No Público de 15/07/2008: "(...) O estudo do SPGL, através de um inquérito junto de docentes envolvidos em Actividades de Enriquecimento Curricular e autarquias, permite traçar um retrato-tipo destes docentes, que são maioritariamente jovens com menos de trinta anos, mulheres, quase todos licenciados e detentores de habilitação para a docência, já trabalharam no ensino em anos anteriores e são recrutados por análise curricular ou entrevista.
Segundo o SPGL, a esmagadora maioria dos monitores das AEC na área da Grande Lisboa trabalham em condições extremas de precariedade, "com 93 por cento dos docentes a recibos verdes quando têm um horário semanal bem definido, embora na maioria dos casos com poucas horas".
(...)
Os dados recolhidos pelo sindicato revelam que o pagamento por hora de trabalho destes monitores difere, numa escala em que 58 por cento recebe entre 10 a 12 euros à hora, 20 por cento menos de 10 euros/hora e 22 por cento mais de 12 euros hora.
(...)
Entre os pontos fortes desta actividade, os docentes realçam a relevância do tempo de serviço no programa para o concurso de integração no ensino oficial, o contacto com os pais e familiares dos alunos, a motivação dos alunos destas actividades para a aprendizagem e o facto de as AEC propiciarem "actividades significativas, do ponto de vista educativo, às crianças que, de outro modo, não teriam condições para frequentar ATL".
Entre as falhas, destacam os contratos de prestação de serviços a "recibos verdes", a baixa remuneração, a falta de contabilização do tempo de preparação das actividades e das reuniões, a falta de materiais pedagógicos específicos e a questão dos horários, salientando ainda que "é uma constante os alunos chegarem à altura da realização das actividades cansados", depois de um dia de aulas.
(...)
O estudo teve em conta a opinião de 248 docentes destas actividades e 28 das 49 câmaras municipais da área de actuação do sindicato na Grande Lisboa que responderam a um inquérito."
Ver Artigo Completo (Público)
Segundo o SPGL, a esmagadora maioria dos monitores das AEC na área da Grande Lisboa trabalham em condições extremas de precariedade, "com 93 por cento dos docentes a recibos verdes quando têm um horário semanal bem definido, embora na maioria dos casos com poucas horas".
(...)
Os dados recolhidos pelo sindicato revelam que o pagamento por hora de trabalho destes monitores difere, numa escala em que 58 por cento recebe entre 10 a 12 euros à hora, 20 por cento menos de 10 euros/hora e 22 por cento mais de 12 euros hora.
(...)
Entre os pontos fortes desta actividade, os docentes realçam a relevância do tempo de serviço no programa para o concurso de integração no ensino oficial, o contacto com os pais e familiares dos alunos, a motivação dos alunos destas actividades para a aprendizagem e o facto de as AEC propiciarem "actividades significativas, do ponto de vista educativo, às crianças que, de outro modo, não teriam condições para frequentar ATL".
Entre as falhas, destacam os contratos de prestação de serviços a "recibos verdes", a baixa remuneração, a falta de contabilização do tempo de preparação das actividades e das reuniões, a falta de materiais pedagógicos específicos e a questão dos horários, salientando ainda que "é uma constante os alunos chegarem à altura da realização das actividades cansados", depois de um dia de aulas.
(...)
O estudo teve em conta a opinião de 248 docentes destas actividades e 28 das 49 câmaras municipais da área de actuação do sindicato na Grande Lisboa que responderam a um inquérito."
Ver Artigo Completo (Público)
Comentário: É bom que se apresentem estudos relativos à precariedade dos colegas que asseguram as AEC´s. Mas também é bom que quem apresenta estes estudos, apresente soluções (ou propostas de) para resolver os problemas detectados. É muito importante que a sociedade portuguesa seja alertada para esta situação grave, caso contrário, vão pensar que tudo são "rosas" tal é a forte campanha publicitária do ME (e deste governo, em geral).
------------------------
Sem comentários:
Enviar um comentário