Encontrei no sítio da FENPROF uma justificação/argumentação, que por ter sido colocada me fez questionar sobre um ou dois "pontos" de um passado bem recente. A justificação é a que se segue:
(Cliquem na imagem, para ampliar)
Vamos aos tais "pontos" do passado recente: Um deles situa-se no dia em que o PSD conseguiu fazer aprovar o seu projecto de resolução (leiam aqui e acolá) e o outro no dia em que o acordo foi assinado (ali). Trocando isto por "miúdos":
(a) Fiquei com a ideia de que do Projecto de Resolução do PSD (aprovado pela Assembleia da República) fazia parte a recomendação ao Governo da elaboração de um novo modelo de avaliação do desempenho docente que fosse justo e exequível (e outras coisas que tais - nomeadamente o "famigerado" Estatuto da Carreira Docente). E lembro-me também que os sindicatos não ficaram tristes com a aprovação deste Projecto de Resolução...
(b) Também fiquei com a ideia (provavelmente errada) de que no acordo, entretanto assinado pela maioria dos sindicatos, também lá estava qualquer coisita sobre a avaliação do desempenho (aliás, foi o tema de trabalho nas reuniões de 09 e 12 de Dezembro de 2009).
(c) Como sempre posso estar errado, mas eu só assino o que quer que seja quando concordo em absoluto com o que lá consta. E se acho que falta algo, não assino... Mesmo que seja apenas para assegurar uma "condição transitória". Mas isso sou eu (e eu não sou sindicalista - não agora).
(d) Se defendo que algo está errado e o faço ao longo do tempo, de forma repetitiva e sistemática, e vou para uma negociação em que esse tema está na mesa, não será o cansaço a fazer-me esquecer as minhas convicções. Bem... Se forem mesmo as minhas convicções e se for mesmo isso que me interessa.
(e) Obviamente que não me podem culpar pela aplicação de algo que eu não discuti de forma conveniente e que não foi vertido para um acordo, mas também não posso sacudir a água do capote por não ter acautelado nesse mesmo acordo qual a forma de avaliação que iria ser aplicado enquanto um novo não surgisse.
Mas nada do que acabei de escrever, seria aqui colocado se não tivesse lido a justificação/argumentação da FENPROF. Embora pudesse classificá-la de outra forma, apenas deixo aqui a minha consideração final: Desnecessária!
Vamos aos tais "pontos" do passado recente: Um deles situa-se no dia em que o PSD conseguiu fazer aprovar o seu projecto de resolução (leiam aqui e acolá) e o outro no dia em que o acordo foi assinado (ali). Trocando isto por "miúdos":
(a) Fiquei com a ideia de que do Projecto de Resolução do PSD (aprovado pela Assembleia da República) fazia parte a recomendação ao Governo da elaboração de um novo modelo de avaliação do desempenho docente que fosse justo e exequível (e outras coisas que tais - nomeadamente o "famigerado" Estatuto da Carreira Docente). E lembro-me também que os sindicatos não ficaram tristes com a aprovação deste Projecto de Resolução...
(b) Também fiquei com a ideia (provavelmente errada) de que no acordo, entretanto assinado pela maioria dos sindicatos, também lá estava qualquer coisita sobre a avaliação do desempenho (aliás, foi o tema de trabalho nas reuniões de 09 e 12 de Dezembro de 2009).
(c) Como sempre posso estar errado, mas eu só assino o que quer que seja quando concordo em absoluto com o que lá consta. E se acho que falta algo, não assino... Mesmo que seja apenas para assegurar uma "condição transitória". Mas isso sou eu (e eu não sou sindicalista - não agora).
(d) Se defendo que algo está errado e o faço ao longo do tempo, de forma repetitiva e sistemática, e vou para uma negociação em que esse tema está na mesa, não será o cansaço a fazer-me esquecer as minhas convicções. Bem... Se forem mesmo as minhas convicções e se for mesmo isso que me interessa.
