quinta-feira, 31 de julho de 2008

Listas provisórias - Concurso de Afectação.

Conforme estipulado no calendário do Concurso 2008/2009, foram hoje publicitadas as listas provisórias dos candidatos admitidos e ordenados, e dos candidatos excluídos no concurso de afectação.

Utilizem o link: LISTAS PROVISÓRIAS DE ORDENAÇÃO E DE EXCLUSÃO.


Depois de verificarem a vossa situação e os vossos elementos, se for necessário, leiam o Aviso de publicitação das listas Provisórias de ordenação e de exclusão e dos verbetes, tal como o Manual de Instruções da Reclamação da Afectação.

A partir das 10 horas de amanhã (1 de Agosto) e até às 18 horas de 7 de Agosto, estarão disponíveis as seguintes aplicações:

- Verbetes;
- Reclamação integrada

Espero que não seja necessário proceder a reclamações, no entanto, se tal for necessário, façam-no com muita calma e atenção...

Concurso de Recrutamento - Ensino Português no Estrangeiro (EPE).

As candidaturas ao concurso de recrutamento para o exercício de funções docentes de ensino português no estrangeiro (ano escolar de 2008-2009), irão decorrer entre 4 e 8 de Agosto.

Convém lerem com muita atenção, o Aviso de Abertura (a publicar, amanhã - 1 de Agosto - em Diário da República), nomeadamente o capítulo relativo aos requisitos gerais e específicos de admissão a concurso.

Os horários a concurso são identificados por códigos, e estão organizados por país, área consular e localidade e constam nos mapas que poderão encontrar utilizando os links abaixo.

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APLICAÇÕES / DOCUMENTAÇÃO GERAL

Notas piores da 2.ª fase devem-se ao menor peso dos internos.

No Jornal de Notícias de 31/07/2008: "O director do Gabinete de Avaliação Educacional afirmou, ontem, que os resultados da primeira e segunda fases dos exames nacionais do Secundário não são comparáveis, recusando críticas da Sociedade Portuguesa de Matemática, que acusa de ter uma "agenda política".

Segundo dados do Ministério da Educação, divulgados anteontem, as notas da segunda fase dos exames melhoraram face à mesma fase do ano passado, mas caíram significativamente quando comparadas com as provas realizadas na primeira fase deste ano.
(...)
Em declarações à Lusa, Carlos Pinto Ferreira, director do organismo do Ministério da Educação responsável pela elaboração dos exames, salientou que "todos os anos, tipicamente, os resultados da primeira fase são melhores do que os da segunda, uma vez que as populações de alunos que vão a uma e a outra são diferentes". De acordo com o responsável, o exame de Matemática A foi realizado, na primeira fase, por cerca de 26 mil alunos internos, que frequentaram a disciplina durante todo o ano lectivo, e cerca de 11 mil externos, que estavam chumbados à cadeira e se autopropuseram a exame. Já na segunda fase, pelo contrário, o número de autopropostos assume maior proporção, já que a prova foi realizada por 10 mil alunos externos e só 6500 internos."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: E cá está a primeira justificação para as diferenças de resultados entre a 1.ª fase e a 2.ª fase do exame nacional de Matemática A. Segundo Carlos Pinto Ferreira (director do GAVE), esta diferença de resultados não tem como fundamento o grau de dificuldade dos exames (nem poderia...), mas sim a proporção de alunos internos/externos. Convencidos?! Eu não... Mas cada um faz o que pode e alguns esforçam-se mais do que outros para apresentar justificações minimamente credíveis.
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"Críticas aos exames são primitivas".

No Jornal de Notícias de 31/07/2008: "As críticas aos exames nacionais de Matemática são primitivas; não passam de impressões. Para uma análise séria seriam precisos dados que não são públicos". A afirmação é de Jaime Carvalho e Silva, da Universidade de Coimbra.
(...)
O investigador conseguiu integrar Portugal no estudo "Pipeline" do ICMI - constavam apenas cinco países - justamente para perceber o que está na base da dificuldade em recrutar alunos para a Matemática. O relatório preliminar será publicado no próximo ano; o definitivo em 2010.
(...)
E dá um exemplo: "Em Dezembro do ano passado, havia 96 docentes candidatos a todo o ensino Básico e Secundário, isto é, para nove anos". O cenário tenderá a agravar-se "se entrar em vigor a imprescindível e inevitável medida de aumentar a carga horária da disciplina. Nessa altura, pura e simplesmente, não haverá professores suficientes."
(...)
Sobre as críticas da Sociedade da Matemática, que alega o facilitismo das provas, é peremptório: "Os exames da segunda fase foram exactamente iguais aos do ano passado. Na primeira fase, a Matemática A não saiu bem. Mas os resultados da Matemática B e da Matemática aplicada às Ciências Sociais já foram normais. Ou seja, não está demonstrado que resultados melhores significam exames mais fáceis. Até porque os resultados podem depender mais do critério de avaliação do que da prova". No entanto, "isto é uma impressão", insiste. "Para fazer uma análise objectiva e para definir políticas educativas, precisamos de ir além das impressões".

Neste aspecto, o Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) terá um papel crucial. "O processo melhorou muito desde que o GAVE existe. Mas era necessário que o Ministério da Educação colocasse lá especialistas em avaliação e estatística para podermos fundamentar as nossas impressões. O GAVE devia também falar com institutos congéneres; alguns têm um trabalho notável", afirma."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: Escreve e "fala" quem sabe. O que é visível nos resultados poderá levar a conclusões diferentes, no entanto, quem sou eu para discutir a dificuldade (ou facilidade) dos exames nacionais de Matemática A e fazer a relação entre os critérios de avaliação e os consequentes resultados. No entanto, enquanto continuarem a elaborar exames com níveis de dificuldade díspares, será impossível estabelecer correlações. E é precisamente nesta impossibilidade que reside alguma vantagem estatística para o Ministério da Educação.
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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Uma questão de justiça.

Resultados dos exames da 2.ª fase.

No Jornal de Notícias de 30/07/2008: "As notas dos exames da segunda fase, reveladas esta terça-feira pelo Ministério da Educação, parecem confirmar aquilo que os professores de Matemática disseram no próprio dia do exame. A prova da primeira fase era fácil e a da segunda era bem mais complexa.

Senão veja-se: de uma média de 12,5 (com 7% de reprovações), no total dos alunos, passou-se para um negativo 8,9 (com 24% de "chumbos"). Em relação aos alunos internos (os que efectivamente frequentaram as aulas), apesar de não baixar para valores negativos, a nota sofreu um "tombo" de quase quatro valores. Passou de 14 para 10,6. O Ministério, no comunicado divulgado ontem, preferiu fazer a comparação com os valores da segunda fase do ano passado. Ainda assim, mostram uma descida de 9,3 para 8,9.
(...)
Na contabilização do Ministério, 16 disciplinas subiram a média relativamente ao ano anterior enquanto que 10 baixaram. Quatro disciplinas surgiram pela primeira vez este ano. Das 30 disciplinas a exame, 21 tiveram média positiva. E, das quatro provas mais concorridas, apenas Matemática registou descidas em relação à 2.ª fase de 2006/07.

No exame de Português, a média subiu de 10,4 para 11,3 valores em relação à 2.ª fase de 2007. Em relação à primeira fase de 2008 (9,7) também subiu.

Nas provas de Física e Química A, houve apenas um ligeiro aumento de 9,2 para 9,3, mentendo-se a média em terrenos negativos. Na primeira fase tinha sido também de 9,3.

Biologia e Geologia sobem. Neste exame verificou-se uma grande melhoria na segunda fase de 2007 para a de 2008: 9 para 11,4. Em relação à primeira fase deste ano (10,5) também subiu mas já não tanto.
(...)
Depois do brillharete da primeira fase, eis que - com a divulgação dos resultados da segunda fase - a Matemática volta a apresentar valores negativos. A média total dos alunos baixou para 8,9 e os internos baixaram 3,4 valores."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: Injusto... Muito injusto!! Logo à partida, nem o deveriam ter feito, mas se optaram for "facilitar" na 1.ª fase do exame nacional de Matemática, também o deveriam ter feito agora. Esta discrepância será avassaladora para as médias dos alunos que optaram pela 2.ª fase, e como tal, para as possibilidades de acesso ao Ensino Superior.

