No Jornal de Notícias a 27/11/2008: "Os sindicatos de professores acusaram esta quarta-feira o Governo de pressionar os conselhos executivos para começarem já a adoptar os procedimentos de simplificação do modelo de avaliação de desempenho, apesar de estes só começarem a ser negociados na sexta-feira.
(...)
De acordo com um documento distribuído aos jornalistas pelos sindicatos, o Agrupamento de Escolas de Seia, por exemplo, está já a perguntar aos professores se desejam ser avaliados por um docente do seu grupo de recrutamento, se desejam ser avaliados pelo coordenador do seu departamento - portanto, se desejam ser avaliados na componente cientifico-pedagógica - e se o professor deseja ser observado em três aulas.
Segundo Mário Nogueira, as Direcções Regionais de Educação estão há cerca de três dias a reunir-se com conselhos executivos e a dizer-lhes que têm de avançar com procedimentos "que nem sequer começaram a ser negociados".
Por isso, defende que a negociação do Ministério da Educação "não existe, é um simulacro e uma farsa".
Cerca de 5.000 professores, segundo os sindicatos, estão a manifestar-se em frente ao Ministério da Educação para exigir a suspensão do processo de avaliação. A Polícia de Segurança Pública (PSP) não adiantou nenhuma estimativa do número de manifestantes.
"Milu preenche as fichas tu" e "Um, dois, três, já cá estamos outra vez, se isto não resultar haveremos de voltar" são algumas das palavras de ordem usadas pelos manifestantes.
"Só a suspensão do actual modelo de avaliação pode desbloquear a situação de profundo conflito do Ministério da Educação com os professores", sublinhou Mário Nogueira, que é também secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof).
Depois de dois dias de manifestações nas capitais de distrito do Norte e Centro, que segundo os sindicatos juntaram mais de 55 mil professores, os protestos prosseguem hoje em Lisboa, Santarém, Setúbal e Caldas da Rainha e, sexta-feira, em Évora, Portalegre, Beja e Faro.
O Governo e os sindicatos de professores reúnem sexta-feira para discutir o processo de avaliação de desempenho. A tutela quer negociar as medidas de simplificação apresentadas na semana passada, mas os professores dizem que em cima da mesa está apenas a suspensão do modelo.
Apesar das medidas de simplificação, os sindicatos de professores insistem que o processo de avaliação de desempenho deve ser suspenso, caso contrário mantêm as acções de luta agendadas: greve nacional (03 Dezembro), greves regionais (09 a 12), vigília de 48 horas à porta do ministério (04 e 05) e uma greve na semana das reuniões de lançamento das notas dos alunos (a partir de dia 15)."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
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De acordo com um documento distribuído aos jornalistas pelos sindicatos, o Agrupamento de Escolas de Seia, por exemplo, está já a perguntar aos professores se desejam ser avaliados por um docente do seu grupo de recrutamento, se desejam ser avaliados pelo coordenador do seu departamento - portanto, se desejam ser avaliados na componente cientifico-pedagógica - e se o professor deseja ser observado em três aulas.
Segundo Mário Nogueira, as Direcções Regionais de Educação estão há cerca de três dias a reunir-se com conselhos executivos e a dizer-lhes que têm de avançar com procedimentos "que nem sequer começaram a ser negociados".
Por isso, defende que a negociação do Ministério da Educação "não existe, é um simulacro e uma farsa".
Cerca de 5.000 professores, segundo os sindicatos, estão a manifestar-se em frente ao Ministério da Educação para exigir a suspensão do processo de avaliação. A Polícia de Segurança Pública (PSP) não adiantou nenhuma estimativa do número de manifestantes.
"Milu preenche as fichas tu" e "Um, dois, três, já cá estamos outra vez, se isto não resultar haveremos de voltar" são algumas das palavras de ordem usadas pelos manifestantes.
"Só a suspensão do actual modelo de avaliação pode desbloquear a situação de profundo conflito do Ministério da Educação com os professores", sublinhou Mário Nogueira, que é também secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof).
Depois de dois dias de manifestações nas capitais de distrito do Norte e Centro, que segundo os sindicatos juntaram mais de 55 mil professores, os protestos prosseguem hoje em Lisboa, Santarém, Setúbal e Caldas da Rainha e, sexta-feira, em Évora, Portalegre, Beja e Faro.
O Governo e os sindicatos de professores reúnem sexta-feira para discutir o processo de avaliação de desempenho. A tutela quer negociar as medidas de simplificação apresentadas na semana passada, mas os professores dizem que em cima da mesa está apenas a suspensão do modelo.
Apesar das medidas de simplificação, os sindicatos de professores insistem que o processo de avaliação de desempenho deve ser suspenso, caso contrário mantêm as acções de luta agendadas: greve nacional (03 Dezembro), greves regionais (09 a 12), vigília de 48 horas à porta do ministério (04 e 05) e uma greve na semana das reuniões de lançamento das notas dos alunos (a partir de dia 15)."
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Comentário: Em primeiro lugar, vamos ao que interessa: Até à hora (20h43m) de publicação desta notícia no sítio do Jornal de Notícias, em Lisboa já se manifestavam cerca de 5 000 professores, em frente ao Ministério da Educação. É natural que só mais logo (ou mesmo, amanhã), surjam estatísticas mais realistas das manifestações de hoje. As manifestações da zona norte e centro conseguiram juntar mais de 55 000 professores! Um número excelente e revelador da luta que nos une... Amanhã segue-se o Alentejo e o Algarve.
Relativamente à pressão das DRE´s: As afirmações de Mário Nogueira , tem lógica dentro de uma estratégia ministerial (nomeadamente, a "novidade simplex" da avaliação dos PCE pelos directores das DRE´s, os emails enviados a todos os professores pela DGRHE e a "mentirinha matreira" de Jorge Pedreira) para levar avante este modelo de avaliação do desempenho (mesmo que "simplexado").
Relativamente à pressão das DRE´s: As afirmações de Mário Nogueira , tem lógica dentro de uma estratégia ministerial (nomeadamente, a "novidade simplex" da avaliação dos PCE pelos directores das DRE´s, os emails enviados a todos os professores pela DGRHE e a "mentirinha matreira" de Jorge Pedreira) para levar avante este modelo de avaliação do desempenho (mesmo que "simplexado").
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