No Jornal de Notícias de 27/02/2007: "A extinção do curso de Línguas e Literaturas e a redução dos actuais programas de Física, Química, Geologia e Biologia dos 10º, 11º e 12º anos de escolaridade são as recomendações "mais urgentes" deixadas à ministra da Educação pelo Grupo de Avaliação e Acompanhamento da Implementação da Reforma do Ensino Secundário (GAAIRES), ontem divulgadas.
A equipa, nomeada por Maria de Lurdes Rodrigues, propõe a integração das disciplinas específicas de Línguas e Literaturas nas disciplinas de opção bienais e anuais do curso de Ciências Sociais e Humanas. A extinção de Línguas e Literaturas é justificada pelo "reduzido leque de opções no prosseguimento de estudos".
Já a revisão dos programas de Física e Química, por exemplo, é justificada por ser "recorrente e consensual a referência a múltiplas dificuldades de concretização dos programas das disciplinas das ciências experimentais", recomendando ainda o documento "o aumento da carga horária em tempo semanal (90 minutos) nas disciplinas de Biologia e Geologia e Física e Química A, nos 10.º e 11.º anos.
O GAAIRES aconselha também a realização de exames nacionais para a componente prática daquelas disciplinas e que sejam definidos os trabalhos experimentais que são obrigatórios. Na avaliação ao Ensino Secundário é ainda recomendado que a disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) exista no 3.º Ciclo do Ensino Básico - do 7.º ao 9.º anos - e deixe de ser obrigatória no 10.º ano.
Em contrapartida, é sugerida a criação de uma disciplina bienal (mais aprofundada) para os alunos que queiram seguir informática e de uma outra, anual, no 12.º, para os estudantes dos cursos científico-humanísticos. A associação "de TIC à Área de Projecto, com a atribuição de tempo lectivo semanal ao professor de TIC"é outra das recomendações. Sobre o peso que a disciplina de Educação Física (EF) deve ter no cálculo da média de acesso ao Ensino Superior, o grupo deixa uma proposta imprevista que seja o estudante a escolher. "O aluno pode decidir se pretende contabilizar a classificação de EF", diz o relatório dos peritos. Dos cenários possíveis, o GAAIRES rejeitou a exclusão da disciplina da fórmula, por não haver razões "consistentes" para que tenha "um estatuto diferente do das outras disciplinas"; a obrigatoriedade, porque a opinião pública é adversa à solução; e a hipótese da opção de "excluir uma disciplina cuja classificação lhe seja menos favorável". "
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A equipa, nomeada por Maria de Lurdes Rodrigues, propõe a integração das disciplinas específicas de Línguas e Literaturas nas disciplinas de opção bienais e anuais do curso de Ciências Sociais e Humanas. A extinção de Línguas e Literaturas é justificada pelo "reduzido leque de opções no prosseguimento de estudos".
Já a revisão dos programas de Física e Química, por exemplo, é justificada por ser "recorrente e consensual a referência a múltiplas dificuldades de concretização dos programas das disciplinas das ciências experimentais", recomendando ainda o documento "o aumento da carga horária em tempo semanal (90 minutos) nas disciplinas de Biologia e Geologia e Física e Química A, nos 10.º e 11.º anos.
O GAAIRES aconselha também a realização de exames nacionais para a componente prática daquelas disciplinas e que sejam definidos os trabalhos experimentais que são obrigatórios. Na avaliação ao Ensino Secundário é ainda recomendado que a disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) exista no 3.º Ciclo do Ensino Básico - do 7.º ao 9.º anos - e deixe de ser obrigatória no 10.º ano.
Em contrapartida, é sugerida a criação de uma disciplina bienal (mais aprofundada) para os alunos que queiram seguir informática e de uma outra, anual, no 12.º, para os estudantes dos cursos científico-humanísticos. A associação "de TIC à Área de Projecto, com a atribuição de tempo lectivo semanal ao professor de TIC"é outra das recomendações. Sobre o peso que a disciplina de Educação Física (EF) deve ter no cálculo da média de acesso ao Ensino Superior, o grupo deixa uma proposta imprevista que seja o estudante a escolher. "O aluno pode decidir se pretende contabilizar a classificação de EF", diz o relatório dos peritos. Dos cenários possíveis, o GAAIRES rejeitou a exclusão da disciplina da fórmula, por não haver razões "consistentes" para que tenha "um estatuto diferente do das outras disciplinas"; a obrigatoriedade, porque a opinião pública é adversa à solução; e a hipótese da opção de "excluir uma disciplina cuja classificação lhe seja menos favorável". "
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