No Diário de Notícias a 04/01/2010: "Sindicatos apontam 5.ª-feira como prazo para acordo sobre carreiras e avaliação.
O líder da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) admitiu ontem ao DN a possibilidade de avançar já na sexta-feira para a Assembleia da República. Isto caso não se chegue a um princípio de acordo sobre a avaliação e a carreira docente na reunião que terá lugar na véspera, no Ministério da Educação
(...)
Neste momento, apesar dos pontos "onde poderá haver entendimento e outros em que deverão haver negociações posteriores", há um aspecto crucial a afastar as partes do acordo: a garantia de que os professores com avaliação de "bom" vão conseguir chegar ao topo da carreira.
E, se a ministra Isabel Alçada já avisou que nem todos terão essa garantia, os sindicatos também insistem que não há "qualquer hipótese de acordo" sem que a tutela aceite essa condição. De resto, dizem, nem valerá a pena continuar a procurar "pontos intermédios" de consenso.
"O Ministério sabe qual é o mínimo que estamos dispostos a aceitar. E na quinta-feira terá de dizer qual é o máximo que está disposto a atingir", disse Nogueira, explicando que o mínimo para os professores será a garantia de que os professores "bons" atingem o topo até "aos 36 anos de carreira", quatro anos antes da reforma.
Carlos Chagas, do Sindicato Independente e Democrático dos Professores (Sindep/Fenei) resumiu o porquê de esta garantia ser tão imprescindível: "Sem uma carreira que garante que os professores com um desempenho meritório [a partir do Bom] chegam ao topo, estaremos a contrariar o princípio que o próprio Governo defendeu de valorizar o mérito", explicou acrescentando: "Teríamos uma situação pior do que a que levou 100 mil às ruas duas vezes. Se aceitássemos uma coisa dessas, perderíamos os professores"."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
O líder da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) admitiu ontem ao DN a possibilidade de avançar já na sexta-feira para a Assembleia da República. Isto caso não se chegue a um princípio de acordo sobre a avaliação e a carreira docente na reunião que terá lugar na véspera, no Ministério da Educação
(...)
Neste momento, apesar dos pontos "onde poderá haver entendimento e outros em que deverão haver negociações posteriores", há um aspecto crucial a afastar as partes do acordo: a garantia de que os professores com avaliação de "bom" vão conseguir chegar ao topo da carreira.
E, se a ministra Isabel Alçada já avisou que nem todos terão essa garantia, os sindicatos também insistem que não há "qualquer hipótese de acordo" sem que a tutela aceite essa condição. De resto, dizem, nem valerá a pena continuar a procurar "pontos intermédios" de consenso.
"O Ministério sabe qual é o mínimo que estamos dispostos a aceitar. E na quinta-feira terá de dizer qual é o máximo que está disposto a atingir", disse Nogueira, explicando que o mínimo para os professores será a garantia de que os professores "bons" atingem o topo até "aos 36 anos de carreira", quatro anos antes da reforma.
Carlos Chagas, do Sindicato Independente e Democrático dos Professores (Sindep/Fenei) resumiu o porquê de esta garantia ser tão imprescindível: "Sem uma carreira que garante que os professores com um desempenho meritório [a partir do Bom] chegam ao topo, estaremos a contrariar o princípio que o próprio Governo defendeu de valorizar o mérito", explicou acrescentando: "Teríamos uma situação pior do que a que levou 100 mil às ruas duas vezes. Se aceitássemos uma coisa dessas, perderíamos os professores"."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
Comentário: Já ninguém tem dúvidas sobre os reais objectivos e o valor destas negociações. A "vingança" com a eliminação da divisão da carreira resulta em algo impensável para os professores... 3 filtros na carreira (duplos, se pensarmos que as avaliações de topo também têm cotas ao nível das escolas/agrupamentos) e a impossibilidade de professores avaliados com Bom atingirem o "topo da carreira". Quase me atreveria a dizer que seria preferível manter o actual estatuto e alterar apenas o modelo de avaliação. A proposta apresentada pelo Ministério da Educação para o ECD é clara e inequivocamente pior que o actual ECD. Se é para mudar para "muito mau" prefiro o "mau".
Quanto à Assembleia da República: Preferia que não tivessemos de chegar tão "longe", no entanto, tudo indica que será via única. No entanto, tenho dúvidas se a Assembleia da República é solução ou problema. Para mim, e tentando ver este imbróglio de um ponto de vista amplo (e político) parece-me que aquilo que poderá ser solução poderá vir a ser um problema para a oposição. Sócrates sabe o que faz... Que ninguém tenha dúvidas disso.