É muito difícil não suspeitar da isenção institucional do GAVE (relativamente ao Ministério da Educação) ou mesmo colocar algumas dúvidas sobre a sua credibilidade e rigor. Fico curioso por ler as declarações justificativas do ME para estes resultados. É aqui que se vai poder verificar a excelência da poderosa máquina publicitária e ilusória do ME! Ou não... E já agora, também gostava de ver as declarações das associações de pais (bem... pelo menos, de uma delas em particular).
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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ministra assegura que novas regras para o 2º ciclo vão ser aplicadas sem problemas.

No sítio da TSF a 26/07/2008: "A ministra da Educação disse, este sábado, desconhecer as críticas dos sindicatos, garantindo que as novas regras para o 2º ciclo vão ser aplicadas sem qualquer problema.

A ministra da Educação garantiu hoje que está tudo preparado para as novas regras que definem a distribuição de serviços aos docentes do 2º ciclo.
(...)
A Fenprof considera precipitada a entrada em vigor destas novas regras já no próximo ano lectivo, argumentando que o novo ano lectivo começou a ser preparado sem que as escolas tivessem conhecimento da alteração.

No entanto, esta tarde, Maria de Lurdes Rodrigues afirmou desconhecer as críticas dos sindicatos, garantindo que «as escolas e os professores têm todas as condições para trabalhar»."

Ver Artigo Completo (TSF)

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Comentário: Aconselho a não audição da notícia no sítio da TSF (aqui), mas se se quiserem flagerar com a voz maravilhosa da nossa ministra, força! Para ficarem a saber quais as críticas da FENPROF, cliquem aqui. O que é curioso, é que mesmo sem saber quais as críticas, a resposta é sempre a mesma: "as escolas e os professores têm todas as condições para trabalhar"! Estas situações de "questões diversas - resposta tipo", mereciam mesmo uma profunda análise. Eventualmente um estudo para posterior divulgação...
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Isto sim, é ter sentido de humor!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Quase em serviços mínimos...

A partir de amanhã (26 de Julho), este blogue entrará numa fase de actualizações esporádicas. Lá mais para a frente (meados de Agosto) o afastamento será completo, pois irei sair de Portugal. No entanto, quando ocorrer a terceira fase "quente" do concurso 2008 (ou seja, a publicitação das listas de colocação - finais de Agosto), devo estar por aqui...

Até segunda-feira. Bom fim-de-semana...

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Deixo-vos com Carlos Paredes e com um texto do jornalista Viriato Teles:

"Tenham a bondade, senhoras e senhores. Instalem-se bem. Depurem os tímpanos e afaguem a alma, para que não percam uma só nota daquilo que vão ouvir. Estes sons raros e delicados vêm de uma antiquíssima galáxia povoada de gente boa, onde o mais importante são os Amigos e as infinitas formas de partilhar com eles os sentimentos, os afectos, as emoções."

Música de "Carlos Paredes" - (Tema: Verdes Anos).


Docente com filho doente impedida de concorrer.

No Diário de Notícias de 25/07/2008: "Uma docente de Aveiro que pretende ser destacada, ao abrigo da lei, para dar aulas na sua área de residência, alegando a necessidade de acompanhar o filho, a quem foi diagnosticado um tumor maligno há 18 meses, viu-se, até agora, impedida de concorrer, porque, segundo alega, a aplicação electrónica da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE), acessível pela Internet, não permite alterar dados do relatório médico anterior para satisfazer os critérios exigidos.

O ano passado, Sara Godinho, "por desconhecimento", cometeu "o erro" de concorrer ao destacamento da zona de residência pela alínea C, que não abrange o tipo de doença do filho de três anos e foi excluída. Como continua interessada em dar aulas, embora sem abdicar de ser numa escola mais próxima de casa, pediu um novo relatório para corrigir.

Mas as tentativas feitas nesse sentido foram infrutíferas, tendo-lhe sido comunicado que "não há lugar a alteração de alíneas" no sistema, procedimento que configuraria "uma nova candidatura", o que legalmente não é possível. "Só têm de me disponibilizar novo relatório médico para eu preencher correctamente e fazer prova da situação", exigiu.
(...)
Fonte do Ministério da Educação afirma que a docente pode "pedir acesso à aplicação". Basta "alterar o que pretende, imprimir e levar ao médico para validar". Posto isso, deverá enviar por carta."

Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)

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Comentário: Mais um caso de "cegueira burocrática". Infelizmente a intransigência é algo que não falta para os lados do Ministério da Educação. É um problema que se pode resolver facilmente, caso exista vontade e persistência. No entanto, não posso deixar de fazer um reparo: O desconhecimento por vezes dá nestas situações, por isso é tão importante ler (e reler) a legislação (entre outros documentos, como por exemplo, notas informativas e manuais de candidatura) que regulamenta a nossa profissão.
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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Português no estrangeiro... Mas não de férias!

No sítio da Fábrica de Conteúdos a 23/07/2008: "O secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, garantiu, esta quarta-feira, que o Governo português vai apostar no «relançamento do ensino da Língua Portuguesa no estrangeiro».

De acordo com o governante, ao falar nos Açores, Portugal tem uma «nova estratégia» para o ensino da Língua Portuguesa fora do país.

Nesse sentido, Jorge Pedreira explicou que o ensino do Português no estrangeiro passa pela «qualificação» dos professores e pela «certificação» das aprendizagens.

Citado pela agência Lusa, o secretário de Estado da Educação defendeu ser necessário criar uma «rede qualificada, com professores qualificados», que garantam a existência de um «quadro de referência» da Língua Portuguesa no estrangeiro.

Para o governante, o ensino da Língua Portuguesa nos outros países passa, também, pela certificação das aprendizagens, de modo a que o «esforço» dos professores corresponda a um «impacto no futuro» dos alunos."

Ver Artigo Completo (Fábrica de Conteúdos)

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Comentário: Já há muito que não lia nada relativo a Jorge Pedreira. No entanto, surge "em grande", com a proposta de uma "nova estratégia" para o ensino da Língua Portuguesa no estrangeiro, e que passa pela qualificação dos professores e pela certificação das aprendizagens. "Qualificação dos professores"?... O que é que o senhor Jorge Pedreira quererá dizer com esta expressão? Uhm...

Tenho receio destas estratégias, que por regra, se resumem a publicidade vazia de essência e de visão. Esperemos para ver (sentados ou deitados, de preferência). Pode ser que seja desta, que se aposta REALMENTE no ensino da Língua Portuguesa, criando uma estratégia a longo prazo, eficaz, coerente e (suficientemente) financiada. E obviamente, assegurando condições (profissionais e pessoais) para os docentes...

Infelizmente, com tanto "Plano Tecnológico" e "Novas Oportunidades", já não há convicção que resista.
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Continuam a meter água...

Pelos vistos a DGRHE continua a "meter água"... Já todos sabemos que as aplicações dos concursos estiveram "encravadas" durante 3 dias. Foi suficientemente mau e stressante para pensar que a "coisa" iria parar por ali. Mas não! Para cúmulo (e eventualmente, gozo) só hoje é que a DGRHE forneceu respostas a dúvidas colocadas no email de apoio. Hoje... Passados 5 dias do fim do prazo oficial e 3 dias do prazo oficioso.

Música dos "Live" - (Tema: The Dolphin's Cry).

Aperfeiçoamento da Candidatura à Afectação.

Próxima fase para os QZP´s, é o aperfeiçoamento da candidatura. A DGRHE já tem disponível o Manual de Instruções para o Aperfeiçoamento da Candidatura. Leiam-no com atenção e depois cliquem na aplicação "Aperfeiçoamento da Candidatura à Afectação. (disponível a partir das 10h do dia 24 de Julho até às 18h do dia 25 de Julho).

Para verem as fases do concurso 2008, que ainda não foram cumpridas, relativas a todas as "tipologias concursais" de docentes, cliquem aqui.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Para ler e reflectir...

