No site do Diário Digital a 04/06/2007: "Os sindicatos de professores disponibilizaram-se hoje para apoiar juridicamente os docentes que não consigam aceder à categoria de titular, estimando que milhares de processos venham a entupir os tribunais quando forem divulgados os resultados do concurso.
(...)
Na sexta-feira, os sindicatos tinham admitido a hipótese de interpor uma providência cautelar para suspender o processo de acesso a titular, mas hoje declararam que isso não é possível, uma vez que o Ministério da Educação (ME) não abriu um concurso nacional, mas um concurso por cada agrupamento de escolas.
(...)
Para os sindicatos, as regras deste concurso promovem a discriminação de vários docentes, nomeadamente os bacharéis que se encontram nos escalões mais elevados da carreira e que estão impedidos de concorrer, assim como os que actualmente beneficiam de uma dispensa parcial da actividade lectiva por razões de doença.
A possível ultrapassagem de docentes mais graduados por outros com menos pontuação, devido à existência de regras diferentes para os candidatos do 10º escalão, constitui igualmente uma das preocupações da plataforma.
Ao contrário do que acontece com os colegas do 8º e do 9º escalões, os docentes do 10º não estão sujeitos à existência de vagas para poderem aceder à categoria de titular, bastando-lhes somar 95 pontos na conjunto dos diversos factores em análise.
Esta pontuação não é, contudo, fácil de alcançar, sendo mesmo impossível para um professor que não tenha desempenhado cargos nos últimos sete anos, mesmo que este tenha tido uma avaliação positiva e nunca tenha faltado.
Assim, se um docente do 10º escalão tiver 94 pontos, por exemplo, fica automaticamente de fora, enquanto um colega de um escalão mais baixo pode subir a titular, mesmo que com uma pontuação menor, desde que haja vaga.
Todas estas situações são passíveis de contestação em tribunal, pelo que a plataforma apela aos docentes para exporem aos gabinetes jurídicos dos sindicatos os motivos da sua exclusão, depois de ser divulgada a lista final dos candidatos admitidos e não admitidos.
(...)
No entanto, ninguém no Ministério se dispôs a receber os dossiers com as assinaturas, tendo os sindicatos recebido indicações para deixarem o abaixo-assinado na recepção, o que motivou um forte protesto por parte dos professores.
Em declarações à Lusa, o porta-voz da plataforma adiantou que, na sequência desta situação, agentes da PSP presentes no local procederam à identificação dos professores que se encontravam à porta do ME, gerando grande indignação."
Ver Artigo Completo (Diário Digital)
Somos apelidados de inúteis e preguiçosos... Somos agredidos pelos familiares dos alunos e seleccionados para contratação de forma perniciosa... Somos obrigados a trabalhar em escolas sem condições, com salas a abarrotar e com alunos complicados! Agora somos tratados como criminosos... Não se esqueçam do BI em casa! Somos um alvo fácil...
(...)
Na sexta-feira, os sindicatos tinham admitido a hipótese de interpor uma providência cautelar para suspender o processo de acesso a titular, mas hoje declararam que isso não é possível, uma vez que o Ministério da Educação (ME) não abriu um concurso nacional, mas um concurso por cada agrupamento de escolas.
(...)
Para os sindicatos, as regras deste concurso promovem a discriminação de vários docentes, nomeadamente os bacharéis que se encontram nos escalões mais elevados da carreira e que estão impedidos de concorrer, assim como os que actualmente beneficiam de uma dispensa parcial da actividade lectiva por razões de doença.
A possível ultrapassagem de docentes mais graduados por outros com menos pontuação, devido à existência de regras diferentes para os candidatos do 10º escalão, constitui igualmente uma das preocupações da plataforma.
Ao contrário do que acontece com os colegas do 8º e do 9º escalões, os docentes do 10º não estão sujeitos à existência de vagas para poderem aceder à categoria de titular, bastando-lhes somar 95 pontos na conjunto dos diversos factores em análise.
Esta pontuação não é, contudo, fácil de alcançar, sendo mesmo impossível para um professor que não tenha desempenhado cargos nos últimos sete anos, mesmo que este tenha tido uma avaliação positiva e nunca tenha faltado.
Assim, se um docente do 10º escalão tiver 94 pontos, por exemplo, fica automaticamente de fora, enquanto um colega de um escalão mais baixo pode subir a titular, mesmo que com uma pontuação menor, desde que haja vaga.
Todas estas situações são passíveis de contestação em tribunal, pelo que a plataforma apela aos docentes para exporem aos gabinetes jurídicos dos sindicatos os motivos da sua exclusão, depois de ser divulgada a lista final dos candidatos admitidos e não admitidos.
(...)
No entanto, ninguém no Ministério se dispôs a receber os dossiers com as assinaturas, tendo os sindicatos recebido indicações para deixarem o abaixo-assinado na recepção, o que motivou um forte protesto por parte dos professores.
Em declarações à Lusa, o porta-voz da plataforma adiantou que, na sequência desta situação, agentes da PSP presentes no local procederam à identificação dos professores que se encontravam à porta do ME, gerando grande indignação."
Ver Artigo Completo (Diário Digital)
Somos apelidados de inúteis e preguiçosos... Somos agredidos pelos familiares dos alunos e seleccionados para contratação de forma perniciosa... Somos obrigados a trabalhar em escolas sem condições, com salas a abarrotar e com alunos complicados! Agora somos tratados como criminosos... Não se esqueçam do BI em casa! Somos um alvo fácil...
SINAIS DOS TEMPOS??? QUE TEMPOS ESTES???
ResponderEliminarEscândalo na 5 de Outubro!
Dirigentes sindicais tratados como "marginais"
Na sequência da conferência de imprensa realizada esta manhã em Lisboa, os dirigentes das organizações que integram a Plataforma Sindical dos Professores dirigiram-se ao Ministério da Educação para entregar o Abaixo-Assinado, que recolheu mais de 30 mil assinaturas, contra a fractura da carreira docente imposta pelo ME. Os responsáveis políticos do Ministério, inicialmente, recusaram receber a delegação sindical (só mais tarde recebida pelo Chefe de Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação), mas o que mais chocou os presentes foi o facto de os dirigentes sindicais terem sido identificados pela PSP simplesmente por pretenderem entregar um abaixo-assinado no ME.
Um verdadeiro escândalo, inconcebível no Portugal de Abril ou apenas sinal dos tempos?!