sábado, 20 de outubro de 2012

Contratados e quadros em pé de igualdade no concurso interno?

Existe na proposta de vinculação extraordinária, algo que me preocupa. Se lerem o artigo 8.º da proposta, irão constatar que os "docentes colocados no âmbito do presente decreto-lei são obrigados, para efeitos de colocação em quadro de agrupamento de escolas ou de escola não agrupada, conforme a alínea a) do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, a ser opositores a nível nacional ao primeiro concurso interno a ser realizado após a entrada em vigor do presente diploma".

O próximo concurso interno é já em 2013. Até aqui parece-me bastante claro... Mas lendo o ponto 2 do artigo supracitado, constato que os colegas contratados que forem alvo deste tipo de vinculação extraordinária, "concorrem ao concurso interno na segunda prioridade, conforme a alínea b) do n.º 1 do artigo 10.º do mesmo diploma legal".

Se lerem o artigo 10.º, do atual diploma concursal, irão verificar que existem 3 prioridades:

- A 1.ª prioridade  para docentes de carreira dos agrupamentos de escolas ou de escolas não agrupadas que tenham sido objeto de extinção, fusão, suspensão ou reestruturação desde que, por esse motivo, tenham perdido a sua componente letiva.

- A 2.ª prioridade (aquela onde os colegas contratados entretanto vinculados extraordinariamente, irão concorrer) destina-se aos docentes de carreira dos agrupamentos de escolas ou de escolas não agrupadas, os de zona pedagógica e os docentes dos quadros das Regiões Autónomas que pretendam a mudança do lugar de vinculação.

Bem... O que é que isto significa?

Que a não ser que esteja a ler isto tudo mal, os colegas contratados entretanto vinculados extraordinariamente irão concorrer em pé de igualdade com os colegas dos quadros que entretanto querem ou têm de ir a concurso por qualquer motivo.

Existirá outra interpretação? 

90 comentários:

  1. Exato, Ricardo, estás a ler bem. Começa-se a ver ao fundo do túnel o que foi dado em troca: a pele de alguns colegas dos quadros que anos atrás arriscaram, concorreram e ficaram muito longe de onde queriam ficar. Está também a dar-se em troca a pele de muitos contratados que não poderão concorrer porque só têm, por exemplo 9 anos de serviço, mas graduações mais elevadas do que outros que têm 10 ou mais. E outras coisas que tais.

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  2. E qual é o mal? Nessa altura já serão do quadro e por isso terão direitos iguais. Não percebi a dúvida.

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  3. Compreendo o receio de serem ultrapassados mas, nessa altura, os colegas já não serão contratados. Serão professores de carreira como todos os outros da 2.ª prioridade. Por essa razão, considero acertado esse ponto da proposta.

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  4. Duas dúvidas, caso alguém me saiba esclarecer...
    1 - O tempo de serviço para os tais 10 anos conta até 31 de Agosto de 2012 ou 2011?
    2 - O tempo de serviço antes da profissionalização conta da mesma forma que o tempo após a profissionalização, tal como está previsto no novo regime de concursos?
    Desde já muito obrigado a quem me possa esclarecer?
    Valter

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  5. Valer Alves
    A distinção do tempo de serviço antes e após a profissionalização só se aplica na determinação da graduação profissional. Era, é e será assim.

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  6. Lá vão os nossos colegas que não quiseram efetivar para ficar em casa anos e anos - mesmo que a contratos - passar à frente de outros que se deslocaram km e km para entrarem em qzp ou qe. É justo??? Acho que não.

    SE ISTO ACONTECER É UMA VERGONHA!!!

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  7. Concordo com o Contratado dos Açores. Até parece que os contratados não são professores também! Serão professores de 2.ª?!!!
    Cada um olha para o seu umbigo...

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  8. Por favor qualquer critério que exclua a lista graduada, independentemente do tempo de serviço, é injusto. Um candidato acabou a universidade com 15 valores e tem 9 anos e um qua acabou com 12 e tem 10 anos passa a frente e na lista graduada está muitos lugares acima!!!!!

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  9. Contratado há 8 anosoutubro 20, 2012 8:37 da tarde

    E porquê os 10 anos? É por causa daquilo que aconteceu no parlamento europeu? E é justo que quem ainda é contratado porque não quis concorrer para longe tenha agora a hipótese de trepar por cima de outros através de um mecanismo artificial?

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  10. Nuno Coelho e Contratado nos Açores, muito obrigado pelo vosso esclarecimento.
    Valter.

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  11. SE EXISTE UM COLEGA CONTRATADO COM COLEGAS DOS QUADROS COM GRADUAÇÃO INFERIOR, É POR UM ÚNICO E EXCLUSIVO MOTIVO:

    ESSE COLEGA NÃO QUIS CONCORRER PARA EFETIVAR!!!! Não venham agora com coitadinho do professor com 10 ou mais anos de serviço. Se não está em quadro é porque não quis.

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  12. Tenho 10 anos de serviço e já andei bem longe de casa...por isso nem tudo se resume a quem ficou nos privados perto de casa!

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  13. Não venham agora com coitadinho do professor com 10 ou mais anos de serviço. Se não está em quadro é porque não quis.

    CLARO QUE NÃO QUER É MASOQUISTA E PARVINHO COMO TU.

    http://www.youtube.com/watch?v=1ncbY3rSW1U

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  14. Ui lá vem a azia!!!
    Há gentinha que só sabe reclamar!!! Bolas.

    Haja vinculação JÁ !!!

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  15. DEZ VAGAS PARA TODO O PAIS, ,JÁA!!

    EHEHEEH

    A realidade é que 99% vão continuar fora, e fora ficam muitos docente com mais de 10 anos de serviço, ainda acreditam no pai natal?

    Que gente tão estupida não admira que façam o que o que querem com eles.

    Vamos Em Novembro e ainda estão a meter professores e ainda há alunos sem professores, fantástico.

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  16. Atenção:

    Presente envenenado "Os candidatos ao concurso regulado no presente decreto-lei são obrigados a concorrer A TODAS AS VAGAS referidas no artigo anterior, correspondentes ao respetivo grupo de recrutamento em que são opositores"..........

