sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Expectável...

 
Comentário: Se lerem a notícia irão constatar que quem quer continuar a selecionar professores é mesmo o Conselho de Escolas... E por mais que custe ler isto, o Conselho de Escolas não são os Diretores das Escolas, tal como a FENPROF (ou a FNE, por exemplo) não são os professores. Representam-nos, é verdade, mas existe uma diferença.

E quanto ao argumento da autonomia, que fica diminuída e tal, e coiso... Bem... Com óbvias exceções, a autonomia em termos de "aquisição" de pessoal, tal como (ainda) está, é permeável a influências pouco dignas e dada a manutenções no tempo que quando o "contratado" é bom até passam despercebidas. Daqui que o parágrafo que a seguir coloco, me dê vontade de rir:

"O CE defende que “é útil”, para as escolas TEIP e com CA, “a coexistência” com o critério da graduação profissional de “outros critérios” de seleção, “previamente definidos” pelos órgãos de gestão dessas escolas, e que “garantam a prossecução dos objetivos e metas contratualizadas, os quais dependem, em boa parte, do perfil dos recursos humanos docentes à sua disposição”.

Enfim... Venha a lista nacional!

Acho bem...

 
Comentário: Não obstante de ter ficado com uma opinião profundamente negativa relativamente à metodologia de seleção e à (não) publicitação de listas pelo IEFP, parece que o problema lá terá sido corrigido neste (cliquem na imagem abaixo, para acederem às listas dos diversos IEFP).



Uma nota final: De acordo com uma "campanha" a que assisti de perto, a "vida" profissional no IEFP não será a melhor, como tal, admito a minha admiração por quem mesmo assim se sujeita à mesma.

Para dizer asneiras mais vale estar calado

 
Comentário: Admito não ter  ficado com saudades deste senhor, e guardo dele recordações quase proporcionalmente negativas às que ficaram de Maria de Lurdes Reis Rodrigues. E porquê? Porque por mais que me digam que não, teve condições para alterar o rumo negativo iniciado pelo primeiro governo de Sócrates... e não o fez.

Na expectativa...

 
Comentário: Os cursos vocacionais (a par dos profissionais) tal como funcionam atualmente devem mesmo ser repensados... Mas não eliminados! E porquê? Em primeiro lugar, e se quisermos ser virtuosos, nem todos os alunos quererão prosseguir com estudos, optando por uma via que lhes permita um contacto mais prático com a realidade laboral. E assim seria, se realmente fosse este o caminho destes cursos... Não o é, e nós sabemos que não.

Em segundo lugar, e penso que numa perspetiva menos hipócrita (e política), a realidade é que o aumento da escolaridade obrigatória acrescentou problemas que antes não existiam (ou eram menores) e as escolas viram nestas alternativas de percurso, uma solução para esse problema. Bem sei que não o deveriam fazer, mas é indesmentível que tal ocorreu.

Deste modo, creio que é importante aproveitar o que de melhor se fez até aqui, e eventualmente reformular em algo que realmente funcione e que não sirva apenas como incubadora de indisciplina e de estatísticas de sucesso.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

E na dúvida...

Música dos "Hurts" - (Tema: Some Kind of Heaven)

Respostas sindicais ao projeto de revisão do regime legal de concursos de professores (continuação)

Mais uma resposta sindical à proposta do Ministério da Educação (leiam aqui e acolá) e cuja primeira parte pode ser lida ali.

Para acederem à proposta do SINDEP, cliquem na imagem abaixo.


Calma...

 
Comentário: Sou leitor assíduo dos artigos de opinião de Santana Castilho, e até há muito pouco tempo não encontrava qualquer parágrafo onde a minha discordância fosse mínima ou sequer relevante, no entanto, nestes últimos artigos parece-me que existe alguma facilidade na crítica (eventualmente) avulsa que não se coaduna com uns meros dois meses de governação. 

Até posso vir a "morder a língua" daqui a mais uns meses, no entanto, ainda não encontrei motivos que justificassem resposta imunitária ao atual Ministro da Educação.

Para refletir...

 
Comentário: Não sei se acontecerá com vocês, mas ao ler esta notícia dei por mim a pensar se também faria o mesmo pelos meus alunos... E creio que a resposta será similar à esmagadora maioria dos meus colegas.

