quinta-feira, 30 de abril de 2015

Pelo Brasil...

Polícia usa granadas contra professores em greve 

Comentário: Violência policial desnecessária e merecedora de repúdio. Embora apenas conheça de forma bastante superficial o motivo da contestação dos nossos colegas brasileiros, nada justifica este tipo de reação governamental.

Fica, no entanto, a chamada de atenção para a coragem de alguns policias brasileiros (aqui) em assumir a violência ordenada.

Omeletes sem ovos

Ministério da Educação promete nova legislação na educação especial em breve 

Comentário: É sempre interessante quando um governante assume a produção de novos normativos legais para esta ou aquela área. E o problemas de novos normativos é que surgem sempre como tentativa de resposta a uma suposta necessidade, mas entretanto criam outras tantas e que por norma implicam mais trabalham para aqueles que já andam "atulhados" de trabalho.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Sim...

...a emmy Curl é vila-realense.


Música de "emmy Curl" - (Tema: Come Closer)

Tretas...

...que apenas poderão enganar idiotas. 

Aqueles que foram os principais (e primeiros) responsáveis pela descredibilização da nossa classe e pela degradação das nossas condições de trabalho, surgem agora com uma proposta que todos sabemos não será implementada. Não somos políticos, não somos médicos e pior, somos demasiados para terem de nos "adoçar o bico". Se não vai alguém para uma qualquer escola do interior, surgem logo 100 ou 200 candidatos para ocupar esse lugar. Pensar diferente, é querer ser enganado.


(Jornal de Notícias, 28-04-2015)

Da profunda e inequívoca (a)normalidade...

Mãe sequestra diretora de turma 

Comentário: Desde que iniciei a minha atividade letiva que tenho sido agraciado de forma quase ininterrupta com o cargo de Diretor de Turma (ou suas variantes "profissionais") e também quase sem exceção encontro encarregados de educação que quando "incomodados" com uma informação de faltas injustificadas duvidam de tudo e mais alguma coisa (e "à cabeça" os grandes culpados são quase sempre os "malandros" dos professores), mas nunca dos seus "rebentos".

Quanto a reações de encarregados de educação a problemas disciplinares ou faltas em excesso, já tive um pouco de tudo... Mas nunca, até agora, senti a minha integridade física ameaçada. E ainda bem. No entanto, já tive oportunidade de em algumas das escolas por onde passei registar esse tipo de situações, sempre com um desfecho negativo para os professores (que não regressam à escola nos meses seguintes) e raramente penalizador para os encarregados de educação em causa.

Constatação do óbvio...

Falta de aferição das médias de curso dos professores gera injustiças, considera David Justino 

Comentário: As diferenças de médias finais não é apenas um problemas entre politécnicos e universidades... O problemas vai muito além disso, gerando-se mesmo entre politécnicos, entre universidades e obviamente entre instituições públicas e privadas. As discrepâncias (para cima) existem desde sempre, mas nestes últimos 15 a 20 anos obviamente que foram ampliadas, não se olhando a meios (isto é, a classificações tremendamente inflacionadas) para captar alunos.

Lembro-me perfeitamente de 2 ou 3 anos após concluir a minha licenciatura, passar por um corredor da minha universidade e ter curiosidade em ver quais as classificações que um "cadeirão" chamado "Geologia de Portugal" estaria a atribuir aos alunos. De forma surpreendente, a classificação de 12 valores que na altura era o teto, passou a ser o mínimo, sendo atribuídas classificações de 18 valores. Fiquei a pensar se o professor seria diferente... Não... Era o mesmo. E como era o mesmo, e eu tinha colegas de curso bem dotados de inteligência e outr@s que estudavam imenso, também não conclui que estas classificações fantásticas estivessem relacionadas com uma nova geração de sobredotados.

Agora tirem as vossas conclusões.

Não é de estranhar...

Ministério da Educação impede consulta do processo da Lusófona 

Comentário: Supostamente a possibilidade de consulta estará dependente de um parecer que apenas deverá ver a "luz do dia" lá para junho... Bem... De acordo com o previsível, quase aposto que a publicitação de tal parecer apenas aparecerá após eleições legislativas, ou num panorama um pouco "mais" interessante (e alimentando ainda mais a polémica) bem perto das eleições.

Não tenho grande curiosidade em perceber melhor aquilo que se passa(va) nesta instituição privada de ensino superior, até porque acho que aquilo que se sabe já é muito pouco abonatório.

Faltam mais mães com esta!!!





terça-feira, 28 de abril de 2015

Vigilância ao Teste Escrito Cambridge, Dia 6 de maio

Mais informações aqui.     

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Vamos a isso...


Música de "Don Omar ft. Natti Natasha" - (Tema: Perdido En Tus Ojos)

Sou apartidário...