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  17. Dez vagas para todo o país? Se calhar haverá muitos grupos de recrutamento sem nenhuma!! Não esqueçam que há grupos de recrutamento que ainda têm professores em horário zero à espera de um lugar na RR. Isto há-de ter a ver com o ensino vocacional que este ano está a título experimental e para o ano será generalizado... precisam de lacaios disponíveis para ir para onde mais ninguém quer e fazer o que mais ninguém quer...

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  18. Lamentável este EGOISMO...
    Sempre concorri a nível nacional,
    e no meu grupo não tive hipotese de efetivar...
    tenho 18 anos de serviço... sou contratada há muito que devia estar vinculada...
    e ainda tenho de ser DIFERENTE dos professores do quadro???

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  19. Mas porque razão não se utiliza como único critério, a lista de graduação? Penso que é consensual...

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  20. Não, Alexandre, não é consensual.
    Leia #Anónimo das 9:55pm.

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  21. De acordo com a proposta atual, os professores contratados que agora conseguirem vincular são obrigados a concorrer a nível nacional, não são uns privilegiados que escolhem a escola que lhes dá mais jeito. Por essa razão, parece-me justo que possam concorrer em pé de igualdade com os professores que já estão efetivos. Não consigo perceber a tua surpresa e indignação.

    Rita

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  22. Os professores contratados que nunca quiseram correr o risco de trabalhar longe de casa não vos vão passar à frente, simplesmente porque não se irão submeter a um concurso que os OBRIGA a concorrer a nível nacional.
    O egoísmo dos professores cega-os completamente, mesmo aqueles que normalmente parecem ter alguma sensatez.
    Esta ideia do ministério é o veneno que faltava para tornar as escolas um local ainda menos saudável do que já é.

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  23. Parece-me que Crato prometeu a vinculação dos contratados e agora não quer voltar com a palavra atrás.
    De resto, não me parece que este concurso extraordinário faça muito sentido, sobretudo quando vamos ter um concurso geral daqui a poucos meses.
    Ainda nos arriscamos a ver colegas contratados a efectivarem para depois passarem logo de seguida para horário-zero!

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  24. Se esta situação se tornar uma realidade o professor contratado deixa de ser contratado, e um colega a concurso como os que já são do quadro. Não entendo qual o receio tenho 23 anos de serviço sou normalmente a ultima a escolher horário e consequentemente fico com o prior horátio do grupo, com as piores turmas, sem reduções, sem subida de escalão, vou todos os anos a concurso sem saber como vai acabar.Qual o receio? Receio de concorrerem com os quem tem mais expriencia profissional dentro de sala de aula, menos regalias e que também já andaram km sem as mesmas regalias dos colegas de quadro?Será que o nosso maior inimigo é outro Professor? Que Vergonha!!

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  25. Que vergonha! Os colegas contratados mesmo que vinculem VÃO CONTINUAR A SER OS PARENTES POBRES dos efetivos. A casta não se quer igualar à ralé.
    O pior inimigo do professor é o PROFESSOR.

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  26. Se nessa altura serão todos dos quadros, qual o problema de concorrerem em pé de igualdade?! Acho muito bem! Segue-se a lista graduada e fica resolvido o problema no concurso interno.

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  27. Pedro
    O Crato tem um "pequeno" problema com a Comissão Europeia, e esta "promessa" não passa da forma de resolver esse problema. E vai resolve-lo por muitos anos.

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  28. Meu caro colega não acredito que pense tão mal do professor contratado ou da ralé como lhe chama. Gostaria de passar ao lugar de quadro mas jamais ficar a pensar da forma que o colega pensa. Siga~se as listas de graduação e mantenha-se o respeito pelos colegas.Não tenha medo os contratados se passarem a efetivos vão apenas ter o lugar a quem tem direito e jamais passar por" cima" de ninguém.

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  29. Quanto ao Professores que irão vincular concorrerem na 2ª prioridade não existe qualquer contestação. É um professor do quadro, serão cumpridas as listas graduadas, não existem as chamadas ultrapassagens que muitos falavam nos blogues, têm de concorrer a nível nacional, logo não há nada para acrescentar, nem se pode transformar em assunto polémico.
    Quanto ao número de vagas, ai sim seria bom ouvir comentários sobre como identificar o que são as necessidades PERMANENTES. Ainda que seja um assunto que já está a ser tratado por diversas organizações, seria fumdamental alargar e generalizar este debate, para que deois não se venha invocar discordâncias. Aqui reside um elemento crucial desta vinculação.
    Quanto à definição dos 10 anos de tempo de serviço (por aproximação os 3600 dias propostos)é um tema que quem desconhece,é porque se alheou dos múltiplos trabalhos e contactos que têm sido realizados, pelo menos nos últimos 5 anos, de grupos e movimentos de Professores contratados que abraçaram esta causa, sacrificando pessoalmente e familiarmente os seus tempos de lazer.

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  30. Que desilusão, Sr. Ricardo! Isso diz-se? Qual é o mal de concorrem em pé de igualdade? Então não são dos quadros como os outros? E não vê que ainda têm de concorrer na 2ª prioridade? Devia ter vergonha de lançar essa semente daninha que vai decerto levar a que os do quadro mutilem novamente os desgraçados dos contratados. Continua a haver quem pense que os contratados com 10 ou 20 anos de serviço estão como estão porque não quiseram arriscar ir para longe. Tremenda injustiça! Esquece que muitos grupos nunca tiveram hipóteses de vagas mesmo concorrendo para o país todo, como o 200, 210, 300 etc..Ex. do concurso nacional anterior, veja o 200. Tenha mas é vergonha e já que sabe tanto de professores, veja quem efetivou no 200 há 4 anos. VEJA!!!!!

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  31. Eu, visitante assidua e admiradora sincera nunca pensei ouvir tamanha enormidade da parte do colega Ricardo. Preocupação!!!!, francamente...sem comentários

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  32. E os colegas contratados ainda têm este presente envenenado com a obrigação de concorrer a nível nacional, ao passo que os colegas concorrem só para onde lhes convém. é esta "equidade" que o preocupa,Ricardo?!

