No Correio da Manhã de 13/06/2007: "Duas professoras da Escola D. Martinho Castelo Branco, em Portimão, foram agredidas,no espaço de dois dias, dentro das instalações do estabelecimento de ensino: uma por um encarregado de educação e outra por um aluno.
O último caso ocorreu ontem de manhã, quando uma professora de Educação Física tentou pôr fim a uma briga de alunos, durante um intervalo. Um dos jovens voltou-se contra ela e tentou agredi-la com socos e pontapés. A docente conseguiu neutralizar o jovem, visto que é praticante de karaté.
O primeiro caso ocorreu anteontem, quando o pai de uma aluna se dirigiu à escola para pedir explicações a uma professora de português, que terá repreendido a filha de 14 anos pela sua má conduta dentro da biblioteca.
O encarregado de educação pediu para falar com um representante do conselho executivo, mas pelo caminho encontrou a docente e a confusão instalou-se rapidamente. “Agarrou-me pelo braço e empurrou-me com bastante força contra a parede. Tive a sorte de estarem três pessoas a agarrá-lo”, disse ao CM a docente Gabriela Damas, que foi assistida no Hospital de Portimão devido a um golpe no lábio inferior.
O encarregado de educação nega a agressão. “Não lhe toquei. Só a tentei agarrar depois de ela me ter dado uma chapada que até andei para o lado”, disse ao CM Fernando Macedo, acusando a docente de lhe ter desferido “um pontapé nas costelas” e o ter ameaçado com um teclado de computador, já dentro de uma sala do conselho executivo.
Uma funcionária que testemunhou tudo, mas pede o anonimato, recorda que “o senhor estava muito exaltado. Agarrou a professora pelo braço e atirou-a contra a parede ”.
Quanto à razão que o levou à escola, Fernando Macedo refere que a professora ofendeu a filha ao dizer-lhe que “era mal-educada e gorda”, situação que deixou a filha “perturbada”. Apresentou queixa por difamação na PSP contra a professora.
O conselho executivo da escola está a avaliar os dois casos e vai abrir “um processo interno de averiguações para entender o que se passou” no caso da agressão do pai da aluna.
O director regional de Educação, Libório Correia, entende que a situação “podia ter sido resolvida através do diálogo” e aconselha a escola “a apresentar queixa na PSP e Ministério Público”."
Ver Artigo Completo (Correio da Manhã)
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O último caso ocorreu ontem de manhã, quando uma professora de Educação Física tentou pôr fim a uma briga de alunos, durante um intervalo. Um dos jovens voltou-se contra ela e tentou agredi-la com socos e pontapés. A docente conseguiu neutralizar o jovem, visto que é praticante de karaté.
O primeiro caso ocorreu anteontem, quando o pai de uma aluna se dirigiu à escola para pedir explicações a uma professora de português, que terá repreendido a filha de 14 anos pela sua má conduta dentro da biblioteca.
O encarregado de educação pediu para falar com um representante do conselho executivo, mas pelo caminho encontrou a docente e a confusão instalou-se rapidamente. “Agarrou-me pelo braço e empurrou-me com bastante força contra a parede. Tive a sorte de estarem três pessoas a agarrá-lo”, disse ao CM a docente Gabriela Damas, que foi assistida no Hospital de Portimão devido a um golpe no lábio inferior.
O encarregado de educação nega a agressão. “Não lhe toquei. Só a tentei agarrar depois de ela me ter dado uma chapada que até andei para o lado”, disse ao CM Fernando Macedo, acusando a docente de lhe ter desferido “um pontapé nas costelas” e o ter ameaçado com um teclado de computador, já dentro de uma sala do conselho executivo.
Uma funcionária que testemunhou tudo, mas pede o anonimato, recorda que “o senhor estava muito exaltado. Agarrou a professora pelo braço e atirou-a contra a parede ”.
Quanto à razão que o levou à escola, Fernando Macedo refere que a professora ofendeu a filha ao dizer-lhe que “era mal-educada e gorda”, situação que deixou a filha “perturbada”. Apresentou queixa por difamação na PSP contra a professora.
O conselho executivo da escola está a avaliar os dois casos e vai abrir “um processo interno de averiguações para entender o que se passou” no caso da agressão do pai da aluna.
O director regional de Educação, Libório Correia, entende que a situação “podia ter sido resolvida através do diálogo” e aconselha a escola “a apresentar queixa na PSP e Ministério Público”."
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