No Jornal de Notícias a 27/11/2008: "Os sindicatos não devem entregar, esta sexta-feira, à ministra da Educação, contra-propostas às medidas de simplificação da tutela ao modelo de avaliação docente. A Plataforma vai insistir na suspensão do processo.
"Não abandonamos as negociações, mas se o modelo não for suspenso não tem sentido continuar a reunião", afirmou Mário Nogueira, sobre o início do processo regulamentar, que começa amanhã no Ministério da Educação.
(...)
Mário Nogueira não percebe como o Governo permite que a componente científico-pedagógica - "ou seja a actividade docente"-, seja retirada da avaliação e "mantida a componente administrativa". Também considera imperceptível o carácter voluntário dessa avaliação: "imagine-se que todos os professores pedem para ser avaliados a todos os itens para chegarem às classificações máximas, quando se sabe que 75% nunca lá chegarão devido às quotas. Não faz sentido".
Lurdes Rodrigues explicou, anteontem, ao Conselho de Escolas (CE) a simplificação. No final, o secretário de Estado, Jorge Pedreira, sublinhou a concordância da "larguíssima maioria" dos conselheiros sobre as medidas. O CE tinha aprovado, na semana passada, uma moção que defendia a suspensão do processo. Ontem, alguns conselheiros manifestaram ao JN a sua "indignação" pelas palavras de Jorge Pedreira: nenhuma moção foi votada, nem nenhum parecer pedido, pelo que os conselheiros consideram que o CE não tomou uma posição. O presidente do órgão, Álvaro dos Santos esclareceu, por comunicado, que as propostas foram "genericamente" acolhidas pelos conselheiros."
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"Não abandonamos as negociações, mas se o modelo não for suspenso não tem sentido continuar a reunião", afirmou Mário Nogueira, sobre o início do processo regulamentar, que começa amanhã no Ministério da Educação.
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Mário Nogueira não percebe como o Governo permite que a componente científico-pedagógica - "ou seja a actividade docente"-, seja retirada da avaliação e "mantida a componente administrativa". Também considera imperceptível o carácter voluntário dessa avaliação: "imagine-se que todos os professores pedem para ser avaliados a todos os itens para chegarem às classificações máximas, quando se sabe que 75% nunca lá chegarão devido às quotas. Não faz sentido".
Lurdes Rodrigues explicou, anteontem, ao Conselho de Escolas (CE) a simplificação. No final, o secretário de Estado, Jorge Pedreira, sublinhou a concordância da "larguíssima maioria" dos conselheiros sobre as medidas. O CE tinha aprovado, na semana passada, uma moção que defendia a suspensão do processo. Ontem, alguns conselheiros manifestaram ao JN a sua "indignação" pelas palavras de Jorge Pedreira: nenhuma moção foi votada, nem nenhum parecer pedido, pelo que os conselheiros consideram que o CE não tomou uma posição. O presidente do órgão, Álvaro dos Santos esclareceu, por comunicado, que as propostas foram "genericamente" acolhidas pelos conselheiros."
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Comentário: A julgar por esta notícia, a assinatura de um novo memorando de entendimento está definitivamente colocada de parte. Veremos se nenhum dos sindicatos da plataforma sindical, "fura" esta tomada de decisão. Se bem que, neste momento, a existência de um entendimento entre sindicatos e Ministério da Educação, acaba por ser irrelevante. A contestação dos professores já há muito ultrapassou os sindicatos! E até certo ponto, ainda bem...
Quanto à notícia vinculada pelos meios de comunicação, relativa à concordância do CE com o modelo "simplex" de avaliação: Bem me pareceu que algo "cheirava mal". É que não fazia sentido nenhum a aceitação de este modelo "simplex" (pouco diferente do modelo "complex"), quando ainda há pouco tempo entregaram um moção a solicitar a suspensão deste processo de avaliação do desempenho. As declarações de ontem de Jorge Pedreira e os emails enviados para os professores, demonstram claramente a estratégia do Ministério da Educação!!! Confundir a opinião pública e pressionar os professores.
Quanto à notícia vinculada pelos meios de comunicação, relativa à concordância do CE com o modelo "simplex" de avaliação: Bem me pareceu que algo "cheirava mal". É que não fazia sentido nenhum a aceitação de este modelo "simplex" (pouco diferente do modelo "complex"), quando ainda há pouco tempo entregaram um moção a solicitar a suspensão deste processo de avaliação do desempenho. As declarações de ontem de Jorge Pedreira e os emails enviados para os professores, demonstram claramente a estratégia do Ministério da Educação!!! Confundir a opinião pública e pressionar os professores.
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