De regresso...

...ao abismo orçamental.


Eventualmente...

 
Comentário: Não conheço a realidade nacional (nem mesmo local) em termos de explicações ao nível do ensino básico, embora admita que a eliminação de exames possa ter algum impacto. Creio, no entanto, que mais do uma preparação para exames, teremos - a este nível do ensino - um apoio ao estudo e não tanto uma preparação de "cavalos de corrida" como é tradição no ensino secundário, e resultado disso não vejo que os encarregados de educação subtraiam os seus educandos dos centros de explicação (ou estudo) a esta altura e por este motivo.

Calendário previsto e aviso de abertura para o concurso interno e externo 2016/2017 - Açores

Para quem esteja interessado, deixo-vos com o link (cliquem na imagem) para o aviso de abertura relativo ao concurso interno e externo de pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, da educação especial e do ensino vocacional da música, para os Açores.



De igual modo, ficam ainda os calendários previstos para os concursos supracitados. Quem quiser ir diretamente à "fonte", então o melhor mesmo será clicarem acolá.



segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Louvável...

 
Comentário: Embora tenha presente o objetivo e o valor do projeto em causa, não sei muito bem porquê mas deixa um certo "amargo na boca" sentir que ideias como estas sejam realmente necessárias e cada vez mais fundamentais para nos sentirmos valorizados. É que por mais que não queiramos ou nos tentemos distrair já estamos há uma boa década a ser enxovalhados em praça pública. E tanto assim é, que já por diversas vezes ouvi dizer que as agressões a professores são normais e devem ser compreendidas (e parece que permitidas) à luz da sociedade atual.

Nem mais...


Um princípio...

 
Comentário: É uma medida que será obviamente bem-vinda, mas que acredito deverá encontrar forte resistência por parte dos grupos editoriais... Interessante também seria garantir que os manuais (embora com as naturais "limitações" em termos de evolução do conhecimento) conseguiam atravessar governos de cores políticas diferentes, mas isso já seria pedir demais pois cada vez que chegam ao "poleiro" querem deixar a sua marca, mesmo que por vezes apenas semântica.

Uma carreira melhor...

 
Comentário: Bem... Poderá não ser melhor, mas estou em crer que poderá ser uma carreira menos propensa à agressão por parte dos clientes, eventualmente melhor remunerada e aparentemente menos susceptível a colapsos mentais. 

E embora compreenda que muitos ainda olhem de lado para estas alternativas, parece-me menos compreensível como existem colegas que andem ano consecutivos sem trabalhar, em horários reduzidos ou sistematicamente temporários, alegando um "vocação" que não os trata bem nem lhes põe "pão na mesa". Acredito que gostemos (quase) todos do que fazemos, mas algures no tempo e perante falta de trabalho, devemos saber dizer "basta", por mais que isso nos custe.

Não gosto...

...daquelas entidades que não falam, não emitem opinião, não redigem uma linha (ou quando o fazem é sob o manto do anonimato), mas que estão em permanente vigília para criticarem as opiniões de outrem ou - numa linha ainda mais mesquinha - apontarem imprecisões (mesmo que eventualmente inexistentes).

Para esses um conselho: arranjem um passatempo!

Respostas sindicais ao projeto de revisão do regime legal de concursos de professores

 
Comentário: Embora acredite que a FNE tenha entregue (ou pelo menos, elaborado) um documento com contrapropostas relativas ao (eventual) novo diploma legal de concursos de professores, o certo é que não encontrei, sendo apenas possível vislumbrar algumas "alternativas" pela leitura do primeiro link.

Já no que concerne à FENPROF, temos um documento com diversas propostas, no entanto, existem algumas das quais eu discordo (como por exemplo, no que concerne às consequências praticamente nulas da não aceitação da colocação - por saber que existem abusos), mas que podem e devem ser discutidas.

