palavra a dizer no que é feito, dito ou escrito pelos sindicalistas...

E quanto ao argumento de que Mário Nogueira está comprometido com o atual Ministério da Educação, e que o seu silêncio têm como destino um bem maior. Pois... Mesmo estando comprometido com este Ministério da Educação, Mário Nogueira podia fazer algum tipo de reparo, mesmo que de forma mais branda ou diplomática. 

Para terminar: eu não critico por encomenda... Sou apartidário, não tenho qualquer filiação sindical e nem tão pouco discuto para alimentar egos (principalmente nas redes sociais).

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Bom fim de semana...

Música dos "Jonas Blue ft. JP Cooper" - (Tema: Perfect Strangers)

Informações relevantes para os que ficaram colocados na Reserva de Recrutamento 1


Embora acredite que muito do que vou colocar abaixo seja do conhecimento de todos, não me custa rigorosamente nada insistir.


Deste modo,

a) Aceitação da colocação

Os docentes colocados na Reserva de Recrutamento (QA/QE, QZP e contratados) devem aceder à aplicação e proceder à aceitação da colocação na aplicação eletrónica no prazo de 48 horas úteis, correspondentes aos dois primeiros dias úteis após a publicitação da colocação.

b) Apresentação

A apresentação dos docentes (QA/QE, QZP e contratados) no AE/ENA é efetuada no prazo de 48 horas, correspondentes aos dois primeiros dias úteis após a respetiva colocação. A apresentação deve ser efetivada eletronicamente pela escola. No caso da aceitação não ter sido feita eletronicamente, a apresentação não pode ser declarada pela escola.


c) Regresso à Reserva de Recrutamento

- Os candidatos de carreira (QA/QE ou QZP), quando colocados em horários de duração temporária, regressam à Reserva de Recrutamento quando terminar o período da colocação temporária.

- Os candidatos contratados cuja colocação termine podem regressar à Reserva de Recrutamento para efeitos de nova colocação. Este regresso fica sujeito a:
 Indicação do AE/ENA onde cessou a colocação;
 Manifestação de interesse do candidato para nova colocação.

d) Denúncia 

Os docentes contratados podem denunciar: 

d.1) Dentro do período experimental nos primeiros 15 ou 30 dias do primeiro contrato celebrado em cada ano escolar, conforme a duração do contrato. 
 Se denunciar no período experimental, não regressa à Reserva de Recrutamento; 
 Se denunciar no período experimental, não pode obter outra colocação nesse AE/ENA até final do ano escolar, mas pode ser selecionado noutro AE/ENA em Contratação de Escola. 

d.2) Fora do período experimental. Neste caso o docente contratado é retirado da RR e impedido de ser selecionado em CE (n.º 4 do art.º 44).

Reserva de Recrutamento 2 a 16 de setembro de 2016

De acordo com a nota informativa que acompanha as listas da primeira Reserva de Recrutamento, temos a seguinte calendarização:

- Pedido de horários (AE/ENA) - 12 e 13 de Setembro até às 18.00 horas 

- Validação (DGEstE) – 12 a 14 de Setembro, até às 12.00 horas 

- RR2 – 16 de Setembro

Deste modo, só mesmo na próxima sexta-feira (um dia após o último possível para início deste ano letivo) é que conheceremos mais uma Reserva de Recrutamento, a qual considerará os horários libertados pelos colegas que viram o seu pedido de Mobilidade por Doença deferido. Arrisco a dizer que ainda poderão ser em número relevante e alguns deles eventualmente completos (para já não falar no facto de serem anuais).

Agravam-se as consequências das ultrapassagens na graduação...

Mais uma vez este blogue é voz solitária no problema das ultrapassagens na graduação resultantes da não consideração das vagas libertadas pela Mobilidade por Doença (MpD) para os concursos de professores que entretanto vão decorrendo...