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  33. Realmente estou admirada com alguns comentários de colegas....
    em primeiro lugar acho que se deveria respeitar a lista de graduação...não é o que se respeita nos concursos?
    há grupos,onde os colegas são contratados pois não conseguiram mesmo efetivar....e não esquecer que quem vincular agora terá de concorrer para o país todo...coisa que a maior parte dos colegas vinculados não tiveram que fazer...
    E qual é problema que os novos professores vinculados concorram em igualdade? se já pertecem tb ao quadro??? há uma lista de graduação.. ou queriam vinculados de 1ª e vinculados de 2ª??
    E tb não se preocupem muito com os colegas contratados..pois acham que vão existir muitas vagas??? isto é só uma medida politica para calar o pessoal...se já no último concurso só vincularam em dois grupos, não sei porque andam com esta palhaçada e a enganar o pessoal...se em quase todos os grupos há qzp a mais...eles se vincularem é só uma meia dúzia e só nos grupos em que sobram menos...não tenham ilusões!!!!!!(contra mim falo pois tb sou contratada...mas não acredito no Pai natal)

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  34. Espero sinceramente que os sindicatos se batam como lhes compete e seja negociada a obrigatoriedade de concorrer a nível nacional que considero uma proposta vergonhosa e que afecta gravemente a liberdade de escolha individual de cada um!

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  35. Este medida é venenosa, principalmente para os contratados. Tirem o cavalinhos da chuva os contratados que pensam que vão vincular extraordinariamente. Vão vincular uns 20 ou 30 docentes contratados que têm mais de 15 anos e ponto. De seguida vai-se fazer um concurso externo! Mas então, para quê fazer uma vinculação extraordinária se logo a seguir há concurso externo. Já começo a duvidar do concurso externo, que acabará com as reconduções e permitiria tb alguns contratados efetivar. Eu quero é que haja concurso externo e estou-me a marimbar para a vinculação extraordinária. Os sindicatos deviam era exigir vinculação NO CONCURSO EXTERNO PELAS LISTAS DE GRADUAÇÃO. Ps: Ricardo, teve um post infeliz, mas todos erramos né?!

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  36. Obviamente. Mas então faz algum sentido efetivar colegas extraordinariamente e passado 1 mês efetivar novamente em concurso externo? Alguém acredita nisto?! Mais uma vez, a vinculação extraordinária vai-se virar contra nós. Esta medida vai abrir telejornais e colocar a opinião pública a chamar-nos novamente de privilegiados. Depois no concurso externo não entra ninguém e parece que já estou a ver o ministro dizer: Vinculamos vários docente em fevereiro, agora não podemos meter mais ninguém em março"

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  37. Isto não pode acontecer…
    Agora para este Concurso até vão criar vagas …para docentes que (conheço muitos) têm anos de docência e sempre a contrato PORQUE NUNCA QUISERAM SAIR DA SUA ZONA DE CONFORTO (casa, família…) …
    Enquanto outros que tal como eu que efectivei em QZP a 200km de casa (sacrificando a família, a filha…despesas com deslocações e com duas rendas de casa…) AGORA…AGORA VÃO CONCORRER EM 2013 NA MESMA PRIORIDADE QUE NÓS (digo nós, porque tenho 2 cursos e pretendo mudar porque verifico que há mais necessidade no outro grupo para o qual também tenho habilitação).

    ISTO NÃO PODE SER!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  38. MINHA QUERIDA CRIS,

    "...têm anos de docência e sempre a contrato PORQUE NUNCA QUISERAM SAIR DA SUA ZONA DE CONFORTO (casa, família…) …"
    Ó criatura dos inferis, então não leu/viu as listas das colocações de há 4 anos???? Fala sem saber,como muitos da sua laia! Quantos de nós não concorremos ao país inteiro e não abriu uma vaga?!
    Purgue-se, criatura!

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  39. ZONA DE CONFORTO (casa, família…)

    Tens um atraso mental e é grave.

    Fala do que percebes se é que percebes de alguma coisa.

    Já agora fica algumas perguntas se conseguir responder.

    1-Os professores andaram sempre na zona de conforto nunca foram para a zona de desconforto?

    2-Quantos anos é que andaram na zona de desconforto? E quantos anos é que TÊm de andar mais?

    3-Devem andar toda a vida na zona de desconforto? E a sua familia, os seus filhos, os pais doentes, eles tambem têm que andar sempre na zona de desconforto?
    Quanto tempo?

    És UM IMBECIL, JÁ DEVIAS TER IMIGRADO para TRABALHARES NAS OBRAS LÁ ESTAVAS BEM MELHOR.

    MALDITO O PAIS QUE TE DÁ EMPREGO COMO PROFESSOR DE CRIANÇAS.

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  40. REALMENTE PARECE QUE O PRESENTE DEVERÁ VIR ENVAANAAANAAADOO.

    E o veneno é tão grande que prefiro nao falar dele aqui.

    Vou-vos dar um exemplo dum colega que conheci alguns anos numa escola.
    Efetivou-se numa terrinha lá para o norte, fim de um ano,mandou tudo para o ar, não via os dois filhos durante semanas, as viagens eram muito demoradas, cansativas e não rendiam.
    Pagava um quarto e ainda andava a pagar uma casa a prestaçoes onde viva os filhos com a mulher.
    Andava num stress que ja nao aguentava.Depois, claro, desistiu de tudo e mudou de emprego.

    Pensem bem na vossa vida, o dinheiro não é tudo.

    Ha coisa que sao boas, mas é para aqueles ou aquelas tristes que nem familia conseguem ter, querem ser uma dessas colegas que deambulam pelas escolas sem vida própria e com problemas psicológicos? São uns farrapos humanos, uns tristes

    Pensem nisso.

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  41. Eu não credito no futro da educação EM pORTUGAL, porque por e simplesmente
    O PAIS NAO TEM FUTURO.


    A nao ser que haja uma mudança a nível mundial, para já e nos próximos anos, não acredito.

    AGUEMTEM-SE.OR BE SMART.

