No sítio do Ministério da Educação a 21/07/2008: "O Ministério da Educação definiu os princípios orientadores a que devem obedecer a organização e a gestão do currículo, com o objectivo de colmatar quer a excessiva disciplinarização da função docente no 2.º ciclo, quer alguns constrangimentos ao nível do cumprimento dos objectivos e das finalidades que presidem à criação das áreas curriculares não disciplinares.
(...)
Este conceito determina a necessidade de uma distribuição de serviço lectivo, ao nível da turma e da escola, de forma a permitir a redução do número de professores por turma, uma vez que o recrutamento dos docentes do 2.º ciclo se destina a uma determinada área curricular disciplinar. Esta organização deverá facilitar o trabalho transversal, de forma a cumprir o Projecto Curricular de Turma como instrumento decisivo para a regulação das aprendizagens e para a organização da vida escolar.
(...)
A distribuição do serviço docente, no 2.º ciclo, passa a assegurar, sempre que possível, que cada docente leccione à mesma turma as disciplinas ou áreas disciplinares relativas ao seu grupo de recrutamento.
(...)
O trabalho desenvolvido em cada uma das áreas já referidas deve ser objecto de uma avaliação participada e formativa, no contexto da turma, e de uma avaliação global, no final do ano lectivo, a realizar pelo conselho pedagógico, da qual deve resultar um relatório. No final do ano lectivo, o director envia à direcção regional de educação respectiva esta avaliação global."
Ver Artigo Completo (Ministério da Educação)
(...)
Este conceito determina a necessidade de uma distribuição de serviço lectivo, ao nível da turma e da escola, de forma a permitir a redução do número de professores por turma, uma vez que o recrutamento dos docentes do 2.º ciclo se destina a uma determinada área curricular disciplinar. Esta organização deverá facilitar o trabalho transversal, de forma a cumprir o Projecto Curricular de Turma como instrumento decisivo para a regulação das aprendizagens e para a organização da vida escolar.
(...)
A distribuição do serviço docente, no 2.º ciclo, passa a assegurar, sempre que possível, que cada docente leccione à mesma turma as disciplinas ou áreas disciplinares relativas ao seu grupo de recrutamento.
(...)
O trabalho desenvolvido em cada uma das áreas já referidas deve ser objecto de uma avaliação participada e formativa, no contexto da turma, e de uma avaliação global, no final do ano lectivo, a realizar pelo conselho pedagógico, da qual deve resultar um relatório. No final do ano lectivo, o director envia à direcção regional de educação respectiva esta avaliação global."
Ver Artigo Completo (Ministério da Educação)
Comentário: Aconselho a leitura do Despacho n.º 19308/2008. Não é muito extenso e poderá ser esclarecedor de algumas situações de distribuição do serviço docente, que vocês venham a detectar no ínicio do ano lectivo. Também existem algumas informações e orientações muito relevantes às áreas curriculares não disciplinares (ACND) e que são de conhecimento obrigatório.
O desconhecimento não é desculpa, principalmente nesta altura em que todos os motivos são óptimos para nos "caírem em cima"...
O desconhecimento não é desculpa, principalmente nesta altura em que todos os motivos são óptimos para nos "caírem em cima"...
A máquina de propaganda continua em marcha. O que agora se pretende apresentar como novidade já é feito em muitas escolas há muito tempo. No tempo em que os professores eram gente já leccionavam matemática e ciências da natureza, língua portuguesa e língua estrangeira ou história. O ME mente despudoramdamente: primeiro, a medida não é inovadora. Segundo, não são as medidas pedagógicas que a determinam mas antes a mesquinha política de poupança financeira onde se devia, ao contrário, investir. Esta gente palavrosa, oca, desprovida de sentido de responsabilidade, mas perfeita no que toca à arte de manipular o povo, deveria era constituir equipas pedagógicas no 1º ciclo e acabar com a monodocência...E ainda vêm com as tretas, perdoem a expressão prosaica mas não encontro melhor, dos traumas a que a crianças estão sujeitas quando passam de um para vários docentes. Haja decoro!
ResponderEliminarManoel
"A máquina de propaganda continua em marcha." Uma verdade absoluta... A máquina está cada vez mais afinada, pois consegue obter (quase) sempre o resultado esperado: enganar uma esmagadora maioria da opinião pública.
ResponderEliminarEste ME não olha a meios nem a argumentações (falsas ou falaciosas) para concretizar dois objectivos:
(a) "Sucesso";
(b) Redução de custos com a educação.
Embora o (a) seja falso e insuflado, o que é certo é que a opinião pública (nacional e internacional) adora estatísticas. E essas são excelentes. Se as estatísticas são excelentes, ninguém se vai importar com o (b).