Docentes que não conseguiram concorrer.

No sítio da Rádio Renascença a 23/07/2008: "Os sindicatos da educação garantem que há professores que não conseguiram concorrer às escolas para o próximo ano lectivo.

Anabela Sotaia, da Fenprof, explica que o prazo de inscrição terminou a semana passada, mas o sistema informático usado para submeter as candidaturas bloqueou.

A Fenprof pediu o alargamento do prazo de candidaturas até ao dia de hoje, mas o Ministério só aceitou prolongá-lo até ao fim-de-semana passado.

A tutela garante agora que vai contactar pessoalmente todos os docentes que não conseguiram candidatar-se por problemas electrónicos. Uma solução, que a ser cumprida, agrada aos sindicatos.

Ver Artigo Completo (RR)

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Comentário: Espero sinceramente que esta solução seja realmente implementada. Não imagino o enorme stress a que os colegas que não conseguiram concorrer devem estar sujeitos... Para piorar não existe qualquer nota informativa, esclarecimento ou um simples aviso no sítio da DGRHE. Como é costume, a falta de respeito pelos docentes impera.
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Criança morta por não estudar.

No Jornal de Notícias de 23/07/2008: "Uma mulher chilena bateu na filha até a matar porque a criança, de nove anos, se recusou a fazer os trabalhos de casa mandados pela professora.

Erna Rivera, de 26 anos, admitiu ter dado pontapés e murros na filha, terminando o castigo arremessando-a contra os móveis da casa. O ano passado, segundo a Polícia, o companheiro desta mulher tinha apresentado queixa contra ela, alegando violência familiar."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: A loucura está em todo o lado... E esta vem do Chile. País de onde o nosso actual modelo de avaliação do desempenho docente foi "decalcado".
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terça-feira, 22 de julho de 2008

Determinação de percentagens máximas para a atribuição de classificações de mérito.

(post actualizado às 11h42m - 23 de Julho)

No sítio do Ministério da Educação a 22/07/2008: "(...) A determinação das percentagens máximas para a atribuição das classificações de mérito deve ser entendida como um padrão de referência para o grau de exigência a adoptar na atribuição dessas classificações no quadro de um sistema do reconhecimento do mérito e de promoção da excelência.

De acordo com o despacho conjunto dos ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Educação, as percentagens máximas para a atribuição das classificações de mérito em cada agrupamento ou escola, na sequência do procedimento da avaliação de desempenho, são de 5 por cento para a menção qualitativa de Excelente e 20 por cento para a menção qualitativa de Muito Bom.

Relativamente às escolas que já foram objecto de avaliação externa, o despacho determina as percentagens para a atribuição das menções qualitativas de Excelente e de Muito Bom, tendo em conta as classificações obtidas nos domínios e nos factores que compõem a avaliação das escolas.

Assim, consoante as classificações obtidas na avaliação externa das escolas, as menções qualitativas de Excelente podem subir para valores que oscilam entre os 6 e os 10 por cento, enquanto as menções qualitativas de Muito Bom podem variar entre os 21 e os 25 por cento.

As percentagens máximas agora estabelecidas aplicam-se, de forma independente, aos seguintes universos de docentes: professores titulares que exerçam funções de avaliação; restantes professores titulares; professores e ao pessoal docente contratado, com excepção dos coordenadores de departamento curricular ou de conselho de docentes, que têm percentagens máximas específicas."

Ver Artigo Completo (Ministério da Educação)

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Comentário: Independentemente de não concordar com este processo de avaliação de desempenho docente e com a consequente definição de percentagens máximas (pelo menos, com as que foram definidas por este ME), é relevante estarmos informados e atentos. Como tal, vamos a uns pequenos esclarecimentos (baseados neste despacho) para quem não está por dentro deste processo de atribuição de cotas:

(a) É feita uma distinção ao nível dos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas: as que foram sujeitas a avaliação externa e as que não foram;

(b) Relativamente às escolas ou agrupamentos que não foram objecto de avaliação externa (ou que obtiveram classificações abaixo do mínimo considerado para serem inseridas na alínea c), as percentagens máximas são únicas - 20% para Muito Bom e 5% para Excelente;

(c) Relativamente às escolas ou agrupamentos que foram objecto de avaliação externa, as percentagens máximas, variam de acordo com o número de classificações Muito Bom, Bom e Suficiente obtidas nesta avaliação (externa) - entre 21% e 25% para Muito Bom e entre 6% e 10% para Excelente;

(d) As percentagens máximas previstas neste despacho aplicam-se, em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, de forma independente a cada um dos seguintes universos de docentes: professores titulares "avaliadores", professores titulares coordenadores dos departamentos curriculares ou coordenadores dos conselhos de docentes, outros professores titulares, professores e pessoal docente contratado.

(e) As percentagens previstas nas alíneas (b) e (c), são aplicadas ao universo dos docentes previsto no número anterior, com aproximação por excesso, quando necessário (vejam este comentário).

(f) Os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas (que tenham ou não sido objecto de avaliação externa) podem proceder à agregação das percentagens de Excelente e de Muito Bom, e atribuir unicamente esta última menção qualitativa quando da aplicação das percentagens referidas nas alíneas b e c, para efeitos da atribuição da menção qualitativa de Excelente resulte um número inferior à unidade.

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30 horas de trabalho comunitário para aluna que agrediu professora.

No Diário de Notícias de 22/07/2008: "A aluna da Escola Secundária Carolina Michaëlis, no Porto, que molestou uma professora no interior da sala de aulas ao tentar retirar-lhe o telemóvel que lhe fora confiscado, não vai a julgamento, mas terá de cumprir 30 horas de trabalho comunitário, tendo já pedido desculpas à docente pelo seu comportamento.
(...)
Com esta decisão fica encerrado o "caso do telemóvel", depois de terem sido aplicadas penas de trabalho comunitário a outros dois alunos do 9.º C envolvidos no incidente. Recorde-se que a aluna que protagonizou a cena em causa (tal como o colega que filmou e colocou o video no You Tube) já frequentaram o terceiro trimestre noutros estabelecimentos de ensino, depois de terem sido submetidos a um procedimento disciplinar conduzido pela Conselho Executivo da Carolina Michaëlis e pela Direcção Regional de Educação do Norte."

Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)

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Comentário: Não vou tecer grandes comentários, pois não há muito a dizer. Se a docente em questão aceitou o pedido de desculpas... Para além disso, a aluna será sujeita a 30 horas de trabalho comunitário.

Ainda bem que não existe trabalho comunitário em lojas de telemóveis, caso contrário, dificilmente conseguiriam vender aparelhos. Auriculares, cartões de memória, bolsas, carregadores e outros acessórios... Uhmm... Esses sim! Mas telemóveis, não me parece!
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Cavaco promulga acordo ortográfico.

No Jornal de Notícias de 22/07/2008: "O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, já promulgou o Acordo Ortográfico, ratificado no Parlamento a 16 de Maio deste ano, disse, ontem, à agência Lusa, fonte oficial da presidência. (...)"

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: Estaria a mentir se escrevesse que já não estava à espera desta decisão do nosso PR. Aconselho a visita a este blogue: Em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico. Possui alguns artigos de opinião bem interessantes...
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Alunos com menos docentes por turma.

No Jornal de Notícias de 22/07/2008: "Os alunos do 2.º ciclo do ensino básico deverão ter menos professores por turma a partir do próximo ano lectivo. O despacho, publicado ontem, define novas regras para a distribuição do serviço aos docentes.

De acordo com o documento, publicado em Diário da República, cada professor deve leccionar mais do que uma disciplina à mesma turma, assegurando o ensino das áreas associadas ao seu grupo de recrutamento como Matemática e Ciências da Natureza ou Português e História.

Além das disciplinas associadas à sua área de formação, ao director de turma caberá ainda dar Formação Cívica e, se possível, uma outra área curricular não disciplinar, como o Estudo Acompanhado e a Área de Projecto. Na prática, os alunos do 5.º e 6.º anos deverão passar a ter menos dois professores por turma, apesar de manterem o mesmo número de disciplinas.

