Comentário: Quase não consigo conceber o que significam tantos anos de trabalho precário... E se já não bastasse essa precariedade, teremos em breve mais uma vinculação extraordinária, que cumprindo com as anteriores, irá ampliar injustiças. Injustiças essas que não serão novidade, porque já não é a primeira vinculação extraordinária que temos e em todas elas temos mais do mesmo.
Dizem-me que tenho de compreender que "é melhor pouco que nada"... Que "se não fossem estes, não seriam nenhuns"... Que "sabem que o Ministério da Educação não irá cumprir com o Código de Trabalho e que prefere a via dos tribunais".... Enfim. Argumentos vários, que não tiram o amargo de boca que é manter alguém por tempo indeterminado (ou pelo menos, até que as pessoas se cansem e optem por outro percurso) em contratação, e que constata que nada nem ninguém consegue fazer com que a lei se cumpra.
Já perdi a conta às vezes que alertei para as injustiças das vinculações extraordinárias, mas acho que só agora muitos se começam a aperceber que estes processos aleatórios de vinculação vieram para ficar e que, porventura, este será a sua última oportunidade de conseguirem aquilo que o Estado Português se recusa cumprir.
Dizem-me que tenho de compreender que "é melhor pouco que nada"... Que "se não fossem estes, não seriam nenhuns"... Que "sabem que o Ministério da Educação não irá cumprir com o Código de Trabalho e que prefere a via dos tribunais".... Enfim. Argumentos vários, que não tiram o amargo de boca que é manter alguém por tempo indeterminado (ou pelo menos, até que as pessoas se cansem e optem por outro percurso) em contratação, e que constata que nada nem ninguém consegue fazer com que a lei se cumpra.
Já perdi a conta às vezes que alertei para as injustiças das vinculações extraordinárias, mas acho que só agora muitos se começam a aperceber que estes processos aleatórios de vinculação vieram para ficar e que, porventura, este será a sua última oportunidade de conseguirem aquilo que o Estado Português se recusa cumprir.
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