Na sua página virtual a FENPROF alerta para uma eventual intenção do MEC em "obrigar os docentes dos atuais QZP a sujeitarem-se a quadros de âmbito geográfico muito mais largo, como sejam as áreas das DRE".
De acordo com o mesmo sindicato, o MEC terá proposto a "substituição do quadro único de âmbito nacional (continente) por quadros" com a "área geográfica das atuais Direções Regionais de Educação".
Se assim for, esta negociação falaciosa de concurso de vinculação extraordinária de professores contratados (que de facto, nunca o foi, não é, nem será) começa a revelar as reais intenções do MEC. Por aquilo que se vai sabendo sobre as negociações de ontem, o MEC terá pressionado a FENPROF para aceitar a redução dos atuais 23 QZP para 5 QZP, não só para a vinculação extraordinária para também para o concurso ordinário.
Se no que concerne à vinculação dos professores contratados, a passagem de um concurso de âmbito nacional para 5 QZP até pode ser considerada uma vitória, no caso, dos atuais professores dos quadros de zona pedagógica, a situação (a verificar-se) representa um retrocesso em termos de mínimos de estabilidade profissional e pessoal.
Para terminar, não se esqueçam que apenas irá ocorrer (segundo aquilo que se encontra planificado) mais uma reunião relativa à negociação da vinculação extraordinária e que poderemos estar perante um documento próximo das reais intenções do MEC. Preocupante? Muito... Principalmente se pensarmos que as vagas serão previsivelmente reduzidas e que este concurso "extraordinário" acarreta mais desvantagens que vantagens. Desvantagens, na medida em que um concurso ordinário com real apuramento de vagas, iria permitir a mesma (ou superior) entrada em quadros de professores contratados, mas com um menor "custo" em termos de consequências.
Com um concurso ordinário com real apuramento de vagas, entrariam tantos ou mais professores contratados em quadros de agrupamento ou de escola não agrupada, em vez de quadros de âmbito regional (alguns dos quais com uma grande dimensão). Mas isto já ando eu a dizer há meses e fartei-me de "levar na cabeça" por isso... Mas tudo bem.
Agora que a realidade começa a ser revelada, já é tarde para fazer "inversões de marcha". É minha convicção de que muitos dos que despoletaram esta vinculação de professores contratados (que na sua origem e nas suas intenções, posso classificar de algo bom e positivo) já estarão arrependidos pelo tipo de utilização que o MEC lhe vai efetivamente dar. E quando digo arrependimento (e para que fique absolutamento claro) é por aquilo que o MEC está a fazer com a "ideia" e não com a ideia em si, pois essa ainda tem valor e deve ser defendida.
Se assim for, esta negociação falaciosa de concurso de vinculação extraordinária de professores contratados (que de facto, nunca o foi, não é, nem será) começa a revelar as reais intenções do MEC. Por aquilo que se vai sabendo sobre as negociações de ontem, o MEC terá pressionado a FENPROF para aceitar a redução dos atuais 23 QZP para 5 QZP, não só para a vinculação extraordinária para também para o concurso ordinário.
Se no que concerne à vinculação dos professores contratados, a passagem de um concurso de âmbito nacional para 5 QZP até pode ser considerada uma vitória, no caso, dos atuais professores dos quadros de zona pedagógica, a situação (a verificar-se) representa um retrocesso em termos de mínimos de estabilidade profissional e pessoal.
Para terminar, não se esqueçam que apenas irá ocorrer (segundo aquilo que se encontra planificado) mais uma reunião relativa à negociação da vinculação extraordinária e que poderemos estar perante um documento próximo das reais intenções do MEC. Preocupante? Muito... Principalmente se pensarmos que as vagas serão previsivelmente reduzidas e que este concurso "extraordinário" acarreta mais desvantagens que vantagens. Desvantagens, na medida em que um concurso ordinário com real apuramento de vagas, iria permitir a mesma (ou superior) entrada em quadros de professores contratados, mas com um menor "custo" em termos de consequências.
Com um concurso ordinário com real apuramento de vagas, entrariam tantos ou mais professores contratados em quadros de agrupamento ou de escola não agrupada, em vez de quadros de âmbito regional (alguns dos quais com uma grande dimensão). Mas isto já ando eu a dizer há meses e fartei-me de "levar na cabeça" por isso... Mas tudo bem.
Agora que a realidade começa a ser revelada, já é tarde para fazer "inversões de marcha". É minha convicção de que muitos dos que despoletaram esta vinculação de professores contratados (que na sua origem e nas suas intenções, posso classificar de algo bom e positivo) já estarão arrependidos pelo tipo de utilização que o MEC lhe vai efetivamente dar. E quando digo arrependimento (e para que fique absolutamento claro) é por aquilo que o MEC está a fazer com a "ideia" e não com a ideia em si, pois essa ainda tem valor e deve ser defendida.
"Nogueira nota que a própria Fenprof sugeriu, no início das negociações, que os candidatos à vinculação extraordinária concorressem às áreas correspondentes às direcções regionais de educação. Sublinha, no entanto, que “nem de longe nem de perto" pensou “na alteração dos QZP para efeitos de concurso dos professores que já estão no quadro”. O que o MEC está a fazer “é chantagem pura, é pôr professores contra professores”, acusou." Que bem que o Nogueira negoceia.
ResponderEliminar"Mas isto já ando eu a dizer há meses e fartei-me de "levar na cabeça" por isso..."
ResponderEliminarTambém eu!! :(