Uma ajudinha ao CDS


Vou tentar explicar por que motivo(s) não deveriam ter ficado surpreendido com a suspensão do PET, antes com a sua atrapalhada implementação:

1.O PET testa vertentes (compreensão oral/escrita, produção oral/escrita), cuja implementação na realidade das numerosas turmas da maioria das turmas portuguesas não é exequível. Praticar, sobretudo a produção oral em turmas de 28 alunos, nos moldes em que decorre o teste oral do PET é, virtualmente, impossível. A carga letiva da disciplina (e já voltarei a este tema) não é compatível com a frequente produção oral, ainda que a pares, durante 10/15 minutos. Ademais, a insistência nesta atividade, faria com que os restantes alunos ficassem desprovidos do acompanhamento por parte do professor. É por isso que, no teste PET, o speaking se desenrola perante dois professores e apenas dois alunos (em casos excecionais,3). Conhecerão a realidade das turmas portuguesas? Conseguirão antecipar o clima que se viveria numa típica aula  de 9º ano, caso o professor estivesse concentrado na condução de uma sessão de speaking nos mesmos moldes do exame?

2. Ao contrário do Português e Matemática, a disciplina de Inglês partilha a sua carga horária com a 2ª língua estrangeira. Em termos práticos isso significa que nem todas as escolas do país darão a mesma primazia a Inglês. Daqui decorrer, necessariamente, uma assimetria grave: seria justo submeter alunos com diferentes oportunidades oferecidas pelas escolas ao mesmo teste, sobretudo quando o mesmo teria peso na avaliação da própria disicplina? 

3.E já que falamos em peso do PET: será justo que um elemento de avaliação externa (sim, porque apesar do Despacho 17-A/2005 não a considerar como tal, ela não poderia ser considerada como avaliação interna) tenha o impacto que cada escola decida (desde que entre 20 e 30%)? Para que se saiba, um peso entre 20 e 25% não acarretaria qualquer alteração à avaliação sumativa final da disciplina (do 3º período), mas 30% já poderia conduzir a grandes alterações (expliquei isso aqui)! Creio que isso criaria graves desigualdades e injustiças...

4. No ano letivo passado, muitos professores classificadores viram-se forçados a faltarem às suas próprias aulas para fazerem formação e sessões de speaking. Os seus alunos foram beneficiados com a sua ausência? I don't think so... 

5. Para além de implicar, em muitos casos, a falta destes professores às suas próprias aulas, as deslocações e abonos de ajudas de custo acarretaram muitas despesas ao erário público, nos casos em que estas foram pagas. E isto conduz-me ao ponto seguinte:

6. É sabido que, em resultado da agregação de escolas, cada vez mais os professores se veem obrigados a deslocações oficiais entre uma ou mais escolas do agrupamento (no caso dos professores de Inglês do 1º ciclo então é ainda mais evidente) para prestação de serviço oficial (mormente aulas e reuniões). Ora muitos dos relatos que tenho ouvido e, infelizmente, vivido na primeira pessoa dão conta que muitas escolas se demitem da responsabilidade do abono do subsídio de transporte alegando não ter disponibilidade orçamental. Como ser professor classificador (speaking examiner) obrigaria necessariamente a deslocações dos professores a escolas diferentes da sua própria, será que a sua própria escola se demitiria TAMBÉM do pagamento destas deslocações e eventuais ajudas de custo?

7. Mais, sendo que em muitas áreas geográficas não há transportes públicos compatíveis, esperariam que o professor disponibilizasse o seu próprio veículo para viabilizar o PET? Não é condição de acesso à carreira docente ter carta de condução ou veículo próprio. Ainda que os tenham, não são obrigados a pô-los ao serviço do Estado. Estaria o Estado disposto a pagar táxis aos professores speaking examiners, no seu périplo entre escolas? Então mas se nem dinheiro há para pagar transportes públicos aos funcionários públicos...

8. E o tempo despendido nas deslocações entre escolas? Sairia, como nos anos anteriores, do tempo livre do professor? 

9. O Ministério reconhece competência e idoneidade a um professor de inglês para elaborar, ser membro do júri de prova oral e corrigir  Provas de Equivalência à Frequência de 11º de alunos da sua escola, mas esse mesmo professor seria obrigado a frequentar formação (sendo que inicialmente até estava prevista exame de proficiência linguística) para implementar um "exame" de 9º ano? E não poderia ser elemento do júri das provas orais do PET, de 9º ano, na sua própria escola, mas para as provas de 11º já serviria? 

