sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Auto-avaliação é um regresso ao passado.

No Diário de Notícias (Editorial) a 28/11/2008: "Lê-se com atenção e torna-se difícil de acreditar: a alternativa ao modelo em vigor da avaliação dos professores, que, na sua última versão simplificada, continua a ser rejeitado por uma ruidosa maioria deles, é um documento de auto-avaliação de cada professor para ser apreciado pela respectiva Comissão de Avaliação do Conselho Pedagógico.

A coisa ainda não está afinada nos seus detalhes porque os dirigentes sindicais dos professores não acham que valha a pena darem-se ao esforço de redigir a sua proposta sem ambiguidades antes de ouvir um sonoro "fecha-te, Sésamo!" do regime em vigor.

No essencial, voltamos aos célebres relatórios dos regimes de avaliação anteriores, que, conjugados com créditos de formação pedagógica para todos os gostos, tão bons resultados davam: salvo em casos de disfunção cabal, todos os senhores professores sempre foram francamente bons e mereceram progredir em ordem formada para o escalão seguinte ao ritmo do calendário.

E o Governo, se ceder à desfaçatez da auto-avaliação, dará um grande empurrão para que em 2009 tudo fique igual ao que era ou, quem sabe, ainda pior.(...)"

Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)

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Comentário: Seria de prever que alguém se fosse lembrar de criticar a ausência de concretização de um modelo de avaliação do desempenho alternativo (para melhor perceberem a crítica, leiam este post). Tirando a parte da crítica explícita aos dirigentes sindicais, o resto é mesmo para não comentar. Não me vou dar a esse trabalho...
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