quinta-feira, 14 de setembro de 2017

O drama dos professores explicado aos que não o são

Para além do drama familiar que estas vidas errantes arrastam, cujos exemplos estão relatadas no vídeo abaixo, falta apenas explicar, de uma forma simplificada, o que aconteceu entre agosto e setembro. 

No dia 25 de agosto o Ministério optou por colocar os professores "efetivos" com maior graduação (isto é, professores com mais tempo de serviço) apenas em horários completos. Embora isso não estivesse previsto, temos que admitir que não seria uma medida completamente desprovida de sentido. 

Mas então qual foi o problema? 

O problema surge quando, cerca de duas semanas mais tarde (a 6 de setembro) o mesmo Ministério subverte a regra que aplicou aos professores colocados em agosto, colocando os restantes professores "efetivos" (tendencialmente com menos tempo de serviço) quer em horários completos, quer em incompletos.

É fácil de ver que, tendo acesso quer a horário completos, quer incompletos,  estes professores colocados mais tarde (já em setembro) acabaram por ter acesso a um maior conjunto de horários para escolher. Isto levou a que, grosso modo, os últimos - sem que qualquer culpa lhes possa ser atribuída - tivessem ficado colocados em escolas muito mais perto das suas casas que os professores com mais tempo de serviço.

E foi assim que aconteceu. :(




11 comentários:

  1. Duvido que os que não são entendam isto e mais o resto......

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    1. Dramas familiares para centenas de professores e suas famílias. Quando começarem os atestados médicos o ME terá que somar a isto centenas de alunos com aprendizagens por realizar. Mas isto não é importante!

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    2. Os que entraram na RR1 também ficaram longe...
      A opinião pública não entende nem nunca entenderá o nosso drama... Antes estivessem e lutassem ao nosso lado!

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  2. "Ministério optou..."

    O Ministério não tem que OPTAR, tem que CUMPRIR que está LEGISLADO e neste caso, NÃO CUMPRIU!

    https://guinote.wordpress.com/2017/08/31/o-que-o-me-a-dgae-e-algumas-pessoas-querem-desentender-e-fazer-nos-acreditar-que-nao-foi-assim/

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  3. Drama..é não ter comida na mesa para dar aos filhos...

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  4. Algo que já é muito comum na profissão de Professor, já que os ordenados são anedóticamente baixos... Muitas vezes o ordenado de um contratado não chega a ser o ordenado mínimo nacional, pois uma coisa são as horas que pagam a um Professor contratado, outra são as 40, 50 e mais horas que trabalho por semana de graça. Ainda bem "pedro manuel" que está atento a esse drama entre os Professores contratados...

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    1. Eu sou professor contratado...não me venha dar lições de moralismo...e já corri o pais todo e corro..e tenho um filho pequeno por isso não fale daquilo que não sabe...

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    2. Já reparou que estamos a falar exatamente do mesmo problema?...
      Eu apenas descrevo a situação de muitos de nós Professores contratados, onde eu também me icluo. Não entendi a sua reação, já que ambos falamos do mesmo, ainda para mais de algo que já há muito que se sabe.

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    3. "icluo" leia-se "incluo"

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  5. Urge garantir que haja concurso de Mobilidade Interna 18/19 ao qual deverão ser opositores todos os docentes QZP, QA (sem componente letiva), QA por interesse do próprio e todos os contratados.
    Proponho que atempadamente seja feito o apuramento real das vagas em horários anuais e que o único critério de colocação seja graduação profissional, critério este a aplicar nos concursos Interno, externo, RR, MI que se realizem posteriormente. Desta forma põe-se termo às "ultrapassagens". Acabarão as prioridades e os demais requisitos.
    PQND (19 anos ensino público)

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  6. QZP só deveria concorrer para horários completos, tenho dito.

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