Quem acompanhou as negociações do diploma relativo à vinculação de professores contratados, sabe que inicialmente existia a "intenção" do MEC em integrar os colegas contratados, para efeitos de concurso, na 2.ª prioridade relativa à ordenação dos candidatos.
Posteriormente, essa "intenção" foi abandonada (parece-me que por pressão sindical) em detrimento da criação de uma 4.ª prioridade. A polémica estalou junto da Associação Nacional de Professores Contratados e de alguns colegas que defendiam esta opção.
Será uma opção justa inserir os colegas contratados na 2.ª prioridade? E na 4.ª prioridade?
Tenho discutido estas questões com alguns colegas (contratados e do quadro), e não é possível chegar a um consenso. Cada um defende aquilo que melhor é para si. No entanto, e após alguns dias de reflexão, coloquei a mim próprio outras questões, que opto agora por divulgar:
- Porquê considerar numa 1.ª prioridade os colegas dos quadros que perderam a sua componente letiva como resultado da extinção, fusão, suspensão ou reestruturação de uma escola/agrupamento?
- Porquê considerar na 3.ª prioridade docentes que pretendem transitar de grupo de recrutamento?
Existem motivos para isto? Devem existir... Tal como deverão existir argumentos para inserir os professores contratados na 2.ª prioridade ou na 4.ª prioridade. Se vamos questionar as prioridades ou introduzir alterações, então o melhor mesmo é começar a fazer um trabalho de base. E o mesmo raciocínio deverá ser feito para as "prioridades" na ordenação das necessidades temporárias. A título de exemplo, enumero uma situação que tem sido amplamente discutida entre professores dos quadros:
- Porque é que os docentes de carreira dos agrupamentos de escolas ou de escolas não agrupadas e de zona pedagógica com ausência de componente letiva concorrem numa prioridade acima daqueles que pretendem exercer transitoriamente funções docentes noutro agrupamento de escolas ou em escola não agrupada? Será isto justo?
Questionar prioridades? Introduzir alterações nas prioridades? Criar novas prioridades? Tudo bem... Mas se vamos fazê-lo então o melhor mesmo é fazê-lo globalmente. Se vamos discutir a justiça de uma determinada prioridade, então o melhor mesmo é discutir simultaneamente a justiça de todas as prioridades.
Fica a proposta...
Tenho discutido estas questões com alguns colegas (contratados e do quadro), e não é possível chegar a um consenso. Cada um defende aquilo que melhor é para si. No entanto, e após alguns dias de reflexão, coloquei a mim próprio outras questões, que opto agora por divulgar:
- Porquê considerar numa 1.ª prioridade os colegas dos quadros que perderam a sua componente letiva como resultado da extinção, fusão, suspensão ou reestruturação de uma escola/agrupamento?
- Porquê considerar na 3.ª prioridade docentes que pretendem transitar de grupo de recrutamento?
Existem motivos para isto? Devem existir... Tal como deverão existir argumentos para inserir os professores contratados na 2.ª prioridade ou na 4.ª prioridade. Se vamos questionar as prioridades ou introduzir alterações, então o melhor mesmo é começar a fazer um trabalho de base. E o mesmo raciocínio deverá ser feito para as "prioridades" na ordenação das necessidades temporárias. A título de exemplo, enumero uma situação que tem sido amplamente discutida entre professores dos quadros:
- Porque é que os docentes de carreira dos agrupamentos de escolas ou de escolas não agrupadas e de zona pedagógica com ausência de componente letiva concorrem numa prioridade acima daqueles que pretendem exercer transitoriamente funções docentes noutro agrupamento de escolas ou em escola não agrupada? Será isto justo?
Questionar prioridades? Introduzir alterações nas prioridades? Criar novas prioridades? Tudo bem... Mas se vamos fazê-lo então o melhor mesmo é fazê-lo globalmente. Se vamos discutir a justiça de uma determinada prioridade, então o melhor mesmo é discutir simultaneamente a justiça de todas as prioridades.
Fica a proposta...
Não perco tempo com este assunto! Esta vinculação extraordinária é uma fantochada! Será que alguém acredita neste concurso? Eu não!
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