Comentário: Apenas vos vou aguçar a curiosidade com um pequeno parágrafo do artigo em causa:
"Há dois dias que perto de 900 mil alunos não têm aulas na Dinamarca. Cerca de 90 mil professores estão nas ruas, num protesto inédito no país, contra o aumento das horas de aulas semanais e que seja dado poder aos municípios para determinarem os horários escolares".
Há 2 dias que os professores estão em greve na Dinamarca... 2 dias! Em Portugal isto seria impossível. Ou será que não?
Sinceramente proponha 3 dias de greve, para que os pais se apercebessem que não tinham a quem deixar os filhos,o ideal seriam 3 dias seguidos de toda a função pública!
ResponderEliminarNão acredito que tal funcionasse em Portugal, porque há sempre gente que não faz greve e porque o dinheiro já está à justa.
ResponderEliminarO dinheiro vai ficar ainda mais à justa quando equipararem o nosso salário (toda a FP) ao do privado. Em relação aos que não fazem greve estão no seu direito, mas também esses verão, no futuro, o resultado da sua inércia. O ideal seria que fosse convocada uma greve conjunta de toda a FP durante três ou quatro dias para perceberem que, apesar de toda a propaganda ideológica contra os FP nos mantemos unidos.
ResponderEliminarSempre a desculpa do dinheiro. Não fazem greve porque só pensam no imediato e depois ainda têm lata de se lamentarem, não é hora de pensar mas sim de AGIR.
ResponderEliminarCá em casa somos ambos professores, temos dois filhos pequenos e o 3º vem a caminho.
ResponderEliminarSe o dinheiro faz falta? Sim, faz! Mas também faz falta recuperar a dignidade da nossa profissão, pelos nossos direitos e por um ensino público de qualidade!
Três dias de salário X2 (ambos faríamos greve) não é nada se comparar com o que o futuro reserva a muitos dos colegas de profissão (quem sabe também a nós): o desemprego, redução do nº de QZP...
Já são mais de 10 anos de serviço docente a contrato na incerteza de saber se e onde exercerei funções docentes no ano seguinte.
Merecemos respeito!
Venha a GREVE!!!
Também sou a favor da greve, 2 dias no mínimo!!E claro que o dinheiro faz falta, mas faz ainda mais a minha saúde e sanidade...
ResponderEliminarA educação em Portugal está podre, sem qualquer fio condutor. Os alunos e nós professores somos os que mais sofremos as consequências desta loucura que tomou conta desta corja de políticos.
GREVE JÁ!!Estamos fartos de ser "carne para canhão"...
NA UNIÃO ESTÁ A FORÇA...
Desde há alguns anos que deixei de participar em greves de um dia convocadas pelos sindicatos, cujos objetivos passam por simples manifestações de desagrado relativamente a este ou aquele aspeto. Depois da greve ou da manifestação voltamos cansados para casa e verificamos que tudo continua na mesma. Para mim, uma greve constitui uma ação muito grave contra direitos de outros cidadãos, que são os afetados pela greve. Por isso mesmo, a decisão de avançar para uma ação destas deve ter uma contrapartida imediata, isto é, a greve deverá ter um objetivo concreto imediato, qualquer que seja a negociação - financeira/monetária ou mais do âmbito profissional como as condições de trabalho (ex. n.º de horas de trabalho semanal, trabalho extraordinário ou pagamento das viagens entre escolas do agrupamento onde lecionamos). Portanto, não alinharei em greves para continuar tudo na mesma depois delas. Se existe neste momento algum motivo para fazer greve (e penso que existem vários...), então deve ser colocada essa exigência em cima da mesa e convocar a greve até essa(s) exigência(s) ser(em) satisfeita(s). Se a greve não puder ser mantida nestas condições, então das duas uma: ou os motivos não eram suficientemente fortes para a sua convocação ou então as organizações que a convocaram são fracas. Em ambos os casos é preciso refletir sobre a situação. É tempo de AGIR. Mas não para ficar tudo na mesma!
ResponderEliminarNum País de MANSOS é pura utopia...
ResponderEliminarVoto a favor da greve...
ResponderEliminarBASTA de manifestações aos sábados, qualquer dia, até esse dia é passado na escola, já que andamos "desocupados".
ResponderEliminarHá anos que defendo uma greve de três ou mais dias, se vai doer, é claro que vai, mas será que não doi mais estas constantes mudanças de regras, a meio do jogo...
O ditado é antigo mas sábio: "água mole em pedra dura, tanto bate que até fura!"
E para que não pensem, que "nado" em dinheiro e que por isso não me custa falar assim, aqui fica este apontamento: Sou contratada há 12 anos, tenho três filhos menores e o meu marido está no desemprego a receber o salário mínimo. Como todos tenho despesas mensais certas, quando sobra dinheiro ao fim do mês não dá para comprar "malas de luxo", nem viagens de sonho...Poderia ter menos filhos ou nenhum,eu sei, e certamente o dinheiro sobrava, ou não, pois haveria sempre uma mala a chamar por mim, um tablet a atrair-me, etc. São opções de vida,ponto e basta, e cada um segue as suas...
Para finalizar, perder esse dinheiro ao fim do mês custaria-me muito, mas seria para um BEM MAIOR! Não me considero branda, mas não alinho mais em manisfestações aos sábados ou pós-laborais, nem em greves de um dia.BASTA! Eles é que ficam a ganhar, feitas as contas.
Alinho sim em atos concretos e com grande impacto. Atos com resultados palpáveis, fazer parar a nação seria OBRA!!! Uma greve de TODA a função pública, em alturas decisivas,no nosso caso,por exemplo na época de exames nacionais, certamente mostraria ao povo em geral, que ainda servimos para alguma COISA!
Quando todos a remarmos para o mesmo lado de uma vez por todas, talvez isto mude, e principalmente, voltemos a ganhar o RESPEITO PELA NOSSA PROFISSÃO e que perdemos há MUITO TEMPO...
Mas para já, é melhor ir sonhando...
Sou a favor: 20 anos a contrato já é demais...
ResponderEliminarE sou a favor de dois, três, os necessários para dar uma lição aos que nos querem retirar tudo aquilo que tanto custou a conquistar. é pena que a memória seja curta...
Anónimo das 12:22 de 5 de Abril...
ResponderEliminarEra muito bom ter a certeza, logo à à partida, que determinada atitude vai ter o resultado que se espera!!
Uma greve é um grave atentado aos direitos das outras pessoas??Muito mais graves são os atentados que as pessoas em Portugal sofrem, inexoravelmente, há vários anos, quer pela justiça que não existe, quer pela retirada de direitos elementares, como o direito a um trabalho em condições que contribuam para o bem estar geral da pessoa...
Os sindicatos têm falhado, mas têm falhado, os próprios professores, eternamente preocupados, em primeiro lugar, com a opinião de todos, desde os encarregados de educação, e até com a comunicação social!! Vive-se robotizado, amestrado, tal qual um animal de circo, pelas escolas de Portugal...