Falta-me comparar (com a proposta final de Dezembro) a parte do acordo relativa à transição entre modelos (as restantes já foram analisadas aqui e acolá), mas pelo cansaço acumulado de um dia de aulas e pelas poucas horas de sono de ontem, já não a farei hoje. Relativamente à minha opinião sobre este acordo, e reforçando que o meu estado psicológico não será o melhor (apenas dormi 5 horas) ficam as minhas primeiras impressões:
- É ponto mais que assente que este ECD piora as condições de progressão relativamente ao (ainda) actual;
- O modelo de avaliação que consta no acordo, mesmo que pela "rama", não apresenta diferenças de grande relevância relativamente ao anterior;
- Continuo sem compreender o motivo de felicidade e regozijo dos dirigentes sindicais que assinaram o acordo, se (e basta olhar para as comparações que fiz em posts abaixo) as alterações introduzidas ao longo do decorrer de 14h de negociações foram poucas e mantiveram no essencial a proposta final de Dezembro do Ministério da Educação. Acho que há neste acordo alguns elementos que não conheço e que não constam do documento divulgado. Só pode ser...
- Este acordo dissolveu por completo o pouco que ainda restava da plataforma sindical (recordo que existem sindicatos que não assinaram este acordo);
- Pelo teor e número de comentários, posso concluir que a confusão em compreender a transição entre modelos é tremenda (e olhem que não é uma questão de interpretações. A redacção do acordo nesse ponto é realmente dúbia e causadora de injustiças);
- O desagrado dos professores é grande e não é maior porque o ME retirou da proposta o filtro para o 3.º escalão, reduziu substancialmente o número de colegas que terão de realizar a prova de ingresso e prometeu novos concursos já para o próximo ano.
- Na eventualidade das negociações na especialidade correrem mal, e com mais uma espécie de "memorando de entendimento" assinado, a capacidade de mobilização dos professores por parte dos sindicatos será reduzida a nula.
- É ponto mais que assente que este ECD piora as condições de progressão relativamente ao (ainda) actual;
- O modelo de avaliação que consta no acordo, mesmo que pela "rama", não apresenta diferenças de grande relevância relativamente ao anterior;
- Continuo sem compreender o motivo de felicidade e regozijo dos dirigentes sindicais que assinaram o acordo, se (e basta olhar para as comparações que fiz em posts abaixo) as alterações introduzidas ao longo do decorrer de 14h de negociações foram poucas e mantiveram no essencial a proposta final de Dezembro do Ministério da Educação. Acho que há neste acordo alguns elementos que não conheço e que não constam do documento divulgado. Só pode ser...
- Este acordo dissolveu por completo o pouco que ainda restava da plataforma sindical (recordo que existem sindicatos que não assinaram este acordo);
- Pelo teor e número de comentários, posso concluir que a confusão em compreender a transição entre modelos é tremenda (e olhem que não é uma questão de interpretações. A redacção do acordo nesse ponto é realmente dúbia e causadora de injustiças);
- O desagrado dos professores é grande e não é maior porque o ME retirou da proposta o filtro para o 3.º escalão, reduziu substancialmente o número de colegas que terão de realizar a prova de ingresso e prometeu novos concursos já para o próximo ano.
- Na eventualidade das negociações na especialidade correrem mal, e com mais uma espécie de "memorando de entendimento" assinado, a capacidade de mobilização dos professores por parte dos sindicatos será reduzida a nula.
Na minha Escola nem comentam sequer. Pura e simplesmente ignorado. E isto diz bem o estado de espírito a que se chegou.
ResponderEliminareste acordo nao piora nada em relação à progressão.
ResponderEliminarno outro subiam cerca de 33% dos professores. neste sobrem autmaticamente 25% dos professores e ainda 50/ 33% (consoante os escalões)dos restantes com bom. isto irá dar bem mais professores a progredir. a quem nao subir e dada uma majoração. isto e um pouco melhor do que tinhamos
33% dos professores?! Só se fosse para titulares, meu amigo. E os restantes que iam sem filtros até à barreira dos titulares? Não seriam mais? O quer-me fazer acreditar que existiam até aqui 33% de professores à espera de poder concorrer para titular? Tantos?
ResponderEliminarDeve ter-se enganado. Certamente.
Para Anónimo das 7:59 PM: Não posso confirmar os tais 33% que indicou pelo (ainda) actual ECD, no entanto, não era sobre isso que me referi no post. Eu referi "condições de progressão".
ResponderEliminarNovos concursos no próximo ano?
ResponderEliminarNão sabia... onde está isso escrito?
É para todos os professores?
Anónimo...que nome tão feio! Como é que há pais que põe estes nomes aos filhos...
ResponderEliminarQuanto ao acordo...Isto é um acordo? Lembra-me as condições de apólice de uma companhia de seguros.
Para luis tavares: Na realidade, anónimo é um nome extremamente feio e a julgar pela quantidade de anónimos que comentam aqui no blogue parece-me que existem muitos pais que não gostavam dos filhos. ;)
ResponderEliminarE nem mais... Este acordo é uma autêntica apólice de seguro governamental.