No Expresso a 20/01/2009: "A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) propôs hoje ao Governo a eliminação da prova de ingresso na profissão, prevista no Estatuto da Carreira Docente, alegando que a mesma representa uma "desconfiança" na formação ministrada pelas universidades.
Segundo a Fenprof, aquela prova constitui-se como um "mecanismo de selecção cuja legalidade é duvidosa", por não estar previsto na Lei de Bases do Sistema Educativo, além de representar uma "ainda não explicada desconfiança do trabalho feito pelas instituições, designadamente as que integram a rede pública das instituições de ensino superior, que fazem formação inicial de professores".
(...)
Na sua proposta de revogação, entregue hoje no Ministério da Educação, a estrutura sindical recorda que "os cursos de formação de docentes foram devidamente homologados" pelo Estado e que existem "estágios pedagógicos" configurados pela tutela, bem como um período probatório de um ano, essencial para integrar a carreira docente.
"Mesmo assim, o Ministério insiste em pôr em marcha uma prova deste tipo", critica a Fenprof, acusando a tutela de reduzir artificialmente o número de professores desempregados.
(...)
Na altura da sua publicação em Diário da República, a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) considerou que a prova vai fazer uma "triagem" nos candidatos a docentes e pôr fim ao "facilitismo" no acesso à profissão."
Ver Artigo Completo (Expresso)
Segundo a Fenprof, aquela prova constitui-se como um "mecanismo de selecção cuja legalidade é duvidosa", por não estar previsto na Lei de Bases do Sistema Educativo, além de representar uma "ainda não explicada desconfiança do trabalho feito pelas instituições, designadamente as que integram a rede pública das instituições de ensino superior, que fazem formação inicial de professores".
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Na sua proposta de revogação, entregue hoje no Ministério da Educação, a estrutura sindical recorda que "os cursos de formação de docentes foram devidamente homologados" pelo Estado e que existem "estágios pedagógicos" configurados pela tutela, bem como um período probatório de um ano, essencial para integrar a carreira docente.
"Mesmo assim, o Ministério insiste em pôr em marcha uma prova deste tipo", critica a Fenprof, acusando a tutela de reduzir artificialmente o número de professores desempregados.
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Na altura da sua publicação em Diário da República, a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) considerou que a prova vai fazer uma "triagem" nos candidatos a docentes e pôr fim ao "facilitismo" no acesso à profissão."
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Comentário: Já há muito que este tema devia ter sido discutido. Petições atrás de petições, e... nada. Vamos ver se agora o Ministério da Educação pondera recuar nesta prova previsivelmente injusta e que basicamente passa um atestado de incompetência às instituições de ensino superior. Bem sei que em algumas faculdades as notas são inflacionadas (e bem), no entanto, reconheço que a tipologia da prova poderá implicar sérios problemas e polémicas. Sabemos perfeitamente que esta prova, não visa a triagem dos melhores... O que está em cima da mesa, é uma filtragem de professores profundamente economicista.
Mais uma vez, a CONFAP "fala" daquilo que não compreende em profundidade. Se lessem o Decreto Regulamentar n.º3/2008 com atenção, não fariam este tipo de declarações. Ou vai daí... talvez não.
Se quiserem ler um pouco mais sobre esta prova de ingresso, e também a minha opinião sobre este tema, cliquem aqui (post de 27 de Maio de 2008).
Mais uma vez, a CONFAP "fala" daquilo que não compreende em profundidade. Se lessem o Decreto Regulamentar n.º3/2008 com atenção, não fariam este tipo de declarações. Ou vai daí... talvez não.
Se quiserem ler um pouco mais sobre esta prova de ingresso, e também a minha opinião sobre este tema, cliquem aqui (post de 27 de Maio de 2008).
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