No sítio do IOL Diário a 17/11/2008: "A ministra da Educação deu mais um sinal de flexibilidade. Depois de ter cedido no estatuto do aluno, Maria de Lurdes Rodrigues fala agora na vontade de acabar com as burocracias desnecessárias no processo da avaliação dos professores.
(...)
Na intenção de ouvir as várias partes envolvidas, a ministra assume que o diálogo tem de continuar para se encontrar um sistema válido:
«O risco que se corre é que as escolas desenvolvem procedimentos muito diferentes, aparentemente com excesso de burocracia, que pode ser induzido pelo modelo ou não. O que continuo a fazer é ouvir os vários protagonistas no processo, para além de professores, também a CONFAP, Conselho Nacional da Educação e alguns peritos para perceber o que é ainda fazer para apoiar as escolas a aplicar o modelo de concretização.»
«Aquilo que procuro é reduzir tudo aquilo que seja trabalho excessivo sobretudo se for de natureza burocrática, sem sentido. Essas dimensões do processo de avaliação têm de ser eliminadas», vincou. (...)"
Ver Artigo Completo (IOL Diário)
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Na intenção de ouvir as várias partes envolvidas, a ministra assume que o diálogo tem de continuar para se encontrar um sistema válido:
«O risco que se corre é que as escolas desenvolvem procedimentos muito diferentes, aparentemente com excesso de burocracia, que pode ser induzido pelo modelo ou não. O que continuo a fazer é ouvir os vários protagonistas no processo, para além de professores, também a CONFAP, Conselho Nacional da Educação e alguns peritos para perceber o que é ainda fazer para apoiar as escolas a aplicar o modelo de concretização.»
«Aquilo que procuro é reduzir tudo aquilo que seja trabalho excessivo sobretudo se for de natureza burocrática, sem sentido. Essas dimensões do processo de avaliação têm de ser eliminadas», vincou. (...)"
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Comentário: A burocracia não é algo que se possa dispensar neste modelo de avaliação do desempenho, caso contrário teremos subjectividades (perigosas) e elementos "medidos" de forma muito relativa. Salvo excepções (que pecam pelo exagero), é quase impossível não ter doses elevadas de burocracia de forma a respeitar este modelo de avaliação. Para já nem falar nos elementos que não podem ser "medidos" e "controlados", e que de uma forma ou de outra as escolas tentaram estabelecer descritores e parâmetros (por exemplo, o abandono escolar) - em alguns casos, de forma abusiva. Em conclusão: A burocracia está implícita neste modelo, e não existe forma justa e correcta de fazer uma dissociação de ambos.
A solução não passa definitivamente pela simplificação... Passa por um novo modelo, implicando obviamente a suspensão deste. Espero que os sindicatos compreendam isto.
A solução não passa definitivamente pela simplificação... Passa por um novo modelo, implicando obviamente a suspensão deste. Espero que os sindicatos compreendam isto.
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