...mas não consegui deixar de sorrir quando me deparei com este cartoon.

É perfeitamente natural...

Número de alunos em cursos vocacionais 'dispara' 

Comentário: Compreende-se que o número de alunos nesta tipologia de cursos tenha aumentado, acima de tudo porque esta tipologia de "cursos" permite uma conclusão assegurada do 3.º ciclo (ou secundário) sem qualquer esforço ou investimento. Temos assim um sucesso estatístico interessante, a manutenção "educativa" de alunos com interesses divergentes dos escolares e uma prática simulada que supostamente permitirá algo mais no futuro.

Enfim...

Traduzindo: mantêm-se alunos eventualmente desmotivados, desinteressados, por vezes agressivos, mal-educados (ou não educados de todo) ou apáticos dentro de uma sala de aula, conseguindo que de alguma forma tenham sucesso (e todos sabemos que algum desse sucesso é essencialmente ao nível do "engenho" docente) e onde os docentes desempenham funções mais próximas das recreativas (caso contrário, enlouquecem ou esquecem qual a sua verdadeira "missão"). Tudo o resto, é publicidade enganosa ou convicções fomentadas a "combustível partidário" ou de ambição em algo mais dentro da hierarquia escolar.

Obviamente que deverão existir situações de real sucesso, mas dos vários contactos que tenho por esse país fora (e são mesmo muitos) não conheço nenhuma. Como tal, e tendo como base a minha experiência e aquilo que me vai chegando, posso concluir que o que está realmente a "disparar" é o fomento à ignorância das futuras gerações.

E por Timor... tudo na mesma.

Problemas com professores portugueses em Timor-Leste continuam 

Comentário: Continuam assim os problemas de não pagamento dos vencimentos dos professores que trabalham em Timor-Leste e dos colegas que já deveriam lá estar, mas que não estão por problemas de "coordenação". Espero que não estejam à espera que aconteça alguma desgraça para alguém se chegar à frente e assumir responsabilidades.

Segue-se a espera

Agora que acabou a fase de reclamação podem esquecer os concursos por um tempos. A análise das reclamações vai demorar algumas semanas e o próximo passo será a publicação das listas definitivas de ordenação e exclusão e as listas de colocação, que deverão acontecer em junho.
Até lá esqueçam os concursos e fiquem com o resumo do que aconteceu nos últimos dias.

 

Termina hoje o prazo de reclamação

Termina hoje prazo para professores reclamarem resultados dos concursos 

Comentário: No meio de tanta polémica relacionada com as listas provisórias, não tenho grandes dúvidas em afirmar que a "norma-travão" será porventura a situação que maiores problemas irá causar. Problemas que advêm não só do desespero de alguns colegas (e que por esse motivo terão "arriscado" em termos de indicação da sua prioridade), mas acima de tudo de uma regra injusta e que não faz grande sentido.

Relativamente a eventuais consequências da aplicação desta norma, a não ser que ainda façam qualquer coisa neste concurso (algo que eu não acredito) a injustiças agora geradas dificilmente serão reparadas... Deste modo, teremos colegas com muitos anos de serviço (e graduação proporcional) a serem ultrapassados por outros que, no fundamental, tiveram muita sorte de cumprirem os requisitos.

Para terminar, não se esqueçam que o prazo de reclamação termina hoje às 18h!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Bom fim de semana...

Como a minha casa é bem perto do local da "queima" aqui em Vila Real, hoje vou adormecer a ouvir Anselmo Ralph. Eh eh eh.

Fiquem bem e até 2.ª feira.


Música de "Anselmo Ralph" - (Tema: Aplausos Para Ti)

Bem a propósito...

Da teimosia...

Acordo Ortográfico dá “probabilidade” de perda de um valor nos exames 

Comentário: Mais do que a perda de um valor, o IAVE "não nega que está prevista uma desvalorização que pode chegar aos quatro valores", essa sim bem mais preocupante (e que podem ler nesta nota do IAVE). 

Como?!

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CANELAS RETIRA 3 DIAS DE VENCIMENTO AOS DOCENTES QUE FIZERAM GREVE À PACC. 

Comentário: Tenho sérias dificuldades em conceber uma situação como aquela que é descrita no sítio do SIPE... E se tudo parece apontar para a prepotência de alguém que detém um micro-poder, o facto de existir quem se "digne" a substituir estes colegas também não abona muito a favor do panorama pouco "democrático" (e ultimamente já nem sei muito bem o que isso significa) do agrupamento em causa.

Irei estar atento ao desenrolar desta situação, esperando que o SIPE continue a atualizar o desenvolvimento da mesma.

