segunda-feira, 9 de junho de 2008

CNE pede mais avaliação.

No Jornal de Notícias de 08/06/2008: "O Conselho Nacional de Educação desaconselha ligar os resultados da avaliação das escolas a punições ou prémios aos agentes, designadamente a atribuição de escalões mais elevados na avaliação de professores e de quotas de professores titulares.

No relatório entregue a semana passada à ministra da tutela, o CNE defende também que celebrar contratos de autonomia com as escolas é a "condição básica" para pôr em prática a avaliação das mesmas. "Em consequência da avaliação não se devem penalizar as escolas que mais precisam dessa autonomia para melhorarem os níveis de desempenho e aprendizagem", lê-se no texto. Outra das recomendações prende-se com as consequências da avaliação: "Reconhece-se que não tem havido acompanhamento depois da entrega do relatório", lê-se no parecer, (...) e "recomenda-se uma atenção particular para esta fase, definindo estratégias e soluções coerentes com os objectivos do sistema". Por outro lado, o CNE alerta para a necessidade de "os avaliadores terem preparação e formação específica", já que "o 'item' da formação dos avaliadores foi dos que mereceram mais menções discordantes quanto à adequação ao exercício da actividade". A avaliação externa das escolas vai continuar no país em mais 290 escolas no ano lectivo de 2008/09, tendo já sido avaliadas 397 desde o início do processo em 2006."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: Seria um bom conselho, se fosse levado em linha de conta. E na realidade o termo "punição" faz todo o sentido... A avaliação externa das escolas está a transformada num instrumento punitivo, cujo principal objectivo será o de aumentar artificialmente o sucesso escolar.
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