Com esta medida, o Governo pretende facilitar a transição das crianças para o segundo ciclo, uma vez que no primeiro estas lidam apenas com um ou dois professores.

O regime de professor por área, e não por disciplina, já estava previsto na Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada em 1986, mas o Ministério da Educação considera nunca ter sido aplicado nas escolas de forma generalizada, nomeadamente devido a uma "prevalência de critérios de natureza administrativa em detrimento dos de natureza pedagógica".(...)"

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: Já ontem (aqui) tinha alertado para a leitura do despacho relativo à organização e gestão do currículo. Quem o leu já estava à espera desta notícia... E da propaganda que dela viria. Com que então o objectivo da redução de professores no 2.º ciclo é facilitar a transição dos alunos para o 2.º ciclo?! Com menos dois professores essa transição é mais fácil? Não existe qualquer base de sustentação para esta medida e a existir objectivo, ele não reside na "fácil transição" mas sim na "fácil criação" do professor generalista que a Ministra defende para o 2.º ciclo.
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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Nunca se esqueçam...

Música de "Tom Cochrane" - (Tema: Life Is A Highway).


Organização e gestão do currículo.

No sítio do Ministério da Educação a 21/07/2008: "O Ministério da Educação definiu os princípios orientadores a que devem obedecer a organização e a gestão do currículo, com o objectivo de colmatar quer a excessiva disciplinarização da função docente no 2.º ciclo, quer alguns constrangimentos ao nível do cumprimento dos objectivos e das finalidades que presidem à criação das áreas curriculares não disciplinares.
(...)
Este conceito determina a necessidade de uma distribuição de serviço lectivo, ao nível da turma e da escola, de forma a permitir a redução do número de professores por turma, uma vez que o recrutamento dos docentes do 2.º ciclo se destina a uma determinada área curricular disciplinar. Esta organização deverá facilitar o trabalho transversal, de forma a cumprir o Projecto Curricular de Turma como instrumento decisivo para a regulação das aprendizagens e para a organização da vida escolar.
(...)
A distribuição do serviço docente, no 2.º ciclo, passa a assegurar, sempre que possível, que cada docente leccione à mesma turma as disciplinas ou áreas disciplinares relativas ao seu grupo de recrutamento.
(...)
O trabalho desenvolvido em cada uma das áreas já referidas deve ser objecto de uma avaliação participada e formativa, no contexto da turma, e de uma avaliação global, no final do ano lectivo, a realizar pelo conselho pedagógico, da qual deve resultar um relatório. No final do ano lectivo, o director envia à direcção regional de educação respectiva esta avaliação global."

Ver Artigo Completo (Ministério da Educação)

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Comentário: Aconselho a leitura do Despacho n.º 19308/2008. Não é muito extenso e poderá ser esclarecedor de algumas situações de distribuição do serviço docente, que vocês venham a detectar no ínicio do ano lectivo. Também existem algumas informações e orientações muito relevantes às áreas curriculares não disciplinares (ACND) e que são de conhecimento obrigatório.

O desconhecimento não é desculpa, principalmente nesta altura em que todos os motivos são óptimos para nos "caírem em cima"...
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Próximas etapas do Concurso 2008.

Bem... Pelos vistos, a DGRHE sempre prolongou o prazo de candidatura e manifestação de preferências! Infelizmente (sem razão que o justifique), o Ministério da Educação não colocou qualquer nota informativa (ou qualquer outro meio de esclarecimento) a informar os professores deste alargamento. Continuam a não querer admitir que erram...

Aliás, se forem à página das aplicações, ainda podem ver a teimosia em acção... Quer para a manifestação de preferências, quer para a candidatura à afectação, é referido o seguinte: "Disponível a partir das 10:00 horas do dia 14 de Julho até às 18 horas do dia 18 de Julho". Todos nós sabemos que não foi assim... Adiante.

A próxima etapa tem como destinatários os colegas que pretendam destacamento por doença - novas situações. Coloco de seguida os links, para o manual e respectiva aplicação:

> Manual Instruções Destacamento por doença (DD)

> Candidatura para Destacamento por Doença - disponível a partir das 10:00 horas do dia 21 Julho até às 18 horas do dia 25 de Julho



Seguem-se depois outras etapas (retiradas do Calendário do Concurso).

Contratados e Finalistas:

Publicitação das listas definitivas dos contratados - 29/08
Publicitação das listas definitivas dos finalistas - 01/09

Destacamento por Doença:

Publicitação das listas de colocação - 01/09

QZP´s:

Aperfeiçoamento da candidatura - 24 e 25/07
Publicitação das listas provisórias – 31/07
Reclamação - 01 a 07/08
Publicitação das listas definitivas - 29/08

QE sem componente lectiva:

Candidatura - 01 a 07/08
Publicitação das listas definitivas - 29/08



Para os colegas contratados e finalistas, só resta esperar pelo final do mês de Agosto, pois a nível de concurso já não há mais nada a fazer. Relativamente aos colegas QZP, tenham em atenção a fase de aperfeiçoamento da candidatura e eventual reclamação.

Professores a caminho de Angola.

No Correio da Manhã de 18/07/2008: "O Ministério dos Negócios Estrangeiros vai lançar em Outubro o concurso público para a selecção dos 200 professores que irão dar aulas em Angola no âmbito do Programa Apoio ao Reforço do Ensino Secundário (PARES), uma parceria entre Portugal e Angola para promover o ensino do Português na ex-colónia. Com esta iniciativa, que irá custar ao Estado português 5,5 milhões de euros por ano durante três anos, serão colocados dez professores até ao final de 2008 para preparar as questões logísticas e os restantes seguirão na segunda quinzena de Janeiro.
(...)
Entre os critérios exigidos para participar no concurso público está a obrigação de os candidatos terem formação pedagógica adequada. O concurso é dirigido para os professores que não têm vínculo com o Ministério da Educação.

Como defende João Cravinho,"não faz sentido colocar professores vinculados ao Ministério da Educação no estrangeiro e depois recorrer a professores contratados para dar aulas em Portugal(...)."

Ver Artigo Completo (Correio da Manhã)

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Comentário: Atenção que este concurso abre em Outubro. Convém manterem-se atentos (na eventualidade de estarem interessados), a estes dois sítios na internet: Ministério dos Negócios Estrangeiros e Instituto Camões. Se a vossa situação pessoal (e profissional - lembrem-se que não podem ter vínculo com o ME) o permitir, é uma mudança a ponderar... Têm todo o mês de Agosto para pensar nesta eventual mudança.
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sexta-feira, 18 de julho de 2008

Alargamento do prazo desta fase do concurso?!

(este post será actualizado sempre que necessário: act.1 - 17h10m / act.2 - 17h23m / act.3 - 17h35m / act.4 - 17h39m / act.5 - 22h10m)

CUIDADO QUE ESTA INFORMAÇÃO NÃO FOI CONFIRMADA OFICIALMENTE!

Aparentemente a DGRHE alargou o prazo desta fase do concurso, para as 18h do próximo domingo (20 de Julho). Tenham no entanto, o cuidado de proceder ao registo de entrada na aplicação até hoje às 18h! O que para os mais distraídos significa conseguirem entrar pelo menos uma vez na aplicação...

Não sei até que ponto isto não vai dar quase ao mesmo, uma vez que alguns colegas nem sequer conseguem entrar na aplicação.

Ainda não li nada nos sítios dos sindicatos, do ME e da DGRHE, que confirmasse este alargamento. Alargamento este que seria mais do que justo!

Fica aqui o "printscreen" do que tem aparecido aos colegas. Se clicarem na imagem vão ficar mais descansados (cliquem mesmo, ok?!), no entanto, continuo a aconselhar a submissão da candidatura, logo que possível.



Por aquilo que me foi dado a verificar (às 22h), ainda existem colegas a conseguir entrar na aplicação, como tal, é sinal que o prazo foi mesmo alargado. Só não compreendo o porquê de não fazerem uma "chamada de atenção" no sítio da DGRHE...

De volta...

