segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ano de respeito zero

Mesmo sabendo que no aviso de abertura deste concurso (aqui) não é contemplada a publicitação de listas provisórias do concurso de mobilidade interna, assim como a possibilidade de uma eventual reclamação dos dados constantes nas mesmas (por consequência) - o que já de si "corta" uma série de dias aos procedimentos concursais - parece-me que só mesmo considerando o dia 11 de setembro (primeiro dia para o início do novo ano letivo) como data relevante para os docentes estarem nas escolas de colocação, é que o MEC poderá considerar que tudo está a correr bem e de acordo com a normalidade.

E obviamente que estou a ser algo restrito na minha análise... E explico porquê: se por um lado a inexistência de listas provisórias e da possibilidade de reclamação me parece um claro atropelo ao decreto que regulamenta os concursos (acolá), o facto de perante problemas nas listas definitivas termos de avançar para recurso hierárquico irá transformar algo tardio em algo extremamente complicado.

Resta recordar que o prazo para manifestação de preferências para a mobilidade interna (e que se destina aos colegas que ingressem agora nos quadros e para os atuais docentes dos quadros) é de 5 dias úteis. Como tal, e com um bocado mais de incompetência ministerial poderemos estar a manifestar preferências a escassos dias de termos de nos apresentar na escola. E por motivos óbvios, poderemos ter de nos apresentar numa escola e nela permanecermos por alguns dias, para logo a seguir nos mudarmos de armas e bagagens para outra (que pode ser a centenas de quilómetros).

Este é para mim, o ano de respeito zero em termos de concursos!


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