No site do Público (Última Hora - 22h58m)a 30/05/2007: "A CGTP escusou-se esta noite a avançar um valor global final da adesão à greve geral de hoje, mas manifestou satisfação pelo impacto da paralisação em todo o país.
"Não entramos em guerras de números", disse o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva.
O sindicalista desmentiu a versão do Governo de que a greve de hoje foi apenas parcial e teve efeitos limitados, dando exemplos de muitos sectores que pararam completamente ou funcionaram a meio gás.
O Governo anunciou que a greve na administração pública teve uma adesão de 13,77 por cento, enquanto no sector privado não ultrapassou os cinco por cento.
Carvalho da Silva disse que esses números não podem corresponder à realidade porque ao nível das autarquias a adesão média foi de 85 por cento, mais de 20 mil enfermeiros estiveram em greve e na educação mais de mil escolas fecharam e as que abriram tiveram mais de metade dos professores em greve.
Referiu ainda como exemplo o caso da CP, em que os comboios circularam com supressões e atraso, mas onde a greve contou com uma adesão de cerca de 60 por cento, e os casos do aeroporto de Lisboa, onde foram cancelados 63 voos, e dos Açores, onde não se efectuaram os voos inter-ilhas.
Lista da CGTP dá 82,85 por cento de adesão
A última listagem de adesões a greve da CGTP, feita por volta das 17h00, faz um levantamento de 1011 locais de trabalho de todos os sectores de actividade.
Apesar de a intersindical não ter avançado com uma percentagem global, a média aritmética das adesões registadas resulta num adesão média de 82,85 por cento, com base na amostragem de 1011 locais de trabalho.
O levantamento feito mostra adesões muito diferentes de local para local.
Há muitos locais com adesões de cem por cento, nomedamente no sector da hotelaria e restauração (em refeitórios e cantinas), na saúde (onde a greve dos enfermeiros foi de cem por cento em muitos hospitais e centros de saúde de todo o país), em serviços de recolha de lixo e em escolas.
No sector da construção a adesão variou entre os cem por cento e os 25 por cento; no comércio os números variaram entre os cem por cento e os dez por cento; nas indústrias eléctricas variou entre os cem por cento e os 3,33 por cento; e na metalurgia a variação foi entre cem e os 4,44 por cento.
Para Carvalho da Silva os resultados da greve não são contabilizados em números no imediato mas sim em mudanças que acredita que vão ser feitas no futuro."
Ver Artigo Completo (Público)
"Não entramos em guerras de números", disse o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva.
O sindicalista desmentiu a versão do Governo de que a greve de hoje foi apenas parcial e teve efeitos limitados, dando exemplos de muitos sectores que pararam completamente ou funcionaram a meio gás.
O Governo anunciou que a greve na administração pública teve uma adesão de 13,77 por cento, enquanto no sector privado não ultrapassou os cinco por cento.
Carvalho da Silva disse que esses números não podem corresponder à realidade porque ao nível das autarquias a adesão média foi de 85 por cento, mais de 20 mil enfermeiros estiveram em greve e na educação mais de mil escolas fecharam e as que abriram tiveram mais de metade dos professores em greve.
Referiu ainda como exemplo o caso da CP, em que os comboios circularam com supressões e atraso, mas onde a greve contou com uma adesão de cerca de 60 por cento, e os casos do aeroporto de Lisboa, onde foram cancelados 63 voos, e dos Açores, onde não se efectuaram os voos inter-ilhas.
Lista da CGTP dá 82,85 por cento de adesão
A última listagem de adesões a greve da CGTP, feita por volta das 17h00, faz um levantamento de 1011 locais de trabalho de todos os sectores de actividade.
Apesar de a intersindical não ter avançado com uma percentagem global, a média aritmética das adesões registadas resulta num adesão média de 82,85 por cento, com base na amostragem de 1011 locais de trabalho.
O levantamento feito mostra adesões muito diferentes de local para local.
Há muitos locais com adesões de cem por cento, nomedamente no sector da hotelaria e restauração (em refeitórios e cantinas), na saúde (onde a greve dos enfermeiros foi de cem por cento em muitos hospitais e centros de saúde de todo o país), em serviços de recolha de lixo e em escolas.
No sector da construção a adesão variou entre os cem por cento e os 25 por cento; no comércio os números variaram entre os cem por cento e os dez por cento; nas indústrias eléctricas variou entre os cem por cento e os 3,33 por cento; e na metalurgia a variação foi entre cem e os 4,44 por cento.
Para Carvalho da Silva os resultados da greve não são contabilizados em números no imediato mas sim em mudanças que acredita que vão ser feitas no futuro."
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