No Público de 04/12/2007: "No ano lectivo 2006/2007, mais de 300 professores e funcionários foram agredidos, registando-se menos 36 por cento de ocorrências. A violência é "rara e circunscrita", insiste a ministra da Educação.
Menos 36 por cento de ocorrências participadas pelas escolas. Uma redução do número de docentes agredidos de 390 para 185 face aos últimos dados conhecidos. Tudo isto no espaço de um ano lectivo.
Estas são algumas conclusões do último levantamento sobre a violência e segurança em meio escolar, relativo a 2006/2007, e apresentado ontem pelos ministros da Educação e da Administração Interna. Mas os números são também estes: em média, a cada dia que passa há um professor agredido ou vítima de tentativa de agressão (o ano lectivo tem cerca de 180 dias de aulas).
(...)
Este foi o primeiro ano em que o Governo apresentou os números da violência escolar de forma agregada (com uma nova metodologia, e recolhendo as participações feitas pelas escolas ao Ministério da Educação e às forças de segurança do Programa Escola Segura, evitando assim a duplicação de registo de incidentes). E talvez por isso, as comparações com o passado podem causar alguma estranheza.
(...)
Ficando pelos dados absolutos, constata-se que, no último ano lectivo, 94 por cento das escolas não participaram qualquer ocorrência. E que as muito graves têm uma frequência reduzida. "Estes são dados muito animadores para continuarmos o nosso trabalho. É preciso distinguir entre violência e indisciplina. A primeira, associada a ocorrências graves, tem uma incidência rara e circunscrita. A segunda é mais dispersa mas tem uma gravidade completamente diferente" face à ideia que se possa ter, sustentou a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.
Questionada sobre as preocupações recentemente manifestadas pelo procurador-geral da República - que acusou a ministra de "minimizar a dimensão da violência nas escolas e revelou que recebia bastantes faxes de professores a relatar agressões -, Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou a realidade demonstrada pelos "factos" ontem apresentados. "Não podemos desvalorizar um caso de violência que aconteça numa escola. Mas não temos nas escolas um clima de violência generalizada."(...)"
Ver Artigo Completo (Público)
Menos 36 por cento de ocorrências participadas pelas escolas. Uma redução do número de docentes agredidos de 390 para 185 face aos últimos dados conhecidos. Tudo isto no espaço de um ano lectivo.
Estas são algumas conclusões do último levantamento sobre a violência e segurança em meio escolar, relativo a 2006/2007, e apresentado ontem pelos ministros da Educação e da Administração Interna. Mas os números são também estes: em média, a cada dia que passa há um professor agredido ou vítima de tentativa de agressão (o ano lectivo tem cerca de 180 dias de aulas).
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Este foi o primeiro ano em que o Governo apresentou os números da violência escolar de forma agregada (com uma nova metodologia, e recolhendo as participações feitas pelas escolas ao Ministério da Educação e às forças de segurança do Programa Escola Segura, evitando assim a duplicação de registo de incidentes). E talvez por isso, as comparações com o passado podem causar alguma estranheza.
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Ficando pelos dados absolutos, constata-se que, no último ano lectivo, 94 por cento das escolas não participaram qualquer ocorrência. E que as muito graves têm uma frequência reduzida. "Estes são dados muito animadores para continuarmos o nosso trabalho. É preciso distinguir entre violência e indisciplina. A primeira, associada a ocorrências graves, tem uma incidência rara e circunscrita. A segunda é mais dispersa mas tem uma gravidade completamente diferente" face à ideia que se possa ter, sustentou a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.
Questionada sobre as preocupações recentemente manifestadas pelo procurador-geral da República - que acusou a ministra de "minimizar a dimensão da violência nas escolas e revelou que recebia bastantes faxes de professores a relatar agressões -, Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou a realidade demonstrada pelos "factos" ontem apresentados. "Não podemos desvalorizar um caso de violência que aconteça numa escola. Mas não temos nas escolas um clima de violência generalizada."(...)"
Ver Artigo Completo (Público)
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A Ministra, diz que a violência é rara e circunscrita! Claro que sim, senhora ministra. Rara e circunscrita aos funcionários do seu Ministério! E porque será?! Hum...
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É também este o resultado da campanha realizada pelo o ME para denegrir os professores. Se antes de MLR, ou antes, de VVLemos, já detinhamos pouca autoridade, agora estamos nas ruas da amargura.
ResponderEliminarOs jovens e a violência
ResponderEliminarA violência existe nas escolas porque falta a autoridade e o castigo que seria devido por mau comportamento e delinquência.
Não se pode tocar nos meninos “nem com um dedo” e na falta de outros castigos eficazes, principalmente nas idades mais jovens, quando se começa a moldar o seu comportamento dentro da sala de aula e fora dela, resta a impunidade, que serve de incentivo para que cresçam os comportamentos anormais e a violência nas escolas e fora delas.
Que castigos aplicar então?
- Reclamar uma multa? os jovens não têm dinheiro e os pais também não isso não é viável.
- Obrigá-los a ficarem de castigo numa sala de estudo? Quando se aperceberem que nada lhes acontece se recusarem é isso mesmo que vão fazer.
- Expulsar da aula ou da escola ? de nada serve, apenas dá mais liberdade para irem dar azo à sua liberdade doentia noutro lugar.
Os castigos físicos são condenáveis, mas por vezes ainda são os únicos que têm algum efeito e as autoridades policiais sabem-no bem. Senão para que servem aqueles bastões compridos que os polícias usam nalgumas situações? e as outras armas que trazem?
As crianças não são assim tão diferentes dos adultos e até há um abuso de linguagem ao se apelidar de "crianças" todos os jovens dos zero aos dezasseis anos (logo dezoito), como que se a inteligência e a capacidade de distinguir o bem do mal chegasse na noite em que completam aquela idade. O Desenvolvimento humano nem é todo igual: há jovens com dez anos mais desenvolvidos, experientes e astutos do que outros com catorze, quinze e mais... Há até pessoas já adultas que nunca atingiram um nível de desenvolvimento aceitável (são obviamente deficientes mentais).
A maioria das crianças e jovens não são delinquentes e pode ser corrigida de qualquer desvio através de uma simples conversa, mas basta um "rebelde" para boicotar uma aula e para arrastar consigo outros mais pacatos que não levantariam qualquer problema.
Algo deve mudar no ensino e na forma de castigar os desvios dos jovens, senão estamos, sem o saber, a criar pequenos “monstros” associáveis, que nunca se habituaram a cumprir regras sociais e que serão uns inúteis que viverão sempre à custa do trabalho alheio, porque assim é mais fácil. Estaremos a "cavar a nossa própria sepultura", como se costuma dizer.
Um dia, as ideias actuais que agora dominam de não aplicar quaisquer castigos físicos em quaisquer circunstâncias terão que mudar. O que é hoje um conceito aceite e indiscutível pelos próprios pedagogos será um dia posto em causa. Foi assim anteriormente!
Mais:
ResponderEliminaro conceito hoje indiscutível pelos pedagogos dos nossos dias de não serem admitidos castigos físicos, incluindo aqueles que não provoam qualquer dano ao aluno, será um dia posto em causa.
Os factos mudarão a mentalidade humana. Depois destes tempos outros tempos virão! Mas por ora, os castigos físicos são todos condenados pelas nações ocidentais e pela EU, a que Portugal pertence, por isso, terão que ser as principais nações (EUA, UK, França...) a aperceberem-se da inevitabilidade de reporem alguns castigos físicos nas escolas.
Outros países seguirão depois o seu exemplo, e, será essa a altura de revermos a nossa forma de encarar a violência nas escolas e não só!