Reclamação do tempo de serviço descontado devido a faltas por doença

No sítio virtual do SINDEP (aqui) constam duas minutas relativas à reclamação do tempo de serviço descontado devido a faltas por doença (artigo 103º do ECD), que pela sua relevância irei transcrever:

"Situação 1 - Para quem consta das listas provisórias de exclusão 

Deve selecionar as opções B e C da reclamação e: 

- na opção B proceder à correção dos dados do tempo de serviço conforme solicitado pela escola 

- na opção C, na caixa de texto, inserir a seguinte minuta para reclamação das listas provisórias - tempo de serviço descontado devido a
faltas por doença :

O desconto dos dias de faltas por razões de saúde, _____ dias, é ilegal por violar o disposto no artº 103º do ECD “para efeitos de aplicação do disposto no presente Estatuto, consideram-se ausências equiparadas a prestação efectiva de serviço (…) as seguintes: b) Doença”, o qual constitui lei especial, e como tal prevalece sobre a lei geral. Requer que o tempo em causa seja devidamente contado, com a sua consequente inclusão nas listas definitivas de ordenação do presente concurso. 

Situação 2 - Para quem consta das listas provisórias de ordenação 

Deve selecionar a opção C da reclamação e inserir a seguinte minuta para reclamação das listas provisórias - tempo de serviço descontado devido a faltas por doença: 

Nos termos do artº 103º do ECD “para efeitos de aplicação do disposto no presente Estatuto, consideram-se ausências equiparadas a prestação efectiva de serviço (…) as seguintes: (…) b) Doença (…)”, o qual constitui lei especial, e como tal prevalece sobre a lei geral, deve ser contado todo o tempo, incluindo _____ dias de faltas por doença. Requer que o tempo de serviço seja todo contado, no total …dias, com a consequente reordenação nas listas definitivas de ordenação do presente concurso."

De elementar justiça...

"É questão de justiça" a exclusão do concurso nacional dos professores queixosos 

Comentário: O artigo em causa é relativo à "situação de impedimento que recai sobre um grupo de professores, a darem aulas na Madeira, de se candidatarem ao próximo concurso nacional de professores", e que se queixaram de não o poderem fazer... Pois bem, estes docentes quando vincularam sabiam que teriam de permanecer três anos na Madeira.

Pior... Houve colegas que nem sequer se arriscaram a tal concurso precisamente pela questão da obrigatoriedade, e resultado disso, não poderem concorrer para o continente. 

O Presidente do IAVE e o PET

Congratula-se o Sr. Presidente do IAVE nesta reportagem porque: 

“Essa controvérsia foi completamente ultrapassada. Nós, em articulação com a Universidade de Cambridge, chegámos à conclusão de que era possível reconhecer que a sua formação académica inicial [dos professores designados para classificadores] seria bastante para poderem, digamos, candidatar-se a ser classificadores.”

Sr. Hélder Sousa:
Então mas a frequência de um programa de formação para os potenciais professores classificadores não era uma exigência de Cambridge sem a qual “os certificados não poderão ser emitidos”?!  É que eu li isto neste vosso comunicado de imprensa e sei que agora até já são elegíveis  professores que nem a formação concluíram...


Ah… e já agora: pode ser distração minha, mas acho que nenhum professor de inglês em Portugal se “candidatou” a ser classificador dos testes PET.

Ah... e já agora, Parte II: a propósito da possibilidade de serem efetuados descontos por greve ao serviço PET, recorde-se o ponto 1 do Artº 83º do ECD "Considera-se serviço docente extraordinário aquele que, por determinação do órgão de administração e gestão do estabelecimento de educação ou de ensino, for prestado além do número de horas das componentes letiva e não letiva registadas no horário semanal de trabalho do docente."




quinta-feira, 23 de abril de 2015

Dia bom...

...com poucas chatices e boas surpresas. ;)


Música de "Wisin, Carlos Vives ft. Daddy Yankee)" - (Tema: Nota de Amor)

Não acho mal...

Mandarim como língua opcional no básico e secundário 

Comentário: A ideia não é nova... E como um dia destes temos a maioria das nossas empresas nas mãos dos brasileiros, angolanos e chineses, não me parece nada mal os nossos jovens terem formação em mandarim. Espero é que ninguém engane os nossos jovens, fazendo-os acreditar que poderão ter grandes hipóteses de trabalho na China.

Eventualmente após terminar o mandato...

Fenprof ouvida na Judiciária sobre exame de inglês 

Comentário: Acho muito bem que se apure a legalidade de todo o processo  que envolve o PET, pois são tantos os motivos de suspeita que me parece quase irreal que uma ou outra organização sindical se dê por satisfeita apenas com compromissos de componente não letiva ou outra treta qualquer. Certo é que mesmo que se apurem responsabilidades, as mesmas só deverão ver a "luz do dia" no final desta legislatura e apenas se mudar a cor partidário no "poleiro".