10. Por último, o baixo custo pago pelas famílias pelo eventual certificado PET, só foi possível porque todo o trabalho que o mesmo acarretava (formação, correção e sessão de oralidade) seria pago com o trabalho gratuito dos professores de inglês. Naturalmente, nos institutos estas funções são pagas e não é assim tão pouco (aqui. )

That's all, folks!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Querer (nesta situação) não é poder

 
Comentário: Bem sei que numa situação ideal todos gostaríamos de conhecer a nossa escola de colocação muito antes do final do mês de agosto (ou início de setembro, como já chegou a acontecer), no entanto, creio que antecipar mais o início do concurso (creio ser essa a intenção e não ter a referência do mês de abril - alguém informou mal o Ministro, pois abril não será antecipar) não resolverá os problemas das colocações "tardias".

O que pode e deve ser melhorado é a velocidade e rigor de processamento dos dados indicados pelas várias componentes do concurso (escolas e professores), para que as fases concursais não entrem em agosto (quando os professores deveriam estar a descansar) e para que os resultados dos mesmos sejam conhecidos com tempo para os professores se organizarem (isto é, bem mais do que as "tradicionais" 48 horas).

Hipocrisias...

...democráticas.


Cada vez pior...

 
Comentário: Por mais que considere isto um exagero, tenho de admitir que à luz da estratégia de terror orquestrada pelos radicais islâmicos acaba por ser minimamente compreensível. No entanto, não deixa de ser uma vitória para os radicais e uma derrota em todos os níveis para a nossa sociedade, nomeadamente na confiança que os alunos depositam nos professores.

Do absoluto absurdo...

 
Comentário: E não é um tipo de cancro, mas sim três... É nestas alturas que me revolta ainda mais a questão dos hipotéticos falsos "destacamentos" por doença (onde estão inseridos os eventuais situações de apoio a familiares doentes).

Não desejo mal a ninguém mas depois de ver a situação desta colega, tenho alguma dificuldade de contenção. Uns conseguem tudo e mais alguma coisa, e outros mesmo com problemas reais e fáceis de comprovar, são sujeitos a situações como aquela descrita na notícia.

Uma boa questão...

 
Comentário: E aposto que muitos progenitores biológicos de "qualidade" responderão: "Não as suficientes! É que quanto mais tempo passarem a massacrar os professores nas escolas, menos tempo chateiam em casa"... Obviamente que poucos desses pais admitirão publicamente o raciocínio, mas o facto é que conhecemos muitos que estou certo assim pensarão.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

É isto. :O


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Duas certezas...

A minha catraia de 3 anos gosta dos One Direction e... vai chatear-me bem cedo para ter um smartphone.

Música dos "One Direction" - (Tema: Perfect)

Excessos...

...perfeitamente evitáveis.


O Correio da Manhã no seu melhor...


Comentário: Sinceramente... Não me apetece fazê-los. Descobri esta semana que fui agraciado com o canal CM na grelha da NOS e isso para mim foi suficientemente desinteressante.

E para quem gosta de resumos...

 
Comentário: Este artigo do Económico é sucinto o suficiente para não cansar aqueles que apenas querem ouvir falar de concursos na altura dos mesmos... E acredito que mesmo com tanta notícia e uma eventual aprovação da proposta e posterior conversão em "lei", teremos os eternos surpreendidos.

Processamento de remunerações em 2016

Bem sei que muitos não ligam muito aos que vêem nos recibos de vencimento, no entanto, como estamos a iniciar um novo ano, com novas regras pode ser uma boa altura para começar a olhar com mais atenção para os números. Contra mim falo, e tal como em outras ocasiões (e posts) este é um post para me ajudar a lembrar... Este blogue funciona para mim como algo similar a uma biblioteca de informação que posso consultar em qualquer local no planeta.

Deste modo, deixo-vos com a NOTA INFORMATIVA Nº 4 /IGeFE/ DOGEEBS/2016  relativa ao processamento de remunerações que poderá interessar ler (e eventualmente imprimir). Cliquem na imagem.




Eis os resultados do inquérito...

...relativo ao pagamento das deslocações em serviço oficial em veículo próprio, sempre que não existe alternativa viável de transportes públicos. Os resultados não surpreendem, no entanto, causa-me alguma confusão existirem colegas que paguem do seu próprio bolso essas deslocações sabendo que poderiam solicitar pagamento.