Senão, vejamos:

a) As vagas resultantes dos deferimentos da MpD podiam ter sido consideradas para as colocações concretizadas a 30 de agosto (Mobilidade Interna e Contratação Inicial), mas não foram... O argumento foi o tal compromisso com os sindicatos no sentido dos colegas da MpD apenas conhecerem os deferimentos após os resultados da Mobilidade Interna. Recordo que se fosse este o caso, os deferimentos poderiam ter sido concretizados antes, os colegas dos quadros / contratados teriam sido colocados nas vagas libertadas e podia ter sido dado conhecimento dos deferimentos no dia 31 de agosto. Assim as vagas libertadas pela MpD teriam ido para os professores melhor graduados.

b) Feitas as colocações de agosto, pensei que os horários libertados pelos professores cujos pedidos de MpD fossem deferidos, fossem considerados para a primeira Reserva de Recrutamento (a de hoje), mas não foram... E não tinha grandes dúvidas que não fossem, pois os docentes de MpD apenas tiveram conhecimento ontem do seu deferimento e tiveram que ir hoje à escola de MpD ou telefonar para aceitar um pedido (que eles próprios tinham feito). Mas... Mesmo que estes horários fossem considerados nesta Reserva de Recrutamento, por si só já estaríamos perante uma ultrapassagem na graduação, pois este "segundo lote" de colocados na Reserva de Recrutamento, em princípio, será menos graduado que o "primeiro lote" das colocações de agosto.

c) Resta agora a segunda Reserva de Recrutamento... E estou certo que será nesta segunda Reserva de Recrutamento que as centenas de horários libertados pelos colegas da MpD serão considerados para efeitos de colocação. E se bem que fique contente com a existência de mais horários, subverte-se a regra da graduação, onde colegas melhor graduados ficam colocados mais longe e com menos horas.


Infelizmente, os sindicatos parecem não se importar com isto.

E se me vierem com o argumento que as ultrapassagens de graduação são normais nas Reservas de Recrutamento, eu respondo-vos: esta tipologia específica de ultrapassagem podia ter sido evitada pelo Governo Central (bastava terem seguido aquilo que escrevi em a), ao contrário de outras que surgem de horários "guardados" ou por qualquer vicissitude.

Onde estás tu, Mário Nogueira?

Bem sei que existe um "acordo de cavalheiros" entre o líder da FENPROF e o atual Ministério da Educação, mas com tanta trapalhada com a Mobilidade por Doença e as consequentes ultrapassagens de graduação na Mobilidade Interna / Contratação Inicial e agora na Reserva de Recrutamento 1, é realmente estranho tanto silêncio.

Por bem menos, em anos anteriores, se fez mais barulho...


Injusto!

E se já foi injusto que as vagas libertadas pelos docentes que obtiveram destacamento por Mobilidade por Doença (MPD) não tivessem sido disponibilizadas no final de Agosto, a coisa escalou porque - pelo que me foi dado observar através das colocações de hoje (1ª Reserva de Recrutamento) - elas não foram ainda tidas em consideração.

Sairão, eventualmente, na próxima reserva. Está fácil de ver que este adiamento fará com que o número de professores lesados aumente. Na verdade, todos os colegas que foram entretanto colocados (no final de agosto e hoje) poderiam ter manifestado preferência pelas vagas que entretanto serão libertadas pela MPD. Profundamente injusto e mal organizado. Mas a verdade é que as vidas dos professores que estão em jogo não são as de quem decide estes timings...  

*imagem meramente ilustrativa. Não mandem o PC pela janela movidos pela frustração!

1ª Reserva de Recrutamento

E ela aqui está. Esta semana, no sítio do costume...(basta carregar na imagem abaixo
Boa sorte e bom ano letivo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Amanhã teremos a primeira Reserva de Recrutamento deste novo ano letivo...

...pelo menos de acordo com o Mário Nogueira. E como não nos desiludiu com a data dos (in)deferimentos da Mobilidade por Doença, também será de esperar que não o faça com a primeira Reserva de Recrutamento para o ano letivo 2016/2017.

Praticamente certo será o facto das vagas hoje libertadas pelos colegas que conseguiram deferimento para  Mobilidade por Doença não serem consideradas para as colocações de amanhã (expliquei o meu raciocínio para esta constatação, aqui). Se assim for, iremos ter uma Reserva de Recrutamento 2 bem recheada de horários.

Outra forma de ver a alternativa dos semestres letivos...


Da (triste) realidade docente...


Comentário: A notícia cujo link coloquei acima reflete parte de um inquérito concretizado em maio, junho e julho, a pouco mais de 2900 professores de escolas públicas e privadas, e de todos os níveis de ensino. Recente, como tal, e por aquilo que li (e reconheço ter lido na transversal) uma "pintura" bem real da nossa classe. 

