Ao atribuir uma carga horária mínima a cada disciplina e uma carga horária máxima por ano e ciclo, e não um número de tempos lectivos como foi inicialmente apresentado em finais de Março, o MEC vai permitir que as escolas optem por aulas de 40 ou 50 minutos. Esta opção vai fazer condicionar a distribuição de serviço e, consequentemente, o número de horários.
Em breve irei fazer análises mais completas por ciclo, feitas a partir da conversão das cargas horárias em tempos de 45 ou 50 minutos.
Adenda feitas às 23:00 - Como demonstrarei nas análises, o tempo que sobra entre o total das carga letiva mínima de cada disciplina e a carga semanal máxima será automaticamente distribuído pelas várias disciplinas, nas adaptações as aulas de 50 ou 45 minutos.
Já estive a fazer contas e os minutos concedidos a algumas áreas e disciplinas não correspondem ao que foi apresentado na versão final publicada em 16/03. Por exemplo, no 5º e no 6º anos foram aprovados 12 x 45m = 540m para Línguas e Estudos Sociais - neste momento só atribuem 500m. Nas Ciências Humanas e Sociais do 3º Ciclo, estava proposto atribuirem mais 90m e afinal deram 20m (total de ciclo. Outras disciplinas onde houve cortes relativamente à versão final, foram o Portugês e a Matemática no 3º Ciclo (menos 75m total de ciclo) e a área de Matemática e Ciências no 2º Ciclo (menos 110m no total de Ciclo). A versão final foi claramente alterada!
ResponderEliminarO Nuno Crato é um aldrabão.
ResponderEliminarNão há decoro nem seriedade no ME
ResponderEliminarA minha dor de barriga e a depressão estão a voltar :-/
ResponderEliminarsão contas são contas de quem tem como metas um corte de X na Educação e com habilidade as vai atingir mantendo um discurso fofinho!
ResponderEliminarEntão devemos aguardar também por novidades nos Programas...
ResponderEliminarCom esta carga horária é impossível cumprir com os atuais.
E depois vem dar conferências sobre a exigência??
Poupem-me!!!
Está tudo a dormir? Mas será que ninguém faz nada? Há uns anos atrás, por muito menos se fazia um escândalo, seria o descalabro total. Agora o pessoal apenas sabe esperar sem fazer nada? Está tudo a pensar "eu safo-me de certeza", ou então "estamos mal se eu que dou aulas há tantos anos não fico colocado". Já dou aulas há 11 anos!!! E estou assustada!! Estou farta destas jogadas por parte do governo, estamos constantemente a ser enganados e continuo tudo calmo e sereno. Inacreditável...
ResponderEliminarElsa
Sobre este assunto queria dizer duas coisas:
ResponderEliminar-Isto não é uma novidade absoluta: alguns aspetos, destas matrizes (por exemplo os 200 minutos mínimos para Matemática no 7º ano, se a memoria não me trai) já tinham sido referidos pelo ministro na apresentação da revisão curricular a 20 e tal de Março (confesso que na altura fiquei sem perceber a ideia)
-Não me parece que, voluntariamente pelo menos, muitas escolas optem para já pelas aulas de 50 minutos; isso implicaria enormes confusões. O mais natural é que optem pela matriz revelada em final de Março que prevê tempos de 45 minutos e respeita os limites mínimos de tempo por cada disciplina e máximo por ano. (pelo menos foi o que me pareceu depois de uma vista de olhos rápida); convém, no entanto, esperar por mais instruções.
Aproveito para agradecer o trabalho competente e desinteressado que o Ricardo e o Advogado têm desenvolvido por aqui.
Este ministro da educação não olha a meios para atingir os fins.É vergonhoso...
ResponderEliminarPosso estar enganado mas para já, e até porque algumas escolas estão em fase de fusão para mega-agrupamento, a maioria das escolas deverá optar pelos 45 minutos. Assim será mais fácil de fazer a transição. A isto acrescento o facto da preparação do próximo ano letivo estar muito atrasado, como é do conhecimento geral.
ResponderEliminarPenso que os verdadeiros problemas chegarão com o ano seguinte, que como sabem são de concursos, certamente agora com menos vagas... e então se os Diretores passarem a ser gestores externos... ui ui ui....
