Comentário: Ontem, o atual primeiro-ministro abordou a possibilidade do pagamento de algo similar a propinas... Hoje, o secretário de Estado da Educação afirma que ainda é cedo para abordar o fim da gratuitidade. Não sei que tipo de discussão irá surgir, mas o facto é que a educação já pesa bastante nos bolsos de quem tem filhos a estudar. Aumentar ainda mais esta despesa e conjugá-la com o acréscimo de obrigatoriedade até ao secundário parece-me tudo menos justo.
A nível teórico, haverá algum problema que um filho de um advogado, de um empresário, enfim, de alguém com bons rendimentos, efectue um co-pagamento pelo frequência do ensino secundário?
ResponderEliminarPelos vistos a Constituição não o impede e, desde que os alunos de famílias com menos posses sejam salvaguardadas, não vem mal ao mundo.
No entanto, penso que nos estamos a precipitar, visto que Passos Coelho nunca falou em propinas.
Penso que o grosso dos cortes da Educação será à custa da massa salarial...
O que ele diz é que é CEDO para falar disso. Mas que se vai falar vai.
ResponderEliminarSou contra esta solução. As famílias já descontam os seus impostos de acordo com os seus rendimentos. Assim, quem mais ganha mais desconta contribuindo para o bem geral. O que esta gente quer é diminuir os impostos dos mais ricos. Que já ouvi várias vezes queixarem-se de que já pagam o colégio e ainda tem de pagar a escola dos desgraçadinhos. Tal como dizem na saúde. Mas depois quando tem um problema sério vão a correr para serem tratados no SNS, porque por muito bem que seja o seguro, não cobre determinados tratamentos. Ou simplesmente porque não são rentáveis os privados não os oferecem.
Temos de perceber que mesmo para quem não tem filhos ou já paga o colégio, a contribuição para uma boa educação pública só nos trás vantagens a longo prazo.