quinta-feira, 8 de junho de 2017

A qualquer custo...


Comentário: A ser verdade que existem diretores a convocar psicólogos escolares para vigiarem provas de aferição e exames nacionais, parece-me que estaremos perante uma atropelo legal, que poderá trazer consequências graves a quem os convocou. Se este tipo de situações correr bem, acredito que numa próxima fase também possamos ter assistentes operacionais a vigiar exames, e porque não aproveitar e colocá-los ainda a lecionar. Pode ser uma boa estratégia para arrumar de uma vez só as greves dos professores.

Mas acredito que este tipo de situações possa ser residual... Até porque estou em crer que está a aparecer por aí uma nova geração de diretores, com um modo de atuação diferente. ;)

6 comentários:

  1. Há outra situação mais urgente, que surgiu por e-mail este fim de semana, que ó o facto do IAVE estar a contactar Professores contratados para corrigiren Provas de Aferição do IAVE, quando o vinculo contratual destes é com a Escola ou o Agrupamento de Escolas. Isto óbviamente é ilegal.
    Como já um colega postou no Blog do Arlindo:

    "Pois, há é alguns problemas legais graves, apesar de não parecerem, quanto à subcontratação de Professores contratados, quando o seu contrato é com uma Escola ou com um Agrupamento de Escolas, para corrigir tais provas. Este problema nunca antes tinha surgido, pois como não é legal, nunca se tinha chamado Professores contratados a corrigir provas a nível nacional, numa entidade que é um Instituto e não a sua entidade patronal momentânea. Recordo que o IAVE é um Instituto. Se não havia nas Escolas Professores de Quadro, logo com o vinculo legalmente necessário, não se começava este processo de provas de Aferição contando com mão de obra ilegal, pois são Professores contratados juridicamente alocados a uma Escola ou Agrupamento de Escolas. Mais grave, muitos deles têm micro-horários, não tendo nem componente, nem remuneração por este trabalho para esse Instituto. Não estará aqui uma situação de trabalho forçado e mesmo de escravatura. Alguém que me prove que estou errado. Assim volto a colocar a questão:

    "Até que ponto é legal um Professor contratado, com um micro-horário, cuja entidade patronal é uma Escola ou agrupamento de Escolas, seja obrigado a trabalhar obrigado e de graça para uma organização como o IAVE que não é a sua entidade patronal, para a qual, essa sim, tem um micro-vinculo laboral?...""

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    1. Um bom tema Paulo, mas os contratados têm medo e não contestam... :) Mas podem muito bem não corrigir e direi como num post um dia destes.

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  2. Ricardo, uma nova vaga de diretores diferentes ? Sou como São Tomé...

    Com a municipalização, vários colegas chefes, foram encostados para canto e a autarquia, colocou lá técnicos superiores a servir... não estás bem a ver o filme :)

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    1. Essa da "nova" vaga de diretores era uma private joke. Eh eh eh...

      E quanto a encostarem os não filiados ou convertidos às "boxes" não me surpreende, apenas me deixa cada vez mais apreensivo.

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  3. Por Beja, no AGR2 e prática usual, os técnicos do CRI há anos que vigiam provas, muitos diretores acham que a lei é só um papel com letras, ninguém liga... e a verdade é que estão cheios de razão.

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  4. Sou contratada, vou corrigir provas de aferição e já corrigi exames nacionais por diversas vezes.

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