No sítio da TSF a 20/11/2008: "A ministra da Educação anunciou, esta quinta-feira, várias alterações ao modelo de avaliação de desempenho dos professores, no final do Conselho de Ministros extraordinário realizado esta quinta-feira para debater aquele polémico modelo.
Garantindo que o modelo de avaliação dos docentes é para manter, Maria de Lurdes Rodrigues frisou que as alterações aprovadas em Conselho de Ministros visam melhorar as condições do processo de avaliação, sobretudo ao nível de sobrecarga de trabalho e da excessiva burocracia associada a alguns procedimentos.
«Durante estes dias ouvimos todas as escolas», bem como «o parecer e a visão sobre os problemas que temos pela frente de muitos conselheiros peritos», adiantou a governante, frisando que nesses encontros foram identificadas «três áreas com problemas».
Uma das medidas aprovadas pelo Governo passa por permitir que os docentes avaliados possam ter avaliadores da sua área de ensino e não de outros como acontecia até agora.
A segunda área que mereceu alterações por parte do Executivo prende-se com a «excessiva burocracia» aliada ao modelo de avaliação de desempenho dos docentes, que «não faz sentido nem para avaliadores nem para avaliados», adiantou a titular da pasta da Educação.
As alterações passam ainda por permitir uma diminuição da carga de trabalho dos professores, sobretudo no tempo necessário para o «preenchimento de fichas de registo de avaliação».
Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros extraordinário, Maria de Lurdes Rodrigues anunciou que os resultados escolares dos alunos deixarão de constituir um parâmetro da avaliação dos professores, por se ter constatado que este critério «revelou dificuldades técnicas e de aplicação».
Entre as medidas de simplificação está ainda a redução do número de aulas assistidas de três para duas, que, ainda assim, só se realizarão por solicitação dos docentes, apesar de serem imprescindíveis para a obtenção das classificações máximas.
Depois deste recuo, a ministra da Educação mostrou que o final do “braço-de-ferro” entre o Governo e os sindicatos quanto a este modelo de avaliação está agora dependente dos sindicalistas.
No período de perguntas dos jornalistas, Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou que o modelo não sai beliscado com as alterações agora decididas e frisou que o sistema de avaliação tem de ser aproximado daquilo que acontece nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)."
Ver Artigo Completo (TSF)
Garantindo que o modelo de avaliação dos docentes é para manter, Maria de Lurdes Rodrigues frisou que as alterações aprovadas em Conselho de Ministros visam melhorar as condições do processo de avaliação, sobretudo ao nível de sobrecarga de trabalho e da excessiva burocracia associada a alguns procedimentos.
«Durante estes dias ouvimos todas as escolas», bem como «o parecer e a visão sobre os problemas que temos pela frente de muitos conselheiros peritos», adiantou a governante, frisando que nesses encontros foram identificadas «três áreas com problemas».
Uma das medidas aprovadas pelo Governo passa por permitir que os docentes avaliados possam ter avaliadores da sua área de ensino e não de outros como acontecia até agora.
A segunda área que mereceu alterações por parte do Executivo prende-se com a «excessiva burocracia» aliada ao modelo de avaliação de desempenho dos docentes, que «não faz sentido nem para avaliadores nem para avaliados», adiantou a titular da pasta da Educação.
As alterações passam ainda por permitir uma diminuição da carga de trabalho dos professores, sobretudo no tempo necessário para o «preenchimento de fichas de registo de avaliação».
Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros extraordinário, Maria de Lurdes Rodrigues anunciou que os resultados escolares dos alunos deixarão de constituir um parâmetro da avaliação dos professores, por se ter constatado que este critério «revelou dificuldades técnicas e de aplicação».
Entre as medidas de simplificação está ainda a redução do número de aulas assistidas de três para duas, que, ainda assim, só se realizarão por solicitação dos docentes, apesar de serem imprescindíveis para a obtenção das classificações máximas.
Depois deste recuo, a ministra da Educação mostrou que o final do “braço-de-ferro” entre o Governo e os sindicatos quanto a este modelo de avaliação está agora dependente dos sindicalistas.