No que concerne a não pagarem de acordo com a legislação em vigor, considero ser relevante questionar formalmente a direção relativamente aos motivos que justificam esse pagamento irregular. Dá trabalho, mas lembrem-se que acabará por valer a pena...


Quadro comparativo entre as alterações propostas e a lei vigente relativa aos concursos de professores

E na sequência disto, eis que alguém no SPN já fez aquilo que por norma costumo fazer para consumo interno. Fica o agradecimento e a divulgação.

(Fonte: SPN)

Projeto de revisão do regime legal de concursos de professores

Reconheço que me surpreendeu pela amplitude e pelo efetivo regresso ao período pré Maria de Lurdes Rodrigues. Cliquem na imagem abaixo (link FENPROF) para acederem à mesma.


E foram 3 dias disto...

E quando finalmente me vieram arranjar a caldeira (nem imaginam a dificuldade que tive em conseguir alguém para esse trabalho), eis que com banho tomado e barba "desfeita", pego no automóvel e... sinal de bateria... cheiro a queimado... Dirija-se à garagem mais próxima. Concluído o percurso para a mesma, fiquei a saber que só na próxima sexta-feira tenho "vaga" para o diagnóstico.

2016 a começar em grande!!!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Pois... E o Pai Natal veio cá a casa

 
Comentário: Com raras exceções, quase sempre que um novo governo toma posse lá aparece a temática das Escolas Privadas e do indissociável financiamento público... Lembro-me que até já aconteceu alguém falar em redução do financiamento... E sem esquecer a avaliação das necessidades em termos de contratos de associação...

Já ouvi isto. 

Também já li. 

Quase inevitavelmente os contratos de associação mantêm-se (pelo menos)... O financiamento aumenta... E no final, o Governo lá consegue delinear estratégias que permitem que subsista o défice de alunos em diversos agrupamentos de escolas e "excesso" em escolas privadas com contratos de associação. 

O lobby privado está e estará de parabéns... E a demonstrar a saúde do mesmo, temos a publicidade gratuita na altura dos rankings e sempre que um "escândalo" (útil porque nada acontece, a não ser movimento de alunos para lá) de classificações inflacionadas surge. Ninguém é intocável, mas nem todos somos parvos!

Ui...

 
Comentário: Depois de ler o artigo admito ter ficado com ainda pior impressão do ex-diretor-geral dos Estabelecimentos Escolares, José Alberto Duarte. Obviamente que ainda nada está provado e existe quem fale em estratégia de "substituição", mas gostaria mesmo de saber os reais fundamentos de tal decisão.

No entanto... Aposto que dificilmente algum dia saberei.

A ler com atenção

 
Comentário: Não gosto de criticar por criticar e muito menos de ler quem o faz, e dou quase sempre o benefício da dúvida a Santana Castilho, mas admito que neste artigo de opinião fiquei dividido pois embora concorde com muito do que por lá se escreveu, admito que gostaria de ter lido uma ou duas propostas alternativas e concretas para a questão dos exames (e provas de aferição). 

Embora discorde do calendário de aplicação do novo sistema de avaliação (isto é, no decurso de um ano letivo), concordo globalmente com as "propostas" de Tiago Brandão Rodrigues. Se as alterações poderiam ser melhores? Acredito que sim, mas também gostaria de as conhecer...

Os eternos boys...


Urgente... Mas ninguém estava a morrer!

 
Comentário: Reafirmo o que já havia escrito (aqui) relativamente ao timing de aplicação destas alterações, isto é, poucos serão aqueles que discordam das alterações "propostas"... O problema será mesmo a pressa com que as mesmas estão a ser implementadas, criando óbvia confusão e desnecessário stress num sistema educativo de si já complexo e caótico.

Parece ainda que o calendário divulgado (acolá) ainda não estará fechado e será alvo de discussão com os diretores de diversas escolas....

Hoje...

...não foi um dia fácil.

E não... Ainda não estou arrependido de estar em casa a "tempo inteiro". ;)


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O novo calendário de avaliação do ensino básico

Deixo-vos com uma infografia bastante relevante, autoria de Marta Carvalho (Económico) que me parece ser suficientemente relevante para ser impressa ou guardada... Para ampliarem a mesma cliquem na imagem abaixo.