No entanto, continuo a não conseguir ultrapassar o facto de termos imensos colegas de Inglês descontentes (por aquilo que se poderá ler nas redes sociais, serão mesmo muitos), mas uma grande maioria (2/3) já tem certificação ou formação para concretizar (de forma voluntária) trabalho não remunerado ao serviço de uma entidade estrangeira.

Cada vez melhor...

Docentes da equipa de colocação de professores dispensados por pedirem transferência 

Comentário: De acordo com o artigo em causa, os elementos dispensados serão o denominado "núcleo duro" dos concursos de professores, no entanto, o mais preocupante será mesmo o motivo de tal dispensa que aparentemente estará relacionado com o descontentamento com a restruturação e com a prepotência de quem passou a mandar na "casa".

Quanto ao desenrolar dos concursos, e em virtude de se continuarem a registar erros e "problemas" (nomeadamente no que concerne a certas validações), o melhor mesmo será atrasar a publicitação das próximas listas (aquelas que realmente interessam, isto é, as de colocação). 

Dos remendos...

BE quer novo concurso de vinculação de professores 

Comentário: A tentativa (não bastará disso...) de solucionar as injustiças introduzidas pela "norma-travão", passará por uma eventual "anulação do concurso externo cujas listas provisórias foram divulgadas no final da passada segunda-feira e o lançamento de um novo concurso". Aquilo que se pretende é essencialmente que o atual Governo cumpra com "a diretiva comunitária que instava o Estado português a integrar nos quadros todos os professores contratados com mais de três contratos".

Por motivos que todos conhecemos, não tenho grandes dúvidas em afirmar que nada será anulado e que será mesmo mantido, introduzindo injustiças que dificilmente serão corrigidas. Infelizmente, a estratégia do "são melhores poucos que nenhuns" só tem fomentado a desunião entre professores. 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Mais uma opinião de Santana Castilho...


(Cliquem na imagem acima para acederem ao texto)

As listas provisórias nos meios de comunicação social

Concursos: Professores avançam para tribunal contra ministério 

Professores contratados dizem que permanecem injustiças 

Docentes com mais de 10 anos de serviço de fora das listas de colocações 

Comentário: Apenas coloquei aqui 3 possibilidades daquilo que poderão encontrar numa curta pesquisa relativa às listas provisórias recentemente publicadas. Quanto às iniciativas que possam ser desenvolvidas pelos sindicatos, serão justas mas dificilmente terão resultados a médio prazo, pelo que as injustiças criadas "extraordinariamente" jamais serão corrigidas.

Quanto às estatísticas que possam ser espremidas das listas, reconheço não ter paciência (nem tempo) para as ver (e muito menos para as elaborar). A única análise que fiz foi comparar e cruzar a lista do meu grupo de recrutamento com as listas de 2013 de quase 100 colegas que se encontravam acima de mim em termos de graduação, e de forma aleatória, mais uma boa dezena dos que estavam ainda mais acima para ver o que tinha acontecido.

E recomendo que todos façam algo similar ao que fiz, para na eventualidade de detetarem algum "intruso" poderem reclamar (procedimento que termina a 27 deste mês).

O dia de hoje...


...mas sem as almofadas, sem estar deitado e com aulas das 9h às 17.20h. ;)

terça-feira, 21 de abril de 2015

De regresso...

...ao ginásio após um interregno de mais de 10 anos. 

O excesso de peso, o colesterol elevado e o facto de não conseguir subir três andares sem começar a "bufar", associado ao facto de todos os anos me serem atribuídas turmas de profissional (e quem costuma ser presenteado com estas "ofertas" educativas compreenderá) lá me fizeram tomar a decisão de voltar ao exercício físico regular.

Hoje foi o primeiro dia... e... as pernas pesam-me como dois sacos de areia e os abdominais (que julgava terem desaparecido) parece que estão permanentemente contraídos. Amanhã vai ser engraçado. Eh eh eh.


Música de "Kendji Girac" - (Tema: Andalouse)

Expectável...

Listas para concurso de professores recebidas com denúncias de irregularidades 

Comentário: Só mesmo quem anda totalmente arredado dos últimos desenvolvimentos relacionados com os concursos (nomeadamente aqueles relacionados com a "famigerada" norma-travão) é que podia esperar listas isentas de irregularidades. É o "vale tudo"... E a injustiça vai muito além do imediato em termos de colegas contratados. A jusante desta situação irão surgir novos problemas, quando os colegas dos quadros se aperceberem que também irão ser ultrapassados.

E no final - e isto é que é verdadeiramente surpreendente - aqueles que outrora defenderam virtudes, apenas irão constatar prejuízos. Mas isso será tema para outro dia.