Quanto à Assembleia da República: Preferia que não tivessemos de chegar tão "longe", no entanto, tudo indica que será via única. No entanto, tenho dúvidas se a Assembleia da República é solução ou problema. Para mim, e tentando ver este imbróglio de um ponto de vista amplo (e político) parece-me que aquilo que poderá ser solução poderá vir a ser um problema para a oposição. Sócrates sabe o que faz... Que ninguém tenha dúvidas disso.
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Completamente de acordo.
ResponderEliminarNão seria justo!!
ResponderEliminarVoltarmos com a palavra atrás, NUNCA!!
Então já não ofende ninguém a designação de Professor TITULAR?
Não percebo nada... decidam-se de uma vez... ou não sabem o que querem???
Isto é tudo uma questão de números meus senhores... tanto faz assim ...como assado Eles querem apenas POUPAR com os profs para poderem ir tapando os buracos que são mais que muitos...
Decidam-se ...isto já começa a cheirar mal...
Talvez v.exas se ofendam menos se eu vos citar?.
ResponderEliminarÉ que não resisto a uma boa citação:
"Quase me atreveria a dizer que seria preferível manter o actual estatuto e alterar o modelo de avaliação. A proposta apresentada pelo Ministério da Educação para o ECD é clara e inequivocamente pior que o actual. Se é para mudar para "muito mau" prefiro o "mau",Publicado por Ricardo Montes.(fim de citação)
Que vos dizia eu? Ainda se vão lembrar do que andaram a dizer, e a escrever, sobre a anterior equipa do ME...
Talvez seja é um bocado tarde.
Alea jacta est!
E a talhe de foice, pedia ao autor do post que revisse a ortografia. Tenho a certeza que um Professor está sempre disponível para melhorar.
Atentamente
Para o anónimo das 9:13 PM:
ResponderEliminar1 - Obviamente que não me ofendo se me tratar por excelência e muito menos se me citar. Agradeço é que não me trate por Sua Santidade;
2 - A não resistência a uma boa citação poderá estar relacionada com falta de imaginação. Poderá...;
3 - Decididamente que no meu horário, 21h13m não é tarde. Parece-me que se deita muito cedo, mas cada um sabe da sua vida e da sua profissão. Café poderá ajudar ou então algo chamado motivação para o trabalho;
4 - Os dados estão lançados e parece-me que viciados, mas teremos de esperar ainda mais um pouco;
5 - O autor do post agradece os reparos. A aprendizagem com reparos construtivos e explícitos é algo que não me cansa e que agradeço;
6 - Obviamente que um professor está sempre disponível para melhorar. Considere esta minha resposta o primeiro passo para aprender e melhorar consigo. Seguramente que pela tipologia construtiva e enriquecedora dos seus comentários muito terei para aprender;
7 - A atenção é algo que valorizo, mesmo que vinda de alguém que considera as 21h como tardias.
V.exa pode ficar tranquilo quanto à minha imaginação: Não preciso de a usar para o imaginar tal como é.
ResponderEliminarE, se lhe pareceu que o confundia com alguma santidade isso é que é mesmo imaginação sua. Como dizia o outro: Imaginação, e da boa!
Mas deixemos de lado estes salamaleques, mesmo que perdido, nos tempos, o significado original...
O meu cuidadoso comentário não tinha por objectivo o acerto de relógios. Era mais o acerto das ideias. V.exa confundiu, embrulhou-se, e deu no que deu.
Eu tive a intenção de não ferir a sua susceptividade e de evitar referir a ortografia da palavra imbróglio, em vez claro, do atropelo cometido e ainda por corrigir.
Daí, o cuidado que coloquei na observação. É que sucede com qq pessoa cometer um deslize. O que é menos frequente é vermos que a uma sugestão, a talhe de foice, venha de lá um retorcido remoque sobre os meus horários. Coisa que estava longe de pensar preocupá-lo.
Mas, se prefere que explicite:
- A estafada frase "os dados estão lançados não se refere a dados de jogo de mesa, nem a jogo viciado". É uma expressão de realce que significa, como deve saber, ser impossível voltar atrás. É o que acontece com o abandono do anterior ECD e da ADD que, uma vez lançados fora, só podem tornar pior as situação dos docentes.
