sexta-feira, 8 de maio de 2009

A realidade das TEIP.

Voltando às polémicas relativas aos procedimentos concursais para as escolas TEIP. É importante sabermos um pouco mais sobre aquilo que realmente está a acontecer. Segue-se a cópia (terá sido mais um furto, relativamente autorizado) de um post colocado pelo colega «HzoLio», no blogue "O Trabalho Induca e o Vinho Enstrói". Os negritos são da minha autoria. É de ler e chorar por menos:

"Começo por dizer que, quanto ao concurso das escolas prioritárias, concordo com o princípio mas não com a forma de desenvolvimento dos mesmos...

Admito desde já que não analisei todos os avisos de abertura dos referidos concursos, mas os que analisei permitem-me levantar algumas questões interessantes quanto à referida forma…

Os que já passam por aqui há mais tempo, bem como todos os que me conhecem pessoalmente, sabem que não gosto de “amandar bitaites” para o ar só porque sim. Principalmente no que diz respeito à nossa profissão.

Deste modo, pego num breve trecho da portaria n.º 365/2009 para abrir as hostilidades…

No preâmbulo introdutório é referido que “Na sequência das medidas já adoptadas no âmbito do Programa de Apoio às Escolas Inseridas em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, importa, pois, dotar estes agrupamentos e escolas de mecanismos de selecção e fixação de docentes com competências específicas, a fim de poder melhor fazer face às dificuldades existentes e proporcionarem condições geradoras de sucesso escolar e educativo, bem como de reinserção social destes alunos”.

Para mim, esta é a pedra basilar destes concursos. Assim sendo, e nunca deixando de ter este aspecto presente, importa analisarmos os avisos de abertura onde, obviamente, iremos econtrar critérios de selecção que procurarão garantir que este princípio será cumprido criteriosamente… Ou talvez não!!!

Foi nesta pesquisa, relativa ao meu grupo de recrutamento, que me deparei com critérios, digamos que, interessantes!!!…

Como perceberão, não farei referência às escolas, mas quem quiser chega lá, às ditas…

Sem nenhuma ordem em especial:

- Participação em projectos de parcerias internacionais – 5 Pontos
- Formação no âmbito da Segurança – 7 Pontos
- Participação na elaboração do Projecto de Território Educativo de Intervenção Prioritária – 5 Pontos
- Acção de formação acreditada em Bibliotecas Escolares, com duração mínima de 25 horas: 1 crédito – 5 Pontos
- Exercício de Monitoria em acções de formação creditadas – 3 Pontos
- Apresentação de Comunicações em conferências, seminários e congressos – 2 Pontos
- Tempo de serviço como docente (reportado a 31-8-2008) em escolas de Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, designadamente, as pertencentes ao actual Agrupamento de Escolas – 10 a 25 Pontos
- Frequência da acção/formação/investigação dirigida aos TEIP e visando a melhoria das aprendizagens dos alunos – 10 Pontos
Quem sou eu para questionar tais critérios, mas lá que parecem ingredientes de um belo cozinhado da ‘nouvelle cousine’, lá isso parecem… Pelo menos a mim parecem!!!

Para além disto, é curioso verificar que, pelo menos numa escola, as diferenças de critérios entre os candidatos do grupo 260 e os do 620 são consideráveis e dificilmente passam despercebidas…

Mas ‘prontus’ até se percebe, é que um dos grupos é Educação Física e ou outro Educação Física é… Ups!!!"

5 comentários:

  1. Queres que te diga uma coisa? Os concursos são todos uma palhaçada. Pena é não haver $$ suficiente para contratar os melhores advogados (aqueles dos Mckann) e deitar este ministério abaixo!

    Nós professores portugueses somos os mais rebaixados do mundo! Em França a coisa rola.

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  2. Já agora n me queres arranjar a imagem original do Sou professor e n voto ps?

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  3. Mais um tema para desenvolver:
    Será possível?
    Ouvi de fonte + ou - segura que vão inetgrar todos os professores das escolas profissionais públicas, que já foram privadas, que trabalham lá com contratos assinados até 2004, sem qualquer concurso e ficam a fazer parte dos quadros da escola. Será isto possível e legal? Parece tb q estes profs têm uma remuneração diferente por uma tabela mais vantajosa e que a lei obriga a q não podem vir a ganhar menos. Isto significa que passarão para um escalão sempre superior, porque não há escalões iguais entre o público e o privado. Alguém confirma esta informação?
    Então e quem anda há mais de 10 anos a arranhar por esse país fora e nunca recorreu às cunhas? Tem de continuar à rasca?
    por qmeneza, 2009.05.07 18:20:25

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  4. não me admiro...para se entrar para essas privadas ,tem que ser com uma bela cunha...ainda tive esperanças que o dito factor acabasse,mas agora vejo...como são as colocações nos cursos profissionais,e alguns da pública;acabem com a corja dos partidos.só desilusões...coitadinhos dos meus netos...

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  5. Para profpardal: Posso enviar-te a imagem original por email. Manda-me um email que eu respondo com a imagem em anexo. Email da «casa»: odracirmt@yahoo.com.br

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