(e) Obviamente que não me podem culpar pela aplicação de algo que eu não discuti de forma conveniente e que não foi vertido para um acordo, mas também não posso sacudir a água do capote por não ter acautelado nesse mesmo acordo qual a forma de avaliação que iria ser aplicado enquanto um novo não surgisse.
Mas nada do que acabei de escrever, seria aqui colocado se não tivesse lido a justificação/argumentação da FENPROF. Embora pudesse classificá-la de outra forma, apenas deixo aqui a minha consideração final: Desnecessária!
Algumas Escolas estão a ir nesta conversa. Resultado: mais uns congelados por mais uns largos meses. E há outra coisa absurda: tentam dar a ideia que a avaliação que decorrerá do triste acordo será mais vantajosa. E é muito mais desvantajosa para quem está nas Escolas. Será que não percebem que não vão conseguir enganar muitos por muito tempo?
ResponderEliminar"A verdade é como o azeite, bem sempre ao cimo" e como "não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe", "zangam-se as comadres e descobrem-se as verdades"!
ResponderEliminarEntretanto, alguns protagonistas sairão de cena e lá para Outubro, quando se tiver que desenrolar os procedimentos (até lá parados) para fechar mais um ciclo avaliativo (2009/11) e "os acomodados do regime" forem tocados no seu "parasitismo", eu quero ver se vai continuar tudo "um mar de rosas!" Já assim foi, num passado recente, e ou eu me engano ou voltará a ser!
Um abraço.
de modo a poder ajudar quem queira tentar uma vida la fora no ramo de ensino criei o seguinte blogue
ResponderEliminarwww.daraulaseminglaterra.blogspot.com/
seria possivel coloca-lo na sua
lista de Blogues favoritos?
De bom grado retribuirei o favor.
Para tal basta mandar um mail para
jacho8@gmail.com a confirmar
Com os meus cumprimentos
Joao Andre Costa
Ricardo: peço-te que me ajudes a denunciar a alteração sorrateira prevista para o artigo 36º do ECD. Com ela os contratados deixam de saber como será o seu ingresso na carreira, ficando este dependente de uma qualquer portaria com uma qualquer redacção, que com certeza terá um carácter puramente economicista!
ResponderEliminarMais uma vez fico surdo com o silêncio dos sindicatos!
Obrigado.
Um abraço!
Ricardo,
ResponderEliminarA tua argumentação tem um problema. Estas a confundir duas avaliações diferentes.
Esta avaliação é aquela que está nos comunicados das DRE´s, que está prevista no DL 270/2009.
Este DL não foi sujeito a negociação e o acordo é sobre o DL que vai substituir/alterar esse ECD.
José António
As escolas não estão a ir em conversas. A escolas estão a seguir a legislação em vigor.
Basta ler a alínea b) do ponto 6 do art 7º (disposições transitórias) do DL 270/2009.
Em conversas estão a ir aqueles que pensam que a avaliação está suspensa. Não está, nem nunca esteve.
Apesar dos sindicatos informarem nos plenários que os muitos bons e excelentes não revelam para a bonificação da graduação dos contratados/quadros...parece que agora, com esta comunicação, tudo ficou como estava previsto inicialmente pelo DL.....só espero que os sindicatos não enganem/iludam mais ninguém.....tal como sempre se disse: espertos foram aqueles que no ano passado não se uniram à maioria e foram pedir, às escondidas, aulas assistidas....pelo foi isto que aconteceu na minha escola...e agora vão ser bonificados e a ficar a rir...pois quem ri por último ri melhor. Conclusão: não se pode confiar em ninguém, nem nos próprios sindicatos...e eu que sou sindicalizado há muito muito tempo...valerá a pena continuar?
ResponderEliminarDá-me ideia que está instalada mais do que nunca a confusão nas escolas por causa da avaliação deste ano.
ResponderEliminarNa minha escola já está calendarizada a entrega dos objectivos individuais (facultativo).
De facto o sindicato diz que não há bonificação na graduação, mas o que é certo é que ainda não vi isso escrito em lado nenhum.
Seria uma grande coisa que houvesse um esclarecimento da nota informativa das DREs sobre a avaliação. O sindicatos andam a nanar...
