A última
proposta do MEC sobre a vinculação, ou melhor concurso extraordinário para
professores contratados trouxe algumas novidades, umas positivas, outras muito
negativas.
Se por um lado existe
agora a possibilidade de concorrer à vinculação por Zonas Pedagógicas
(embora se saiba que existe uma intenção de aumentar o âmbito geográfico destes
quadros, mas parece-me pouco provável que se vá avançar com esta
ideia) por outro, e numa medida bastante discriminatória em
relação aos professores contratados, abre-se a possibilidade de que
quem vincule, só poderá concorrer no concurso interno numa 4ª prioridade.
A ANVPC,
já demonstrou o seu desagrado (aqui)
quanto a esta intenção que poderá, em último caso prorrogar a precariedade
dos actuais contratados, que entretanto possam vir a ser integrados neste
concurso extraordinário.
Penso que esta nova ideia
é bastante gravosa, mas que de facto o ponto fulcral desta vinculação
extraordinária é sem dúvida o número de vagas a abrir. Estas deverão ser em
número suficiente, de maneira a reduzir significativamente a precariedade
docente e a vergonha que é para Portugal, ter os seus professores a contrato
durante 10, 15 ou mais anos.
Sem um número
significativo de vagas a vinculação, ou concurso extraordinário, perde toda a
sua lógica, e também é por aqui, com uma abertura expressiva de vagas, que
muitas das questões levantadas e dissonâncias entre professores dos quadros
e contratados também deixariam de fazer sentido.
Sem comentários:
Enviar um comentário