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  42. O autor/responsável por este blogue não teve um post infeliz, como muitos por aqui apregoam. Limitou-se a chamar a atenção para o óbvio. A existência de dois concursos em 2013 e desta cláusula altera radicalmente as regras estabelecidas para os concursos. Se existisse apenas o concurso regular:

    1- Os colegas contratados, dado que começariam o concurso como externos, mesmo que entrando depois para o quadro, não concorreriam em igualdade de circunstâncias que os colegas internos. Sempre foi assim que aconteceu. Sendo assim, a promessa da tutela de que os atuais quadros não poderiam ser ultrapassados por esta vinculação extraordinária não está a ser cumprida e é para isso que o Ricardo chama a atenção. Além disso, há colegas internos que queriam concorrer a essas vagas nacionais e que não o poderão fazer, garanto-lhe, estando por isso, claramente, a ser ultrapassados. Por último, não vi outra coisa no post que ultrapassasse a mera constatação de um facto, não há sequer formulação de posição, apenas interrogação.

    2- A questão dos 10 anos impede também que colegas contratados em condições legais de poderem concorrer às ditas vagas (seja uma, dez ou cem mil) e com graduações muitas vezes superiores aos que podem não o poderão fazer.

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  43. E mais Ricardo! Ficarão à frente de professores do quadro, como eu, que concorrem há mais de 7 anos para mudança de grupo de recrutamento (4ª prioridade) e não conseguem...
    El Greco

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  44. Como se pode exigir dos alunos atitudes sérias, honestas, isentas e defensoras dos valores de cidadania se quem os ensina só peano seu umbigo?!

    Pobre Povo que tudo permite, Pobres Professores que só tem voz ativa para condenar quem anda (alguns) há mais de 20 anos a tentar fixar residencia!

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  45. Ó Sr. C. Pires
    Será possível que o sr.e os outros outros professores (vinculados, claro) qu vêm aqui, muito indignados dizer que a "ralé" dos contratados não pode concorrer em pé de igualdade que eles, não veêm que nenhum deles irá ser "ultrapassado"? Afinal se no concurso de 2013 se respeitará a graduação, qual é a dúvida? Se forem ultrapassados é porque têm menor graduação e, portanto, justíssimo. Outra que coisa que a mim me parece óbvia é que este concurso extraordinário pretende, e BEM, REPARAR A INJUSTIÇA QUE O SISTEMA PÚBLICO DE ENSINO TEM COMETIDO ANO APÓS ANO, 10, 15 OU MAIS A "CHULAR" O POBRE DO CONTRATADO... E não, não é POr NÃO QUERER SAIR DA ZONA DE CONFORTO!!! Este concurso prtenderá, a meu ver colmatar essas injustiças perante pessoas que há décadas servem o MEC~! Essa é a prioridade, o repor da justiça e não vincular !Por isso é que é feito para quem tem mais de dez anos de serviço!!!"

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  46. Para quem souber responder,coloco a seguinte questão:

    Tenho duas amigas do grupo de matemática. Uma tem 11 anos de serviço, a outra 18 anos de serviço. A que tem 11 anos de serviço pertence a um quadro de agrupamento a 300 Km da sua residência, neste momento encontra-se colocada em DAR (designação antiga) mais perto da residência; mas para entrar nos quadros teve de concorrer a nível nacional e esteve vários anos num QZP do Alentejo, onde esteve efectivamente a dar aulas, pagando renda de casa, adiando o casamento, ter um filho, ou seja, adiando toda a sua vida pessoal. A minha outra amiga, a que tem 18 anos de serviço, é contratada; mas é-o, porque nunca concorreu para fora da zona de conforto, num máximo até 60 Km da sua residência e tem a vida toda organizada. Agora, porque se decidiu que extraordinariamente haveria um concurso, se ela ocupar uma das vagas extraordinariamente, nos concursos de 2013 vai concorrer na mesma prioridade da que sacrificou toda a sua vida para obter um lugar de quadro e, como tem mais tempo de serviço, vai ultrapassá-la e ocupar uma vaga que provavelmente lhe interessaria, porque a área de residência das duas é a mesma. Pessoal, estou muito confusa, são as duas minhas amigas, tomo o partido de qual delas? Alguém me sabe responder????

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  47. A senhora Maria tem duas amigas e eu tenho centenas de amigas e amigos, todos contratados que têm andado com a casa às costas dce norte a sul do país e que estão com a familia ao fim de semana... Ora façam o favor de não de acharem filhos e os outros enteados...

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  48. O problema foi esse ao longo dos anos: os efetivos acham-se "la crème de la crème". Quantos de nós não ouvimos a frase nas salas de professores "O SR. É COLEGA ou é contratado?"
    E não se embravam que se eram efetivos foi TAMBÉM porque tinham tido sorte... SORTE,SIM, porque todos os concursos tÊm as suas injustiças e têm uma grande dose de SORTE ou AZAR. Agora, estão preocupados pporque poderão ser ultrapassados e eu pergunto:
    - Por alguém com menos graduação?
    NÁOOOOOO
    Então tenham vergonha e aguentem-se...

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  49. "A EB 2, 3 Manuel da Maia, em Lisboa, esteve hoje trancada a cadeado e com uma manifestação à porta. Pais e alunos protestam contra a anulação dos contratos de 40 professores.
    A confusão instalou-se esta manhã, com os alunos a envolver-se em confrontos com a polícia. No meio da confusão, algumas crianças e adolescentes ficaram mesmo com ferimentos ligeiros por causa de bastonadas desferidas pela PSP que foi para o local.(...)

    O agrupamento Manuel da Maia é considerado um TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária), ou seja, está assinalado pelo ministério como ‘problemático’, tendo também por isso maior autonomia em relação ao MEC do que as escolas que não estão dentro desta classificação." in SOL, 19 de outubro de 2012

    Chamo a atenção para a 2ª frase do 1º parágrafo. E agora? Como ficamos?