Olá Colega Anita, prepare-se, e eu também, para sermos ultrapassados devido às bonificações dos Exc e mt bons...são as injustiças que as quotas fazem...e não só!
ResponderEliminarA educação está mesmo pelas ruas da amargura!
E ganha-se tão mal...e os alunos cada vez estão mais insolentes, desrespeitadores, grosseiros e para piorar... os pais são coniventes...e até acham graça...
Enfim...ser Professor, Educador,pedagogo,Mãe, Pai, Encarregado de Educação...ao mesmo tempo...é demais numa só profissão!
Para anónimo das 6:53
ResponderEliminarEstá a referir-se aos concursos de contratados para o próximo ano lectivo?
É uma injustiça se isso acontecer, já que a legislação que refere a bonificação da graduação saiu depois dos contratados terem feito a sua opção relativamente às aulas assistidas. Portanto, o prazo para requerer as aulas assistidas tinha terminado. Relembro que, na altura, nada se sabia sobre esse benefício. Penso que, se esse facto fosse conhecido, muitos contratados tinham optado pelas aulas assistidas.
Entristece-me o silêncio dos sindicatos sobre esta gravíssima injustiça.
(tantos anos para obter uma graduação e agora voltar para o fim da lista?)
Para João André: Por acaso já tinha feito publicidade ao teu blogue na semana passada (http://profslusos.blogspot.com/2010/02/como-dar-aulas-em-inglaterra-blogue.html).
ResponderEliminarEsqueci-me foi de incluir no blogroll cá da casa. Irei corrigir isso em breve. E já agora se colocares o meu blogue no teu blogroll também ficarei agradecido.
Abraço.
Para FD: Estava a tentar evitar mexer nesse artigo. Vai dar uma tremenda polémica e ainda não tive tempo de analisar o ECD de fio a pavio.
ResponderEliminarMas é um tema que não pode ser adiado nem abafado. Será certamente tema de um próximo post.
Se me puderes ajudar, ficaria agradecido. Se tiveres algum tipo de reflexão feito nesse sentido, e se me quiseres enviar para o email, melhor. Caso contrário, só terei tempo para me debruçar sobre esse tema lá para amanhã ao final da tarde ou sexta-feira de manhã.
Abraço.
Para Advogado do Diabo: Não existem argumentação infalíveis. A minha não pretende ser, por razões óbvias.
ResponderEliminarE não estou a confundir nada. Sei perfeitamente do que estás a falar. Só apontei para uma "condição transitória" que poderia ter sido acautelada. E não me venhas com o calendário sindical, pois este problema poderia ter sido perfeitamente encaixado na temática maior... Não sejamos exageradamente rigorosos.
E reafirmo... Este acordo tinha espaço para assegurar um entendimento em termos de avaliação "intercalar" ou "transitória" (entre modelos). Não de podem nem devem deixar pontas soltas e justificá-las com um "não fazia parte do calendário". Bem, pelo menos eu acho que não é argumento totalmente válido.
Mais uma vez, discordamos em questões de pormenor, mas no essencial partilhamos do fundamental.
Para Anita; O sindicato não pode assegurar que "não há bonificação na graduação", pois ainda nada foi discutido (pelo menos publicamente) entre ME e sindicatos sobre esse tema.
ResponderEliminarCilinha, é verdade o que diz, mas no meu agrupamento as quotas não chegaram para todos os que pediram aulas assistidas, apenas para metade...e se todos tivessem pedido o número de noras máximas seria exactamente o mesmo. Para os contratados esta devia ser a prioridade, mas quem se preocupa connosco? Nem nós nos unimos e assim sendo no próximo concurso vou cair em queda livre na graduação...já estou com náuseas...
ResponderEliminarPara Ricardo: "O sindicato não pode assegurar que "não há bonificação na graduação", pois ainda nada foi discutido (pelo menos publicamente) entre ME e sindicatos sobre esse tema"...nem vai ser Ricardo...o ME...não deu hipotese....e...parece-me...que os sindicatos também não insistiram neste tema...para bom entendedor meia palavra basta, não é Ricardo???
ResponderEliminar