No período de perguntas dos jornalistas, Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou que o modelo não sai beliscado com as alterações agora decididas e frisou que o sistema de avaliação tem de ser aproximado daquilo que acontece nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)."
Ver Artigo Completo (TSF)
Comentário: À hora em que escrevo este post (por volta das 19h), a TSF desenvolve uma extensa série de reportagens, com sindicalistas e outros intervenientes. Se puderem, sintonizem a rádio TSF.
Actualização 1: Os links que se seguem são relativos a notícias similares a esta, mas em outros meios de comunicação social:
Link 1 (Público)
Link 2 (Diário Económico) - Recomendo a leitura deste artigo!
Link 3 (RR)
Actualização 2: Acho que perdi toda a vontade de ver a ministra da educação no programa "Grande Entrevista". Está tudo dito, e sinceramente não me apetece ouvir exactamente a mesma coisa que já ouvi na TSF, durante a conferência de imprensa. As alterações do modelo da avaliação do desempenho docente passam pelo seguinte:
- "Melhorar as condições do processo de avaliação, sobretudo ao nível de sobrecarga de trabalho e da excessiva burocracia";
- "Permitir que os docentes avaliados possam ter avaliadores da sua área de ensino" (os colegas terão de proceder a um pedido para tal ocorrer);
- "Diminuição da carga de trabalho dos professores, sobretudo no tempo necessário para o «preenchimento de fichas de registo de avaliação»";
- "Resultados escolares dos alunos deixarão de constituir um parâmetro da avaliação dos professores";
- "Redução do número de aulas assistidas de três para duas, que, ainda assim, só se realizarão por solicitação dos docentes, apesar de serem imprescindíveis para a obtenção das classificações máximas" (Muito Bom e Excelente).
Por hoje, terminam as actualizações aqui no blogue. Perdi todo o ânimo necessário para tal e sinceramente não tenho vontade de "explorar" mais as implicações, consequências e polémicas resultantes destas medidas "simplex". Talvez amanhã o faça, caso contrário, um bom fim-de-semana para todos vocês.
Actualização 1: Os links que se seguem são relativos a notícias similares a esta, mas em outros meios de comunicação social:
Link 1 (Público)
Link 2 (Diário Económico) - Recomendo a leitura deste artigo!
Link 3 (RR)
Actualização 2: Acho que perdi toda a vontade de ver a ministra da educação no programa "Grande Entrevista". Está tudo dito, e sinceramente não me apetece ouvir exactamente a mesma coisa que já ouvi na TSF, durante a conferência de imprensa. As alterações do modelo da avaliação do desempenho docente passam pelo seguinte:
- "Melhorar as condições do processo de avaliação, sobretudo ao nível de sobrecarga de trabalho e da excessiva burocracia";
- "Permitir que os docentes avaliados possam ter avaliadores da sua área de ensino" (os colegas terão de proceder a um pedido para tal ocorrer);
- "Diminuição da carga de trabalho dos professores, sobretudo no tempo necessário para o «preenchimento de fichas de registo de avaliação»";
- "Resultados escolares dos alunos deixarão de constituir um parâmetro da avaliação dos professores";
- "Redução do número de aulas assistidas de três para duas, que, ainda assim, só se realizarão por solicitação dos docentes, apesar de serem imprescindíveis para a obtenção das classificações máximas" (Muito Bom e Excelente).
Por hoje, terminam as actualizações aqui no blogue. Perdi todo o ânimo necessário para tal e sinceramente não tenho vontade de "explorar" mais as implicações, consequências e polémicas resultantes destas medidas "simplex". Talvez amanhã o faça, caso contrário, um bom fim-de-semana para todos vocês.
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Para mim isto é a mudança que NADA mudou.
ResponderEliminarCosmetica nada mais...
Assina e divulga o Manifesto Eleitoral dos Professores em:
ResponderEliminarhttp://www.petitiononline.com/melprofp/petition.html
Pouco ou nada mudou.
ResponderEliminarOs resultados escolares dos alunos só não é aplicável nesta avaliação depois é para manter.