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  50. O MEC, com uma simples proposta, conseguiu colocar os professores em «pé de guerra» e desviar as atenções das enormidades que tem vindo a cometer (vide o desemprego docente, o número de alunos por turma, os horários completamente absurdos atribuídos aos docentes, com horas em cima de horas...)! Agora todos vão esquecer essa problemática, pois interessa a questão da vinculação! Aos sindicatos também, pois desviam a atenção de outras problemáticas... De facto, a questão da vinculação é deveras importante, mas os moldes em que poderá vir a ser realizada pode provocar injustiças! Se querem realizar uma vinculação extraordinária (quando o concurso nacional se aproxima), argumentando que, desse modo, evitar-se-á as ultrapassagem pelos docentes do privado no próximo concurso nacional, em que estes poderão concorrer na 1ª prioridade, não seria mais lógico que a vinculação extraordinária se estendesse a todos os docentes que ao longo dos anos têm prestado serviço em escolas públicas? Será lógico que docentes mais graduados sejam ultrapassados por docentes menos graduados?
    "Pois, mas tenho 10 ou mais anos de serviço!" Já repararam que este argumento pode ser falacioso, pois há muitos colegas que têm 12 ou 13 anos de contratos mas que, por uma questão ou por outra, azar ou sorte, não têm o tempo de serviço proposto para a vinculação extraordinária? E até já andaram a leccionar por lugares bem distantes da sua zona de conforto? E têm graduação superior a outros candidatos que têm os 3600 dias de serviço?
    Enfim, penso que mais uma vez se procura colocar professores contra professores! O que mais me preocupa, realmente, é a perda de importância da graduação! Bem sei que não é a graduação que faz o bom professor, mas creio que o mecanismo de X anos de serviço também não! Reparem que, nos últimos anos, com as renovações e as ofertas de escola, a graduação, para mim o menos injusto dos critérios, tem vindo a ser colocada de parte!
    Votos sinceros de boa sorte a todos os que reunirem os requisitos para o concurso e que obtenham a tão desejada vinculação!

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  51. Esquecem-se que muitos efetivaram em escolas e nunca tiveram que pôr lá os pés porque podiam pedir imediatamente destacamento. Essa oportunidade nunca foi dada aos contratados que actualmente têm 10anos de serviço.

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  52. Há algo que ainda não percebi das vossas dúvidas: se um professor contratado for vinculado neste processo, deixa de ser contratado, apesar de o ser na prática até 31 de agosto de 2013. Não sei as razões para tantas dúvidas: ser um professor for vinculado deve candidatar-se na mesma prioridade do que os colegas do quadro. O que manda é o tempo de serviço. Estarei correto?

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  53. Concordo em absoluto com o Ricardo.

    - É uma vergonha se vincularem agora extraordinariamente e depois concorrerem em pé de igualdade com quem está nos quadros.
    - Muitos dos que têm 10 e 15 anos de serviço não efetivaram porque não quiseram ficar com o "rabo" longe de casa. Não são todos, mas muitos são. E agora os que arriscaram, correm o risco de se tramar...
    - Por fim, com cada vez mais horários zero em quase todos os grupos, vão efetivar para quê?!

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  54. Tenho andado por várias escolas e a percentagem de colegas que andaram pelo país, como aqui é referido, é uma minoria! E sabem porquê? Porque nessa altura havia concurso anual e com montes de vagas para entrar no quadro!!! Respeito pelos contratados que tiveram anos perto de casa (que remédio, não abriram vagas e quando isso aconteceu não puderam destacar nesse ano como aconteceu com a maioria dos colegas de quadro!)mas na total incerteza! Acredito que os colegas de quadro com graduação baixa estejam com receio mas penso que chegou a hora de estarmos todos no mesmo patamar!!!

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  55. O primeiro contratado do meu grupo de recrutamento tem 32 anos de serviço. Durante estes anos ainda não teve oportunidade de efectivar?? A verdade é que existem professores do mesmo grupo, com menos 10 anos de ensino, e que já estão efectivos...

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  56. É triste verificar que existem colegas tão mal formados e egoístas. Revelam medo que os contratados lhes roubem melhores lugares! Como tal, alegam que não concorremos para longe, portanto não merecemos vincular.Mas o que é isto? Esta gente mostra o pior que pode existir no ser humano. E o que é mais lamentável é que vem de professores!

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  57. Tenham vergonha nos comentários que deixam aqui. Esta malta já se esqueceu que este tipo de obrigatoriedade já existiu e que muita gente já teve que concorrer a nível nacional para efetivar, e mais, quando ficava efetivo tinha que obrigatoriamente ficar pelo menos um ano sem poder aproximar-se à sua residência. Como diz o povo : Querem dado e arregaçado. Tenham a decência de ser coerentes com aquilo que pedem. Afinal agora a ideia de efetivar já não agrada na totalidade. Queriam entrar na carreira docente e perto de casa? Corram e saltam com fiz. Acho muito bem que todos estejam disponíveis para poder efetivar em qualquer lugar do país porque em muitos grupos só não efetivaram mais cedo porque não quiseram ir para muito longe, Não tenho pena nenhuma deles. E com esta proposta até ficam beneficiados dado que no caso de não ficarem colocados no concurso interno podem concorrer na primeira prioridade na mobilidade interna (DACL), ou seja, ficam à frente dos pedidos de destacamento feito pelos colegas já do quadro que querem ficar mais perto de casa e que têm mais graduação. A proposta está muito bem e espero sinceramente que não mude nem uma vírgula.
    Agora cada um faça contas à sua vida. Quer ganhar estabilidade e mais uns euros mas com probabilidades de ficar longe, ou continua perto de casa mas eternamente contratado.Cada cabeça sua setença.

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  58. Eu sou dos que já ultrapassei os 4000 dias de serviço e realmente a quase totalidade dos quais perto de casa. Não pelo comodismo que que aqui tantos acusam (cheios de veneno) uma vez que sempre que houve concurso para entrada nos quadro concorri sempre para perto e longe de casa(e mesmo muito longe de casa), mas nunca tive sorte... as dezenas e dezenas de colegas que concorriam à mudança de grupo tornavam o número de vagas quase irrisório! (já não estou a falar dos últimos concursos onde não entrou ninguém para o Pré, 1.º C e 2.º C e quase ninguém nos outros grupos, excepto TIC, Espanhol, Ed Especial e EMRC)

    Quero este concurso??? Claro que quero... pela única razão que não vão aparecer umas centenas de colegas do 110 internos a concorrer à minha frente!

    SE tiver sorte com esta vinculação... qual é o problema em concorrer em pé de igualdade com os quadros?

    Mas quem é que pensa que eles vão pegar num número (pequeno é certo) e dividi-lo igualmente por todos os grupos? Obviamente que o 100, 110, 230, 420, 500, 510, 520, 550, 620 e 910 que têm mais de quinhentos contratados colocados até agora... vão ter mais vagas do que Alemão (1) ou Latim/Grego (2).

