Comentário: Bem sei que alguns não lhe achavam grande piada, mas para mim é uma grande perda nacional... Aprendi imenso com este senhor e com os seus programas televisivos.
Como é possível sair da boca das pessoas " Grande Homem, grande perda para a sociedade nacional"? Este homem foi um PIDE e era um dos rostos do Penúltimo Regime em que a Ditadura era mão reinante " Hoje temos outra". Óbvio que não fico contente pela morte de ninguém , mas este senhor não merece o meu sentimento de perda,nem, na minha opinião do pais . Devemos saber um pouco mais sobre estas personagens e sobre o que fizeram no passado.
Sem dúvida, uma grande perda nacional. Bom comunicador, cativava todos, novos e menos novos, para a nossa história e valores intemporais da Humanidade. É certo que tinha, e não escondia, um passado comprometido com o Estado Novo, cometeu alguns erros graves por ocasião da Crise Estudantil e teve por isso de se demitir de Ministro da Educação, para além das suas opiniões por vezes controversas (e não só em matéria de História), mas era um prazer o entusiasmo com que falava da nossa história e das belezas e riquezas das mais diversas regiões e localidades do nosso país. Além disso, era irmão de António José Saraiva, inteletual de esquerda cujo desaparecimento deixou saudades e que Hermano Saraiva chegou a proteger da PIDE arriscando a sua posição no regime. A sua demissão permitiu a entrada de Veiga Simão no governo e o primeiro esforço sério de democratizar o ensino. Muito pior que José Hermano Saraiva (e Veiga Simão)são estes (e estas) ministros da educação que, em democracia, cometem tamanhas tropelias e trapalhadas institucionais, muitos deles (ainda) sem a desculpa da troika. Sempre que revejo JHS nos seus impecáveis programas de divulgação cultural, lembro-me de Miguel Portas, também já desaparecido, e do seu irmão de direita, Paulo. Evoco este pormenor apenas para sublinhar que ninguém é perfeito mas que a grandeza de cada um depende do modo como consegue ultrapassar as suas limitações e dificuldades, inclusive as ideológicas. Como professores e educadores, deveremos aplaudir estes esforços.
Como historiador (investigador) não o achava "grande coisa", mas achava-o espetacular como comunicador, sabia levar a História a toda a gente. Nisso, sim, reconheço-lhe um enorme mérito.
Dizer deste senhor que "era um pide" mostra bem o analfabetismo que reina por aí em muitas mentes que se consideram arejadas e democratas mas não passam de um oceano de imbecilidade. João, Castelo Branco.
Este homem era um malfeitor do estado novo! Também gostava do seu lado de historiador,mas ninguém lhe tira o estado novo e o que ele fez por este! Meu avó morrer numa prisão durante a ditadura...
Eu sei.Esse lado obscuro ninguém o pode negar. Felizmente já não temos a PIDE e somos (ainda) livres dizer que temos um país de ladrões e politiqueiros corruptos que estão a arratar o povo português para uma pobreza cada vez mais parecida com a do Estado Novo.
Sem dúvida, uma grande perda nacional. Sou uma grande admiradora deste Senhor.
ResponderEliminarComo é possível sair da boca das pessoas " Grande Homem, grande perda para a sociedade nacional"? Este homem foi um PIDE e era um dos rostos do Penúltimo Regime em que a Ditadura era mão reinante " Hoje temos outra". Óbvio que não fico contente pela morte de ninguém , mas este senhor não merece o meu sentimento de perda,nem, na minha opinião do pais . Devemos saber um pouco mais sobre estas personagens e sobre o que fizeram no passado.
ResponderEliminarPois eu gostava muito dos seus programas. É uma pena.
ResponderEliminarSem dúvida, uma grande perda nacional. Bom comunicador, cativava todos, novos e menos novos, para a nossa história e valores intemporais da Humanidade. É certo que tinha, e não escondia, um passado comprometido com o Estado Novo, cometeu alguns erros graves por ocasião da Crise Estudantil e teve por isso de se demitir de Ministro da Educação, para além das suas opiniões por vezes controversas (e não só em matéria de História), mas era um prazer o entusiasmo com que falava da nossa história e das belezas e riquezas das mais diversas regiões e localidades do nosso país. Além disso, era irmão de António José Saraiva, inteletual de esquerda cujo desaparecimento deixou saudades e que Hermano Saraiva chegou a proteger da PIDE arriscando a sua posição no regime. A sua demissão permitiu a entrada de Veiga Simão no governo e o primeiro esforço sério de democratizar o ensino. Muito pior que José Hermano Saraiva (e Veiga Simão)são estes (e estas) ministros da educação que, em democracia, cometem tamanhas tropelias e trapalhadas institucionais, muitos deles (ainda) sem a desculpa da troika. Sempre que revejo JHS nos seus impecáveis programas de divulgação cultural, lembro-me de Miguel Portas, também já desaparecido, e do seu irmão de direita, Paulo. Evoco este pormenor apenas para sublinhar que ninguém é perfeito mas que a grandeza de cada um depende do modo como consegue ultrapassar as suas limitações e dificuldades, inclusive as ideológicas. Como professores e educadores, deveremos aplaudir estes esforços.
ResponderEliminarSérgio Reis
Como historiador (investigador) não o achava "grande coisa", mas achava-o espetacular como comunicador, sabia levar a História a toda a gente. Nisso, sim, reconheço-lhe um enorme mérito.
ResponderEliminarResquiat In Pace.
ResponderEliminarDizer deste senhor que "era um pide" mostra bem o analfabetismo que reina por aí em muitas mentes que se consideram arejadas e democratas mas não passam de um oceano de imbecilidade. João, Castelo Branco.
ResponderEliminarUma grande perda, sim! Muitos aprenderam a gostar de História através dos programas deste grande comunicador!
ResponderEliminarEste homem era um malfeitor do estado novo! Também gostava do seu lado de historiador,mas ninguém lhe tira o estado novo e o que ele fez por este! Meu avó morrer numa prisão durante a ditadura...
ResponderEliminarEu sei.Esse lado obscuro ninguém o pode negar. Felizmente já não temos a PIDE e somos (ainda) livres dizer que temos um país de ladrões e politiqueiros corruptos que estão a arratar o povo português para uma pobreza cada vez mais parecida com a do Estado Novo.
ResponderEliminarPlenamente de acordo. Personalidade e comunicador ímpar que sempre assumiu aquilo que era.
ResponderEliminarMuito agradecido Professor, por tudo o que me ensinou. RIP
ResponderEliminarLuís. Covilhã