No Jornal de Notícias de 30/07/2008: "As notas dos exames da segunda fase, reveladas esta terça-feira pelo Ministério da Educação, parecem confirmar aquilo que os professores de Matemática disseram no próprio dia do exame. A prova da primeira fase era fácil e a da segunda era bem mais complexa.
Senão veja-se: de uma média de 12,5 (com 7% de reprovações), no total dos alunos, passou-se para um negativo 8,9 (com 24% de "chumbos"). Em relação aos alunos internos (os que efectivamente frequentaram as aulas), apesar de não baixar para valores negativos, a nota sofreu um "tombo" de quase quatro valores. Passou de 14 para 10,6. O Ministério, no comunicado divulgado ontem, preferiu fazer a comparação com os valores da segunda fase do ano passado. Ainda assim, mostram uma descida de 9,3 para 8,9.
(...)
Na contabilização do Ministério, 16 disciplinas subiram a média relativamente ao ano anterior enquanto que 10 baixaram. Quatro disciplinas surgiram pela primeira vez este ano. Das 30 disciplinas a exame, 21 tiveram média positiva. E, das quatro provas mais concorridas, apenas Matemática registou descidas em relação à 2.ª fase de 2006/07.
No exame de Português, a média subiu de 10,4 para 11,3 valores em relação à 2.ª fase de 2007. Em relação à primeira fase de 2008 (9,7) também subiu.
Nas provas de Física e Química A, houve apenas um ligeiro aumento de 9,2 para 9,3, mentendo-se a média em terrenos negativos. Na primeira fase tinha sido também de 9,3.
Biologia e Geologia sobem. Neste exame verificou-se uma grande melhoria na segunda fase de 2007 para a de 2008: 9 para 11,4. Em relação à primeira fase deste ano (10,5) também subiu mas já não tanto.
(...)
Depois do brillharete da primeira fase, eis que - com a divulgação dos resultados da segunda fase - a Matemática volta a apresentar valores negativos. A média total dos alunos baixou para 8,9 e os internos baixaram 3,4 valores."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
Senão veja-se: de uma média de 12,5 (com 7% de reprovações), no total dos alunos, passou-se para um negativo 8,9 (com 24% de "chumbos"). Em relação aos alunos internos (os que efectivamente frequentaram as aulas), apesar de não baixar para valores negativos, a nota sofreu um "tombo" de quase quatro valores. Passou de 14 para 10,6. O Ministério, no comunicado divulgado ontem, preferiu fazer a comparação com os valores da segunda fase do ano passado. Ainda assim, mostram uma descida de 9,3 para 8,9.
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Na contabilização do Ministério, 16 disciplinas subiram a média relativamente ao ano anterior enquanto que 10 baixaram. Quatro disciplinas surgiram pela primeira vez este ano. Das 30 disciplinas a exame, 21 tiveram média positiva. E, das quatro provas mais concorridas, apenas Matemática registou descidas em relação à 2.ª fase de 2006/07.
No exame de Português, a média subiu de 10,4 para 11,3 valores em relação à 2.ª fase de 2007. Em relação à primeira fase de 2008 (9,7) também subiu.
Nas provas de Física e Química A, houve apenas um ligeiro aumento de 9,2 para 9,3, mentendo-se a média em terrenos negativos. Na primeira fase tinha sido também de 9,3.
Biologia e Geologia sobem. Neste exame verificou-se uma grande melhoria na segunda fase de 2007 para a de 2008: 9 para 11,4. Em relação à primeira fase deste ano (10,5) também subiu mas já não tanto.
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Depois do brillharete da primeira fase, eis que - com a divulgação dos resultados da segunda fase - a Matemática volta a apresentar valores negativos. A média total dos alunos baixou para 8,9 e os internos baixaram 3,4 valores."
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Comentário: Injusto... Muito injusto!! Logo à partida, nem o deveriam ter feito, mas se optaram for "facilitar" na 1.ª fase do exame nacional de Matemática, também o deveriam ter feito agora. Esta discrepância será avassaladora para as médias dos alunos que optaram pela 2.ª fase, e como tal, para as possibilidades de acesso ao Ensino Superior.
É muito difícil não suspeitar da isenção institucional do GAVE (relativamente ao Ministério da Educação) ou mesmo colocar algumas dúvidas sobre a sua credibilidade e rigor. Fico curioso por ler as declarações justificativas do ME para estes resultados. É aqui que se vai poder verificar a excelência da poderosa máquina publicitária e ilusória do ME! Ou não... E já agora, também gostava de ver as declarações das associações de pais (bem... pelo menos, de uma delas em particular).
É muito difícil não suspeitar da isenção institucional do GAVE (relativamente ao Ministério da Educação) ou mesmo colocar algumas dúvidas sobre a sua credibilidade e rigor. Fico curioso por ler as declarações justificativas do ME para estes resultados. É aqui que se vai poder verificar a excelência da poderosa máquina publicitária e ilusória do ME! Ou não... E já agora, também gostava de ver as declarações das associações de pais (bem... pelo menos, de uma delas em particular).
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