No Público a 28/11/2008: "As manifestações de professores realizadas hoje no Alentejo mobilizaram meio milhar de docentes. O frio e a chuva afastaram muitos manifestantes.
A manifestação em Évora, em frente aos Paços do Concelho, juntou cerca de 200 professores, um número semelhante ao do protesto em Beja, inicialmente convocado para o Largo de São João, mas transferido para o cine-teatro local devido ao mau tempo.
A adesão foi inferior em Portalegre, onde menos de uma centena de professores se reuniram na Praça da República, no centro da cidade.
Joaquim Páscoa, presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul, reconheceu que o mau tempo prejudicou as manifestações convocadas para o Alentejo, insistindo, contudo, no apelo para que a totalidade dos docentes adira à greve nacional da próxima quarta-feira.
"A malta cá do Sul quer a ministra [da Educação] na rua", foi uma das frases entoadas pelos manifestantes, em Évora. Em Portalegre a governante foi aconselhada a ler o "Ensaio sobre a Cegueira", de José Saramago, ou a "consultar um oftalmologista".
Os manifestantes em Beja conseguiram escapar à chuva, ao refugiarem-se no Cine-Teatro Pax Júlia. No átrio afixaram um cartaz em que se podia ler, escrito a letras garrafais, "Deixem-nos ser professores".
Uma das docentes do Baixo Alentejo compareceu no protesto também munida de um cartaz. De um lado podia ler-se "Abaixo a ditadura", enquanto do outro dizia: "Milu, Milu. Faz a trouxa, faz as malas, pára de ser mentirosa e vai p'rá escola dar aulas".
"A maior parte das escolas do Alentejo já suspendeu ou pediu a suspensão do processo de avaliação", afiançou o presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul, durante a manifestação em Évora.(...)."
Ver Artigo Completo (Público)
A manifestação em Évora, em frente aos Paços do Concelho, juntou cerca de 200 professores, um número semelhante ao do protesto em Beja, inicialmente convocado para o Largo de São João, mas transferido para o cine-teatro local devido ao mau tempo.
A adesão foi inferior em Portalegre, onde menos de uma centena de professores se reuniram na Praça da República, no centro da cidade.
Joaquim Páscoa, presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul, reconheceu que o mau tempo prejudicou as manifestações convocadas para o Alentejo, insistindo, contudo, no apelo para que a totalidade dos docentes adira à greve nacional da próxima quarta-feira.
"A malta cá do Sul quer a ministra [da Educação] na rua", foi uma das frases entoadas pelos manifestantes, em Évora. Em Portalegre a governante foi aconselhada a ler o "Ensaio sobre a Cegueira", de José Saramago, ou a "consultar um oftalmologista".
Os manifestantes em Beja conseguiram escapar à chuva, ao refugiarem-se no Cine-Teatro Pax Júlia. No átrio afixaram um cartaz em que se podia ler, escrito a letras garrafais, "Deixem-nos ser professores".
Uma das docentes do Baixo Alentejo compareceu no protesto também munida de um cartaz. De um lado podia ler-se "Abaixo a ditadura", enquanto do outro dizia: "Milu, Milu. Faz a trouxa, faz as malas, pára de ser mentirosa e vai p'rá escola dar aulas".
"A maior parte das escolas do Alentejo já suspendeu ou pediu a suspensão do processo de avaliação", afiançou o presidente do Sindicato dos Professores da Zona Sul, durante a manifestação em Évora.(...)."
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Comentário: Pelos vistos, as concentrações de docentes a sul, estão a ser "fracas". Presumo que os dirigentes sindicais terão alguma razão, em arrastar responsabilidades para o "mau tempo", mas não justifica em pleno a falta de adesão. Enfim... Ainda faltam os números de Faro, no entanto, não acredito que venham a ser "animadores". Amanhã poderemos confirmar se assim foi.
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Se a ministra já "confessou" que o sistema não está completamente bom é capaz de a melhor solução seja suspender. Como os professores dizem que têm vindo a ser avaliados ao longo dos anos passados porque não voltar a utilizar o que tem vindo a ser aplicado? Entretanto melhoram o sistema de forma a ser aplicado, a contento de todos, nos anos futuros. Em 1978, em França, estavam a utilizar um sistema que parecia estar a ser bem recebido por todos, professores e ministério da educação. É copiar com as adaptações julgadas necessárias.
ResponderEliminarOs professores não podem seguir cegamente os sindicalistas. é preciso percebermos que eles não dão aulas e que nunca se verão confrontados com os pais. Os pais de hoje percebem perfeitamente o que está em jogo. Não é razoável deixarmos no ar a ideia de que não queremos ser avaliados.
ResponderEliminarQue eu saiba não somos nós nem os sindicatos que têm deixado essa ideia no ar...
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