Ficam alguns números:

a) "Um terço dos professores preferia deixar de dar aulas num futuro próximo, em vez de continuar na escola";

b) "Um pouco mais, 35%, dizem-se exaustos, desiludidos, baralhados ou (mais residualmente) desesperados ou com outros sentimentos negativos quando lhes é pedido para descreverem a sua relação com o trabalho".

c) "Mais de 80% entendem que a sociedade não valoriza esta profissão, que o Governo também não valoriza, que perderam tempo e condições para reflectir sobre as suas práticas, que a sua autonomia encolheu e cresceu a carga de trabalho".

Algumas constatações relativas à Mobilidade por Doença 2016/2017.

Conhecidos que foram os resultados dos pedidos de Mobilidade por Doença (MpD), e tomando em atenção algumas mensagens de correio eletrónico de colegas provenientes da DGAE e tudo aquilo que aconteceu hoje na plataforma SIGRHE (onde todos - professores e direções - não sabiam como proceder), podemos tecer pelo menos 3 considerações:

a) A ausência de uma qualquer nota informativa (ou documento equivalente) relativa aos procedimentos a tomar na eventualidade de deferimento do pedido, provocou (e ainda provoca) o caos nas escolas e um stress desnecessários nos professores que aguardavam os resultados desta mobilidade;

b) Uma vez que a aceitação da colocação em MpD (uma novidade estranha, pois estamos a falar de algo que foi deferido e que resultou de um pedido) é concretizada pelas direções, após manifestação da aceitação da colocação por parte do docente (de acordo com mensagem de correio eletrónico recebida pelas direções hoje de tarde) cujo pedido de MpD foi deferido, e sabendo que muitos colegas ainda não o fizeram, é de esperar que os horários hoje libertados não sejam considerados na Reserva de Recrutamento 1 (isto é, aquela que vai ser conhecida amanhã);

c) O facto dos docentes que viram o seu pedido de MpD deferido terem de aguardar pela sua substituição (através de Reserva de Recrutamento) na escola onde se encontram atualmente, antes de assumirem funções na escola de MpD é uma novidade absoluta, e nem mesmo o argumento do "evitar constrangimentos no processo ensino aprendizagem e contribuir para um ambiente educativo estável e de qualidade" permite compreender esta "ordem". Sabendo estes professores (e eventualmente os seus alunos) que vão ser colocados noutra escola, e que não irão produzir trabalho na atual, não vejo onde se evitam constrangimentos e onde se fomenta a estabilidade e a qualidade do ensino.

As 3 variantes de email conhecidas relativas à Mobilidade por Doença 2016/2017

Por aquilo que tem chegado à minha caixa de correio eletrónico e que constatei em comentários a posts neste blogue e na página de Facebook, aparentemente existem 3 variantes de respostas da DGAE relativas aos pedidos de Mobilidade por Doença, que são:

Variante 1:

"Exmo.(a) Sr.(a) Professor(a)

Fica V. Exa notificada, nos termos do artigo 114.º do Código do Procedimento Administrativo que, por despacho da Senhora Diretora-Geral da Administração Escolar, datado de 8 de setembro de 2016, foi deferido o seu pedido de Mobilidade por Doença para o ano escolar de 2016/2017, para o exercício de funções no(a) (...), ao abrigo do Despacho n.º 9004-A/2016, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 133, de 13 de julho de 2016. Mais se informa que, com o presente deferimento, cessam todas as mobilidades autorizadas anteriormente ou a colocação obtida em sede de Necessidades Temporárias para o ano escolar de 2016/2017. 

No entanto, salvaguardando-se o interesse dos alunos, deve V. Exa. aguardar pela sua substituição, tendo em vista evitar constrangimentos no processo ensino aprendizagem e contribuir para um ambiente educativo estável e de qualidade.

Com os melhores cumprimentos, 
Maria Luísa Oliveira 
Diretora-Geral da Administração Escolar"

Variante 2:

"Exmo.(a) Sr.(a) Professor(a)

Fica V. Exa notificada, nos termos do artigo 114.º do Código do Procedimento Administrativo que, por despacho da Senhora Diretora-Geral da Administração Escolar, datado de 8 de setembro de 2016, foi deferido o seu pedido de Mobilidade por Doença para o ano escolar de 2016/2017, para o exercício de funções no(a) (...), ao abrigo do Despacho n.º 9004-A/2016, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 133, de 13 de julho de 2016. 