Manual de instruções relativo à reclamação da Candidatura Eletrónica

Para fazerem o download do mesmo, cliquem na imagem.


Reações sindicais...

...às listas provisórias:


Quanto às "revoltas"... Bem podem bradar aos céus por ajuda... Deixaram que normas extraordinárias e travão fizessem parte dos concursos de professores, agora é tarde demais. As injustiças entretanto geradas (e a gerar) não serão passíveis de reparação. Como sempre tenho afirmado desde que estes problemas estalaram com a primeira vinculação extraordinária (e tanto que levei na "cabeça" para me calar), a resolução deveria passar pelo apuramento mais aproximado das necessidades reais das escolas e com a abertura de um concurso ordinário onde de alguma forma se assegurassem vagas para quem cumpre com os requisitos gerais de admissão nos quadros, nomeadamente em termos de tempo de serviço (e não com um número aleatório de colocações anuais, sucessivas e com horário completo).

A este propósito recomendo a leitura do comunicado da ANVC, que me parece bem interessante.


Uma pergunta

Sem norma travão quantos contratados entrariam nos quadros?

Antes de responderem, não se esqueçam que sem norma travão não existiam as vagas para QZP do Concurso Externo, ficando apenas eventuais vagas sobrantes do Concurso Interno.

A minha resposta é

As ultrapassagens nos concursos


Com a publicação das listas provisórias de ordenação para o concurso interno e externo de professores, veio novamente a debate as ultrapassagens que se irão verificar nestes concursos, isto devido a uma legislação concursal (DL 132/2012, alterado pelo DL 83A/2014) revestida em erros e injustiças.

Vamos então ver os tipos de ultrapassagens que irão existir.

Professores contratados de 1ª prioridade a professores contratados de 2ª prioridade
Com a aplicação da já famosa “norma travão”, verificamos que existe milhares de professores que, por não terem tido a sorte de conseguirem 5 contratos anuais, sucessivos e completos no mesmo grupo de recrutamento, foram ultrapassados por outros professores que conseguiram tal feito, mesmo tendo muito menor graduação profissional. E sim, trata-se de sorte já que a maioria obteve esses 5 contratos através de renovações de contrato, algo fortuito e que não era possível controlar no momento de candidatura. 
Para se ter alguma noção, são vários os grupos em que há professores em 1º prioridade com apenas 5 anos de tempo de serviço, enquanto há vários professores em 2ª prioridade com mais de 20 anos e graduação muito superior.
A somar a isto, ainda existe o caso de suspeitas de irregularidades na atribuição da 1ª prioridade a muitos candidatos. Podem ler a notícia no Público que relata a situação: "Listas para concurso de professores recebidas com denúncias de irregularidades"

Professores contratados de 1ª prioridade a professores do quadro
O que poucos falam é das ultrapassagens feitas aos professores do quadro! Tal como sucedeu no Concurso Externo Extraordinário (CEE) de 2013 e 2014, as vagas para QZP indicadas na portaria 57C-2015, e que terão sido disponibilizadas tendo em conta ao número de professores contratados que iriam concorrer em 1ª prioridade,  são exclusivamente para o Concurso Externo, não sendo assim possível um professor do quadro concorrer a essas vagas. Não interessa que seja ultrapassado na tentativa de aproximação à sua residência, não interessa se no seu lugar de provimento não tem horário, não interessa que seja ocupado uma vaga num grupo para o qual quer fazer a transição (e assim fugir a uma possível requalificação),.... 
Assim sendo, mesmo que um professor do quadro tenha concorrido para mudar para lugar de qualquer um dos QZP, o mais certo é não conseguir essa mudança (já que só existirão vagas caso um docente QZP seja colocado noutro QZP ou em QA/QE) e ver dezenas ou centenas (conforme o grupo) de professores contratados com muito menor graduação e tempo de serviço ocuparem esses lugares.

Professores contratados de 2ª prioridade a professores do quadro
As listas provisórias também trouxeram uma novidade: o número de vagas disponibilizadas para o Concurso Externo é (em praticamente todos os grupos) maior que o número de candidatos em 1ª prioridade.  
E será que essas vagas extras poderão ser ocupadas por professores do quadro para mudança de quadro de provimento? A resposta é não! Essas vagas serão ocupadas por professores contratados que concorrem em 2ª prioridade. Se há quem possa aceitar que as vagas “reservadas” para os professores contratados em 1ª prioridade têm lógica visto ter sido o cumprimento do 5º ano consecutivo que fez abrir essa vaga, já é de difícil compreensão como, mais uma vez (tal como sucedeu nos CEE), existem outras vagas que estarão apenas disponíveis para os professores contratados sem antes serem disponibilizadas aos professores do quadro.


