No Jornal de Notícias a 28/11/2008: "A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação mantém a greve de professores agendada para a próxima quarta-feira, depois de uma reunião com o Ministério da Educação ter terminado sem acordo quando ao processo de avaliação dos docentes.
(...)
Segundo o projecto de decreto-regulamentar divulgado pelo Ministério da Educação (ME), a avaliação da componente científico-pedagógica passa a ter carácter voluntário. Assim, a observação de pelo menos duas aulas só será obrigatória se o professor avaliado quiser aceder às duas classificações mais elevadas.
Por outro lado, deixa de ser considerado o parâmetro relativo aos resultados escolares dos alunos e à redução das taxas de abandono escolar.
Os professores, sempre que requeiram, poderão ser avaliados por professores da mesma área disciplinar, podendo neste caso estes docentes ser requisitados a outros estabelecimentos de ensino. O ME abriu a possibilidade do pagamento de horas extraordinárias para concretizar esta medida.
Em relação às fichas de avaliação e auto-avaliação, é apenas exigida a classificação e avaliação dos parâmetros, sendo dispensado o preenchimento dos itens e sub-parâmetros.
Outra das medidas de simplificação anunciadas prende-se com a dispensa, em caso de acordo, das reuniões entre avaliador e avaliado, designadamente para discutir os objectivos individuais e a atribuição da classificação final. (...)"
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
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Segundo o projecto de decreto-regulamentar divulgado pelo Ministério da Educação (ME), a avaliação da componente científico-pedagógica passa a ter carácter voluntário. Assim, a observação de pelo menos duas aulas só será obrigatória se o professor avaliado quiser aceder às duas classificações mais elevadas.
Por outro lado, deixa de ser considerado o parâmetro relativo aos resultados escolares dos alunos e à redução das taxas de abandono escolar.
Os professores, sempre que requeiram, poderão ser avaliados por professores da mesma área disciplinar, podendo neste caso estes docentes ser requisitados a outros estabelecimentos de ensino. O ME abriu a possibilidade do pagamento de horas extraordinárias para concretizar esta medida.
Em relação às fichas de avaliação e auto-avaliação, é apenas exigida a classificação e avaliação dos parâmetros, sendo dispensado o preenchimento dos itens e sub-parâmetros.
Outra das medidas de simplificação anunciadas prende-se com a dispensa, em caso de acordo, das reuniões entre avaliador e avaliado, designadamente para discutir os objectivos individuais e a atribuição da classificação final. (...)"
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Comentário: A FNE já reuniu com a Ministra da Educação. Hoje à tarde é a FENPROF e outros sindicatos menos representativos. Acredito que todos dirão o mesmo no final das reuniões com a Ministra, ou seja, a luta continua. Quanto à notícia acima publicada, pode levar ao engano dos professores menos esclarecidos e à esmagadora maioria da opinião pública. Há que fazer um reparo importante: Estas alterações "simplex" têm como objectivo apenas este ano lectivo e grande parte das medidas ou não são exequíveis ou são pura e simplesmente um engano. Vou dar apenas dois exemplos (caso contrário, estaria aqui a tarde inteira a redigir posts sobre este tema):
(1) O "simplex" refere que a observação de pelo menos duas aulas só será obrigatória se o professor avaliado quiser aceder às duas classificações mais elevadas, ou seja, Muito Bom e Excelente. Será que algum professor vai abdicar da possibilidade de obter as classificações mais elevadas? É isto uma medida que simplifica a avaliação do desempenho? Vai dar ao mesmo, todos nós vamos requerer as aulas "assistidas".
(2) Andam por aí colegas satisfeitos com a não consideração dos parâmetros "Resultados Escolares" e "Abandono Escolar". Pois bem, será que estes colegas já se lembraram que esta medida será aplicada apenas para este ano?! E para o próximo ano lectivo? Vamos continuar a fazer manifestações, concentrações e greves até quando?
(1) O "simplex" refere que a observação de pelo menos duas aulas só será obrigatória se o professor avaliado quiser aceder às duas classificações mais elevadas, ou seja, Muito Bom e Excelente. Será que algum professor vai abdicar da possibilidade de obter as classificações mais elevadas? É isto uma medida que simplifica a avaliação do desempenho? Vai dar ao mesmo, todos nós vamos requerer as aulas "assistidas".
(2) Andam por aí colegas satisfeitos com a não consideração dos parâmetros "Resultados Escolares" e "Abandono Escolar". Pois bem, será que estes colegas já se lembraram que esta medida será aplicada apenas para este ano?! E para o próximo ano lectivo? Vamos continuar a fazer manifestações, concentrações e greves até quando?
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