Mais se informa que, uma vez que o Agrupamento de Escolas/Escola não Agrupada para o qual solicitou mobilidade no âmbito da Mobilidade por Doença, coincide com o Agrupamento de Escolas/Escola não Agrupada onde obteve colocação no âmbito do concurso de Mobilidade Interna para o ano escolar 2016/2017, se mantém essa colocação, não havendo lugar a qualquer alteração à sua situação concursal.

Com os melhores cumprimentos,
Maria Luísa Oliveira
Diretora-Geral da Administração Escolar"

Variante 3:

"Exmo.(a) Sr.(a) Professor(a) .

Fica V. Exa. notificada, nos termos do artigo 114.º do Código do Procedimento Administrativo que, por despacho da Senhora Diretora-Geral da Administração Escolar, datado de 8 de setembro de 2016, foi indeferido o seu pedido de Mobilidade por Doença para o ano escolar de 2016/2017, ao abrigo do Despacho n.º 9004-A/2016, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 133, de 13 de julho de 2016, porquanto o pedido em causa não cumpre os requisitos do referido despacho.

Mais se informa que, o(s) motivo(s) que conduziu/conduziram ao referido indeferimento é/são o(s) seguinte(s):

(...)

Com os melhores cumprimentos,
Maria Luísa Oliveira
Diretora-Geral da Administração Escolar"

Colocações por Mobilidade por Doença na plataforma SIGRHE

Se forem à aba "Situação Profissional" e clicarem no item "Gestão de Colocações / Contratos" já lá deverão ter novidades... Eventualmente um "aguarda aceitação" no estado, mas na altura em que publico esta informação, não existe hipótese aparente na aplicação para o fazer. Para mim, esta é uma novidade, pois nem sequer sabia que as Mobilidades por Doença incluíam um procedimento de aceitação (situação que poderá estar relacionada com uma eventual possibilidade de opção entre a Mobilidade Interna e a Mobilidade por Doença).

Nota: também já ouvi dizer que a (não) aceitação da colocação não será da responsabilidade dos professores, mas sim das direções das escolas. Mas isto é uma informação que carece de confirmação.

Chegaram-me também mensagens de colegas que solicitaram Mobilidade por Doença, mas ainda não lhes apareceu a aba "Colocações MPD". Não sei o que isso poderá significar, mas mal saiba coloco aqui no blogue.



quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Calendários escolares 2016/2017 para impressão...

Uma vez que sexta-feira é o primeiro dia possível para o início do ano letivo 2016/2017, deixo-vos com algumas hipóteses de impressão (e edição, em alguns casos) de calendários escolares. Os links são dos sítios virtuais onde os encontrei.


(link "Economia e Finanças")



(link "Cantinho do Primeiro Ciclo")



(link "Agrupamento de Escolas de Casquilhos, Barreiro)

Para quem inicia as aulas já no dia 9 de setembro, ficam os desejos de que tudo corra pelo melhor....

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Acordaram tarde, senhores sindicalistas...


Comentário: A FNE começa hoje a dar conhecimento de uma preocupação - da qual tenho sido surpreendentemente voz singular (e que relatei aqui a 30 de agosto, isto é, aquando da publicitação das listas de colocação) - relacionada com as inevitáveis "ultrapassagens" na graduação que irão ocorrer quando alguns dos docentes colocados agora em Mobilidade Interna (MI) ou com horário letivo na sua escola de colocação / provimento virem os seus pedidos de Mobilidade por Doença (MpD) deferidos

E mais uma vez explico o meu raciocínio (o qual, até à data, ninguém conseguiu provar que possa estar profundamente errado): os horários "libertados" pelos docentes que virem os seus pedidos de MpD deferidos (a data prevista para tal, é 8 de setembro) serão integrados na Reserva de Recrutamento (resta saber se na primeira que irá surgir a 9 de setembro), e como tal, serão colocados à "disposição" de colegas  (contratados e dos quadros) eventualmente menos graduados relativamente aos que foram colocados através de MI a 30 de agosto

Dizem-me (e nestes últimos dias, mais vezes do que gostaria) que as ultrapassagens são normais e inevitáveis, e que ocorrem todos os anos. É verdade que ocorrem ultrapassagens e que nas reservas de recrutamento até aparecem horários melhores e mais próximos, mas esta situação de ultrapassagem constitui uma novidade. E mais do que uma novidade, é algo que poderia ter sido evitado se os horários libertados pelos deferimentos tivessem sido considerados para a Mobilidade Interna. E se queriam dar conhecimento dos deferimentos após publicitação das listas de agosto, que o dessem passadas (por exemplo) 24 horas das mesmas serem conhecidas.