Relembro que a entrada para os quadros para os professores contratados faz-se em lugar de QZP, o que implica que irão concorrer na Mobilidade Interna em 1ª prioridade, à frente dos docentes Quadro de Agrupamento/Escola não Agrupada que que pretendem aproximar de casa e que não conseguirão essa aproximação nem neste concurso interno e, ainda mais provável, nem na Mobilidade Interna (onde os professores colocados no CEE de 2014 e que não obtenham colocação no Concurso Interno também irão concorrer em 1ª prioridade). 

Estas ultrapassagens, e que eu considero enormes injustiças, irão acontecer todos os anos a partir de agora tendo em conta que o Concurso Externo nestes moldes passou a ser anual!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Recordações...


Música dos "Oasis" - (Tema: Don't Look Back In Anger)

Interessante...

...acima de tudo quando nas salas de professores e em reuniões existe sempre quem não cumpra com este esquema relativamente fácil e rápido de compreender.


Que bela besta...

Menor com 13 anos mata professor com uma besta, num instituto em Barcelona 

Comentário: Infelizmente parece que estamos em plena fase de importação de comportamentos norte-americanos. Nem sei bem como reagir a este tipo de situações, mas sei perfeitamente que vão aparecer os eternos defensores de que existirá um qualquer motivo de trauma fomentado pelo sistema educativo... Eventualmente "chumbos" ou uma qualquer chamada de atenção para que o aluno cumpra com as normas.

Enfim... 

Próxima fase: reclamação e desistência

De acordo com a nota informativa (aqui) hoje divulgada, logo após a publicação das listas provisórias (acolá) ocorre a fase de reclamação, prevista no n.º 2 do artigo 14.º do Decreto- Lei n.º 83-A/2014, de 23 de maio que neste concurso decorrerá entre as 10 horas do dia 21 de abril e as 18 horas do dia 27 de abril de 2015 (horas de Portugal Continental).

Nesta fase, e acedendo à aplicação SIGRHE, poderão considerar três opções:

a) Desistência da candidatura efetuada para o Concurso Interno ou para o Concurso Externo/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento, ou de ambos [Opção A]; 

b) Reclamar, Corrigir dados, Desistência parcial de opções de candidatura, desistência de Graduações do Concurso Interno ou do Concurso Externo/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento, ou de ambos [Opção B]; 

c) Reclamação da validação efetuada pela entidade de validação para o Concurso Interno ou para o Concurso Externo/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento, ou de ambos [Opção C].

No que concerne à desistência parcial de opções de candidatura ou graduações, pensem muito bem no que vão fazer para não se arrependerem a posteriori

Listas Provisórias de Ordenação e de Exclusão - Concurso de docentes 2015

Eis as listas provisórias de Ordenação e de Exclusão do Concurso Interno, Concurso Externo e Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento - ano escolar 2015/2016. 

Utilizem os links abaixo:

Listas provisórias do Concurso Interno - ano escolar de 2015/2016 


Listas provisórias do Concurso Externo e Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento - ano escolar de 2015/2016

E as listas provisórias do concurso de docentes 2015?

Embora não exista um calendário oficial relativo aos concursos de professores para o ano letivo 2015/2016, existem sempre estimativas baseadas em concursos anteriores. Deste modo, e entrando um pouco na onda das previsões, arriscaria esta semana como a eleita para as listas serem publicadas

Veremos o que acontece…

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Bom fim de semana...


Música dos "HMB feat. Enoque" - (Tema: NAPTEL XULIMA)

Da pressão...

Professores condenados a sete anos de cadeia por inflacionarem notas dos alunos 

Comentário: Bem... Uma situação bastante invulgar e que se ocorresse em Portugal colocaria em dificuldades muitas escolas privadas e muitos professores que lecionam cursos vocacionais e profissionais. A base do problema não anda muito longe do que acontece aqui em Portugal, e transcrevo parte da notícia para que compreendam melhor:

Nota: negritos e sublinhados de minha autoria.

"(...) Embora o tribunal tenha notado que os alunos foram as vítimas do esquema - muitos deles não estavam preparadas para frequentar os graus a que depois tiveram acesso e ficaram sujeitos a repetir anos, às vezes dois ou três seguidos - os próprios sentenciados, de certa forma, podem ser considerados vítimas. Com efeito, a lei conhecida como No Child Left Behind (Nenhuma Criança Deixada para Trás), do presidente George W. Bush, reforçou os testes estandardizados e criou uma obrigação de as escolas apresentarem resultados positivos, sob pena de perderem fundos federais

No caso da Geórgia, as sanções iam mais longe, pois, se as escolas falhassem, os seus responsáveis seriam demitidos. Assim, havia todo o incentivo para aldrabar o sistema, em especial em zonas desfavorecidas onde dificilmente os estudantes poderiam obter o aproveitamento necessário. Muitos professores começaram a fornecer as respostas durante os exames, ou a falsificá-los depois de entregues.(...)"