Quem ontem tentou aceder às páginas da DGRHE - Manifestação de preferências contratação/contratação cíclica e Candidatura à Afectação - verificou certamente a impossibilidade de "entrada" nas aplicações. Mesmo aqueles que tinham a felicidade de entrar, viam com desespero a aplicação a não funcionar. Já não é a primeira vez que os sistemas informáticos da DGRHE entram em bloqueio. Não posso compreender o que acontece. É totalmente incompreensível...

Era mais do que previsível que as aplicações teriam um elevado número de acessos, principalmente porque as escolas tinham até ontem, para manifestarem a existência de componente lectiva para os QZP´s. E obviamente que 5.ª e 6.ª feira seriam dias "quentes" em acessos às aplicações...

A FENPROF e a FNE, exigem o alargamento do prazo dos concursos. Pessoalmente não acredito que o Ministério da Educação ceda a esta exigência, como tal, tentem submeter a aplicação com a maior brevidade possível (recordo que o prazo de candidatura termina às 18 horas de hoje).

Para aqueles que ainda não conseguiram submeter: Tentem ter calma. O desespero não vai tornar o sistema informático mais rápido e eficiente. Se estiverem a utilizar internet portátil, experimentem utilizar a internet por linha telefónica. Eu por exemplo, não conseguia aceder com a minha internet móvel, mas ligando-me a um "fixo", consegui imediatamente. Pode não ter nenhuma relação, mas tentar não custa. Se precisarem de ajuda, é só colocar aqui uma mensagem. Vou-me manter no blogue até às 18h.

Nota: Desde hoje de manhã que não têm surgido grandes problemas nos acessos às aplicações, como tal, aproveitem a "onda" e submetam mal tenham o preenchimento concluido (obviamente depois de verificar).

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Cansaço acumulado...

Só irei proceder a actualizações neste blogue, na sexta ou no sábado. Estou demasiado exausto... E ainda tenho de ponderar a minha eventual candidatura e elaborar dois relatórios inerentes a funções que desempenho na escola. Embora já tenha colocado aqui esta música, para mim continua a ser a mais adequada a estas situações.

Um último desabafo: Por mais anos que passem não consigo deixar de me sentir triste e revoltado com as injustiças e maldades que alguns colegas são capazes de dizer e fazer. É inacreditável aquilo que acontece nas escolas quando temos colegas que só têm em mente uma única coisa: A avaliação do desempenho. É nestas ocasiões que me sinto completamente só! Sinto-me um "perfeito anormal", que sempre lutou contra a maré do egoismo e que no final... No final, vê e sente na pele a inveja, a maldade e a estupidez que dificilmente deixará de me surpreender. Devo ser mesmo ingénuo. Mesmo com 30 anos e muita "porrada" continuo a acreditar nas pessoas...

Peço desculpa por este "abrir de alma", mas como devem ter percebido, o cansaço aliado à tristeza não são uma boa mistura para quem quer e gosta de ajudar. Fiquem bem...

Espero que tudo corra bem com o vosso concurso.

Música de "Anastacia" - (Tema: Sick and Tired).


É melhor...

Como só faltam 2 dias para terminar a fase de manifestação de preferências (colegas contratados e finalistas), o meu conselho é: comecem a preencher a aplicação, mas sem submeter. Deixem passar mais algum tempo, antes de tornarem a vossa candidatura definitiva. Tal como já referi, tentem não se deixar afectar por factores "exteriores". Façam a vossa ordenação de preferências, falem com mais um ou dois colegas (que estejam na mesma situação profissional e de preferência de um grupo de recrutamente diferente - nunca se sabe) e lá para sexta-feira (de manhã) cliquem "submeter" na aplicação.

Quanto aos QZP´s, amanhã termina o prazo para as escolas indicarem a existência de componente lectiva, como tal, convém ter todos os elementos de candidatura "à mão", para prevenir qualquer situação desagradável. Tal como sucedeu no ano anterior, as escolas podem indicar não ter componente lectiva agora (não se mantendo a colocação plurianual) e depois (acho que até ao início de Agosto) retirar os QZP´s do concurso. No ano passado, foi assim que ocorreu com alguns colegas (comigo, inclusivamente - mas no meu caso, por erro "técnico"). E esses, tiveram de concorrer...

Docentes do Enriquecimento Curricular queixam-se do trabalho precário e do cansaço dos alunos.

No Público de 15/07/2008: "(...) O estudo do SPGL, através de um inquérito junto de docentes envolvidos em Actividades de Enriquecimento Curricular e autarquias, permite traçar um retrato-tipo destes docentes, que são maioritariamente jovens com menos de trinta anos, mulheres, quase todos licenciados e detentores de habilitação para a docência, já trabalharam no ensino em anos anteriores e são recrutados por análise curricular ou entrevista.

Segundo o SPGL, a esmagadora maioria dos monitores das AEC na área da Grande Lisboa trabalham em condições extremas de precariedade, "com 93 por cento dos docentes a recibos verdes quando têm um horário semanal bem definido, embora na maioria dos casos com poucas horas".
(...)
Os dados recolhidos pelo sindicato revelam que o pagamento por hora de trabalho destes monitores difere, numa escala em que 58 por cento recebe entre 10 a 12 euros à hora, 20 por cento menos de 10 euros/hora e 22 por cento mais de 12 euros hora.
(...)
Entre os pontos fortes desta actividade, os docentes realçam a relevância do tempo de serviço no programa para o concurso de integração no ensino oficial, o contacto com os pais e familiares dos alunos, a motivação dos alunos destas actividades para a aprendizagem e o facto de as AEC propiciarem "actividades significativas, do ponto de vista educativo, às crianças que, de outro modo, não teriam condições para frequentar ATL".

Entre as falhas, destacam os contratos de prestação de serviços a "recibos verdes", a baixa remuneração, a falta de contabilização do tempo de preparação das actividades e das reuniões, a falta de materiais pedagógicos específicos e a questão dos horários, salientando ainda que "é uma constante os alunos chegarem à altura da realização das actividades cansados", depois de um dia de aulas.
(...)
O estudo teve em conta a opinião de 248 docentes destas actividades e 28 das 49 câmaras municipais da área de actuação do sindicato na Grande Lisboa que responderam a um inquérito."

Ver Artigo Completo (Público)

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Comentário: É bom que se apresentem estudos relativos à precariedade dos colegas que asseguram as AEC´s. Mas também é bom que quem apresenta estes estudos, apresente soluções (ou propostas de) para resolver os problemas detectados. É muito importante que a sociedade portuguesa seja alertada para esta situação grave, caso contrário, vão pensar que tudo são "rosas" tal é a forte campanha publicitária do ME (e deste governo, em geral).
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terça-feira, 15 de julho de 2008

Tentem ter calma...

Façam aquilo que recomendei neste post (de ontem). O desespero e o stress só vos vão prejudicar. Concorram com as informações que têm (e que são passíveis de confirmação - em legislação, notas informativas e no sítio da DGRHE) e de acordo com os vossos objectivos e intenções. Se lerem e ouvirem demasiadas opiniões vão ficar confusos...

Até amanhã.

Música de "James" - (Tema: Wiseman).

Rumores, falha de comunicação ou maldade?

De vez em quando surgem informações novas, por regra "obtidas" no Centro de Atendimento Telefónico da DGRHE. Tenham sempre em mente que nem todos somos sérios e que por vezes ocorrem falhas de comunicação entre os intervenientes (o que coloca a questão e o que a esclarece). Tentem ter calma, e ler as diversas argumentações e esclarecimentos que vão surgindo nos fóruns (e eventualmente aqui). Entrar logo em pânico só vai prejudicar o vosso raciocínio. E sinceramente, nesta fase é a pior coisinha que vos pode acontecer.