- Embróglio está mesmo mal escrito. O correcto é imbróglio.
Fica ao seu alto critério a publicação deste comentário. Eu compreendo se o não fizer.
Vou é guardá-lo, não vá dar-se o caso de me apetecer voltar a lê-lo.
Muito atentamente,
O anónimo das 11h43m:
ResponderEliminarVá ao médico, colega!Penso que está a ter uma crise de doença bipolar...cure-se primeiro e venha falar depois.
O seu discurso não leva a lado nenhum. Já não há paciência para si. Quanto é que lhe pagam no partido para vir para aqui chatear?O que é que o partido lhe dá?Qual é o tacho ou a panela q. V. Exº. vai receber por estes servicinhos medíocres ao partido?
Muito Atentamente SSA
Costumo visitar esta página e é com grande desilusão que assisto a comentários desta naturesa, quando há alguém que nos tenta manter diariamente informados e em troca de quê? de NADA....
ResponderEliminarRui
*natureza, não vá alguém criticar...
ResponderEliminarRui
Para anónimo das 11:43 PM:
ResponderEliminar(1) A minha tranquilidade nunca é afectada por alguém que escreve aquilo que você escreve. Se o fizesse ficaria altamente chateado sempre que o papel higiénico de folha tripla acabasse e o tivesse de substituir por um de folha dupla.
(2) Ainda bem que me imagina tal como eu sou, até porque o mais certo é conhecer-me.
(3) Gostava de saber o nome do "outro" que inventou a expressão "Imaginação, e da boa!". Se me pudesse elucidar ficaria agradecido.
(4) Quantos aos salamaleques pode estar certo que este será o último da minha parte. Não perco tempo com algo ou alguém que não "constrói". Se optar por "construir" e argumentar com base em outros elementos que não clichés, terá o meu apoio e ponto de vista.
(5) O seu comentário foi tão cuidado como uma cirurgia feita com a faca de um talhante. Falsas modéstias não, por favor.
(6) Se concluir pela confusão, asseguro-lhe que procederei a rectificações.
(7) Se errei (como errei) ao escrever a dita palavra, não vejo qualquer problema em que aponte esse facto. Até agradeço.
(8) Apenas respondo de forma retorcida a pensamentos distorcidos e mal-intencionados.
(9) Registo uma incongruência no seu discurso: "Não preciso de a usar para o imaginar tal como é." com "Coisa que estava longe de pensar preocupá-lo". Como vê necessita mesmo de imaginação, o que me agrada pois é uma qualidade que valorizo.
(10) Os altos critérios não são utilizados com comentários como o seu, como tal, obviamente que irá permanecer. Se compreende a eventualidade de não o publicar é porque (novamente) realmente necessita de me imaginar (pelo) mais uma vez.
Olha Ricardo, nem sei porque é que perdes o teu precioso tempo com este colega notoriamente frustrado com a sua profissão. Parabéns por aquilo que aqui tens feito em benefício de todos os professres.
ResponderEliminarEnquanto andam tão preocupados em saber quem chega ao topo da carreira, existem milhares de professores contratados que GOSTAVAM DE TER UMA CARREIRA!
ResponderEliminartem toda a razão,colega.
ResponderEliminarnestas andanças, quem se trama é sempre o mexilhão e os comodamente instalados, nem se lembram dos contratados...a não ser ,para vos guardar as ditas...turmas.
mas,tenha calma, que este ministério,não vai esquecer os vossos brindes...ninguem ficará sem prendinha,neste novo ano.
Para antonio: Sabes que se esta proposta de ECD for aprovada, nem os que estão na carreira chegam ao topo nem os colegas contratados conseguem entrar nos quadros. Lembra-te das reformas que passarão a ser mais reduzidas pelo prolongamento das carreiras.
ResponderEliminarRicardo, muitos dos contratados são e continuarão a ser necessários. A minha mulher dá aulas há 6 anos e quase sempre com horário completo. No entanto, continua sem ver uma luz ao fundo do túnel. Recentemente a ministra lançou para o ar a ideia que poderia resolver a situação destes professores, mas os sindicatos não mostraram qualquer interesse e o que vai acontecer é que esta ideia vai ficar pelo caminho. Para os sindicatos é mais importante conseguir que se passe de 2000€ para 2500€, ou lá quanto é que é. Os outros que se "desemerdem" com os seus 1000€ até ao final da sua "carreira"...
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