(Fonte: aqui)

Coincidências


Embora aprecie imenso e há bastante tempo as músicas de David Bowie, não tenho por hábito colocar aqui vídeos das mesmas... Não me perguntem porquê. Possivelmente porque nunca foi considerado um artista de valor consensual (aposto que agora toda a gente dirá que foi um génio) e eu quase sempre opto por colocar música "genérica". Mal sabia eu que a primeira música que escolhi para este ano seria auguro da morte do seu autor.

Coincidências que dão que pensar...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Gosto...

...talvez demasiado.

Bom fim de semana para todos vocês.

Música de "David Bowie" - (Tema: Lazarus)

Reações sindicais

 
Comentário: Por norma, não costumo concordar nem com o extremismo da FENPROF nem com a passividade da FNE, mas creio que estiveram ambos bem na análise que fizeram a este novo sistema de avaliação do ensino básico e ao timing da sua aplicação. Aliás, julgo que a implementação ainda este ano letivo de várias novidades será o elemento mais negativo desta "proposta" de avaliação do ensino básico.

Bem sei que o tempo é de rotura com os rumos do anterior Ministério de Nuno Crato, mas uma coisa é eliminar provas no decorrer de um ano letivo, outra é fazer substituições nos anos de escolaridade sujeitos a aferição já em pleno segundo período.

Até Mário Nogueira aparenta satisfação...

 
Comentário: Poderia afirmar que a satisfação de Mário Nogueira é surpreendente, mas estaria a mentir... No entanto, e desde que iniciei a minha nobre profissão, que não me lembro de ver este senhor minimamente contente com absolutamente nada, o que não deixa de ser interessante.

E mesmo sabendo o motivo do contentamento, acreditem que tive mesmo de ouvir o ficheiro áudio para confirmar que não existiria algum exagero. 

Principais novidades do novo modelo de avaliação do ensino básico

O documento que contém a "proposta" de sistema de avaliação do ensino básico é bastante curto, e como tal, o resumo já está feito, no entanto, ficam algumas das novidades que considero mais relevantes:

a) As Provas de Aferição serão concretizadas nos 2.º. 5.º e 8.º anos de escolaridade;

b) A aferição abrangerá todas as áreas do currículo, nomeadamente:

- No 2.º ano de escolaridade o processo de aferição abrange todas as áreas do currículo: no presente ano letivo, teremos provas de Português e Matemática, apresentando as duas uma componente de Estudo do Meio. No próximo ano letivo, a aferição já incluirá a área das Expressões.
- No presente ano letivo, no 5.º e no 8.º ano de escolaridade, são realizadas duas provas de aferição, nas disciplinas de Português e de Matemática. A partir de 2016/2017 as provas de aferição do 5.º e do 8.º ano de escolaridade incidirão, rotativamente, sobre outras áreas do currículo, prevendo-se também, em algumas disciplinas, rotinas de avaliação a partir de situações práticas.

c) Em 2015/2016, as provas de aferição do 2.º e do 5.º ano são realizadas na última semana de aulas e as do 8.º após a última semana de aulas, em datas compatíveis com o restante calendário de avaliação externa.

d) As provas do 2.º ano de escolaridade serão, por regra, realizadas nas escolas dos alunos, em situação habitual de sala de aula e aplicadas pelos seus professores.

e) No final do ensino básico (9.º ano) são realizadas provas finais nas disciplinas de Português e de Matemática, no regime em que decorrem desde 2005.

f) Da leitura deste outro documento (aqui), ficou-se ainda a saber que para além da óbvia descontinuação das provas finais de ciclo do 4.º ano, do 6.º ano também é suspenso o teste de inglês PET (Preliminary English Test).

Para já, e para além da natural apreensão pelas mudanças que surgem em pleno 2.º período letivo, o balanço parece-me positivo (mas sem entusiasmos, ok?).

Proposta de sistema de avaliação do ensino básico

De acordo com comunicado do Ministério da Educação (aqui), a proposta hoje apresentada relativa ao sistema de avaliação do ensino básico será implementada ainda no presente ano letivo, e terá resultado de um "processo de auscultação de várias organizações e individualidades sobre as premissas para a construção do novo modelo de avaliação do Ensino Básico". 