Relativamente ao "rumor" relativo ao facto de este ano não ocorrerem colocações cíclicas, só quero que pensem nisto: Se assim fosse para quê o capítulo IX no Aviso de Abertura?! Como é que esta altura do "campeonato" a DGRHE já consegue estabelecer com certeza a inexistência de horários para as colocações cíclicas?! Espero não estar enganado, mas acho que neste caso deverá ter ocorrido um erro de comunicação entre quem transmitiu um esclarecimento e quem o recebeu. O que poderá acontecer é que a DGRHE esteja a afinar a "máquina" ("pressionando" as escolas a colocar logo TODOS os horários a concurso), o que implica um menor número de horários disponíveis para as colocações cíclicas. Mas isso não tem de ser obrigatoriamente negativo! Poderá até ser positivo na medida em que os colegas saberão com mais antecedência se ficaram e onde ficaram colocados. No meio disto tudo (e a confirmar-se o "rumor") os maiores prejudicados serão os finalistas. E mesmo assim... Acaba por dar no mesmo, pois as hipóteses destes novos colegas, já são bem reduzidas.

No entanto, mantenham-se atentos. Mais vale prevenir que remediar. Se bem que neste caso particular não há nada que possamos fazer...

Nota: Infelizmente, desde domingo passado, ando com enormes problemas de ligação à internet. A partir das 22h, pura e simplesmente fico sem acesso. Já tentei solucionar o problema, mas dizem-me que estão a tentar resolver. Assim, as respostas e os posts são colocados a "conta-gotas" à medida que vou tendo sinal de internet.

Mais uma vez...

Esta fase dos concursos deveria ser definitivamente livre de stress e confusão. Todos os anos acontece a mesma coisa:

- Inúmeras dúvidas que não são previamente esclarecidas nos manuais e notas informativas provenientes da DGRHE;

- Confusões entre aquilo que consta nas notas informativas (e aplicações), e o que está legislado (nomeadamente no que concerne à manutenção da colocação);

- Serviço de atendimento e aplicação 24 que não funciona ou está completamente congestionada;

- Serviço de atendimento e aplicação 24, que quando funciona, responde com citações da legislação, o que só mantém a confusão;

- Prazos apertados (nomeadamente para os QZP´s – aplicação das escolas encerra no dia 17 de Julho e o concurso à afectação no dia 18 de Julho);

- Alterações de última hora;

Situações completamente “irreais”. Será que com tanta experiência, estas arestas já não poderiam ter sido limadas?! Tanta eficiência legislativa, tanta reforma, tantos computadores portáteis, tanta demagogia, e não conseguem “afinar a máquina concursal”?! Andamos pelos cabelos com este Ministério e quando finalmente se aproximam as férias, ainda temos de “levar” com esta dose adicional de incompetência… Como se já não bastasse o resto do ano escolar!

Diploma sobre mobilidade especial dos professores saiu hoje em "Diário da República".

No sítio do Educare a 15/07/2008: "O diploma que estabelece que os professores declarados com incapacidade para o exercício de funções docentes, mas aptos para outras, podem integrar o regime de mobilidade especial da função pública foi hoje publicado no Diário da República.

Segundo o diploma, os docentes naquela situação terão, em último caso, de integrar o regime de mobilidade especial se lhes for negada a colocação nos serviços da sua preferência ou se lhes for negada a aposentação, por exemplo.

Os docentes considerados incapazes pela junta médica para o exercício de funções docentes podem requerer de imediato a sua colocação em situação de mobilidade especial e, caso não o façam, são submetidos a um processo de reclassificação ou de reconversão profissionais para diferente carreira ou categoria.
(...)
O diploma do Ministério da Educação dá ainda a possibilidade aos professores de quadro de escola ou de zona pedagógica sem componente lectiva, os chamados horários-zero, de requerer a qualquer altura a integração no regime de mobilidade especial.

Em Outubro do ano passado, quando foi conhecida esta intenção do Ministério da Educação, o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, explicou à agência Lusa que esta é uma "solução de recurso" que só será aplicada depois de todas as outras não funcionarem, adiantando que o universo potencial de professores que poderá integrar o regime de mobilidade especial é de cerca de 2.500.

As principais organizações sindicais do sector mostraram-se então contra esta iniciativa do Governo."

Ver Artigo Completo (Educare)

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Comentário: Depois de alguma pesquisa, encontrei aqui o link do Diário da República. Esta é a segunda fase da política reformista do Ministério da Educação, que trará consequências bem gravosas. Principalmente porque parte da responsabilidade na mobilidade especial, está atribuída às juntas médicas. E todos nós conhecemos demasiado bem, a forma de actuar deste "organismo". Numa primeira análise, teremos docentes a serem reclassificados ou reconvertidos para uma carreira ou categoria diferente. Numa segunda análise (a pior), teremos colegas a passar automaticamente à situação de licença sem vencimento de longa duração. É mau, não é? Mas agora passa a ser uma realidade... E nenhum de nós está livre dela. Quem pode garantir que se vai manter saudável até à idade da reforma? Ninguém!!

Nem sei porque referi em baixo, a expressão "fúria legislativa". Na realidade isto é mais uma obsessão... Por favor, não há ninguém que pare isto?! Nem nos deixam respirar. E que tal aderirem aos canais ponográficos da televisão por cabo e deixarem de nos massacrar?! Por favor...

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Mais um "crash".

É daquelas constantes do concurso. Acontece sempre! O Educare "crashou"... O número de acessos ao fórum para professores é tão elevado, que se torna inevitável.

Não há servidor(es) que aguente(m). Escolham outros fóruns como alternativa (leiam este post), até que o problema seja solucionado.

Nota: Neste caso específico, a imagem serve como link para o fórum do Educare - Concurso de Docentes 2008. Vão experimentando...

Organização e gestão do currículo.

No sítio do Ministério da Educação a 15/07/2008: "O Ministério da Educação definiu os princípios orientadores a que devem obedecer a organização e a gestão do currículo, com o objectivo de colmatar quer a excessiva disciplinarização da função docente no 2.º ciclo, quer alguns constrangimentos ao nível do cumprimento dos objectivos e das finalidades que presidem à criação das áreas curriculares não disciplinares."

Ver Artigo Completo (Ministério da Educação)

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Comentário: Logo que possível (deixem passar esta atribulada semana), leiam este despacho. Contém algumas informações e alterações, à organização e gestão do currículo do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do ensino básico. Nem nesta altura tão crucial dos concursos, o ME abranda a sua fúria legislativa e reformista...
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QZP´s - Manutenção da colocação.

Já li este problema em alguns fóruns de docentes e ainda ontem recebi um email, com a mesma dúvida. A dúvida reside no seguinte:

Alguns colegas de Quadro de Zona Pedagógica, estão a entrar na aplicação "Candidatura à Afectação", obtendo a seguinte mensagem: "o(a) docente vem a concurso por a escola ter indicado não ter componente lectiva...". Quando vão verificar a sua situação concursal na "Ficha do Docente" continuam a obter uma mensagem que refere a continuidade se existir componente lectiva.

Vamos a esclarecimentos. As escolas têm a aplicação "Indicação de Componente Lectiva" aberta até ao dia 17 de Julho (5.ª feira), como tal, mesmo com confirmação do CE, o que pode estar a acontecer é a escola ainda não ter preenchido a aplicação. Por defeito, e sem dados provenientes da escola, a aplicação da DGRHE envia para concurso estes docentes.

Assim, o melhor será esperar até esta 5.ª feira (depois das 18h), e entrar na aplicação "Candidatura à Afectação". Se a situação se mantiver, aí sim têm todos os motivos para solicitar esclarecimentos junto ao CE da vossa escola ou contactarem a DGRHE (no caso de confirmação da componente lectiva), uma vez que esta fase do concurso termina no dia 18 de Julho (6.ª feira).



Se acham este problema complicado, eu e mais uns quantos QZP´s ainda estamos numa situação mais complicada. Já no ano passado ocorreu exactamente o mesmo problema e este ano irá continuar. E o problema é: Na minha escola e em outras do país, devido à fusão em Agrupamento, alguns códigos de escola desapareceram. Assim, quando o Agrupamento tenta aceder à aplicação "Indicação da Componente Lectiva", alguns docentes (os que estavam na escola com o código entretanto "desaparecido") não aparecem na listagem. Esse é o meu problema, que a escola está desde 2.ª feira, a tentar resolver, mas que aparentemente é mais complicado do que parece. Podiam fazer a "migração" dos QZP´s do "antigo" código para o novo, mas aparentemente o sistema informático não deve ter essa opção... E o pior, é que se ocorrer o mesmo que no ano passado, lá terei de concorrer e esperar que me consigam tirar do concurso. Enfim...