    E só para terminar... é certo que a carreira docente está congelada mas no mínimo todos os prof dos quadros auferem pelo índice 161... e pode não parecer muita a diferença dos cento e poucos euros... mas todos os meses...

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  59. Eu percebo perfeitamente o Ricardo,pois se é verdade que em alguns grupos não existiram vagas para entrar nos quadros,há outros em que verificamos a existência de professores contratados com mais graduação do que outros que estão presentemente nos quadros.Isto acontece no meu,agora é justo eu ter entrado em quadro a 400 km de onde vivia,passando por mais dois qzps e conseguindo ficar no meu após anos com a casa às costas,estar a concorrer em 2013 com colegas que se mantiveram contratados por opção (podem dizer o que quiserem,mas no meu grupo já estariam nos quadros há muito) e vão passar-me à frente no concurso interno por concorrerem na mesma prioridade?Não,não acho justo!Não é uma questão de quadros de 1ª e de 2ª,é uma questão de justiça por quem se sacrificou para entrar nos quadros. Mais uma vez entendo que há grupos em que estas ultrapassagens não vão existir,mas no meu vai acontecer.
    Sandra-V

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  60. Exactamente Sandra, basta ver as primeiras dezenas de contratados do grupo de História... contratados com 32 de serviço? ... pois claro! E depois querem concorrer na mesma prioridade!

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  61. bem até 31-08-2012 tenho 3123 dias de serviço no público...lolol é de rir
    mas tenho mais dois mil dias no privado

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  62. REPITO: na proposta do MEC, os contratados que pretenderem vincular são OBRIGADOS A CONCORRER A NÍVEL NACIONAL. Quem não está disposto a ir para longe de casa continuará a não arriscar e não irá concorrer a esta vinculação. Não tenham medo, pois o vosso lugar não será "roubado" por um comodista que não quer sair da sua zona de conforto.
    O argumento de que só são contratados porque não quiseram ir para longe não tem qualquer sentido e revela má formação, egoísmo ou, quiçá, burrice e estupidez. Num professor, não sei qual destas características será mais grave.

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  63. Não é nenhuma destas características que se podem aplicar a mim.Colega,com o panorama atual,garanto-lhe que muitos destes "comodistas" (e não é uma palavra minha,mas sua) desta vez vão arriscar.
    Sandra-v

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  64. Esta vinculação extraordinária é uma palhaçada!
    Faz algum sentido quando daqui a uns meses iremos ter um concurso nacional?
    Porque é que o ministério não faz um real apuramento das vagas e concorremos todos segundo as regras bem definidas da graduação?
    Sinceramente não consigo compreender esta história da vinculação extraordinária. No meu grupo existem muitos professores contratados com mais graduação do que muitos dos que estão presentemente nos quadros, e porque? Porque nunca quiseram concorrer para fora da área de residência. E agora com esta vinculação extraordinária vão passar a frente de muitos professores que fizeram kms e kms para poderem ter um lugar no quadro.
    E vão passar-me à frente no concurso interno por concorrerem na mesma prioridade? Não, não acho justo! Existem por ai muitos comentários “qual o problema de concorrerem em pé de igualdade?” O problema é precisamente a “IGUALDADE”. Pois estes colegas não estão a concorrer em pé de igualdade, fizeram-se de coitadinhos e agora querem vincular EXTRAORDINARIAMENTE. Igualdade seria concorrermos todos no próximo concurso nacional mas sem vinculação extraordinaria.
    Outra questão que se coloca é saber como são apuradas as vagas. Sim, porque este ano milhares de professores foram obrigados a concorrer à mobilidade. Ou seja, nem sequer existem horários suficientes para os do quadro como é que agora vão existir para contratados?
    E mais! E os professores das escolas privadas? Que tiveram lá anos e anos para terem tempo de serviço e agora num abrir e fechar de olhos ficam vinculados? Acham bem?
    Por tudo isto que referi NÃO POSSO CONCORDAR com esta vinculação extraordinária.

    SE ISTO ACONTECER É UMA VERGONHA!

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  65. Sandra V.
    Muito provavelmente SÓ ESTÁ NO QUADRO porque OS CONTRATADOS ACIMA DE SI NÃO CONCORRERAM PARA O LUGAR QUE AGORA É "SEU"!!!! Caso contrário, seria hoje uma contratada como milhares e de certeza que a sua conversa seria outra.
    Sou contratada há 18 anos e lembro-me de muitos, dos que são hoje efetivos, estarem nas filas dos Mini-concursos. Uma boa parte efetivou longe, mas nunca nunca lá puseram os cascos. Sempre estiveram perto de casa. Os problemas da coluna, a mãezinha doente ou o filho com asma valeram-lhes a tão procurada estabilidade.
    Deixe-se de moralismos de meia tigela. Chega de argumentos hipócritas, certo??????

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  66. Dalila concordo plenamente consigo. Estes sindicatos estão abrir uma guerra dentro da classe. Eles são responsáveis por esta vergonha. Querem que os contratados com mais de 10 anos de serviço possam efetivar a qualquer custo, mesmo que seja a desfavor dos professores já do quadro. Cabe na cabeça de alguém abrir um concurso em que os professores ficam com possibilidade de ultrapassar professores mais graduados? Não acreditam? Ora vejamos: Um opositor a este concurso quando concorrer ao concurso interno poderá concorrer na 2ªprioridade( Artigo 8 alínea 2)o que eu até concordo dado que nessa altura já é considerado professor do quadro (irão ser ordenados tendo em conta a graduação). Mas se este professor não obtiver colocação no concurso interno será obrigado a concorrer à mobilidade interna, na primeira prioridade (artigo 8 alínea 3). Isto é que é subverter a graduação, uma vez que estes profs serão considerados DACL e como tal estarão à frente dos professores já do quadro que querem concorrer ao destacamento à aproximação à sua residência. Concluindo: Em menos de 6 meses ficarão acima de milhares de professores do seu grupo. Isso é adulterar a graduação. Que os sindicatos tenham vergonha na cara quando dizem que defendem todos os professores por igual.