Mas, pelo que vejo nas escolas e ouço dos professores, está tudo bem e calmo.... Se calhar temos o que merecemos... temos aquilo por que lutamos.
Obrigado
Claro que está tudo bem! Temos o (C)Rato que mais é que podíamos querer?! Ele é o maior! Ganda ministro!
ResponderEliminarUma vergonha esta hipocrisia e aldrabice.
ResponderEliminarÉ preciso uma manifestação com mais de 100.000 para fazer ver o povo.
E porquê que temos de lutar todos os anos?
ResponderEliminarPelo menos desde 2004, quando comecei a lecionar, todos os anos perdemos algo... todos os anos as leis mudam... parece que nos estão a fazer um favor em nos contratar e que em troca, vamos perdendo sempre qualquer coisa... para o ano já sabemos que pelo menos temos a novidade de uma grande parte dos particulares que concorreram este ano, nos vão passar à frente.. mas não se preocupem... deve haver mais novidades...
ISTO NÃO PODE SER NORMAL... e nós vivemos nesta realidade, já a consideramos normal, por isso cada vez menos indignação...
Sinto-me cada vez mais indignada, afinal onde foram parar as horas de História e Geografia, parece que ainda ficamos pior do que estavamos. Alguém me esclareça, as horas podem transitar de um ciclo para o outro, desde que no final se respeite a carga máxima de final de ciclo???
ResponderEliminarIsso indignem-se, mas fiquem quietinhos, à espera de um milagre divíno ou sindical.
ResponderEliminarO céu não nos vai cair em cima em setembro, ele já caiu e nós não percebemos, ou julgam que algum contratado vai ter horário em setembro. Como já disse um colega, o único horário que vamos conseguir é o horário de atendimento dos centros de emprego.
Há uns anos atrás por causa da porcaria das avaliações foram autocarros e charters e tudo e mais alguma coisa para mandar uma ministra para a rua e para falar mal do Socrates. Agora este faz isto e está tudo calmo e calado. Tristes somos os professores.
ResponderEliminarEmbora um pouco fora do tópico mas infelizmente relacionado com o tópico. Um professor em DAR, sem componente letiv no grupo para o qual foi destacado pode ser transferido para a Educação Especial,claro desde que tenha formação para isso... será que alguém me pode esclrecer esta dúvida. Já agora mantêm-se a componente minima de 6 horas letivas para poder permanecer na escola...
ResponderEliminarObrigado desde já a quem me poder auxiliar nestas questões.
mantêm-se a componente minima de 6 horas letivas para poder permanecer na escola. Foi referido pelo dirigente sindical que veio à minha escola.
ResponderEliminarTambém para os qzps conseguiram em negociação suplementar que concorriam a um qzp e um agrup fora desse qzp e não a dois como se previa em futura legislação.
mantêm-se a componente minima de 6 horas letivas para poder permanecer na escola. Foi referido pelo dirigente sindical que veio à minha escola.
ResponderEliminarTambém para os qzps conseguiram em negociação suplementar que concorriam a um qzp e um agrup fora desse qzp e não a dois como se previa em futura legislação.
C(rato) és um FDP e estes professores todos uns burros! Porquê? Porque votaram em ti e no teu partido e antes já tinham votado no Socrates! Olha a fome e o desemprego a chegar!
ResponderEliminarTUDO SE RESUME A UMA PEQUENA FRASE "É DEFINITIVAMENTE O NOSSO FIM!!!"
ResponderEliminarMais uma grande "vigarice" que nos fizeram.
ResponderEliminarDesculpem a questão, os quadros apresentados são a unica hipotese pu poderá haver outra forma de dividir as horas? stou com algumas dificuldades em digerir isto td e acho que bloquei completante???
ResponderEliminarO nosso futuro enquanto Professores é saber o que vai ser o nosso País nos próximos 50 anos, pois a matriz do futuro de um País constrói-se na Escola, sabermos da VERDADE HORRÍVEL QUE SERÁ O PORTUGAL DOS NOSSOS FILHOS E NETOS, TENDO A CONSCIÊNCIA ETERNA DE QUE SABÍAMOS DA VERDADE E NADA FIZEMOS...
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