Na realidade, problemas tão simples, acabam por provocar um stress desnecessário. No caso da primeira situação acima referida, a DGRHE poderia colocar outra mensagem (por exemplo: "a escola ainda não indicou a existência de componente lectiva"), diminuindo substancialmente os níveis de preocupação. No segundo caso, era só perderem algum tempo a reformular o programa. Aliás, tiveram um ano inteiro para isso!

O Milagre das Notas.

No Público - Artigo de Opinião - de 14/07/2008: "Milagres há poucos e desde o milagre das rosas que não víamos nada assim: o país que ainda há dois anos apresentava estatísticas miseráveis nas notas do exame nacional de 12º ano de Matemática A, consegue uma recuperação fantástica e aumenta a média nacional de 7,3 para 12,5 valores. As taxas de reprovação passaram de 29% em 2006 para apenas 7% em 2008.

Não há dúvidas que este Governo consegue milagres na educação. (...)

Acredito que alunos e professores se tenham esforçado muito, mas no passado isso também acontecia. O que é que é diferente? É que o facilitismo dos exames do 12º ano, reconhecido maciçamente por alunos e professores, conduziu à subida generalizada das notas. Ou seja, é como se tivéssemos atribuído um bónus a cada aluno. Como as notas param em 20 valores, todos beneficiaram, com excepção dos alunos muito bons. Alunos que se esforçaram menos ao longo do ano conseguem obter resultados semelhantes aos dos alunos que trabalharam arduamente. E estes últimos sentem-se defraudados.

(...)Na Universidade os alunos não conseguem resultados razoáveis, pois o nível de conhecimentos é desajustado da sua nota de admissão. O Ministério da Educação melhora as estatísticas e passa o problema para as Universidades. Serão estas que terão que lidar com o insucesso dos alunos que o exame de 12º ano deixou de filtrar.

No futuro, será inevitável que as melhores Universidades se associem para, em conjunto, estabelecerem mecanismos alternativos de selecção dos seus alunos."

Ver Artigo Completo (Público)

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Comentário: Em primeiro lugar, quero esclarecer, que ao contrário do que por aí se diz (ainda hoje o li, num jornal diário), os professores não ficam tristes com o sucesso dos seus alunos. Ficam felizes com o real sucesso, não com o sucesso insuflado por exames de reduzida dificuldade. Como este artigo de opinião refere, e muito bem, este sucesso prejudica claramente os alunos empenhados. O que inevitávelmente conduz à desmotivação e ao laxismo.

O "passar da batata quente" para as instituições de ensino superior, é uma realidade. Uma realidade que não pode ser atenuada com o Tratado de Bolonha e não poderá ser solucionada com mais facilitismo ao nível "superior". Bem... Poder, até pode, mas não devia. A continuar no poder (nas próximas eleições legislativas), presumo que esta será a próxima fase reformista (ao nível da educação) do governo PS. Não se esqueçam que para além da actual facilidade nos exames e no ensino "regular", ainda temos as "Novas Oportunidades" e os actuais "exames ad-hoc", que injectam mais uns quantos alunos com fraca formação, nas Universidades e Politécnicos.

As instituições de ensino superior, terão mesmo que arranjar estratégias de selecção, se estiverem REALMENTE interessadas em formar jovens capazes (ou com mais possibilidades - ao nível da formação) de enfrentar o futuro. Mas aqui reside O problema. Estas instituições vivem do número de alunos que possuem, o que poderá ser um "ponto fraco" para o governo pressionar.

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Por hoje...

... já chega de actualizações neste blogue. Tenho mesmo de me afastar um pouco da internet (pelo menos de tudo o que se encontra online e que é relativo a concursos de professores), pois começo a revelar sinais de cansaço. E quando assim é, para não fazer (ou escrever) asneiras opto por me manter temporáriamente outside. Hoje é dia de ir "aparvalhar" para o meu outro blogue. Um último conselho:

Não se ponham a preencher as aplicações, sem antes terem lido todos os documentos. Façam o download dos mesmos e guardem-nos numa pasta do computador. Reservem um tempo, para ler (e reler) todos os documentos e legislação disponível. Como já referi, deixem para último, o manual da aplicação.

Depois, abram o(s) documento(s) com os códigos dos QZP´s, concelhos e escolas, peguem num papel e coloquem-nos por ordem de preferência - façam uma lista (seguindo obviamente o estipulado pela legislação). Façam-no com calma e deixem essa lista em "repouso" 1 ou 2 dias. Entretanto, vão visitando o sítio da DGRHE, os fóruns que abaixo indiquei e eventualmente o blogue "ProfsLusos" (este último só se não tiverem mais nada que fazer. Eh eh eh). Se não tiverem ocorrido alterações das "regras do jogo" ou surgido novidades (como já aconteceu em anos anteriores), só resta mesmo entrar na aplicação e inserir todos os elementos necessários.

Mesmo com estes alertas, todos os anos (impreterivelmente) ocorrem situações que surgem como consequência directa da falta de informação ou de dúvidas não esclarecidas. Não caiam nessa "teia". Por vezes, ocorrem problemas verdadeiramente "catastróficos" e cuja resolução se revela difícil ou mesmo impossível. Ainda têm mais 4 dias para concorrer, por isso, façam as "coisas" com a calma que esta fase exige.

Até amanhã. Fiquem bem...

Música dos "Staind" - (Tema: Outside).

Candidatura às Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT).

Como já se devem ter apercebido, a grande novidade relativamente a concursos anteriores é a possibilidade de concurso às EHT. Esta possibilidade surgiu no âmbito de um protocolo entre o TURISMO DE PORTUGAL, I.P., e a DGRHE. Ficam de seguida alguns esclarecimentos úteis.

A quem se destina esta candidatura?

- Para docentes de quadro com ausência de componente lectiva;
- Para afectação dos docentes dos quadros de zonas pedagógicas;
- Para contratados.

Existe obrigatoriedade neste concurso?

Não. A colocação de docentes nas EHT só ocorre se, no formulário do concurso os colegas expressamente manifestarem a sua concordância com o procedimento, sendo apenas colocados nas escolas do Turismo de Portugal que expressamente indicarem.

Que tipos de docentes se podem candidatar?

A oferta para leccionação nas Escolas de Hotelaria e Turismo é apenas para grupos de recrutamento do 3º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário.

De que forma é feita a manifestação de preferências?

Os colegas só serão colocados nas EHT, desde que expressamente indiquem o código dessas escolas. Se indicarem um código de um concelho ou de um quadro de zona pedagógica, não está a manifestar preferência por uma EHT. O quadro que se segue contém os códigos das 15 EHT.


Em que grupos existem necessidades?

Olhando para o mapa das necessidades, é possível indicar quais os grupos de recrutamento que têm vagas e respectivas EHT. Assim, em todas as EHT (à excepção do Porto e Caldas da Rainha) existe necessidade nos grupos 300, 320, 330, 400 e 500.

Na EHT do Porto, apenas existe necessidade no grupo de recrutamento 430.

Na EHT das Caldas da Rainha, não existe necessidade no grupo de recrutamento 500.

Existem 3 EHT que, para além dos grupos acima mencionados, também indicam necessidades em outros grupos de recrutamento:

EHT do Algarve e Portimão: Grupo 340;
EHT de Coimbra: Grupo 430.

Conselhos úteis:

Convém ler muito bem, o Protocolo estabelecido entre as duas instituições (Turismo de Portugal e Dgrhe) e as notas informativas (Contratados e QZP). Lembrem-se que não podem alegar desconhecimento, na eventualidade de algo correr mal.

Fóruns para dúvidas no Concurso 2008.

