Comentário: Para quem está fora do enquadramento desta notícia, recomendo a leitura rápida desta outra notícia, onde o atual secretário de Estado da Cultura admitiu que o Governo está a pensar alterar (até 2015) algumas regras do novo Acordo Ortográfico (AO), chegando mesmo a admitir que cada português é livre para escrever como entender.
Embora escreva segundo as regras do novo AO, não posso dizer que o faça de pleno acordo. Preferia as regras anteriores. Mas isto vai além das vontades e resistências de cada um. Existem manuais escolares impressos com as regras do novo AO, centenas de horas de formação e compromissos assinados pelos governos dos PALOP que a não serem cumpridos, devem ser revistos.
Se não é para cumprir que o digam de uma vez, o que não pode acontecer é que cada um faça como bem lhe apetecer. Este tipo de situações não pode ocorrer no ensino. Compreende-se que exista um período de transição, mas permitir que esta "liberdade" continue por mais tempo, pode comprometer algum investimento (e não falo apenas do financeiro) entretanto feito nas escolas e até certo ponto, confundir os alunos e causar confusão nos professores.
Ou sim ou não! Isto do "talvez" ou do "cada um que faça como quiser" não me apraz.
Concordo inteiramente com o Ricardo…“Embora escreva segundo as regras do novo AO, não posso dizer que o faça de pleno acordo. Preferia as regras anteriores. Mas isto vai além das vontades e resistências de cada um. Existem manuais escolares impressos com as regras do novo AO, centenas de horas de formação e compromissos assinados pelos governos dos PALOP que a não serem cumpridos, devem ser revistos.” O desgoverno paira neste país… Para onde foi a sensatez destes políticos?
ResponderEliminarCielita
Este ora sim, ora não é que não se pode admitir: é gozar com o trabalho dos professores. Expressei-me aqui:
ResponderEliminarhttp://peroladecultura.blogspot.com/2012/03/o-acordo-ortografico-uma-teia-de.html
Mas nºao se entende... decidam-se ou se escrve de uma forma ou de outra...
ResponderEliminarIndependentemente de estas declarações de FJV serem um disparate, seria importante que os professores se informassem sobre o Acordo e que não se limitassem a aceitá-lo ou a rejeitá-lo.
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