No IOL Diário a 19/01/2009: "O secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, considera que a greve às aulas assistidas, convocada pelos sindicatos dos professores a partir de terça-feira, vem demonstrar que as estruturas sindicais rejeitam qualquer tipo de avaliação.
Em declarações à Lusa, a propósito da greve nacional de professores a decorrer esta segunda-feira, o secretário de Estado afirmou ter «muita dificuldade em compreender» estas acções e qualificou a greve às aulas assistidas como «puro boicote» à avaliação de desempenho.
(...)
«O Governo, o que tem feito é ouvir e resolver os problemas e continua disponível para fazê-lo em relação a outras matérias que têm sido um dos elementos da contestação dos sindicatos, a revisão das carreiras», garantiu.
O secretário de Estado mostrou-se, no entanto, indisponível para «regressar a uma situação inaceitável do ponto de vista do rigor e da exigência que a escola pública tem: uma avaliação que não tinha consequências, tratava todos por igual, que não tinha nenhum significado e que era um mero simulacro».
Além disso, Jorge Pedreira considera ainda inaceitável permitir «um tratamento diferente dos professores face à generalidade dos trabalhadores da administração pública no que diz respeito à avaliação de desempenho»."
Ver Artigo Completo (IOL Diário)
Em declarações à Lusa, a propósito da greve nacional de professores a decorrer esta segunda-feira, o secretário de Estado afirmou ter «muita dificuldade em compreender» estas acções e qualificou a greve às aulas assistidas como «puro boicote» à avaliação de desempenho.
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«O Governo, o que tem feito é ouvir e resolver os problemas e continua disponível para fazê-lo em relação a outras matérias que têm sido um dos elementos da contestação dos sindicatos, a revisão das carreiras», garantiu.
O secretário de Estado mostrou-se, no entanto, indisponível para «regressar a uma situação inaceitável do ponto de vista do rigor e da exigência que a escola pública tem: uma avaliação que não tinha consequências, tratava todos por igual, que não tinha nenhum significado e que era um mero simulacro».
Além disso, Jorge Pedreira considera ainda inaceitável permitir «um tratamento diferente dos professores face à generalidade dos trabalhadores da administração pública no que diz respeito à avaliação de desempenho»."
Ver Artigo Completo (IOL Diário)
Comentário: Enquanto este senhor não nos levar a sério e publicitar este tipo de declarações, não existe entendimento possível. Mais valia fazer como Maria de Lurdes Rodrigues, ou seja, estar "caladinha".
Infelizmente os sindicatos começaram de trás para a frente, ou seja, na altura da aprovação do novo ECD (a raíz de todos os nossos problemas) nada fizeram... Começaram exactamente pela avaliação, e mesmo assim espicaçados pelos movimentos independentes de professores. Embora tenha uma opinião sobre este assunto, ainda não sei ao certo o porquê de só nos começarem a representar (mesmo que de forma tímida) após o primeiro concurso para titulares. Estranho... Mas hoje não é isso que interessa.
Infelizmente os sindicatos começaram de trás para a frente, ou seja, na altura da aprovação do novo ECD (a raíz de todos os nossos problemas) nada fizeram... Começaram exactamente pela avaliação, e mesmo assim espicaçados pelos movimentos independentes de professores. Embora tenha uma opinião sobre este assunto, ainda não sei ao certo o porquê de só nos começarem a representar (mesmo que de forma tímida) após o primeiro concurso para titulares. Estranho... Mas hoje não é isso que interessa.
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Na altura da aprovação do novo ECD os sindicatos nada fizeram?? Devia estar muito distraído, sr professor Ricardo.
ResponderEliminarBem... Reconheço que exagerei na expressão. Será mais um "pouco fizeram". Se comparar o número de iniciativas actuais com o número de iniciativas então, acho que existe uma discrepância clara. No entanto, e como sempre... Posso estar enganado.
ResponderEliminarE quanto à distração: É raro, no entanto, acontece. Agradeço a chamada de atenção.