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  67. Não é "SE ESTA VINCULAÇÃO acontecer..." . Ela VAI ACONTECER e os invejosos DOS SENHORES VINCULADOS podem ir contando com isso!!

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  68. PARA o RICARDO:
    Concordo consigo em tudo, mas devo relembrar que pior é quando estes professores concorrem à frente dos professores do quadro. (Artigo 8 alínea 3). Adulteração descarada da graduação.

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  69. Essa história do não efetivaram porque não quiseram ir para longe de casa, deve ser para rir em muitos casos... não devem ter visto listas de vários grupos, não???
    Eu sou do 420 há 12 anos e sempre concorri a nível nacional e nem eu nem os outros cerca de 200 que estão à minha frente entraram, e sabem porquê???
    Simplesmente porque não abriram vagas, apesar de todos os anos terem metido mais de 1000 contratados.
    Deixem de generalizar e falem do que souberem...

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  70. Até há poucas semanas atrás, o tema era o ceticismo e desconfiança quanto às palavras do ministro na sala do Senado sobre a criação do regime de vinculação extraordinária (até do próprio Ricardo, que considero bem informado). Pois bem, confirmou-se como alguns expectavam. E agora? o tema passou para a justiça ou injustiça deste regime? Como se pode debater essa questão, ao invês da melhoria das aprendizagens e da excelência da prática letiva. O Ministério da Saúde abriu concurso para vinculação de 2000 médicos. Sugiro que consultem os seus blogues e constatem se existe este esgrimir argumentos fraticidas!
    A bem da escola Pública e da educação dos nossos jovens.

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  71. Vejo que muita gente dos quadros está com medo e cheia de inveja. É triste! Se os professores contratados tiverem melhor graduação, faz todo o sentido passarem-lhes à frente.

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  72. E claro que os contratados vão arriscar, pelo simples facto de poderem pedir destacamento! Aí sim, passam à frente de muitos efectivos!

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  73. Quem não se quis dar ao incómodo de andar a concorrer para longe com o objetivo de ganhar alguma coisa com esse sacrifício vai agora poder passar à frente de todos e considera tudo normal.
    Normal é serem uns filhos da puta, digo eu que tenho quase trinta anos de serviço e não temo ser ultrapassado por nenhum desses pulhas.
    Dá-me quase vontade de ser contra a vinculação, sei, no entanto, que nem todos são cabrões e, portanto, continuo favorável à tal vinculação de pessoas que têm muitos anos de serviço sem vínculo.

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  74. Não percebo como agridem verbalmente os professores contratados!!!! A eles está a ser dada uma oportunidade pelo Ministério! Se alguém tem que ser agredido é quem faz as leis e quem as aprova!

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  75. Ricardo, estou contigo.
    Para quem andou anos a trabalhar a milhares de km de casa e adiou a sua vida pessoal em prol de uma suposta "estabilidade profissional", este "em pé de igualdade" também me incomoda. Tenho muitos amigos contratados e desejo-lhes a melhor sorte, mas quando eu me despedia deles no aeroporto, achava que tinha feito a escolha certa em relação a eles. Eles ficavam com a família, mas continuavam contratados, coitados. Eu era "efetiva" mas a minha vida pessoal continuava a prazo. Agora, ver o meu sacrifício pessoal não ter valido de nada, pois os colegas que concorrerem em "pé de igualdade", passar-me-ão de facto à frente e, mesmo sendo obrigados a concorrer a nível nacional, apanharão sempre as poucas vagas antes de mim, pois sempre trabalharam com horário completo e perto de casa. Sinto-me injustiçado e ridículo por ter posto a minha profissão sempre em primeiro lugar. Acho que deveria haver uma forma de evitar essa injustiça e de não premiar aqueles que nunca quiseram ir para longe de casa. ATENÇÃO, não me refiro aos contratados que sempre tentaram efetivar e que também andaram por este país fora com a casa às costas, conheci muitos. Refiro-me àqueles que poderiam ter efetivado e que não quiseram e que se vêem agora compensados por isso.

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  76. Tanta inveja, meu Deus! Isto vindo de professores é assustador! Um professor,na minha opinião, é, antes de tudo, um formador. São estes princípios, colegas, que transmitem aos vossos alunos? Tanto ódio aos contratados...é triste ler comentários que destilam tanto fel.

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  77. AHAHAHAH....
    "Anónimo" ...sem nível nenhum
    Falas falas mas é só frustração e má educação que reina nessa cabeça ...deves ser mais um fracassado que pelo andar dos "desabafos" acaba como "doente mental" !!!!!!

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  78. Cada vez encontro mais razões para compreender alguns tracos de caráter que desgosto nos alunos. Muito provavelmente, reproduzem essas caracteristicas de alguns dos seus professores, alguns dos quais bem expostos nos comentarios acima e, subliminarmente, no próprio post,.

    E pergunto: porque raio é que alguns meninos, pela simples razão de terem conseguido vinculo, se hão-de considerar possuidores de mais direitos do que outros com muito mais tempo de serviço, mas vitimas de erros varios, de ilegalidades inqualificaveis e de trafico pelos sindicos que supostamente deviam representa-los?

    Começa a faltar a paciencia para os que permanentemente espreitam uma oportunidade, atropelando despudoradamente os direitos dos outros e as leis do pais.

    Gentinha!...

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  79. O meu nome é António Domingos e neste momento sou professor contratado, por opção, já que alguns anos atrás, estando já efectivo (era assim que se designavam os professores dos quadros…)há mais de dez anos resolvi, por opção, rescindir o meu contrato.
    Repeti a palavra opção propositadamente pois a meu ver é isso que está em causa na maior parte dos comentários que tenho lido. Há professores que por opção foram colocados nos quadros de escolas longe das suas residências – passaram a ganhar mais, não tiveram de enfrentar a insegurança de não saberem todos os anos onde iriam trabalhar, etc – e outros que por opção (cada um sabe das suas razões) não o fizeram. Não me parece legítimo que alguém se arvore em juiz, apelidando de comodistas os colegas que fizeram opções diferentes das suas…
    Como já alguém aqui disse, se esses professores fizeram essa opção estes anos todos o mais provável é que continuem a fazê-lo, mas, se optarem por concorrer e passarem a integrar a lista dos professores dos quadros parece-me que têm todo o direito a serem posicionados na lista graduada na posição que lhes compete em função da sua graduação profissional (que não contempla apenas o tempo de serviço como às vezes me parece que alguns colegas dão a entender).
    Até prova em contrário a graduação profissional continua a ser (e por isso existe) o único critério de ordenação possível com o mínimo de objectividade ( até já começam a questionar-se as classificações em função de terem sido obtidas há mais ou menos anos… daqui a pouco teremos um “ranking” das faculdades, ou mesmo dos cursos ou até… dos professores – uns davam melhores notas que outros, não é verdade?)

