terça-feira, 30 de outubro de 2012

Desconfio que vou assistir a muito malabarismo


Na proposta para o concurso externo extraordinário encontra-se este artigo que não deve ter sido lido com muita atenção e/ou bem entendido:

"Artigo 3.º
Norma remissiva
Aos procedimentos de abertura do concurso, candidatura, validação das candidaturas,ordenação, graduação, listas de ordenação, de colocação e de exclusão aplica-se o regime estabelecido no Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, com as necessárias adaptações."

Tendo 99,9% de certeza que:
- este artigo não vai ser alterado nas negociações;
- o artigo 11º do  Decreto-Lei n.º 132/2012 não vai sofrer qualquer adaptação;

Desconfio que vou assistir a muito malabarismo entre as posições assumidas por alguns colegas!  

18 comentários:

  1. Cada vez mais fica claro que este concurso extraordinário não tem qualquer razão de existir. Aquilo que à priori seria algo de positivo para os contratados, demonstra que vai ser um doce envenenado.
    Deixem de insistir num concurso que só agudiza a precariedade familiar. Efetivar a qualquer custo? Subverte a graduação colidindo com as preferências colocadas no concurso interno para todos os docentes do quadro.
    Só agudiza a a guerra que cada vez mais se assiste dentro da classe docente.
    Um só concurso (concurso interno) para todos os professores e que se respeite a graduação.

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  2. Nunca pensei dizer isto mas... concordo com o Primeiro Ministro! ;)

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  3. Não vai haver malabarismo pois nem sequer lhe vão responder. Como sabem que tem razão no que escreveu, vão meter no saco e ficarem bem caladinhos.

    Quando se escrevem opiniões só a olhar para o umbigo dá m...e...r

    BEM FEITO

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  4. Nuno, isso não será medo de concorrer com os novos vinculados em pé de igualdade? Acha que que o sistema de castas indiano aplicado na nossa classe docente será o mais indicado? Acha que os direitos dos efectivos são vacas sagradas? Eu sei que a vinculação (a existir) será residual, mas dá para ver a reacção dos professores efectivos perante este anúncio. Vocês parecem os bastonários da ordem dos médicos quando falam na abertura de mais vagas nos cursos de medicina: Ah, e tal, há médicos a menos, mas nunca pensar em abrir mais vagas nas faculdades porque sim e porque assado..." Pois é, quando as p_t@s são muitas, tiram o ganho umas às outras.
    Marta

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  5. Marta!
    Tem a certeza que é professora, que respeita uma linguagem que não é a da tasca onde a sua mãe nasceu? Farta de contratados a "venderem-se" a direções. De 16 horas letivas passei para 21 e nem piei. Tome tino!

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  6. Força Marta.
    Tens toda a razão. Depois que os efetivos ouviram falar em vinculação extraordinária, é vê-los a fazerem-se às vagas que irão aparecer...Eles querem lá saber da precariedade! Querem é os lugarzitos que aparecerem. Disso não abdicam e infelizmente os sindicatos também não. Se este concurso é para "arranjar a vidinha" a efetivos frustrados, ACABE-SE JÁ COM ELE, porque os contratados continuarão na precariedade.

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  7. Afinal quando é que o MEC apresenta as vagas? As contas são difíceis de fazer? Acho que devem chamar o Arlindo! Ah! Já percebi! Não pode ser porque têm de ser manipuladas!

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  8. concordo, Marta!
    Andam aflitos com medo que os contratados possam obter uns lugarzitos que lhes podiam interessar. Tristeza...

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  9. Os efectivos querem a parte de leão das poucas vagas que aparecerem. Afinal, eles são os professores DE CARREIRA. Os contratados são os professores DE NAVIO. Sim, os que ficam a ver navios.
    Marta

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  10. E mais: se os contratados se dividem quanto à definição dos critérios a utilizar para a seriação dos contratados, os efectivos procuram logo cortar o mal pela raiz: não há vinculação extraordinária e ponto final. E não é uma decisão salomónica: é umbiguista (e aqui há um duplo sentido do termo, obviamente), porque aos efectivos não interessa como e por quem irão ser repartidas essas migalhas: eles, pura e simplesmente, as querem.
    Marta

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  11. Tanta animosidade em relação aos professores dos quadros. Perdoem-me, colegas, mas alguns comentários que aqui foram feitos são claramente excessivos.

    Malditas generalizações...

    Detesto radicalismos.

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  12. Será que se deixar de ser efetiva e der o meu lugar a uma contratada se calam? É animosidade, falta de educação ou falta de perspetiva sobre a História humana. Tem razão Ricardo!
    Agora são alguns efetivos que se refugiam no silêncio, no trabalho para alguns lobos vestirem as peles que melhor os servem... O meu lugar de efetiva do grupo 200, numa escola do centro do país, com praia e tudo está ao dispôr...

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  13. Do post do advogado do diabo constato com satisfação ( e já era tempo) que aquele tem feito alguns progressos na escrita que sempre rivalizou na forma com a da saudosa Margarida moreira. Por outro lado é melhor não deitar muitos foguetes pois a amostra de texto escrita pelo próprio advogado é tão pequena que corremos o risco de estar a precipitarmos nos relativamente ao seu progresso que poderá ser meramente putativo.
    jake

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  14. contratados vs. quadro = todos puxam a brasa à sua sardinha e consideram justo aquilo que lhes dá mais jeito.

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  15. Basta ler estes comentários para percebermos porque razão estamos como estamos! Nunca seremos uma classe e o MEC sabe disso! Somos uns joguetes, dividiram-nos para reinar e conseguiram! Apesar de ser contratada, acho que não devia haver este concurso! E a principal razão para eu ter esta opinião é que o ambiente nas escolas ainda vai ser pior do que já tem sido! Tenho saudades do ambiente das escolas de outros tempos!

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  16. Nos últimos tempos, após o anuncio da vinculação extraordinaria, os insultos e ofensas são constantes.Professores contratados contra professores do quadro. cada um a defender a sua tasquinha sem se dignarem parar para analisar o que pode estar nesta vinculação extraordinaria.
    Quero só lembrar, aliás já o disse aqui algumas vezes, que os professores do quadro estão no quadro porque os professores contratados não concorreram(estes os tais "comodistas") aos lugares onde vincularam. Pensem que se não fosse esta circunstancia seriam os efetivos que hoje se voltam contra o concurso quem estaria a reclamar a vinculação.
    Mas mais importante que isso, já se dignaram pensar que esta situação só resulta da violação da lei comunitaria????

    Parem de divisão e de egoismos!

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  17. Que verborréia degradante! Quem do ministério ler o que se escreve aqui, deve ficar a pensar lindas coisas dos professores!
    Como é que as pessoas podem descer tanto! Insultam-se, apontam argumentos como se fossem donos da verdade...
    Cada caso é um caso! Respeitem-se!
    É aos sindicatos e ministério que se devem apresentar as possíveis injustiças que podem advir com esta VE!

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