Obviamente que as consequências do insucesso em Portugal não são tão graves, mas também têm implicações no "financiamento" horário das escolas e agrupamentos. E não estarei a mentir quando afirmo que de uma forma ou de outra todos nós já sentimos pressão para inflacionar classificações (nem que seja, para atribuir o mínimo para a conclusão).

Enfim

O que espera os alunos no próximo ano 

Comentário: Mais uma vez Santana Castilho não perdoa, afirmando que Nuno Crato será "o pior ministro da Educação da era da democracia" e dando-nos um retrato profundamente negativo (porventura realista, mas cuja descrição é capaz de retirar o sorriso do professor mais otimista) do estado da educação em Portugal.

Nada de novo... Mas que de tão recorrente, começa a cansar. Não pela descrição, mas pelo simples facto de que nada melhora ao longo dos anos, muito pelo contrário.

Curiosamente...

...um dos poucos ex-ministros que posso afirmar não guardar más recordações.

Morreu Mariano Gago, antigo ministro da Ciência e Ensino Superior 

quinta-feira, 16 de abril de 2015

A Confap e o PET

A propósito desta notícia...

É evidente que nada salvaguarda melhor a escola PÚBLICA que:

a) submeter crianças e jovens a testes diagnósticos feito por entidades PRIVADAS;
b) obrigar  crianças e jovens a fazer testes que não terão qualquer impacto na sua avaliação interna ou externa (no final de um ano letivo, altura em que deveriam estar focados na realização de testes “a sério”);
c) obrigar crianças e jovens a perder duas manhãs e/ou duas tardes a fazer um teste escrito e uma prova oral;
d) obrigar professores de crianças e jovens a faltarem às suas próprias aulas para fazerem formação, vigilâncias e, previsivelmente, realizarem sessões orais noutras escolas;
e) levar as escolas de crianças e jovens a gastar recursos materiais escassos.


Isto para nem mencionar a evidente mais-valia que constitui para o contribuinte português custear as deslocações em serviço dos professores das crianças e jovens.
Oh well... 

Greve de zelo...

Professores das AEC sem receber desde janeiro deixam de dar aulas 

Comentário: Vários colegas que lecionam Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) encontram-se sem receber o seu ordenado desde dezembro do ano passado, tendo entrado por isso em greve de zelo. De acordo com o MEC, "as transferências das verbas para as entidades promotoras já foram efetuadas exceto para as entidades que ainda não entregaram todos os documentos exigidos". Certo é que temos colegas que já não recebem há uns bons meses e, qualquer que seja o ângulo em que seja feita uma análise, estamos perante uma situação insustentável e que deveria ser alvo de outro tipo de atenção.

Estivessem médicos sem receber desde dezembro do ano passado e tenho a certeza que a situação seria tratada de outra forma, e certamente resolvida.

O PET em números

Quase 2400 professores envolvidos no teste de Cambridge

Falta de certificação de docentes pode atrasar orais nos testes Cambridge

Comentário: Se dos quase 2400 professores envolvidos neste processo, 1500 já concluíram a formação podemos tecer algumas considerações relativas à "força" dos professores quando se deparam com uma situação de clara e inequívoca exploração. E tudo se torna mais difícil de digerir quando sabemos que associada a esta formação está a desconfiança de uma entidade privada estrangeira relativamente à formação dos professores portugueses. 

Infelizmente a contestação virtual quase nunca tem equivalência na realidade.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Fazer omoletes...com os ovos dos demais - PET

Divulgado a pedido de uma professora de Inglês, também ela apanhada na teia do PET.