Como não me sinto apto a esclarecer todas as dúvidas (nem acredito que alguém se sinta), relativas ao Concurso 2008, o melhor será aceder a algum fórum de professores. Para piorar tudo, muita da legislação deste concurso é tudo menos objectiva e tenho algum receio de fornecer algum esclarecimento menos correcto ou que vos prejudique.

Assim, nesta fase de intenso stress e repleto de dúvidas, por vezes, a melhor forma de obter esclarecimentos é "conversando". E "conversando" com muita gente, que partilha exactamente o mesmo problema. Já aprendi muito, colocando e esclarecendo dúvidas nestes fóruns.

O que não faltam por aí (bem... pela internet), são fóruns de discussão de professores. Existem vários, uns mais credíveis que outros. No entanto, e por mera escolha pessoal, recomendo dois:

O fórum cá da "casa":

O Cartel dos ProfsLusos

O fórum do Educare:

Educare - Concurso 2008


Se por qualquer motivo não conseguirem colocar as vossas dúvidas, nos fóruns acima, ficam aqui outras duas alternativas:

Sala dos Professores;

Fórum do SPN.

Espero que consigam encontrar nesses fóruns, aquilo que porventura não consigam ver esclarecido aqui.

Nota: Estou com sérias dificuldades em aceder à internet. Como tal, poderei não conseguir responder a eventuais dúvidas, em tempo útil.

Manifestação de preferências e Candidatura à afectação.

(post actualizado às 16h14m)

Já foram disponibilizadas as aplicações "Manifestação de preferências para contratação / contratação cíclica" e "Candidatura à Afectação".

Antes de acederem às aplicações, leiam toda a legislação relevante (D.L. 20/2006, Aviso de Abertura e Despacho n.º 8774/ 2008), assim como os dois últimos posts que coloquei sobre este assunto, e que podem encontrar utilizando os seguintes links: 11 de Julho e 14 de Julho. Obviamente que, no final, os que se revelam mais importantes são os manuais: Contratados/Finalistas e QZP´s. Estes sim, devem ser lidos com o máximo de atenção!!

Já leram tudo?! Se sim, ficam aqui os links para os concursos:

> Manifestação de preferências contratação/contratação cíclica
> Candidatura à Afectação


Façam o vosso concurso com calma... Espero que tudo corra bem!

Avaliação do Desempenho 2007/2008.

Tomei conhecimento da circular n.º B08016246L, de 10 de Julho de 2008, ao visitar alguns blogues, relacionados com o ensino. É recomendável a sua leitura pelos colegas que necessitam da atribuição da avaliação de desempenho para efeito de progressão na estrutura de carreira e os colegas contratados.

Coloco de seguida alguns elementos relevantes desta circular:

"2. No ano escolar de 2007/08 o regime de avaliação de desempenho, conforme previsto no Decreto Regulamentar n.º 11/2008, de 23 de Maio, apenas inclui:

a. Preenchimento pelo docente avaliado da ficha de auto-avaliação;
No preenchimento dos campos 1, 7 e 8 da ficha de autoavaliação deve atender-se ao facto de não terem sido fixados os objectivos individuais.

b. Avaliação dos seguintes parâmetros pelo órgão de direcção executiva:
i) Nível de assiduidade e Cumprimento do serviço distribuído (Parâmetro A - A.1, A.2, A.3, A.4 – na ficha de avaliação – Anexo XII e XIII).
ii) Acções de formação contínua (Parâmetro D - D.1– na ficha de avaliação – Anexo XIII).

6. Importa referir que a ponderação das acções de formação continua apenas é considerada quando a obtenção de crédito de formação revestisse carácter obrigatório e existisse oferta financiada nos termos legais, aplicando-se ainda o disposto no n.º 5 do artigo 33.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro."


Existe também uma secção muito "interessante", relativa à atribuição das menções qualitativas «Muito Bom» e «Excelente», nomeadamente no que concerne à invenção de mais uma "condição" de atribuição do «Excelente» (leiam o ponto 9.c).

Concurso 2008 - Manifestação de preferências (14 a 18 de Julho).

(post actualizado às 10h20m)

No sítio da DGRHE apareceram hoje alguns documentos, que convém ler com calma e atenção, antes de proceder à manifestação de preferências. Existe também uma novidade (confesso que fiquei surpreendido - principalmente no que concerne aos QZP´s) que é a possibilidade de concurso a escolas de Hotelaria e Turismo. Mas atenção, esta possibilidade só está aberta aos grupos de recrutamento do 3º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário.

Documentação:

> Nota Informativa – Contratação manifestação de preferências para Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT);

> Nota Informativa – Afectação aos QZP - manifestação de preferências para Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT)

> Necessidades – Grupos de Recrutamento e Horários para Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT)

> Protocolo assinado entre a DGRHE e o Turismo de Portugal para a colocação de docentes nas Escolas de Hotelaria e Turismo

> Manual de Instruções para manifestação de preferências para contratação/contratação cíclica e Finalistas (indicação de data de conclusão da habilitação e classificação)

> Manual de Instruções para candidatura a Afectação

Listas dos códigos para manifestação de preferências:

> - DREN - DREC - DRELVT - DREALT - DREALG

> Escolas de Hotelaria do Turismo de Portugal


Atenção que à hora a que coloco este post (cerca das 7h30m) ainda existem muitos links indisponíveis - indicados com a referência "brevemente". Convém ir visitando a página da DGRHE.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Os "búzios" estão quase a ser lançados...

Na segunda-feira, começa uma das fases cruciais do concurso 2008: a fase da manifestação de preferências (para mim, o concurso propriamente dito). E mesmo que a colocação dependa de muitas variáveis, também é necessário ter sorte. Espero que todos sejamos bafejados com ela.

Deixo-vos aqui com uma das minhas músicas preferidas de Ana Moura. Espero que gostem!

Agora só volto no domingo ou na segunda-feira. Fiquem bem...

Nota: Se tiverem dúvidas que queiram ver esclarecidas durante a próxima semana (através da colocação de um post), deixem-nas não na caixa de conversa, mas sim num comentário a este post.

Música de "Ana Moura" - (Tema: Os Búzios).

Alterações no Concurso 2009 (V) - Outro Resumo.

aqui havia colocado o resumo da FNE, relativo às propostas do Ministério da Educação para o Concurso de 2009. Agora, é a vez da FENPROF apresentar o seu resumo. Por ser demasiado extenso, apenas coloco o link: Revisão da legislação de Concursos.

De leitura obrigatória...

Os resultados a Matemática são "catastróficos"!

No Jornal de Notícias de 11/07/2008: "O secretário de Estado da Educação considerou esta sexta-feira "maus" os resultados do exame de Matemática no 9º, mostrando-se preocupado por se estar tentar passar a ideia de que 50 por cento de negativas é um bom resultado.
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Em declarações à agência Lusa, Valter Lemos assinalou as melhorias registadas na Matemática, mas considerou que os resultados "ainda estão longe do que deverá ser a expectativa".

"50 por cento de negativas é mau e lamento muito que estes resultados estejam a ser apresentados e a ser passados para as famílias e professores como muito bons", disse o responsável do Ministério da Educação.

Ainda assim, Valter Lemos atribuiu a melhoria dos resultados a Matemática ao esforço de alunos e professores, rejeitando uma vez mais acusações das associações de professores de que as provas nacionais de Matemática e Português eram demasiado fáceis.

"Houve um enorme esforço de professores e alunos e os resultados já se começam a notar", disse, alertando para o facto de este esforço estar a ser desvalorizado e os resultados a serem atribuídos apenas ao maior ou menor facilitismo dos exames.(...)"

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: Acho que a classificação utilizada por Valter Lemos, pecou por ser demasiado redutora. Os resultados não foram maus, foram "catastróficos". Onde já se viu com tanto empenho de professores e alunos, um Plano de Acção, e exames fáceis, os resultados positivos só serem de 57,4%?! Eu se fosse algum dos membros do Ministério da Educação, neste momento estaria em pânico... Que vergonha! Então, com tantas medidas estratégicas e não conseguem atingir os 100% de resultados positivos?! Enfim...

Agora a sério: Em pânico fico eu, quando vejo este tipo de declarações.
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