Comentário: A base do memorando que Nuno Crato assinou com a Alemanha, reside em aprender o que é feito neste último país em termos de ensino profissional. Estaremos basicamente perante mais uma tentativa de importação de um modelo estrangeiro que depois iremos adaptar à nossa realidade. Já não é a primeira vez que nos deparamos com tal procedimento, nem será certamente a última.
Será que em Portugal não temos capacidade para desenhar e implementar um modelo de ensino profissional destinado à realidade portuguesa? Não estou a dizer que não seja útil olhar para o exterior, mas andamos sempre desfasados da realidade internacional. Adotamos modelos que já foram implementados em outros países, que não deram bons resultados e sempre com um desfasamento de vários anos. Depois, a "coisa" não resulta e lá vamos nós à procura de outro modelo qualquer... E a procura coincide quase sempre com a mudança de cor governativa.
Porque não falar com os professores que estão no terreno (professores... não sindicalistas ou investigadores) e começar realmente a trabalhar num modelo construído de base?
Será que em Portugal não temos capacidade para desenhar e implementar um modelo de ensino profissional destinado à realidade portuguesa? Não estou a dizer que não seja útil olhar para o exterior, mas andamos sempre desfasados da realidade internacional. Adotamos modelos que já foram implementados em outros países, que não deram bons resultados e sempre com um desfasamento de vários anos. Depois, a "coisa" não resulta e lá vamos nós à procura de outro modelo qualquer... E a procura coincide quase sempre com a mudança de cor governativa.
Porque não falar com os professores que estão no terreno (professores... não sindicalistas ou investigadores) e começar realmente a trabalhar num modelo construído de base?
O ensino profissional a la crato
ResponderEliminar(o teclado nao funciona bem, espero que entendam)
Esta semana irao abrir, na minha terra, 2 cursos do novo ensino profissional de crato (cursos de aprendizagem tipo alemao). Refiro que se trata de uma localidade do interior com 1500 habitantes. Os alunos que os irao frequentar sairam das escolas circundantes pelo simples facto do MEC n~~ao ter permitido a abertura de cursos profissionais nessas escolas. Os cursos s~~ao mediados pelo IEFP, mas quem os vai ministrar ´´e uma empresa de formaçao privada, daquelas de vao de escada, que durante as ultimas decadas se refastelaram com milhoes. A formaçao ser´´a ministrada num quarto da casa da coordenadora dos cursos, alugado para o efeito. Parece que para estes alunos nao se aplica o criterio que foi utilizado para fechar muitas escolas: integrar os alunos num ambiente escolar rico em experiencias educativas. Para estes a palavra correta ´´e SEGREGAÇAO. Os formadores serao professores que nao ficaram colocados neste ultimo concurso, mas serao pagos a recibos verdes, a 14 euros/hora, aos quais ha que retirar ainda 25% de IRS. O tempo de serviço nao chegara a 1/3 do que seria contado numa escola publica.
Mas isto, claro, sao coisas que importam a pouca gente.
Novidades em ofertas de escola
ResponderEliminarDepois da anulação dos concursos, o Agrupamento de Estremoz alterou os critérios para duas novas ofertas de escola:
- Experiência Profissional
- Perfil compatível com a função
- Motivações profissionais
- Capacidade de comunicação
- Qualificação profissional
Engraçado… é mais do mesmo! Ficam os mesmos do ano passado… está-se mesmo a ver!
Hummm... porque pedir a opinião aos professores era "rebaixar-se" e vossa excelência, o senhor ministro não se envolve com os mais "piquenos" - ora que essa! É tudo à grande e à "alemã" que é para mais tarde dar mais uma cabeçada! Mas é só, atenção, só, mais uma! Que mal tem?
ResponderEliminarAndamos a fazer dos nossos alunos cobaias! Não é tão giro!!
Huro-vos, ando tão farta deste senhor...quem o viu e quem o vê! Nunca pensei que fizesse tanto disparate seguido...
Aguenta professor, aguenta!
(isto para quem tem a dádiva de lecionar...)