E se isto para já aparenta não chatear muitos professores, deixem que sejam publicitadas as listas da reserva de recrutamento... Quando se aperceberem que colegas menos graduados foram colocados com melhores horários e mais perto, é que irão acordar. Mas isso sou eu... E provavelmente estou a ser exagerado e alarmista (pode ser que como agora a FNE reagiu surjam mais vozes discordantes ou pelo menos passem a ter autorização para discordar).

Da FENPROF, ainda nada...

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Mobilidade por Doença no dia 8 e a primeira Reserva de Recrutamento no dia 9...

...de acordo com Mário Nogueira numa pequena entrevista hoje, à saída de uma reunião com o Ministério da Educação. 

Nota: a gravação não está grandiosa, mas coloquei-a por saber que existem colegas que duvidam da boa vontade de quem vai escrevendo neste blogue. Cliquem no símbolo do play.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Bom fim de semana...

...na companhia do mais recente single de uma das minhas bandas favoritas.

Até 2.ª feira e vejam se descansam que a próxima semana será repleta de emoções fortes (principalmente se ocorrer a primeira reserva de recrutamento e por motivos que já expliquei aqui e acolá) e muito trabalho.

Música dos "OneRepublic" - (Tema: Kids)

A ver se nos entendemos...

Ninguém, mas mesmo ninguém sabe, a esta altura, o resultado do seu pedido de Mobilidade por Doença. Os deferimentos ainda não ocorreram, não foram enviadas mensagens de correio eletrónico para ninguém e não existem Diretores com informações privilegiadas no que concerne a eventuais deferimentos.

Já desde ontem que se sabe que os resultados dos pedidos da Mobilidade por Doença apenas serão conhecidos na próxima semana. Deste modo, agradeço que não acreditem naquilo que lêem em comentários neste blogue e em grupos de Facebook.

Entre ontem e hoje...

...tivemos algumas novidades, mas chamo a atenção para o facto de que têm até hoje às 23:59h para aceitarem uma eventual colocação. Vejam lá o que fazem, pois existem consequências para quem se "esqueça" de o fazer!


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Resultados da Mobilidade por Doença apenas na próxima semana...


Comentário: Recomendo a leitura deste artigo da RTP elaborado de forma bem completa e conseguindo abordar diversos temas relacionados com este concurso de professores. Fica também o alerta, neste artigo, da possibilidade de ultrapassagens de graduação que poderão ocorrer já na primeira Reserva de Recrutamento resultantes do destacamento "tardio" dos professores que virem os seus pedidos de Mobilidade por Doença deferidos e para a qual pareço ser caso isolado na chamada de atenção (podem ler aquilo que escrevi se clicarem aqui). E volto a repetir... Não compreendo porque sindicatos, sindicalistas e representantes de professores não dão mais (e já estou a ser simpático, pois alguns optam mesmo por ignorá-la) relevância a esta situação!

E quanto ao título que faz este post, fica o excerto do artigo que o esclarece:

Nota: negritos e sublinhados de minha autoria.

"Dois dias depois de divulgada a lista de colocação de mais de sete mil docentes, em cima do arranque do ano letivo, aguarda-se ainda a lista dos que concorreram a uma colocação ao abrigo da mobilidade por doença. Entretanto, muitos deles já ficaram colocados noutras escolas, onde têm de se apresentar, a centenas de quilómetros de distância de casa, sabendo que, muito provavelmente, não vão ocupar a vaga por motivo de doença. O Sindicato dos Professores da Região Centro disse ao online da RTP que são milhares os professores nestas condições. Já o Ministério da Educação remeteu uma resposta para a próxima semana, altura em que serão publicados os resultados."