Comentário: O artigo começa com algo que será familiar a muitos dos que frequentam aqui a "casa":
"Futuro incerto, casa às costas, cálculos permanentes, incertezas diárias, 200 euros em combustível por mês, um vínculo que nunca mais chega. As incógnitas dos docentes contratados que não conseguem fazer planos".
E se multiplicarem a angústia por 6, 7, 10, 12 ou mesmo 15 anos, é fácil concluir que os professores contratados não serão o melhor exemplo de mobilidade do setor público, mas sim o melhor exemplo de angústia e precariedade da função pública.
Obviamente que este problema de precariedade será "resolvido" com este concurso, pois os professores contratados serão quase todos "erradicados".
Espero que esta expetativa de desemprego faça com que, os professores contratados, tomem consciência da sua situação e ajam.
ResponderEliminarTem já dia 12 a possibilidade de mostrar o seu descontentamento e repúdio pela forma como estão a ser tratados.
É HORA DE DIZER BASTA! VEJAMOS O EXEMPLO DOS MÉDICOS E ENFERMEIROS.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar:( Ai Ricardo...que vida a nossa caramba :(
ResponderEliminarOlá,
ResponderEliminarPeço desculpa pela intromissão mas gostaria que me dessem uma ajuda.
Terminei agora a licenciatura e estou a tentar optar pelo mestrado. A minha opção passaria por ensino do 1º ciclo, mas pessoas conhecidas dizem-me para não optar pois se acabar com média final de 16 será quase impossivel ser colocado. Alguém aqui me pode dar uma opinião? Desde já obrigado
Colega de "Julho 10, 2012 1:08 AM",
ResponderEliminarCom 16 será mesmo impossível dar aulas no 1.º ciclo (cunha no privado talvez). Pois colegas que saíram com 17 estão contratados e prestes a ficar de fora.
Não se preocupem...
ResponderEliminarPelo que diz o Miguel Sousa Tavares nós funcionarios publicos estamos mt bem, nas estatisticas que ele leu os desempregados são todos do sector privado. Espere até chegar o mes de Agosto quando acabarem as colocações dos contratados e se esperar até Setembro vai-se tornar um homem feliz com tantos prof. desempregados. Não sei o porque desse senhor mostrar um carinho tão especial por nós...
Agir como? Se os docentes fossem unidos e verdadeiramente preocupados com o bem comum nada disto aconteceria. Vejam os médicos. Deveriamos ter feito greve às avaliações de 3º período. Estagnava TUDO! As familias, as universidades, o país... desde que se anunciou a medida de 30 alunos por turma (embora muitas escolas já os tivessem- eu foi DT de uma turma com 30 alunos há dois anos) que se devia ter agido. Somos o que somos e temos o que merecemos, infelizmente por andarmos todos como "carapaus de corrida" e ficados exclusivamente no nosso próprio umbigo.
ResponderEliminarAnónimo?!
ResponderEliminarJulho 10, 2012 1:08 AM
Olhe, é muito complicado fazer uma opção dessas quando não há futuro à vista...
No entanto, poderá dar AEC, se tiver sorte, mesmo assim é complicado, ou então criar uma empresa.
Boa sorte,
:)
Concordo com o que a colega Mafalda escreveu. O que nos falta é união, é decidirmos uma tomada de posição que seja notória a nível nacional. Já aderi a greves diversas vezes, mas sempre tive consciência que não era esse o caminho. Tem que ser uma atitude que envolva o país. Também não sei expor melhor a minha ideia, até porque tenho pouca noção do que é legal, ou não. Mas colegas, mais experientes talvez consigam encontrar uma ideia. Porque não fazermos um boicote ao inicio do ano letivo? Porque não vamos todos, mas todos, acampar na 5 de outubro, até que o ministério ceda? Desculpem, os disparates, mas já estou cansada de sentir na pele as atrocidades que nos fazem e não excluo os diretores.
ResponderEliminarAnónimo:
ResponderEliminarEu sou contratada do grupo 110 (1º ciclo), tenho graduação de 19.923 e quase 2000 dias de serviço.
E não vou ser colocada.
Caros colegas de ET
ResponderEliminarA situação em que estamos é desesperada, cada um de nós anda pelas Escolas a tentar sobreviver, de uma forma isolada. A nossa associação andou a dormir e nesse estado continua. Reagiu de uma forma tardia. Não chamou as forças vivas da sociedade para a nossa causa, como outras associações o fizeram com ganhos evidentes nas matrizes de última hora.
Á que revigorar a ANAPET, torná-la mais combativa e mobilizadora para a luta de sobrevivência que temos de desenvolver de forma a por novamente ET como disciplina obrigatória no currículo do 3º ciclo.
Á QUE LUTAR SENÃO A MORTE É CERTA.
NO PASSADO CONSEGUIMOS E NO PRESENTE FUTURO TAMBÉM O VAMOS CONSEGUIR.
Lutar para existirmos é a nossa sina.
Temos de o fazer, para que a nossa sociedade não se torne num enorme contingente de serviçais à espera dos turistas, MAS SIM UM SOCIEDAE TAMBÉM COMPOSTA POR TÉCNICOS SUPERIORES, MÉDIOS ... CAPAZES DE PRODUZIR RIQUEZA
Professores do Quadro em Processo de Despedimento...
ResponderEliminarProfessores Coadjuvantes ou professores adjuntos/auxiliares de professores titulares de turma, a designação é irrelevante.
Mas estes professores serão os que concorrerão em DACL que se não forem colocados, em outra escola, regressarão às origens.
Este infeliz regresso irá marcá-los como um estigma, durante o resto do próximo ano lectivo...
Taparão buracos, ajudarão outros a leccionarem as aulas, farão de babysitter de alunos com maiores dificuldades de integração comportamental ou com maiores dificuldades de aprendizagem.
Receberão o vencimento, como os outros, mas têm o destino traçado: despedimento através de rescisões (recebem uma indemnização, quiçá sujeita a taxa máxima de IRS, embora o Governo reconheça não ter verba suficiente), mobilidade interna no MEC ou mobilidade externa dentro do Estado; nestes dois últimos casos, os 50 km não existem, porque o Governo quer criar o caos familiar, de forma a reduzir a despesa primária, ou...
O Governo há-de massacrar a opinião pública, intoxicando-a sobre o facto de, por estar a sustentar cerca de 10 000 professores de quadro sem horário, nunca poderá ter controlo do deficie (quando foi o próprio Governo a criar essa situação) e serão inevitavelmente despedidos (através de criação de situações insustentáveis, em termos de instabilidade emocional)pelo Governo.
Mas, no final do próximo ano, Nuno Crato defenderá que o sucesso escolar só será uma realidade, quando as turmas passarem de 30 para 34/5 alunos, o que conduzirá à criação de outra bolsa de professores parasitas, que em 2014 ou 2015 também terão de ser dispensados.
As palavras do Primeiro, proferidas no dia 7 de Julho são bem objectivas e prometem endurecer as condições de vida de muitos professores, quando afirma que, segundo o jornal Público, os orçamentos mais significativos, são o da Saúde e o da Educação. Quem hoje disser que temos de substituir a poupança gerada pela suspensão do 13.º e do 14.º mês em redução de despesa pública tem de dizer quanto é que quer que se corte no Serviço Nacional de Saúde e nas escolas públicas em Portugal.