terça-feira, 27 de setembro de 2011

Resumindo e concluindo: graduação profissional


Comentário: Já há alguns dias que conhecia o desfecho desta contratação "manhosa"... Infelizmente não podia revelar o desfecho, mas já me andava a roer. Vazou... e ainda bem. Esta é mais uma daquelas situações em que valeu a pena intervir. Conheço mais uma ou duas, que espero que dentro em breve também cheguem aos meios de comunicação social, bastando apenas a iniciativa dos docentes que denunciaram as situações eventualmente irregulares.

Este contratação "manhosa", que o director do Agrupamento classificou de "coincidência", foi justificada com o facto de os critérios do concurso não terem sido aprovados pelo Conselho Pedagógico. Pois não... Se fossem, a "coisa" provavelmente até estaria encerrada e dentro da legalidade.

Para encerrar este assunto, transcrevo a conclusão que o director em questão retirou deste processo: "Rui Filipe disse ao CM que pretende colocar um ponto final nesta questão e por isso vai propor a graduação profissional como critério único "para que não haja mais dúvidas"."

Perceberam? Graduação profissional... Está tudo dito.

16 comentários:

  1. Sim ainda bem que o desfecho foi este! Apenas não se sabe é de quem foi a responsabilidade em todo o processo! Divulguem na CS, sobretudo para o CM e para a IGE os casos que conhecerem!

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  2. a graduaçao profissional deveria ser criterio unico.
    pode ser injusto,mas nao permite a cunha nesse momento.

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  3. A graduação pode não ser o critério perfeito. Mas, a democracia também não é um regime perfeito; é aquele que mais se aproxima da perfeição.

    Do meu ponto de vista, a graduação também é o critério que mais se aproxima da perfeição. Por conseguinte, deverá ser o ÚNICO a ter em consideração.

    Não faz sentido a escola pública contratar na base da CUNHA. São esses os valores que pretendemos transmitir aos nossos jovens?

    António Carlos
    Bancário

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  4. Graduação não é o mais justo mas sim o tempo de serviço!Porque na graduação profissional ainda subsiste uma grande injustiça que á seguinte:o tempo antes e após a profissionalização.O tempo antes é contado metade para graduação e o após é contado na totalidade.Ora quem tirou a Licenciatura sem estágio integrado está nessa situação sem ser responsável por ela.Graça

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  5. A corrupção é tanta que, aposto que como este haverá mais umas centenas de casos! É pena é estes porcos não serem mais vezes desmascarados!

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  6. Estes porcos precisavam de ser linchados!E se nós fossemos outro povo já tinhamos partido a porta da 5 de Outubro.Sofia

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  7. Ricardo,

    A minha opinião é que eles fazem o que querem e não adianta reclamar.... Porque eles (DGRHE) têm sempre a resposta adequada. Os directores de escola fazem o que querem, desde guardar horarios nas gavetas, aos critérios manhosos.
    É frustrante o que está a acontecer.

    MN

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  8. Tenho 4 anos de serviço antes da profissionalização e apenas me contam 2 valores. O tempo de serviço seria o mais justo. Contudo, já aceitaria como critério único a gradução profissional!
    Não entendo porque não se formaliza um destes critérios como únicos a ter em conta! Respeito pela lista de graduação nacional!!


    A recondução e critérios de selecção baseados na experiência neste ou naquele agrupamento (sem mencionar os tais manhosos), é das situações mais injustas que elegeram! Pois estes factores também dependem da sorte de quem foi parar a uma escola que precisa cobrir necessidades e, logo, há igualmente, situações de colegas menos graduados que ultrapassaram os mais graduados! Será que ninguém pensou nisso??

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  9. Este e os outros directores que prevaricaram não deveriam ser despedidos

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  10. A graduação profissional não é sinónimo de respeitar a ordenação nas listas... Acabou de me passar à frente numa oferta de escola uma colega 700 lugares abaixo de mim na lista porque o critério usado foi esse: graduação profissional. Ora o que acontece é que a colega concorria em 2ª prioridade, com muitos dias de serviço, pelo que a sua graduação era superior à minha. Concordo. Mas quem não garante que aquela colega não esteve anos num colégio privado (onde entrou com cunha e foi acumulando dias de serviço) e agora está novamente a ser privilegiada? Não sei... Mas ser justo é extremamente difícil...

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  11. Colega, as injustiças existem sempre, eu também as sinto muitas vezes, mas mesmo assim a graduação profissional é a que nos traz menos injustiças.

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  12. Falamos em graduação?E quem ficar este ano sem colocação?Perde 2 valores na graduação.Já pensaram nisso?Era melhor começarmos a debruçar-nos sobre isso!

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  13. Olá a todos... Queria só dizer que vale a pena reclamar, sim! Principalmente qdo se é ultrapassado injustamente! Tive a oportunidade de escrever aqui que os concursos das AEC eram vergonhosos e, num agrupamento de escolas, tive que fazer uma reclamação qdo fui " ultrapassada" por colegas com mto menos tempo de serviço e classificação profissional. Como resultado, o concurso foi impugnado, apesar de não ter tido resposta por parte do agrupamento! Vale sempre a pena e... Dá-lhes trabalho! Boa sorte a todos os que ainda não conseguiram colocação...
    Dina

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  14. No que concerne à graduação e às questões da 1ª e 2ª prioridade. Eu acho que o tempo antes da profissionalização deve contar metade,tal como está, e que o tempo de serviço no privado não deveria poder ser utilizado no público, ou então deveria valer só metade. São realidades diferentes, o público e privado, com alunos e metodologias de trabalho diferentes.

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  15. Luís:concordo consigo no que diz relativamente ao privado.Mas no público o tempo de serviço deveria ser integralmente contado.

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  16. Pois eu não concordo. sempre dei aulas no público e considero que quem as dá no privado também já é penalizado. conheço vários caso de pessoas que foram para o privado pelo curriculo e não por cunha e que faziam quase 30 horas semanais e só lhes pagavam as 22. Pelo que me contavam a realidade no privado também não era assim tão boa como nos parecia à primeira vista. Privado ou público, somos todos professores. A classe é que não está devidamente valorizada e isso também acontece porque nós (professores) não somos unidos e estamos sempre a contestar alguma coisa. Na opinião pública diz-se que ganhamos muito para o que fazemos e desculpem-me a sinceridade, muitas vezes há professores que se gabam disso. Graduação profissional é para mim o critério mais justo.

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