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  80. Olá a todos...
    é mesmo triste esta classe... Agora atiram pedras uns aos outros...
    Eu sou professora contratada, no momento desempregada... Mas de fato isto é um circo... E os professores são as principais personagens... Que vergonha...

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  81. Afinal os contratados podem mesmo ultrapassar um professor de quadro!

    Um contratado que venha a ser vinculado, para além de ficar em pé de igualdade com um professor do quadro no próximo concurso interno, ainda o pode ultrapassar, caso este queira mudar de grupo de recrutamento (só o pode fazer na 3ª prioridade!). Exemplo: um professor QE ou QZP que queira mudar de grupo, não obtem vaga porque essa foi entretanto ocupado por um contratado que vinculou na vinculação extraordinária precisamente numa vaga desse mesmo grupo.

    ACHAM ISTO JUSTO?!?!? NÃO ME PARECE!!!

    Esses contratados recém-vinculados deveriam concorrer numa 4ª prioridade (que não existe!!!)

    Ainda estou para ver o que os sindicatos vão dizer a este respeito!!!

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  82. Canibalismo... Estou a adorar...

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  83. A culpa é dos sindicatos que queriam armar-se em amigos dos contratados. Agora abriram uma guerra na qual vão sair bem chamuscados. Alterem o artigo 8 alínea 2 e 3.

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  84. É o "chico espertismo" no seu melhor!
    Durante anos e anos não quiseram sair de casa e agora armam-se em coitadinhos que tem 10 e 15 anos de serviço e ainda não efectivaram.
    Realmente coitadinhos... tanto que já trabalharam e continuam a contrato.
    Afinal o comodismo vale a pena!
    É só esperar uns anitos e dá frutos com uma vinculação extraordinária.
    Coitadinhos dos contratados.
    Os efectivos é que são invejosos... Enfim.
    Tenham vergonha na cara e parem de ser fazer de vitimas.
    Se concorressem a todo o país não estavam agora com esse discurso.
    Só para dar um exemplo no concurso nacional em 2009, no meu grupo os últimos do concurso interno tem de graduação cerca de 18 valores e o primeiro dos contratados tem 34,7 valores. E sabem de uma coisa? Coitadinho esse contratado com graduação de 34,7 não efectivou... Fiquei com tanta pena dele... Mas outros com muito menos tempo de serviço, esses sim conseguiram um lugar em quadro de escola, só que longe. Esses sim tem o meu respeito. Agora os outros... Tenham vergonha.

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  85. BiBa ao circo. Mas compreendo. Anda tudo a tentar sobreviver. No entanto, há sobreviver e sobreviver! Para alguns, sobreviver é estar no quadro com vencimentos acima de 1500eur líquidos mas com receios de virem a ser ultrapassados por outros, que com todo o direito, poderão também vincular. Outros, sobrevivem de subsídio de desemprego sem futuro à vista. Apetece-me até fazer uma alusão à classe política. Porque temos PR que dizem que a sua reforma não lhes chega para sobreviver? Pq temos medidas a massacrar os que ganham menos?! Porque ESTES nunca passaram dificuldades na vida. Faz-me lembrar muitos colegas do quadro com quem já trabalhei ao longo destes 10 anos. Qd desabafava com alguns logo me diziam..ahh eu no meu tempo também estive longe de casa 2 anos. Pois, eu estive 10 e estou no desemprego. Nunca passaram dificuldades, cheios de mordomias e nariz empinado e agora que veem alguns dos seus lugares em risco ai nosso senhorE! A classe nunca vai ser unida. Nunca foi, nunca será, enqaunto o país for pobre e nos andarmos a comer uns aos outros!

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  86. A solução para este problema está em desvincular toda esta gente: todos devem ser pagos pelo índice 151, e o contrato ser renovado ano a ano. Se não fosse pontual e não possuísse o perfil adequado para a função: «olho da rua», pois os piores da profissão é a casta de efetivos «O pior inimigo do professor é o PROFESSOR EFETIVO», como alguém disse.

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  87. Eu sou QZP (há 7 anos longe de casa)e quero mudar de grupo no próximo concurso nacional, concorrendo a nível nacional. Ando à espera deste concurso desde 2009. E agora vejo que os colegas contratados vão ter oportunidade de concorrer a estas vagas que entretanto vão ser ocupadas e em 2013 quando eu quiser uma vaga nesse grupo de recrutamento já não vou ter. ACHAM ISTO JUSTO???

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  88. Eu sou QZP no Alentejo, e com residência no Minho, já estão a ver as implicações...Como alguém disse aqui, que há 4 anos atrás e anos anteriores, não existiram vagas para vinculação nos quadros de professores contratados, eu fui ver a graduação dos contratados, na lista de graduação do meu grupo, do consurso deste ano, e constatei que, eu sou QZP e existem mais de 100 contratados na lista, com graduação superior à minha!!! Como é que alguém me vem dizer que não têm existido vagas para vinculação?!?! Todos sabemos que 95% dos casos foi por opção...

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  89. Concordo com o Anónimo Toy e todos os profs que sublinharam que os novos integrados na carreira são pessoas que não vincularam antes porque estiveram tranquilamente em casa no miminho dos pais ou junto de família entretanto constituída e sem sacrifício. São os profs que não quiseram efetivar; que não andaram a mudar de casa n vezes ou a viver fora da sua região a contragosto; ou que se deslocaram km e km para entrarem em qzp ou qe. Estes privilegiados são os que vêm chorar para a televisão nas manifestações a dizer que trabalham há 15 anos. É justo??? Também acho que não. MAS os sindicatos têm apoiado só estas situações nos últimos anos....

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