Se estiverem dispostos a ler o famoso guião com orientações para a reforma do
Estado, o melhor que têm a fazer é clicarem na imagem abaixo.
Para quem quiser ler apenas a parte relativa à educação, o melhor mesmo é começar na 69 e terminar na 78. Deixo-vos com algumas transcrições, dignas de reflexão:
"(...)a primeira proposta é a possibilidade de o Ministério da Educação,
na sequência da participação das autarquias na rede de ensino
básico, lançar concursos públicos para que as autarquias que o
desejem e, sobretudo, associações de várias autarquias, se
candidatem a verdadeiras “concessões de escola”, alargando gradualmente a sua responsabilidade, mediante os adequados
critérios legais, a novos ciclos de ensino. (...)"
"(...) é um aspeto decisivo reforçar
a autonomia das escolas, dando-lhes maior poder de definição do
seu projeto escolar, no respeito por certos parâmetros nacionais.(...)"
"(...) convidar, também mediante
procedimento concursal, a comunidade dos professores a
organizar-se num projecto de escola específico, de propriedade e
gestão dos próprios professores, mediante a contratualização com
o Estado do serviço prestado e do uso das instalações. (...)"
Não vejo qualquer aspeto negativo nas ideologias propostas para a educação. Aliás, é o que se passa na maior parte dos países desenvolvidos. O sistema centralizado português já não existe na maior parte dos países. Claro que em África ou em países com regimes políticos totalitários ainda existe um sistema de ensino como o nosso, totalmente centralizado. Mas a aplicação daquilo que é proposto pelo governo assusta-me bastante, pois não acredito que estejamos suficientemente desenvolvidos para aplicar estas medidas sem cair no clientelismo, amiguismo, politiquismo e etc, descurando ao mesmo tempo valores como a competência, ou a capacidade de trabalho.
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