"De todos os artigos que li, nenhum considerei abrangente (mea culpa – talvez não tenha procurado o suficiente…). Assim sendo e porque a temática me é cara, surgiu a indómita vontade de sobre ela opinar…
Para uma visão global desta problemática, há que explanar três vertentes que embora se correlacionem, cada uma per se constituiria argumento de peso para contestar a arbitrariedade com que tal “fardo” foi e está a ser imposto:
1.     O envolvimento dos professores de Inglês;
2.     O público-alvo (alunos de 9º Ano);
3.     A instituição Escola.
1.     No que respeita aos professores de Inglês.
·         Os docentes são obrigados a realizar formação;
·         Não bastando o supra mencionado, têm que se submeter a uma avaliação por parte da instituição Cambridge, o que em si constitui um descrédito face às habilitações académicas e profissionais reconhecidas pelo estado Português;
·         Se não somos idóneos, qual a razão de nos afectarem a tal tarefa?
·         Porque não mobilizarem os seus próprios formadores?
·         Ao invés, se é necessária uma certificação, qual a razão de não ser aberta a todos os voluntários (com tantos desempregados) que para tal se dispusessem, independentemente das suas qualificações/habilitações se as nossas, pelos vistos, de nada servem?
·         O Estado está a disponibilizar mão-de-obra a uma entidade privada (não nacional), o que implica horas extra e não remuneradas para os visados. Em todos os outros países, este trabalho é pago e exercido em regime de voluntariado.
·         Quer para a formação, quer para as posteriores tarefas, os professores envolvidos têm que faltar nas suas escolas, mas suas turmas, aos seus alunos. De acordo com as normas vigentes, cada docente pode ser escalonado para realizar de quatro a seis momentos de avaliação oral, tendo cada uma deles a duração de uma manhã ou tarde.
·         Os supra citados momentos de avaliação oral implicam sempre a deslocação dos avaliadores a estabelecimentos de ensino onde não leccionam, apenas tendo direito a ajudas de custo se o trajecto (só ida) for superior a 20 Kms. Não só farão horas extra e não remuneradas, como serão onerados com despesas acrescidas de deslocação.
·         Os avaliadores da componente escrita, para tal incumbência, terão que aceder a uma plataforma online. Estamos, mais uma vez, a falar de horas extra de trabalho de casa, com o consequente decréscimo de tempo para dedicar às tarefas oficiais e já tão lesada vida privada.
2.     Público-alvo (alunos de 9º Ano).
·         Para além dos exames obrigatórios de Português e Matemática a que os alunos de 9º ano terão que se submeter, é mais uma prova, que em nada conta para a sua classificação oficial final;
·         Apesar da obrigatoriedade, só terão direito ao respectivo certificado mediante o pagamento de 25€;
·         Ver-se-ão privados de dois turnos de aulas (algumas das quais só têm uma vez por semana) para a realização das várias componentes da prova (escrita e oral).
·         Os testes têm uma orgânica completamente diferente da que estão habituados e podem eventualmente implicar o cancelamento de momentos de avaliação anteriormente calendarizados, sendo por vezes impossível a sua remarcação sem se sobrepor a outras avaliações, o que é altamente indesejável;
·         À volta desta questão, alguém (entenda-se editoras), está desde já a tentar potenciar o seu negócio, com a publicação de manuais destinados à preparação dos alunos para este tipo de exames, que os próprios professores de inglês desconhecem, dado o seu secretismo e uma vez que deles não podem ser vigilantes. Pergunto-me: se são assim tão secretos, sendo proibida a sua divulgação, como é que as editoras a eles têm acesso? Se tal não é indício de jogadas mercantilistas… negociatas… cada um que tire as suas conclusões…
·         Fará algum sentido os professores prepararem os seus alunos para este tipo de exames em detrimento do programa oficial que têm para cumprir?
·         É uma certificação extemporânea, dado que no seu percurso escolar a frequência da disciplina de inglês é obrigatória no mínimo até ao décimo-primeiro ano, altura em que a proficiência dos alunos será superior ao nível que nesta fase se venha a certificar.
3.     A instituição Escola no seu todo também não fica incólume face a este processo:
·         Não haverá aulas aquando da realização da prova oral, pois à semelhança de um exame nacional, mão pode haver mais de quinze alunos por sala, sendo cada uma delas vigiada por dois professores, fora os suplentes, que têm que ser convocados e estar de prevenção;
·         O supra citado lesa os restantes alunos de outros anos, muitos deles sujeitos a exames nacionais e com testes marcados para esse dia, implicando igualmente a intervenção de outros professores de outras disciplinas, muitos deles a trabalhar horas extra, não pagas;
·         Para além dos professores vigilantes, há também que constituir um secretariado de exames, com regras ainda mais restritivas que as vigentes;
·         A Escola é responsável pela produção de pautas em duplicado, quer para a prova escrita, quer para a oral, (na escola onde leciono, isto significa a impressão de 1156 pautas) sendo-lhe totalmente imputado o custo de consumíveis.
Em termos de custos, é só fazer as contas aos milhares de professores envolvidos e respectivas horas dedicadas a este projecto, para se apurar a verba com que o Governo presenteou esta entidade privada (o Cambridge) e o lucro que vai ter, só pela mão-de-obra gratuita e forçada que lhe é atribuída. A troco de quê? … cada um que tire as suas conclusões.
Notas:
Após ter escrito o presente texto, deixou de ser obrigatória a certificação dos professores de Inglês. No entanto, tal constituiria uma obrigação, não tivesse a tutela entretanto corrigido a sua posição face às evidências do enorme erro que cometeria, sob pena de ser parte activa no descrédito do ensino oficial em Portugal."


O presente artigo não observa intencionalmente as regras do novo acordo ortográfico.


Margarida Martins