Para acederem ao documento, é só clicarem na imagem abaixo (link do Ministério da Educação).


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Talvez esteja a pagar IMI a mais

... e o Expresso explica-lhe como o descobrir e, melhor ainda, como pedir a revisão do mesmo. Devo acrescentar que também  fiz o pedido de reavaliação há dois anos e em 2015 desembolsei menos 100€. 
Saiba que passos deve dar carregando na imagem ao lado.



quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Sondagem relativa ao pagamento das deslocações em serviço oficial

Durante os próximos cinco dias, irá estar disponível na barra lateral direita deste blogue uma sondagem relativa ao tema do pagamento das deslocações em serviço oficial (por exemplo, aqui ou - principalmente - acolá). 

As opções são muito simples, e julgo abrangerem a maioria das possibilidades... ;)

Atualização: peço desculpa aos colegas que já votaram, mas entretanto alguém sugeriu uma opção que me pareceu demasiado pertinente para ser ignorada. Deste modo, tive de elaborar nova sondagem, o que levou a que os votos na anterior fossem eliminados. Agradeço que quem já votou o volte a fazer e que aceite o meu pedido de desculpas.

Uma das melhores noticias do início de um novo ano...

 
Comentário: Não vou festejar antes do mal ser erradicado pela raiz, no entanto, as declarações de Tiago Brandão Rodrigues deixam antever coragem em terminar com algo que nem aos próprios diretores parece agradar. 

Sempre defendi que o critério menos injusto é mesmo o da graduação profissional, como tal, não será necessário inventar muito... Bastará manter as reservas de recrutamento até ao final do ano letivo, e eventualmente concretizar mais algumas alterações em termos do enquadramento legal que as suporta. No entanto, e porque já tive a oportunidade de me desiludir, sem exceção, com todos os anteriores Ministros da Educação, irei acompanhar este tema com alguma precaução, pois desconfio sempre deste tipo de benevolência.

Também gostava de conhecer...

 
Comentário: A notícia em causa é curta e resume o que também eu gostaria de saber, isto é, conhecer os contornos desta parceria público-privada através da divulgação dos "documentos, acordos e valores envolvidos nos exames de Inglês feitos pelos alunos do nono ano, os chamados testes de Cambridge".

Dificilmente não se encontrarão motivos para algo mais que nunca vai acontecer porque, no fundamental, os políticos protegem-se uns aos outros (não se deixem enganar pelo "teatro" mediático).

Sem rei nem roque

A propósito do pagamento das  deslocações em serviço oficial efetuadas com recurso ao automóvel próprio quando não existem transportes públicos (em que é devido o pagamento de 0,36€/km, conforme poderão constatar aqui e ali), grassa uma anarquia profunda pelas escolas deste Portugal, apesar da legislação aplicável a esta matéria ser a mesma para todas as escolas...

Ora vamos lá ver se me consigo recordar de todas as ocorrências que já me foram relatadas, quando se verifica a situação acima descrita:

a) o docente é pago a 0,36€/km; 

b) o docente é pago a 0,11€/km;

c) pagaram aos docentes a 0,36€/km no primeiro mês, mas posteriormente acharam que isso era demasiado (!) e passaram a pagar a 0,11€/km;

d) pagam 0,11€/km aos docentes que lecionam em mais do que uma escola no mesmo dia, mas não pagam absolutamente nada aos docentes que se deslocam a duas escolas no mesmo dia para reuniões convocadas legalmente (será que consideram que os primeiros se deslocam por obrigação e os segundos por devoção?);

e) não pagam nadica aos docentes que se deslocam a duas escolas no mesmo dia para reuniões convocadas legalmente alegando falta de orçamento, esperando, por isso, que os docentes se desloquem nos seus veículos graciosa e voluntariamente.

Ora como o Estado não se comove com o argumento da indisponibilidade orçamental no momento do contribuinte ter que pagar os seus impostos e contribuições, não me parece expectável que o contribuinte tenha que ser benemérito com o Estado. 

Isto não é fazer omoletes sem ovos. É fazer omoletes com os NOSSOS ovos!