Muita gente está confiante que o voto é para os professores, uma arma política viável e suficiente, e que a ameaça do voto em branco ou em outro partido, produzirá resultados eficazes - que culminarão com o recuo do governo em algumas das investidas contra a educação.
Este raciocínio, poderá ser perigoso... Muitos de nós (professores) irão votar novamente no PS, e sem pensarem duas vezes. Até podem não gostar (na generalidade, até gostam) do ambiente que se criou nas escolas, mas existem outros interesses individuais que aqui ocupam o seu lugar. O governo de Sócrates sabe-o bem... O argumento de que o PS está preocupado com os votos dos professores e das suas famílias, é um pouco vazio. Aqueles professores que estão realmente indignados (e respectivas famílias) não votarão no PS, por mais mudanças (para melhor) que este governo faça. O governo de Sócrates sabe-o bem... A estratégia até pode passar pela importância do voto dos professores (e respectivas famílias), mas não poderá restringir-se a ele.
A restante população portuguesa, ficou com a impressão que Maria de Lurdes Rodrigues conseguiu por na ordem os "malandros" dos professores... Conseguiu trazer a escola pública para o século XXI... Conseguiu manter os alunos mais tempo nas escolas... Conseguiu melhorar os resultados escolares.... Aqui sim, reside um dos cernes da questão. Há que ponderar seriamente que o governo não poderá, de forma explícita, recuar no que concerne à educação. Talvez de forma implícita e sem grande alarido, caso contrário, teria como resultado alguma perda de votos por parte da população em geral.
Vocês nem imaginam o número de portugueses felizes com o tratamento que está a ser dado aos professores e o número de pessoas maravilhadas com os "Magalhães" e outras medidas entretanto implementadas. Assim, seria de todo proveitoso envolver na nossa luta, outros elementos relevantes para a educação, nomeadamente encarregados de educação e alunos. Portugal pode até não se interessar muito com o bem-estar dos professores, mas preocupam-se seriamente com os seus jovens. Seria de todo relevante o envolvimento de toda a comunidade escolar. O governo PS até pode aguentar com a ausência dos votos de professores (que são imensos), mas não conseguirá suportar a ausência de votos dos encarregados de educação...
Poderia ser interessante, algum tipo de entendimento com as associações de pais e de alunos, como estratégia de "combate" em todas as frentes. A Plataforma Sindical poderia auscultar estas associações e tentar "integrá-las" numa "plataforma" comum - não apenas sindical, mas num sentido lato da educação. Ou seja, uma plataforma que defendesse a educação em todas as suas vertentes, e não apenas os professores (Se é que os sindicatos o fazem. Cada vez mais tenho dúvidas disso...). Só assim, o governo se sentiria verdadeiramente isolado e pressionado. Só assim deixariamos o isolamento em que nos encontramos. Será que aquilo que acabei de escrever é possível? Até pode não ser, mas poderia ser feita uma tentativa...
Este raciocínio, poderá ser perigoso... Muitos de nós (professores) irão votar novamente no PS, e sem pensarem duas vezes. Até podem não gostar (na generalidade, até gostam) do ambiente que se criou nas escolas, mas existem outros interesses individuais que aqui ocupam o seu lugar. O governo de Sócrates sabe-o bem... O argumento de que o PS está preocupado com os votos dos professores e das suas famílias, é um pouco vazio. Aqueles professores que estão realmente indignados (e respectivas famílias) não votarão no PS, por mais mudanças (para melhor) que este governo faça. O governo de Sócrates sabe-o bem... A estratégia até pode passar pela importância do voto dos professores (e respectivas famílias), mas não poderá restringir-se a ele.
A restante população portuguesa, ficou com a impressão que Maria de Lurdes Rodrigues conseguiu por na ordem os "malandros" dos professores... Conseguiu trazer a escola pública para o século XXI... Conseguiu manter os alunos mais tempo nas escolas... Conseguiu melhorar os resultados escolares.... Aqui sim, reside um dos cernes da questão. Há que ponderar seriamente que o governo não poderá, de forma explícita, recuar no que concerne à educação. Talvez de forma implícita e sem grande alarido, caso contrário, teria como resultado alguma perda de votos por parte da população em geral.
Vocês nem imaginam o número de portugueses felizes com o tratamento que está a ser dado aos professores e o número de pessoas maravilhadas com os "Magalhães" e outras medidas entretanto implementadas. Assim, seria de todo proveitoso envolver na nossa luta, outros elementos relevantes para a educação, nomeadamente encarregados de educação e alunos. Portugal pode até não se interessar muito com o bem-estar dos professores, mas preocupam-se seriamente com os seus jovens. Seria de todo relevante o envolvimento de toda a comunidade escolar. O governo PS até pode aguentar com a ausência dos votos de professores (que são imensos), mas não conseguirá suportar a ausência de votos dos encarregados de educação...
Poderia ser interessante, algum tipo de entendimento com as associações de pais e de alunos, como estratégia de "combate" em todas as frentes. A Plataforma Sindical poderia auscultar estas associações e tentar "integrá-las" numa "plataforma" comum - não apenas sindical, mas num sentido lato da educação. Ou seja, uma plataforma que defendesse a educação em todas as suas vertentes, e não apenas os professores (Se é que os sindicatos o fazem. Cada vez mais tenho dúvidas disso...). Só assim, o governo se sentiria verdadeiramente isolado e pressionado. Só assim deixariamos o isolamento em que nos encontramos. Será que aquilo que acabei de escrever é possível? Até pode não ser, mas poderia ser feita uma tentativa...
Dia 15: TODOS associados
ResponderEliminarQuem organiza a do dia 15?
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