...que o Paulo refere no seu blogue (aqui), admito ter-me fartado de esperar por algum tipo de revolução na educação há uns bons meses, e se durante algum tempo até me posso ter iludido, sinto agora que as nossas estatísticas, entrevistas e outras publicações nunca terão sido consideradas como intervenção "à séria" ou sequer que nos levassem realmente a sério.
Como tal, a tal "perda de esperança" que o Paulo Guinote refere é real, eu sinto-a, e se ainda não deu azo à desistência, ao baixar de braços, ao "desligar da causa", é porque existe algo mais forte que ainda permite que por aqui ande...
No fundamental, creio que o que se passa na blogosfera docente não mais é do que um reflexo daquilo que ocorre nas nossas salas de professores... E basta estarem um pouco atentos, para constatarem que aquilo que outrora eram temas de conversa, de discussões (porventura acessas), desapareceram completamente, dando azo a temas mais imediatos, menos polémicos, porque também - e porque não escrevê-lo - os tempos aparentam ser menos conturbados.
E se bem que o Alexandre (acolá) tenha razão quando refere a migração do público para o Facebook, creio que isso não explica a desilusão ou o cansaço dos bloggers. Claro que quem escreve o faz para ser lido, e pessoalmente não me entusiasma ter mais comentários na página oficial do Facebook do "Professores Lusos" do que na "casa mãe", mas admito que embora escreva bem menos do que outrora (pelos motivos que já referi nos parágrafos anteriores), o faço atualmente para quem considero serem os meus leitores, para aqueles que sei que gostam de me ler e que se têm mantido quase sempre os mesmos ao longo dos anos... E esta é, na realidade, aquilo que ainda me motiva a continuar na blogosfera.
Já são poucos os resumos da legislação que ainda faço, porventura poucas as descobertas que ainda anuncio, e quase nulos os esclarecimentos sobre temas que impliquem estudo prévio, mas se existe algo que nunca me faltou é teimosia, perseverança e força de vontade. Como tal, apenas encaro este decréscimo de ritmo, de entusiasmo, de esperança, como um tempo para arejar ideias, para analisar o sangue novo que vai aparecendo, para testar a resiliência ou a vontade de agitar as águas de alguns, e não como algo necessariamente negativo ou catastrófico.
Tal como a vida, também a blogosfera é dinâmica... Se não querem esperar para ver, cheguem-se à frente. Serão bem-vindos.
No fundamental, creio que o que se passa na blogosfera docente não mais é do que um reflexo daquilo que ocorre nas nossas salas de professores... E basta estarem um pouco atentos, para constatarem que aquilo que outrora eram temas de conversa, de discussões (porventura acessas), desapareceram completamente, dando azo a temas mais imediatos, menos polémicos, porque também - e porque não escrevê-lo - os tempos aparentam ser menos conturbados.
E se bem que o Alexandre (acolá) tenha razão quando refere a migração do público para o Facebook, creio que isso não explica a desilusão ou o cansaço dos bloggers. Claro que quem escreve o faz para ser lido, e pessoalmente não me entusiasma ter mais comentários na página oficial do Facebook do "Professores Lusos" do que na "casa mãe", mas admito que embora escreva bem menos do que outrora (pelos motivos que já referi nos parágrafos anteriores), o faço atualmente para quem considero serem os meus leitores, para aqueles que sei que gostam de me ler e que se têm mantido quase sempre os mesmos ao longo dos anos... E esta é, na realidade, aquilo que ainda me motiva a continuar na blogosfera.
Já são poucos os resumos da legislação que ainda faço, porventura poucas as descobertas que ainda anuncio, e quase nulos os esclarecimentos sobre temas que impliquem estudo prévio, mas se existe algo que nunca me faltou é teimosia, perseverança e força de vontade. Como tal, apenas encaro este decréscimo de ritmo, de entusiasmo, de esperança, como um tempo para arejar ideias, para analisar o sangue novo que vai aparecendo, para testar a resiliência ou a vontade de agitar as águas de alguns, e não como algo necessariamente negativo ou catastrófico.
Tal como a vida, também a blogosfera é dinâmica... Se não querem esperar para ver, cheguem-se à frente. Serão bem-vindos.
Muito bom Ricardo e só posso subscrever.
ResponderEliminarUm abraço.
Um abraço para ti também, Alexandre...
EliminarRicardo , a maioria do "povo" só aprecia o diz que disse... Ler seja o que for, esquece! E se apresentamos uma leitura diferente da opinião já formada, ui ui uiiii temos um problemão!
ResponderEliminarE verifico outra situação, algumas pessoas continuam a acreditar piamente, sem verificarem se a nossa resposta, tem algum sentido na lei.
E quando não existe suporte legislativo, apenas me cingo-me à experiência, uiii outro problema, porque as pessoas não acreditam...
O sofá ainda é muito confortável para muitas pessoas.
Agradeço ainda andares por cá :) (mesmo que tenhas reduzido a escrita)
A tua perceção é exatamente a minha... Por isso também o cansaço na produção de informação relevante.
EliminarE quanto ao agradecimento, é recíproco. O que eu tenho aprendido contigo nestes últimos anos.
Grande abraço.
Ricardo,
ResponderEliminarSó posso dizer: muito obrigado por tudo o que tens escrito/transmitido; gosto de receber-te diariamente no meu email; o Face que se L#%$"...
Cump's
Miguel
Eu é que agradeço pela capacidade de ainda me visitar, mesmo sabendo que a minha escrita tem um periodicidade bem irregular.
EliminarO pouco continua a ser muito. Que perdure.
ResponderEliminarCumprimentos,
Emanuel Correia
Vai perdurar.... ;)
EliminarAbraço.
Ricardo, és especial e portanto, continua. Muda, faz o pino. A tua essência é boa e estes anos de dedicação, que já são muitos, valem um lugar na História. Não nas tretas de conveniência. Abraço, com amizade e gratidão.
ResponderEliminarMuda, faz o pino, se te apetecer. Era o que queria dizer. Ou continua resiliente. Cá estaremos a ler-te e a contar contigo. Bj.
EliminarRicardo, parabéns pelo trabalho. Venho sempre a este blog. Tem mais interesse que as notícias do Ministério da Educação.
ResponderEliminarUm abraço
Ivone Magalhães