A ministra promete não ser intransigente, mas já avisou que se manterá ?fiel? aos seus princípios.
Segundo a ministra, que chamou os jornalistas em dia de feriado, os objectivos que pretende cumprir passam pela alteração do estatuto do professor, uma alteração que introduz duas categorias, a do professor e do professor titular; um melhor funcionamento da escola; melhores resultados escolares e combate ao abandono e ao insucesso escolares.
Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou ainda que as propostas foram melhorando ao longo das negociações com os sindicatos dos professores. "A primeira proposta é muito diferente da sexta e última e as alterações introduzidas foram uma resposta às exigências dos sindicatos e preocupações dos professores."
Para sublinhar a coincidência de posições já assumidas, quer pelo Governo, quer por alguns sindicatos, a ministra lembrou que o "porta-voz da plataforma sindical chegou a manifestar acordo pela proposta de avaliação". "O que parecia uma cedência, acabou por ser um recuo", disse.
Mário Nogueira, da Fenprof, a quem foram dirigidas as acusações, garante que não voltou atrás: "Disse que concordávamos com cinco menções qualitativas do ministério, mas uma vez que se mostra intransigente na questão essencial das quotas e da avaliação, então dissemos que não concordávamos com a tutela."
José Ascenso, do Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação, considera que "a ministra fez um exercício de demagogia" ao falar na possibilidade de negociação suplementar, "uma vez que o documento está pronto para regulamentar e seguir para Conselho de Ministros". Disse ainda que as mudanças visam "reduzir a despesa na Educação. A ministra quer reduzir de 93% para 75% o orçamento que é gasto com salários"."
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