Comentário: A ansiedade é perfeitamente natural quando a cerca de 3 meses do início de um novo ano letivo ainda não se conhecem uma série de variáveis... Basta começar com a ausência de qualquer normativo legal relativo à nova revisão curricular e terminar com a enorme confusão a que os recém anunciados agrupamentos de escolas estão sujeitos.
No entanto, nem estas ausências e omissões são desculpa para o MEC. Por aquilo que pude ler no artigo em questão, já está a ser pedido às escolas que indiquem o número de docentes que irão ficar "sem" componente letiva. Obviamente que estas respostas serão dadas por excesso... Sem necessidade nenhuma, digo eu. Isto podia ter sido feito de outra forma, reduzindo o número de novidades.
Para terminar, apenas uma provocação: Só não está ansioso quem pensa que tem o "rabo" aquecido pela (enganadora) garantia de pertencer a um Quadro de Escola ou Quadro de Escola não Agrupada. Este ano vamos ver algumas (estou a ser contido) cadeiras a rodar, com colegas Quadro de Zona Pedagógica a "saltar" para outras escolas, assim como os colegas contratados. Este ano vai ser um pequena amostra do que irá ocorrer daqui a sensivelmente um ano...
Caro Ricardo, não posso estar mais de acordo com tudo o que escreve. Contudo, infelizmente, acho que, mesmo assim, está a ser brando em relação ao que vai acontecer...
ResponderEliminarPara além disto lanço uma questão: Se o MEC ainda não "mandou" os novos mega fazerem a conjugação de todos os alunos e a conjugação das graduações de todos os professores, como é que se pode fazer a estimativa de DACL, mesmo sendo por excesso? Neste cenário, e pensando que mais ninguém pode ir para DACL para além do nº que for agora dado, os diretores vão salvaguardar-se e vão atirar números muito altos (mas não os critico, pois a isso são obrigados por um MEC completamente mediocre!!!)