...assumo desde já a perceção de que os sindicatos (qualquer que ele seja) não têm tarefa fácil, uma vez que independentemente do que proponham, retifiquem ou até defendam, existe e existirá sempre quem critique e não esteja satisfeito. É por estas e por outras, que o estar "de fora" é um lugar privilegiado, mas que não deve ser nunca desculpa para não se fazer ouvir ou sequer para intervir.
Tal como em outras negociações, o ruído é imenso, a confusão é grande, as interferências (como por exemplo, a das alegações de corrupção na adoção de manuais) são brutais, mas não nos devemos arredar do que realmente é relevante. E o que é relevante é mantermos alguma serenidade, ler com atenção aquilo que entretanto vai sendo negociado (que ao contrário de alguns, me parece mais positivo que negativo), intervirmos onde é possível e, quando insatisfeitos com algum sindicato, só temos mesmo é de cortar na filiação.
Como muitos sabem, defendo a graduação nas listas nacionais como critério de colocação e o respeito pelo Código de Trabalho no que a vinculações diz respeito, mas constato também (e porque não sou surdo nem cego) que tal não irá ocorrer com este Ministério da Educação e com o paradigma do "é melhor poucos que nenhuns" dos nossos sindicatos. E não, não é uma crítica, é uma constatação, sabendo de antemão que se os sindicatos batessem o pé para que o Código do Trabalho fosse cumprido (não assinando qualquer proposta "intermédia") também seriam criticados.
Como muitos sabem, defendo a graduação nas listas nacionais como critério de colocação e o respeito pelo Código de Trabalho no que a vinculações diz respeito, mas constato também (e porque não sou surdo nem cego) que tal não irá ocorrer com este Ministério da Educação e com o paradigma do "é melhor poucos que nenhuns" dos nossos sindicatos. E não, não é uma crítica, é uma constatação, sabendo de antemão que se os sindicatos batessem o pé para que o Código do Trabalho fosse cumprido (não assinando qualquer proposta "intermédia") também seriam criticados.
Ser colocado pela graduação faz com que quem andou a penar no público seja ultrapassado por quem teve contratos no privado. Está certo que agora já não vamos mudar o passado e se dantes dava para contar seria injusto não assumir esse tempo feito em ipss nas graduações.
ResponderEliminarA meu ver, o maior problema (mais uma vez) é alterar as regras a meio.Então estão a negociar agora as condicionantes para um concurso que abrange os últimos anos quando nesses ninguém sabia disso?!
Atenção que não falo por mim. Nunca sonhei vincular agora. No entanto, pretendo saber quais serão afinal as regras para que daqui a alguns anos não me ver como muitos, a morrer de sede à beira daágua!
Os sindicatos não conseguem agradar a todos. Fala-se de criar uma ordem! Será que está defenderá realmente a justiça dos interesses de todos?!
E se houvesse duas listas de graduação: uma lista graduada com 1ª prioridade (docentes do público) e uma lista de graduação com 2ª prioridade (docentes oriundos do privado)? Poderia ser uma forma de compensar aqueles que sempre serviram o ensino público e que bem merecem! (Nem vale a pena comentar o tempo de serviço obtido no privado: é um poço sem fundo!!!)
EliminarO problema, entre outros, é que ninguém garante que as regras deste ano se aplicam nos anos seguintes. O mais certo tendo em atenção o que aconteceu nos ultimos anos é que sejam diferentes. A unica coerência possível é a minha, definida por aquilo que eu achar ser do meu melhor interesse e que passa por ter um trabalho que me dê condições para viver. Trabalho para o me desde 1996 sou contratada com quase 15 anos de serviço e desde que fiquei desempregada um ano inteiro por ter concorrido só a anuais concorro a anuais completos mas também a temporários só não desço a fasquia das 15 horas nem me afasto muito de casa. O importante é não me meter em despesas para trabalhar mas sim poder pagar as minhas contas, ganhar tempo de serviço e não gastar prazos de garantia do subsidio de desemprego. Se vinculo ou não sei lá eu, toda esta confusão já envergonha parece que toda a gente quer um fatinho à medida.
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