quinta-feira, 20 de março de 2014

A realidade nua e crua das nossas escolas

O colapso da escola 

Comentário: O link acima remete para um artigo de Carlos Fiolhais, cuja leitura recomendo e que retrata de forma bem crua a realidade das nossas escolas. Para quem não é professor (ou trabalha numa escola pública) poderá parecer exagerado, mas na parte que me toca e por aquilo que tenho visto nestes últimos anos é a mais pura das realidades... Por vezes interrogo-me como foi possível degradar em tão poucos anos, um espaço que se pretendia de aprendizagem e de preparação para o futuro.

Por mais que me custe admitir, grande parte daquilo que me moveu para ingressar nesta (ainda... mas cada vez menos) nobre profissão já quase desapareceu. 

4 comentários:

  1. Maria Filomena Mónica adjetivou Sócrates de delinquente. Conheço duas medidas que tomou no setor da educação que dão razão a MFMónica. Uma consistiu em ter lançado os pais contra os professores, outra ter resolvido o problema do desemprego dos professores de educção física permitindo-lhes que lecionassem o 1.º ciclo. Para além destas duas pérolas temos o regime de gestão e administração das Escolas que basicamente contribuiu para colocar uns porreirinhos dos partidos a representar escolas. De porreirismo em porreirismo fomos metendo água no barco. Agora fazer o caminho inverso será penoso. Uma medida urgente: acabar com todas as reduções à componente letiva que não resultem do fator idade (qualquer outro fator contribuirá para a generalização da balda).

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  2. Ricardo ,

    Na parte que toca ao pessoal não docente, nomeadamente os assistentes operacionais, não me admira nada que "virem as costas" (tal como muitos docentes fazem!), a complexidade e (re)pressão sobre tudo o que pode prejudicar a "imagem" da escola, resumidamente, não se justifica a trabalheira Vs 487 euros que aufere um funcionário e ainda umas bufetadas, como tem acontecido! E são coagidos a não realizarem participação na GNR/PSP

    E mais não posso dizer... ai se eu pudesse!!!

    Claro que os País parte interessada do problema não aparecem! digo, aparecem! aqueles que não necessitam de preocupação! Se cá aplicassem as multas e outras sanções que se aplicam lá fora, por ausência de cumprimento de obrigações por parte do progenitores...

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  3. As turmas com um tão elevado número de alunos contribui para a desorganização e para a rebaldaria nas salas de aula.
    Torna-se completamente impossível lecionar aulas com um tão grande número de alunos, ainda mais quando vêm de casa um a falta de educação e de civismo que todos os professores objetivamente reconhecessem.

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  4. Mas , por acaso, o que temos por aí são pais dignos desse nome? São muito, muito poucos!!! a grande maioria nem da ponta do nariz sabe tomar conta, quanto mais educar no devido tempo os respectivos educandos!! Isto tem de fechar para obras por uns tempos!! e gente de Muito juízo nos postos de decisão e gente idónea, eu disse!!!

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